Academia Equilíbrio

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sábado, 31 de outubro de 2015

'Vão adorar', diz menina ao doar mais de meio metro de cabelo a crianças


Laryssa, de 6 anos, fez doação de cabelo nesta quarta-feira (28). 
'Tesoura Rosa' realiza campanha para receber doações em Rio Branco.

Janine BrasilDo G1 AC
Larissa entregou seu cabelo para ong que vai transformar em peruca para crianças com câncer (Foto: Janine Brasil/G1)Laryssa entregou seu cabelo para ong que vai transformar em peruca para crianças com câncer (Foto: Janine Brasil/G1)
A pequena Laryssa Mapeano, de seis anos, que cortou mais de meio metro de cabelo para doar a crianças com câncer, entregou oficialmente, nesta quarta-feira (28), as madeixas para os organizadores do projeto "Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso".
O gesto da menina chamou atenção de outras mulheres que participam da campanha de doação em um salão de Rio Branco, em parceria com os organizadores do projeto. 
Tímida e um pouco assustada com a repercussão de seu ato, Laryssa faz questão de aproveitar o dia da campanha para chamar outras pessoas para doarem também. "Vem cortar o cabelo, gente, é para ajudar as criancinhas, elas vão adorar e vão poder ter cabelo", convida.
A estudante Bárbara doou o cabelo após fazer promessa pela saúde da madrinha (Foto: Janine Brasil/G1)A estudante Bárbara doou o cabelo após fazer promessa pela saúde da madrinha (Foto: Janine Brasil/G1)
A estudante Bárbara da Silva Lopes, de 17 anos, também aderiu à campanha e conta que teve como motivação a madrinha, que luta para vencer um câncer nas trompas.
"Quis participar porque fiz uma promessa que se minha madrinha ficasse boa eu iria cortar o cabelo. Ela ainda não está totalmente boa, mas melhora a cada dia. Além disso, acho que essa é uma causa bonita", diz.
Sobre o gesto de Laryssa, Bárbara diz que se surpreendeu ao ver uma criança tão nova entender a importância da luta de pessoas contra o câncer. "Achei bonito ver uma menininha tão pequena cortando o cabelo para doar. Espero que a criancinha que vai receber minha doação seja muito feliz", completa.
A empresária Amanda Paiva, de 50 anos, conhecida como Dita, diz que sente orgulho em poder participar desde a criação do projeto Tesoura Rosa, no ano passado. "É gratificante você saber que vai fazer uma criança sorrir", fala.
Amanda diz que ano passado foram realizados 50 cortes de cabelos que foram destinados para doação. "Esse ano esperamos o dobro, hoje [quarta, 28] o salão está à disposição de quem quiser doar", diz.
Larissa doou cabelo para o projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso (Foto: Janine Brasil/G1)Laryssa doou cabelo para o projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso (Foto: Janine Brasil/G1)
Projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso
Criado em 2014, o projeto começou a partir de uma iniciativa de um grupo de amigos ligados ao grupo Rotaract Club, do Rotary Club. A intenção do projeto era, inicialmente, arrecadar cabelos para crianças com câncer. A partir da segunda edição, realizada nesta quarta (28), foi decidido que as doações serão feitas para todas as pessoas que têm câncer.
"Queremos chegar no coração das pessoas, venha e doe seu cabelo, é para um bem comum que é fazer as pessoas felizes. Nosso projeto está ganhando cada vez mais colaboradores, e isso é gratificante. É muito bom ver as pessoas fazendo o bem sem olhar a quem. A Laryssa esse ano ajudou muito, só temos a agradecer", explica o coordenador do Tesoura Rosa, Bernardo Neto.
O pai da Laryssa, Mayke Mapeano, se diz orgulhoso pelo gesto da filha e agradece o reconhecimento dos idealizadores do projeto. "Hoje ela acordou cedo e estava toda animada para vir entregar o cabelo. Ela diz que não se arrepende e está curtindo o novo tamanho de cabelo. Mesmo tão jovem, tenho orgulho de ela já ter um bom coração e entender a causa das outras pessoas", finalizou.
Menina doa mais de meio metro de cabelo para crianças com câncer  (Foto: Wendell Silva/Arquivo pessoal)Menina doa mais de meio metro de cabelo para crianças com câncer (Foto: Wendell Silva/Arquivo pessoal)
fonte: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/10/vao-adorar-diz-menina-ao-doar-mais-de-meio-metro-de-cabelo-criancas.html

Tuberculose rivaliza com Aids em número de mortes, alerta OMS


Segundo órgão, 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014.
Documento reflete disparidades no financiamento do combate às doenças.

Da Reuters
  Imagem de microscopia eletrônica  mostra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que provocam tuberculose  (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID))Imagem de microscopia eletrônica mostra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que provocam tuberculose (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID))
Pela primeira vez, as infecções de tuberculose rivalizam com as de HIV/Aids como a principal causa de mortes por doenças infecciosas, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório divulgado nesta quarta-feira.
A organização apontou que 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014, enquanto que no mesmo período, o HIV/Aids matou 1,2 milhão em todo mundo, incluindo 400 mil pessoas que foram infectadas com as duas doenças.
O diretor do programa de tuberculose da OMS, Mario Raviglione, afirmou que o relatório reflete os grandes ganhos em acesso ao tratamento contra o HIV na década passada, o que ajudou muitas pessoas infectadas a sobreviver. No entanto, o documento também reflete disparidades no financiamento relacionado às duas doenças globais.
"A boa notícia é que a intervenção contra a tuberculose salvou cerca de 43 milhões de vidas desde 2000", mas uma vez que a maioria dos casos pode ser tratado com êxito, o índice de mortes continua "inaceitavelmente alto", disse Raviglione em entrevista por telefone.
O relatório traz informações de 205 países e territórios sobre todos os aspectos da tuberculose, incluindo formas resistentes a medicamentos, pesquisa e financiamento.
Entre os estimados 480 mil casos de tuberculose resistente a medicamentos em 2014 --uma superbactéria da doença que resiste às duas mais potentes drogas contra a tuberculose-- somente um em quatro foi diagnosticado.
A diretora interina do Médicos sem Fronteiras, Grania Brigden, declarou que o relatório "deve servir como um chamado de alerta de que muito trabalho ainda é necessário ser feito para reduzir os danos dessa doença antiga, mas curável".

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/tuberculose-rivaliza-com-aids-em-numero-de-mortes-alerta-oms.html

Ministério da Saúde vai criar grupo de trabalho sobre fosfoetanolamina


Objetivo é apoiar a realização de estudos para testar eficácia contra câncer.
Nesta quinta, pesquisadores participaram de audiência pública no Senado.

Do G1, em São Paulo
Fosfoetanolamina sintética foi desenvolvida por pesquisadores da USP de São Carlos (Foto: Reprodução/EPTV)Fosfoetanolamina sintética foi desenvolvida por pesquisadores da USP de São Carlos (Foto: Reprodução/EPTV)
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (29), que vai criar um grupo de trabalho para estudar a questão da fosfoetanolamina e apoiar a realização dos estudos necessários para avaliar a eficácia da substância contra o câncer.
Distribuída pela USP de São Carlos por causa de decisões judiciais, a fosfoetanolamina é alardeada como cura para diversos tipos de câncer, mas não passou por esses testes em humanos, por isso não é considerada um remédio. Ela não tem registro na Anvisa e seus efeitos nos pacientes são desconhecidos.
Uma portaria que deve ser publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30) estabelece um prazo de 60 dias para o grupo apresentar um plano de trabalho para desenvolvimento do projeto.
Colaboração para estudos
O objetivo é que a substância passe por testes pré-clínicos e clínicos com a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da Fiocruz.
Infográfico - Fosfoetanolamina sintética (Foto: G1)
"Estamos colocando à disposição do professor responsável pela síntese dessa molécula a possibilidade de submeter à fosfoetanolamina a todos os protocolos para verificar se a substância é ou não eficaz e por fim a essa celeuma", afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, em nota divulgada pela pasta.
Até o momento, o grupo de pesquisadores que desenvolveu a síntese da fosfoetanolaminaalegava que os testes clínicos não tinham sido concluídos pois havia má vontade por parte da Anvisa.
Ministério recomenda não usar
A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas não façam uso da substância até que os estudos sejam concluídos. Castro afirmou ainda que a preocupação do Ministério a Saúde é que as pessoas deixem de lado os tratamentos já estabelecidos para aderir à substância, que ainda não tem eficácia comprovada.
existência de relatos de cura entre pacientes que recorreram à fosfoetanolamina não comprova a eficácia da substância contra o câncer. Estudos com seres humanos necessários para que uma substância seja considerada um medicamento, chamados testes clínicos, têm planejamento e controle rigorosos, além de um acompanhamento contínuo dos pacientes.
Audiência no Senado
Também nesta quinta-feira, uma audiência pública promovida por duas comissões do Senado - de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS) - debateu a questão da fosfoetanolamina com pesquisadores e autoridades.
Entre os participantes da audiênncia estava o pesquisador Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP). Chierice, que desenvolveu o método de síntese da fosfoetanolamina, defendeu o potencial anticancerígeno da substância.
Também foi ouvido o pesquisador da USP Salvador Claro Neto, que afirmou que a universidade não tem condições de produzir a quantidade de cápsulas que a justiça determina que o instituto produza.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/ministerio-da-saude-vai-criar-grupo-de-trabalho-sobre-fosfoetanolamina.html

OMS esclarece que não pede que pessoas parem de comer carne


OMS colocou produtos como salsicha e salame na lista de carcinogênicos. 
Entidade divulgou nota de esclarecimento nesta quinta-feira.

Da EFE
Carnes processadas, como o bacon, foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos (Foto: Reuters/Rick Wilking)Carnes processadas, como o bacon, foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos (Foto: Reuters/Rick Wilking)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (29), que o relatório divulgado esta semana que incluiu carne processada na lista de produtos carcinogênicos não pede que as pessoas deixem de comer esse tipo de produto, mas indica que limitar o consumo ajuda a reduzir risco de câncer colorretal.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicou na segunda-feira umrelatório que classifica alimentos como salsicha, bacon e presunto como "cancerígenos" e a carne vermelha como "provavelmente cancerígena", o que causou uma onda de preocupação no mundo todo e a rejeição da indústria relacionada ao setor.
Em resposta à polêmica gerada, a OMS emitiu um comunicado, nesta quinta-feira, lembrando que, já em 2002, a organização recomendava moderar o consumo das carnes processadas para reduzir o risco de câncer. Essa recomendação figurava no relatório "Dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas".
A organização anunciou que seu grupo de analistas encarregado de avaliar de forma regular a relação entre alimentação e doenças se reunirá no início do ano que vem para estabelecer as implicações da recente informação para a saúde pública. Além disso, determinará qual deve ser "o lugar da carne processada e da carne vermelha em uma dieta saudável".

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/oms-esclarece-que-nao-pede-que-pessoas-parem-de-comer-carne.html

sábado, 17 de outubro de 2015

Com 4 aparelhos quebrados, DF tem 8,8 mil pessoas na fila por tomografia


Exame identifica lesões e tumores no abdômen; rede tem 13 equipamentos.
Secretaria diz que empresas de manutenção se negam a renovar contratos.

Raquel MoraisDo G1 DF
Fachada da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)Fachada da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)
Com quatro aparelhos quebrados e um funcionando parcialmente, a rede pública de saúde doDistrito Federal tem 8,8 mil pessoas na fila pelo exame de tomografia. De acordo com a Secretaria de Saúde, empresas que prestam manutenção têm se recusado a renovar contratos por causa de dívidas que teriam sido deixadas pela gestão anterior – no valor de R$ 2,4 milhões. A pasta diz trabalhar para normalizar o serviço.
Ao todo, a rede conta com 13 equipamentos, que estão em 10 dos 16 hospitais públicos. Dos três do Base, nenhum funciona: um aguarda reposição de peça vinda da Alemanha desde dezembro, outro espera manutenção e um está desmontado. O de Taguatinga também espera manutenção. O do Gama funciona parcialmente.
Os outros equipamentos, que estão em operação, ficam na Asa Norte, Sobradinho, Materno Infantil, Samambaia, Santa Maria, Paranoá e Ceilândia. Dos 13 equipamentos, 11 têm contratos vencidos desde 28 de setembro. Os acordos foram firmados pela última vez em 2011.
"Os pacientes que necessitam de exames nos hospitais que estão com aparelhos fora de operação são direcionados para as unidades mais próximas que possuem o equipamento, como o Hran, HRC e HRSM", disse a secretaria em nota.
Dados da pasta apontam que recebeu sete determinações judiciais para realização do exame. A tomografia computadorizada é feita para examinar os órgãos e o sistema vascular do abdome em busca de sinais de lesão e tumores.

fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/10/com-4-aparelhos-quebrados-df-tem-88-mil-pessoas-na-fila-por-tomografia.html

Cientistas criam pele artificial com tato capaz de transmitir sinais para cérebro


Estudo pode originar, no futuro, próteses com tato para pessoas amputadas.
Material flexível é capaz de detectar pressão e transmitir sinal para cérebro.

Da France Presse
 Mão humana aperta mão robótica com mecanorrecptores artificiais  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Mão humana aperta mão robótica com mecanorreceptores artificiais (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Pesquisadores criaram uma pele artificial experimental capaz de sentir os objetos que poderia, no futuro, permitir às pessoas que usam próteses recuperar parte do tato.
Esta tecnologia, que ainda nas primeiras etapas de desenvolvimento, poderia também melhorar o controle das próteses e minimizar ou eliminar a sensação de "membro fantasma" que afeta 80% dos amputados, segundo os cientistas.
A pesquisa, conduzida na Universidade de Stanford, na Califórnia, foi publicada nesta quinta-feira (15) pela revista especializada "Science".
Os autores explicaram que utilizaram circuitos orgânicos flexíveis e sensores de pressão para reproduzir a sensibilidade da pele. Explicaram que puderam transmitir estes sinais sensoriais para as células cerebrais de cerebrais por meio da optogenética.
Pele artificial flexíveis com mecanorreceptores  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Pele artificial flexíveis com mecanorreceptores (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Neste novo campo de pesquisa, que combina ótica e genética, os cientistas modificam células para torná-las sensíveis a frequências específicas de luz. Em seguida, podem usar pulsos de luz para "ligar" e "desligar" as células ou os processos que ocorrem dentro delas.
Os autores conseguiram converter a pressão estática de um objeto sobre a pele, em sinais digitais comparáveis aos diferentes graus de resistência mecânica que a pele humana é capaz de detectar.
"Esta foi a primeira vez que um material flexível, similar à pele, foi capaz de detectar pressão e também transmitir um sinal para um componente do sistema nervoso", disse Zhenan Bao, pesquisadora que liderou o estudo.
Nanotubos de carbono
Para fabricar os sensores, utilizaram nanotubos de carbono de forma piramidal, que são particularmente eficazes para canalizar os sinais do campo elétrico dos objetos próximos. Estes últimos são captados por eletrodos.
Detalhe de modelo robótico com sensores artificiais  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Detalhe de modelo robótico com sensores artificiais (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Em um comentário sobre o estudo, também publicado na revista "Science", Polina Anikeeva e Ryan Koppes, do laboratório de pesquisa eletrônica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), escreveram que reproduzir as propriedades mecânicas e as funções da pele "é um desafio difícil de engenharia", embora considerem a pesquisa promissora.
Anikeeva e Koppes, que não participaram do estudo, destacaram a aceleração dos progressos no campo dos circuitos eletrônicos flexíveis e orgânicos que permitem desenvolver miniaturas de sensores epidérmicos.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/cientistas-criam-pele-artificial-com-tato-capaz-de-transmitir-sinais-para-cerebro.html