Academia Equilíbrio

Academia Equilíbrio

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Vacina em desenvolvimento pode controlar pressão por seis meses


Estratégia pode livrar hipertensos da necessidade de tomar remédio diário.
Veja vídeo com comentário do cardiologista Roberto Kalil.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
Quem sofre de hipertensão pode, no futuro, livrar-se da obrigação de tomar comprimidos diários. Cientistas estão desenvolvendo uma vacina capaz de controlar a pressão arterial por até seis meses, o que diminuiria os riscos relacionado à falta de aderência ao tratamento.
Trata-se de uma vacina de DNA que tem como alvo um hormônio, a angiotensina II, que provoca um aumento da pressão ao contrair os vasos sanguíneos.
A estratégia foi testada em ratos, que receberam três doses da imunização, com intervalo de duas semanas. Segundo os pesquisadores, a vacina não apenas diminuiu a pressão sanguínea por até seis meses, mas também reduziu os danos ao tecido do coração e dos vasos sanguíneos associados à hipertensão.
"Pesquisas adicionais sobre essa vacina de DNA, incluindo o aumento do período de redução da pressão sanguínea, pode levar a uma nova opção terapêutica para pacientes hipertensos", diz o médico Hironori Nakagami, um dos autores da pesquisa e professor da Universidade Osaka, no Japão. Um artigo descrevendo o experimento foi publicado nesta semana na revista "Hypertension".
Vacina é alternativa aguardada
Hipertensão (Foto: Michel Willian/SMCS/DIvulgação)Hipertensão afeta quase 25% da população adulta no Brasil, segundo pesquisa Vigitel divulgada neste mês (Foto: Michel Willian/SMCS/DIvulgação)
O cardiologista Marcus Vinícius Bolívar Malachias, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, observa que o desenvolvimento de uma vacina como essa é uma alternativa muito aguardada pela comunidade médica justamente por causa da dificuldade dos pacientes em aderir ao comprimido diário.
Malachias cita que 90% dos pacientes hipertensos precisam usar medicamentos diários para controle da pressão. Dados do Brasil mostram que cerca de 80% dos hipertensos estão fora da meta do controle de pressão. “Ou não tomam o medicamento regulamente ou não tomam na dosagem correta.”
Entre os fatores que contribuem para a falta de adesão às drogas está o fato de que a hipertensão é geralmente assintomática. “O paciente não sente nada e por isso não vê a importância de tomar remédio”, diz o cardiologista. Pesa também o fato de o tratamento ser crônico e poder continuar ao longo de toda a vida.
“Existem também crendices acerca dos medicamentos. O homem teme que o remédio interfira no desempenho sexual. A mulher tem maior aderência ao tratamento, mas teme ganhar peso ou alterações de pele.”
"As pessoas têm que se conscientizar que hipertensão é uma doença silenciosa que mata ou traz consequências muito ruins para coração, cérebro e rins", diz o cardiologista Roberto Kalil (veja o vídeo abaixo).
"Se um dia, daqui algumas décadas, depois de estudos experimentais, tiver uma vacina que controle a pressão, você reduziria em grande parte a mortalidade da população por derrame cerebal e infarto", completa Kalil.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/vacina-em-desenvolvimento-pode-controlar-pressao-por-seis-meses.html

Índice de fumantes cai 30,7% em 9 anos no país, diz Ministério da Saúde


Estudo mostra que 10,8% da população fuma; em 2006, eram 15,6%.
Homens fumam mais e Porto Alegre tem maior percentual de fumantes.

Luciana AmaralDo G1 DF
O ministro da Saúde, Arthur Chioro (à esquerda), durante apresentação de dados sobre consumo de cigarro no Brasil (Foto: Luciana Amaral/G1)O ministro da Saúde, Arthur Chioro (à esquerda), durante apresentação de dados sobre consumo de cigarro no Brasil (Foto: Luciana Amaral/G1)
O índice de fumantes no Brasil caiu 30,7% nos últimos nove anos, anunciou o Ministério da Saúde na manhã desta quinta-feira (28) em Brasília. Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2014, serviço ligado à pasta, 10,8% da população no país é de fumantes. Em 2006, o índice chegava a 15,6%.
(Correção: quando publicada, esta reportagem afirmava que o número de fumantes no Brasil caiu 30,7% em nove anos, conforme citado em material de divulgação do Ministério da Saúde. Essa informação está incorreta. Na verdade, como confirmou posteriormente o ministério, foi o índice porcentual de fumantes na população que caiu 30,7% -- de 15,6% para 10,8%. O texto foi corrigido às 20h30.)
O governo tem como meta chegar a 9,1% de fumantes no país até 2020. Em 2013 e 2014, foram gastos R$ 41 milhões para a compra de medicamentos utilizados no tratamento contra o tabagismo.
De acordo com o estudo, o hábito de fumar é mais comum entre os homens (12,8%) do que entre as mulheres (9%). O levantamento mostra ainda que 21% dos brasileiros se declaram ex-fumantes.

A faixa etária que mais consome cigarros é de pessoas entre 45 e 54 anos (13,2%). A que menos faz uso deles é a que vai dos 18 aos 24 anos (7,8%). A experimentação entre adolescentes de 13 a 15 anos caiu de 24,2%, em 2009, para 19,6%, em 2012.
16,4% da população de Porto Alegre fuma, maior índice entre as capitais brasileiras, segundo o Ministério da Saúde
A capital com o maior percentual de fumantes é Porto Alegre, com 16,4%. Em seguida vêm São Paulo e Curitiba. A com menos fumantes é São Luís, com 5,5%.
Campanha
O ministério também divulgou nesta quinta uma nova campanha contra o tabagismo. Ela traz o vermelho como cor principal e alerta a população sobre os danos causados pelo cigarro e derivados do tabaco. Ela será veiculada na internet, no rádio e em meios impressos.

Para o ministério, algumas medidas que ajudaram para a redução no número de fumantes foram a política de preços mínimos, proibição da propaganda de cigarro, proibição do fumo em ambientes fechados de uso coletivo, o aumento da taxação de maços e o aumento das advertências em embalagens.
Hoje o Brasil é reconhecido internacionalmente. [A redução] é resultado de uma ação intersetorial"
Arthur Chioro, ministo da Saúde
"Hoje o Brasil é reconhecido internacionalmente. [A redução] é resultado de uma ação intersetorial", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

No Brasil, o tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano, segundo o ministério. O tabaco também está relacionado a 90% dos casos de câncer de pulmão. Estima-se que 27.330 novos casos desse tipo de câncer devem surgir no país em 2015.
O cigarro ainda contribui para 25% das mortes por anginas e por infartos do miocárdio, 45% das mortes por infartos em pessoas com menos de 65 anos, 85% das mortes por bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Contrabando
Apesar da diminuição no número de fumantes, o consumo de cigarro ilegal cresceu de 2,4%, em 2008, para 3,7%, em 2013. Para o governo federal, esse aumento se deve ao preço baixo praticado pelo mercado clandestino ao vender os produtos, principalmente do Paraguai, no Brasil.
O consumo de cigarros ilegais é mais comum em estados fronteiriços. Nessas regiões, ele cresceu 58% de 2008 para 2013
O uso de cigarros ilegais é mais comum em estados fronteiriços, como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Na região de fronteiras, ele cresceu 58% de 2008 para 2013. Ao todo, os produtos contrabandeados representaram 31% do consumo de cigarro no país em 2014, segundo o instituto de pesquisa Ibope Inteligência.
Chioro falou que o combate ao contrabando deve ser feito em conjunto com outros países do Mercosul e citou outras perdas causadas pelo crime. "Seja ele um cigarro legal ou ilegal, faz mal à saúde do mesmo jeito. Não há diferença. Nós ainda perdemos divisa, impostos e o impacto da política de preços."

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/numero-de-fumantes-cai-307-em-9-anos-no-pais-diz-ministerio-da-saude.html

Homem que recebeu rosto em transplante encontra irmã do doador


Primeiro contato dos dois será mostrado por TV australiana no domingo.
Operação de Richard Norris teve grande repercussão mundial.

Do G1, em São Paulo
  •  
Irmã Rebekah se encontra com Richard pela primeira vez (Foto: Reprodução/9jumpin.com.au)Irmã Rebekah se encontra com Richard pela primeira vez (Foto: Reprodução/9jumpin.com.au)
O canal australiano Nine vai exibir no domingo (31) o primeiro encontro da irmã do jovem Joshua Aversano, de 21 anos, morto por atropelamento, com Richard Norris, o homem que recebeu o rosto do rapaz num arriscado transplante.
Richard passou em 2012, aos 32 anos, por um transplante de face considerado um dos mais extensos já feitos. O americano havia destruído seu rosto num acidente com uma arma de fogo, em 1997. A emissora australiana realizou o encontro para que Norris pudesse agradecer à família Aversano por terem doado o rosto de Joshua. Eles já se falavam à distância, mas não haviam se encontrado fisicamente.
Richard Norris em foto de 18 de junho durante consulta ao psiquiatra que o acompanha após transplante de face. Imagem foi divulgada nesta sexta-feira (28) (Foto: Patrick Semansky/AP)Richard Norris em foto de 18 de junho de 2013 durante consulta ao psiquiatra que o acompanha após transplante de face. Imagem foi divulgada nesta sexta-feira (28) (Foto: Patrick Semansky/AP)
Richard atirou acidentalmente contra seu rosto, e até a cirurgia vivia recluso. Durante o período, ele enfrentou a crueldade de estranhos, lutou contra o vício em remédios e até pensou em suicídio. Depois da cirurgia, e com uma recuperação considerada exemplar pelos médicos, ele disse em entrevista à agência AP, em 2013, que, se pudesse voltar no tempo, talvez não apagaria o episódio de sua vida.
“Os mais de 10 anos de horror que vivi me deram um grande conhecimento”, disse Norris à AP, em sua segunda entrevista após o transplante. “Isso colocou algumas das melhores pessoas que conheço na minha vida”.
Fotos mostram Richard antes do acidente, após atirar contra si mesmo e a evolução depois de passar pelo transplante de face (Foto: University of Maryland Medical Center e Pat Semansky/AP)Fotos mostram Richard antes do acidente, após atirar contra si mesmo e a evolução depois de passar pelo transplante de face (Foto: University of Maryland Medical Center e Pat Semansky/AP)
Depois do acidente, Richard ficou sem dentes, nariz e partes de sua língua. Ele podia falar e identificar sabores, mas perdeu o olfato. Quando saía em público, normalmente à noite, se escondia com uma máscara.
Ele passou por dezenas de cirurgias para tentar recuperar sua face, mas seu corpo chegou a um limite. Foi quando um de seus médicos sugeriu um transplante de rosto.
O medico Eduardo Rodriguez, que liderou a equipe que fez o transplante, já vinha trabalhando na área há algum tempo. O time explicou todos os riscos, como a rejeição dos tecidos, para todos os familiares. A mãe de Richard, Sandra, lembra do risco de 50% de seu filho morrer durante a cirurgia.
Richard Norris trabalha com material de pesca em foto de 25 de junho (Foto: Chuck Burton/AP)Richard Norris trabalha com material de pesca em foto de 25 de junho de 2013 (Foto: Chuck Burton/AP)fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/homem-que-recebeu-rosto-em-transplante-encontra-irma-do-doador.html


Alimentação equilibrada fortalece o nosso sistema imunológico


Programa falou sobre a relação do estresse com a imunidade.
Doenças virais são as mais frequentes quando a imunidade baixa.

Do G1, em São Paulo
O sistema imunológico está sempre lutando contra os vírus e bactérias. Entretanto, se por algum motivo o sistema se enfraquece, as brechas aparecem e fica fácil para o inimigo se instalar. E quando você fica doente? Quando está estressado? O Bem Estar desta sexta-feira (29) mostra que existe sim uma relação entre o estresse e a imunidade. Participaram do programa a infectologista Rosana Richtmann e o psicobiólogo Ricardo Monezi.
Quando a pessoa se estressa, as glândulas suprarrenais produzem vários hormônios, principalmente o cortisol. Se o estresse continuar, o corpo entra na fase de exaustão. O cortisol deixa as células de defesa mais lentas e menos reativas, o que afeta a produção de anticorpos. Quando o estresse diminui, o cortisol volta ao normal. Mas quando o cortisol está abaixo do nível normal, ele também pode desequilibrar o sistema de defesa e facilitar o surgimento de inflamações, alergias e doenças autoimunes.
O estresse pode interferir na defesa imunológica e nessas horas muitas doenças podem atacar. As doenças virais são as mais frequentes: herpes, amidalite, estomatite, problemas na pele, gripe, problemas nas vias áreas (sinusite, rinite, bronquite, asma) e conjuntivite. Elas são um alerta. Essas infecções aparecem quando a imunidade está baixa.
E como fortalecer o sistema imunológico? Os médicos explicam: tenha uma vida mais saudável. Comer bem, repor vitaminas, comer fontes de proteína, praticar exercícios e não se privar do sono ajudam e muito para manter a imunidade. Se você estiver doente, precisa repousar para o sistema imune não gastar energia a toa e focar no combate à infecção.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/alimentacao-equilibrada-fortalece-o-nosso-sistema-imunologico.html

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Espondilite anquilosante provoca inflamação na coluna e articulações


Atividade física pode aliviar as dores do reumatismo.
De cada dez brasileiros, oito sofrem ou vão sofrer de dor nas costas.

Do G1, em São Paulo
De cada dez brasileiros, oito sofrem ou vão sofrer de dor nas costas. Tem muita gente que sente dor, mas não chega a um diagnóstico. Você já acordou com a coluna rígida? Como prevenir, como evitar? O Bem Estar desta quarta-feira (13) falou sobre isso. Participaram do programa os reumatologistas Fernanda Lima e Percival Sampaio Barros e o fisiologista do exercício Bruno Gualano.
Algumas doenças reumáticas causam rigidez. São elas: a espondilite anquilosante, a artrose, a artrite, a gota e a fibromialgia. A rigidez pode ser decorrente da inflamação e fibrose nas articulações e ligamentos, inflamação mais avançada com deformidade, inchaço dos tecidos articulares e encurtamento muscular.
Você já ouviu falar sobre espondilite anquilosante? É uma inflamação que provoca a calcificação da coluna. Os discos vão se juntando, a coluna vai encurvando e fica rígida, o que provoca muitas dores. É mais frequente em homens jovens e afetam também as articulações dos quadris, ombros, joelhos e tornozelos.
"O tratamento com anti-inflamatório e relaxante muscular é indispensável na espondilite anquilosante", explica o doutor Percival. Se esse tratamento não for o suficiente, o paciente também deve procurar um especialista, para entrar com outras medicações, utilizadas no tratamento de quadros mais intensos.
A característica principal da espondilite anquilosante é a dor lombar inflamatória, a dor que piora com o repouso. "Quanto mais parado o indivíduo fica, mais dor. Ele normalmente acorda com dor na madrugada e de manhã é a pior parte do dia. É como se ele tivesse engessado", fala o doutor Percival.
Se você acordar com a coluna rígida, dor nas costas, por um período de pelo menos três meses, você deve procurar um reumatologista. Possivelmente você pode estar com espondilite anquilosante. A doença pode ser hereditária, na maioria dos casos.
Dores, atividade física e alongamento
E o que pode aliviar as dores do reumatismo? A atividade física, por exemplo. Ela fortalece os músculos, que absorvem o impacto e alivia as articulações. O fisiologista lembra que o exercício mantem o tônus, relaxa a musculatura, melhora a flexibilidade, aumenta o condicionamento e aumenta o equilíbrio.
Quando já existe a rigidez, tomar banho morno e alongar o corpo melhoram essa condição. É preciso mexer o corpo para evitar ou aliviar a rigidez. Doenças reumáticas não têm cura com exercício, mas melhoram muito a qualidade de vida e ajudam a controlar a inflamação.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/espondilite-anquilosante-causa-inflamacao-na-coluna-e-articulacoes.html