Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Após acidente, homem tem pedaço do fêmur alojado no saco escrotal


Homem recebeu tratamento e não ficou com nenhuma sequela urológica.
Cabeça do fêmur se deslocou e penetrou na bolsa escrotal de paciente.

Do G1, em São Paulo
 Exames de imagem mostram fratura: à esquerda, seta branca indica deslocamento de quadril e fratura no fêmur esquerdo; seta amarela mostra deslocamento da cabeça do fêmur para dentro do saco escrotal; seta azul mostra fratura do anel pélvico anterior e acetábulo (Foto: Andreas Schicho e Christoph Riepl/The New England Journal of Medicine)Exames de imagem mostram fratura: à esquerda, seta branca indica deslocamento de quadril e fratura no fêmur esquerdo; seta amarela mostra deslocamento da cabeça do fêmur para dentro do saco escrotal; seta azul mostra fratura do anel pélvico anterior e acetábulo (Foto: Andreas Schicho e Christoph Riepl/The New England Journal of Medicine)
 Fraturas foram tratadas com ajuda de fixação interna   (Foto: Andreas Schicho/ Christoph Riepl/The New England Journal of Medicine)Fraturas foram tratadas com ajuda de fixação interna
(Foto: Andreas Schicho/ Christoph Riepl/
The New England Journal of Medicine)
Em um acidente de motocicleta, a parte do fêmur de um homem de 33 anos penetrou seu saco escrotal. Apesar da aparente gravidade do ferimento, o paciente foi tratado e não teve nenhuma sequela urológica. O caso foi apresentado por médicos da Alemanha no "New England Journal of Medicine", dos EUA.
Ao chegar à emergência do hospital, o homem apresentava inchaço no saco escrotal e ferimentos externos na perna esquerda. Uma tomografia computadorizada revelou que a cabeça do fêmur tinha se deslocado e penetrado no escroto do paciente.
Depois de uma cirurgia para retirar os fragmentos de osso de dentro do saco escrotal e da instalação de pinos para fixação interna do osso, o homem voltou a andar, com ajuda de uma muleta, depois de 8 semanas. Depois de um ano e dois meses, ele passou a andar sem ajuda.


fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/02/apos-acidente-homem-tem-pedaco-do-femur-alojado-no-saco-escrotal.html

Chapéu e protetor de cabelos ajudam a proteger os fios no verão


Sol deixa o cabelo ressecado, desbotado, sem brilho.
Ideal é fazer um tratamento antes de se expor ao sol.

Do G1, em São Paulo
Mar, piscina, praia, sol, verão! É normal o cabelo ficar ressecado, desbotado, sem brilho nesta época do ano. Mas como recuperar os fios? O Bem Estar desta quinta-feira (26) falou sobre o tema. Participaram do programa a nossa consultora e dermatologista Márcia Purceli e a cabeleireira Jô Nascimento.
O sol, além de desidratar o cabelo, oxida e desbota os fios, naturais ou não. Por isso, o ideal é passar um protetor de cabelos antes de ir à praia ou piscina e reaplicar sempre que os fios forem molhados. E será que o protetor solar de cabelos ajuda? A doutora Márcia Purceli explicou que é uma proteção física. “O protetor de cabelo forma uma barreira física no fio e por isso protege contra o sol.”
Você não passou protetor, curtiu o verão, e agora seu cabelo está ressecado, sem brilho, sem cor, quebradiço. Calma, porque existe tratamento! A cabeleireira explicou que a hidratação é muito importante para diminuir o aspecto seco. Já os shampoos podem ajudam a recuperar a cor e o brilho volta com o tempo.  E a Jô deu a dica mais importante: faça um tratamento antes de se expor ao sol. Alguns produtos naturais também podem ajudar, como o alecrim e a camomila.
Queda de cabelo
Muitas pessoas acabam fazendo transplante capilar pensando que pode ser a salvação dos problemas, mas o implante não é tratamento. “O implante serve para reparar os cabelos que já caíram. É preciso continuar com o tratamento medicamentoso. No transplante, o médico pega uma parte saudável do cabelo para implantar na área careca. Esse cabelo não cai, mas os que ficam ao lado podem cair se não forem tratados”, orienta a doutora Márcia.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/chapeu-e-protetor-de-cabelos-ajudam-proteger-os-fios-no-verao.html

Uma pílula antes e outra depois do sexo podem evitar a Aids, diz estudo


Pesquisa avaliou nova forma de usar o antirretroviral Truvada.
Uso diário do remédio já é aprovado nos EUA como profilaxia contra HIV.

Da France Presse
Pílula do medicamento Truvada, que foi autorizado por agência dos EUA a ser vendido como método preventivo à transmissão do vírus HIV (Foto: Paul Sakuma/AP)Pílula do medicamento Truvada, usado para prevenir a infecção do HIV (Foto: Paul Sakuma/AP)
O antirretroviral Truvada, tomado antes e depois do sexo sem proteção, reduz o risco de transmissão do vírus HIV entre homens homossexuais em 86%, segundo os resultados de um ensaio clínico divulgado nesta terça-feira (24) nos Estados Unidos.
Para o estudo, o Truvada - uma combinação de tenofovir e emtricitabina - foi tomado um dia antes e dois dias depois das relações sexuais com alto risco de contágio do vírus da Aids.
O estudo, realizado pela Agência Nacional Francesa Especializada em Aids (ANRS), foi apresentado durante a Conferência sobre Retrovírus e Infeções Oportunistas (CROI), que acontece esta semana em Seattle, nos Estados Unidos.
Um estudo internacional anterior já havia concluído que o uso diário contínuo do Truvada por homens saudáveis que fazem sexo com homens era capaz prevenir novas infecções pelo HIV.
Os resultados levaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dar aval ao uso do medicamento, do laboratório Gilead Sciences, como forma de prevenir a infecção pelo HIV em alguns grupos de risco. A estratégia é conhecida como profilaxia pré-exposição, ou PrEP.
A novidade agora foi a descoberta da eficácia dessa nova forma de usar a pílula: antes e depois do sexo. Os resultados ainda não são suficientes para mudar a forma da prescrição do medicamento, mas foram celebrada como um novo caminho para prevenir a Aids.
O estudo "dá a primeira evidência de que um regime dirigido é efetivo entre homossexuais de alto risco com relações sexuais frequentes", afirmou Jonathan Mermin, diretor do centro de controle e prevenção do HIV nos Estados Unidos.
Denominado Ipergay, este estudo que mesclava o uso de placebo com doses controladas do medicamento, começou em fevereiro de 2012 e parou em outubro 2014, quando uma revisão independente determinou que teria uma alta efetividade. Um total de 400 voluntários participaram do estudo.

fonte: vhttp://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/uma-pilula-antes-e-outra-depois-do-sexo-podem-evitar-aids-diz-estudo.html

Dormir demais é mais prejudicial à saúde do que dormir de menos, dizem estudos


Pesquisadores afirmam que sete horas de sono por noite é o ideal para manter a saúde.

Da BBC
Cientista americano sugere que oito horas de sono pode ser demais  (Foto: Getty/BBC)Cientista americano sugere que oito horas de sono pode ser demais (Foto: Getty/BBC)
Pesquisas sobre o sono sugerem que dormir oito horas por noite pode fazer mal à saúde.
Gregg Jacobs, especialista do Centro de Transtornos do Sono da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, afirma que estudos dos últimos dez anos indicam que este não é o tempo ideal de sono para se manter saudável.
"Houve cerca de 34 pesquisas - estudos epidemiológicos que acompanham as pessoas durante um tempo, envolvendo mais de dois milhões de pessoas, e que mostram de forma consistente que há uma relação entre duração do sono e mortalidade", afirma.
Segundo Jacobs, o nível mais baixo de mortalidade corresponde a sete horas de sono.
"Então, quando você dorme menos do que sete horas ou mais do que sete, há um aumento gradual no risco de mortalidade, com pessoas que dormem mais mostrando um aumento maior no risco do que as pessoas que dormem menos", conclui o cientista.
Para Jacobs, sete horas de sono é a quantidade perfeita. Menos do que isso significa que a pessoa tem mais chances de morrer mais cedo e mais do que isso significa que as chances de morrer mais cedo são ainda maiores.
De seis a oito?
 Cientistas afirmam que as pessoas superestimam o tempo de sono  (Foto: Getty/BBC)Cientistas afirmam que as pessoas superestimam o tempo de sono (Foto: Getty/BBC)
No entanto, outro especialista em sono, Frank Cappuccio, professor de medicina cardiovascular e epidemiologia na Universidade de Warwick, na Grã-Bretanha, afirma que, quando se fala em sono, deveríamos pensar em um tempo que varia entre seis e oito horas como o ideal. E que medir o sono com precisão pode ser problemático.
"Nossa tendência é contar com métodos muito simples, como perguntar às pessoas quantas horas elas dormem por noite, em média", explica.
Mas, segundo Cappuccio, as pessoas não relatam com exatidão quanto tempo elas dormem.
Contar com o depoimento das pessoas transforma os estudos do sono em uma ciência inexata pois, aparentemente, temos uma tendência a superestimar nosso tempo de sono.
Mesmo com tanta falta de precisão, Cappuccio diz que, se uma pessoa acredita que dorme entre seis e oito horas por noite, não há com o que se preocupar.
Falta e excesso
Para especialista de universidade britânica, se uma pessoa acredita que dorme entre seis e oito horas, não há problema  (Foto: Getty/BBC)Para especialista de universidade britânica, se uma pessoa acredita que dorme entre seis e oito horas, não há problema (Foto: Getty/BBC)
Uma pessoa que dorme mais ou menos do que um período entre seis e oito horas por noite aparentemente apresenta mais risco de desenvolver problemas como pressão alta, diabetes e complicações cardiovasculares.
"Se você dorme mais do que oito horas ou menos do que seis, você tem um grande aumento do que estimamos ser o risco de desenvolver estes problemas ou morrer mais cedo", ressalta Cappuccio.
Uma análise de voluntários que participaram de um estudo sobre o sono descobriu um aumento de 12% de mortes entre os que dormiram menos, comparado com os que dormiam entre seis e oito horas.
E, quando os pesquisadores analisaram os que dormiam mais do que isto, descobriram um aumento de 30% das mortes em comparação com as pessoas que dormiam entre seis e oito horas.
Sete horas
Apesar das provas de que as pessoas não são testemunhas confiáveis do próprio sono, Gregg Jacobs afirma que é possível ter uma ideia de qual o tempo de sono ideal.
"Toda primavera nos Estados Unidos a Fundação Nacional do Sono pesquisa entre milhares de adultos em uma amostragem científica aleatória e eles descobrem coisas interessantes: que o adulto típico de hoje relata sete horas de sono e que, na verdade, parece ser esta a duração média do sono na população adulta mundial", afirma.
Para Jacobs, talvez as sete horas de sono sejam algo mais natural para o cérebro.
O cientista afirma que as pesquisas indicam que a maioria dos adultos ainda diz que se sente descansado e com energia depois deste tempo de sono e apenas 5% afirmam que se sentem sonolentos diariamente.
"Há algo a respeito das sete horas de sono que parece ser o número ideal em termos do que as pessoas conseguem (dormir) naturalmente e o que observamos em termos de saúde ideal, em termos dos níveis de mortalidade mais baixos. Então, a resposta de sete horas de sono aparece muitas vezes", diz.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/dormir-demais-e-mais-prejudicial-a-saude-do-que-dormir-de-menos-dizem-estudos.html

Grã-Bretanha se torna primeiro país a legalizar bebês com três pais


Câmara Alta do Parlamento britânico aprovou mudança na legislação.
Além do DNA do pai e da mãe, bebê ganhará parte do DNA de doadora.

Da Reuters
A Grã-Bretanha vai se tornar o primeiro país a legalizar uma técnica de fertilização in vitro com "três progenitores" e capaz de prevenir algumas doenças hereditárias incuráveis, segundo cientistas, mas que críticos temem que possa abrir caminho para o surgimento de "bebês projetados".
Após mais de três horas de debate, parlamentares na Câmara Alta do Parlamento britânico votaram na última terça-feira (24) a favor de uma mudança na legislação para permitir o uso do procedimento, repetindo a aprovação alcançada neste mês na Câmara Baixa.
O tratamento, chamado transferência mitocondrial, é conhecido como fertilização in vitro com "três progenitores" porque os bebês, nascidos a partir de embriões geneticamente modificados, carregariam o DNA de uma terceira doadora, além dos da mãe e do pai.
Embora a técnica ainda esteja em fase de pesquisa em laboratórios na Grã-Bretanha e Estados Unidos, especialistas dizem que com a superação dos impedimentos legais, o primeiro bebê britânico com três progenitores pode nascer já em 2016.
Técnica evita doenças
A transferência mitocondrial envolve a intervenção no processo de fertilização para remover um DNA mitocondrial defeituoso que possa vir a provocar doenças hereditárias, tais como problemas cardíacos, deficiência hepática, cegueira e distrofia muscular.
A mitocôndria age como uma pequena unidade de produção de energia dentro das células, e cerca de 1 em cada 6.000 bebês em todo o mundo nascem com sérios distúrbios mitocondriais.
Em resposta à votação no Parlamento, o diretor da entidade médica beneficente Wellcome Trust elogiou os parlamentares pela “decisão refletida e compassiva”. “As famílias que sabem o que é cuidar de uma criança com uma doença devastadora são as pessoas melhor posicionadas para decidir se a doação mitocondrial é a opção correta”, disse ele.
O diretor-executivo da Sociedade de Biologia britânica, Mark Downs, comemorou “um grande dia para a ciência da Grã-Bretanha” e disse que a decisão é um marco e “vai garantir às mães que carregam mitocôndrias defeituosos que possam ter crianças sadias livres de condições desvastadoras.”
Mas Marcy Darnovsky, diretora do Centro de Genética e Sociedade, um grupo de campanha contrário à medida, disse que o passo foi um “erro histórico” que vai transformar as crianças em experimentos biológicos. "As técnicas... são relativamente rudimentares e não vão por si sós criar os chamados bebês projetados", disse ela.
“No entanto, vão resultar em crianças com o DNA de três pessoas diferentes em cada célula de seus corpos, o que vai impactar uma grande quantidade de características de maneiras desconhecidas e introduzir modificações genéticas que serão transmitidas às futuras gerações”, acrescentou Marcy.

fotne: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/02/gra-bretanha-se-torna-primeiro-pais-legalizar-bebes-com-tres-pais.html

Depressão é a doença que mais afeta a qualidade de vida do brasileiro


Doença prejudica o cotidiano, o trabalho, os relacionamentos.
Entenda a diferença de depressão e tristeza.

Do G1, em São Paulo
Você sabia que a depressão é a doença que mais afeta a qualidade de vida do brasileiro? Ela atrapalha o trabalho, os relacionamentos pessoais e até os cuidados com a saúde. Algumas doenças podem provocar e agravar a depressão. Mas a boa notícia é que 70% dos casos têm cura e os remédios estão cada vez mais avançados. Como diferenciar a depressão de tristeza e desânimo? O Bem Estar desta sexta-feira (27) falou sobre isso. Participaram do programa o consultor e psiquiatra Daniel Barros e a psicóloga Ana Merzel.
Enquanto na tristeza há relação do estado mental com algo que aconteceu, na depressão a tristeza é difusa, não tem causa específica e está presente em diferentes situações e momentos da vida do doente. Mas a doença tem cura. Medicamentos, psicoterapia e atividade física fazem parte do tratamento.
Os antidepressivos, como todos os remédios, têm um lado ruim. Em algumas pessoas podem reduzir a libido. Em casos graves de depressão, podem inicialmente aumentar o risco de suicídio. Nesses casos, é necessária a supervisão cuidadosa. Os remédios são uma boia para ajudar a pessoa a não afundar, mas também é preciso acompanhamento médico e muito exercício.  A escolha do psicólogo é muito importante. O paciente precisa se sentir confortável com o profissional.
Quem cuida do depressivo precisa ser compreensivo. A doença não depende só da força de vontade para ser combatida, mas do tratamento de alterações no funcionamento do cérebro.
Doenças interligadas
As doenças do coração podem provocar e até agravar a depressão. A depressão também pode agravar uma cardiopatia. Cerca de 30% dos pacientes operados do coração ficam deprimidos. De acordo com a médica Bellkiss Romano, do Incor, a depressão acontece porque as pessoas veem o coração como a máquina da vida.
Pensar que o coração está doente é imaginar que a vida está em risco. “O paciente entra num círculo vicioso. A depressão que agrava a patologia, a patologia vai fazer com que você se sinta menos potente, vai agravar a depressão. E você não quebra o ciclo.”

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/depressao-e-doenca-que-mais-afeta-qualidade-de-vida-do-brasileiro.html