Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

É possível queimar mais gordura sem fazer mais exercício?


Experiências feitas por médicos e comprovadas pela BBC mostram que ajustar horário da alimentação pode acelerar perda de gordura – e que há diferenças entre homens e mulheres.

Da BBC
Nossos corpos utilizam principalmente dois tipos de combustíveis para funcionar: gordura e carboidratos. E o que muitos gostariam é que nosso organismo pudesse queimar uma maior quantidade de suas reservas de gordura do que o que armazena.
Alguns estudos sugerem que há uma maneira de fazê-lo: sincronizar, da maneira mais eficiente, a hora em que comemos e a hora em que fazemos exercícios.
O médico Adam Collins, da Universidade de Surrey, na Inglaterra, realizou um desses estudos. Através de uma experiência, ele tentou confirmar que uma pessoa pode queimar mais gordura ao mudar seus hábitos de alimentação e de exercícios – e que há diferenças entre o metabolismo de homens e o de mulheres.
O programa Trust me, I'm a doctor ("Confie em mim, eu sou médico", em tradução livre) tentou comprovar a teoria de Collins.
Experiência 1: teste de laboratório
A primeira parte da pesquisa de Collins mostrou que para homens jovens, comer carboidratos antes do exercício reduz significativamente a quantidade de gordura que seus corpos conseguem queimar até três horas após a atividade, quando estão em repouso.
Mas quando ele fez a mesma experiência com homens e mulheres, a diferença foi que elas queimavam mais gordura justamente quando consumiam carboidratos antes de exercitar-se.
Experiência 2: efeito de longo prazo
Com o objetivo de saber se os resultados do laboratório poderiam ter um efeito significativo na rotina diária de uma pessoa, criamos um grupo de controle de 30 pessoas, composto por 13 homens e 17 mulheres.
Os voluntários, que não costumavam fazer muitos exercícios, foram submetidos a três aulas supervisionadas por semana: treinamento de alta intensidade, aulas de Zumba e de spinning.
Todos eles receberam uma bebida para tomarem antes e outra para tomarem depois de cada aula.
Uma das garrafas continha placebo (no caso, uma bebida sem calorias) e outra tinha uma mistura controlada de carboidratos. Mas nenhuma das pessoas sabia em que ordem estava tomando cada uma delas.
No início do experimento, mediu-se a quantidade de gordura que todos eles queimavam durante o repouso, além de outras informações como o peso, a circunferência da cintura e os níveis de gordura e açúcar no sangue.
Resultado
Enquanto todas as mulheres terminaram queimando mais gordura ao fim da experiências, as que ingeriram carboidratos antes do exercício queimaram uma quantidade muito maior.
Já para os homens, a diferença foi que os que tomaram carboidratos depois do exercício conseguiram queimar mais do que os que tomaram antes.
Em ambos os casos, não houve diferenças significativas no peso ou no tamanho da circunferência da cintura, mas os níveis de açúcar e de gordura no sangue diminuíram.
Conclusão
A experiência, assim como a de Adam Collins, mostrou que homens e mulheres realmente queimam gordura e carboidratos de forma diferente.
O corpo masculino é muito mais "consumidor de carboidratos". Por isso, se eles comem este tipo de alimentos, o corpo se encarregará de queimá-los antes de chegar à gordura.
Isso não quer dizer que eles devam ser eliminados da dieta, já que o ser humano precisa comer e os carboidratos são uma parte importante de uma dieta balanceada, mas é recomendável consumi-los depois de fazer exercícios, e não antes.
Ao consumir carboidratos depois da atividade física, o corpo dos homens os utiliza para substituir o carboidrato em seus músculos ao invés de queimá-lo. Assim, acabará queimando gordura enquanto estiver em repouso.
Já no caso das mulheres, o resultado mostra claramente que comer antes do exercício é melhor se o que querem é queimar gordura.
O corpo das mulheres tende a queimar a gordura mais facilmente que o dos homens, e também conserva melhor o carboidrato. Por isso, ao consumi-lo depois do exercício o que se faz é sobrecarregar o organismo de "combustível", o que diminui sua capacidade de queimar gordura.
Apesar de este ser um experimento relativamente pequeno, ao juntar os resultados obtidos em laboratório com os obtidos com o grupo de controle, observa-se que pequenas mudanças na hora em que nos alimentamos pode maximizar a quantidade de gordura que nosso corpo queima durante o dia, sem precisar aumentar a quantidade de exercício que fazemos.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/01/e-possivel-queimar-mais-gordura-sem-fazer-mais-exercicio.html

Computador, luminária e ferro de passar podem provocar o melasma


O melasma costuma aparecer no rosto, mas pode surgir no braço e colo.
Veja como identificar, prevenir e tratar.

Do G1, em São Paulo
Cuidar da pele não é simples. Quando aparece aquele pontinho preto, o cravo, a gente corre para cutucar, mas é errado! O Bem Estar desta terça-feira (19) contou com a ajuda de dois dermatologistas para falar sobre a pele: a nossa consultora Márcia Purceli e Emerson Lima. Eles explicaram que o sol não é o único vilão das manchas. Celular, computador, abajur e até o ferro de passar roupa podem provocar melasma.
O melasma é uma condição caracterizada pelo surgimento de manchas acastanhadas na pele. É mais comum aparecer no rosto, mas pode também surgir nos braços e colo. Existem várias causas, como histórico de muita exposição solar, genética, fototipo de pele e hormônios. O melasma é causado por uma hiperprodução da melanina, proteína que dá a coloração da pele.
Engana-se quem acha que só a exposição ao sol causa o melasma. Outras fontes de luz induzem a produção de melanina e também favorecem o surgimento das manchinhas indesejáveis.
Luminárias, telas de computador, TV e até mesmo do celular são fontes de radiação. Ou seja, até em um ambiente fechado é essencial o uso do protetor solar. Não só o sol, mas o calor também piora o melasma. Por isso, quem trabalha na cozinha, com ferro de passar, os cabeleireiros também precisam se proteger.
Os médicos classificam o melasma em três tipos: epidérmico (pigmento superficial), dérmico (mais profundo) ou misto (em dois locais). As pessoas com o pigmento mais superficial respondem melhor ao tratamento.
O melasma não tem cura, mas tem controle. É preciso mudar os hábitos. Para quem tem melasma, o sol deve ser moderado, porque ele não é apenas mais uma mancha, é uma doença dermatológica. Use filtro solar e procure um dermatologista para o tratamento correto, seja com cremes clareadores, laser, microagulhamento.
Cravos
Eles começam a aparecer na adolescência e a maioria dos jovens odeia: os cravos. “A partir da adolescência, os hormônios estimulam as glândulas sebáceas a produzirem gordura, que é a seborreia”, explica o dermatologista Otávio Macedo.
Para se livrar, nada de cutucar. O indicado é procurar um profissional. Ele vai preparar a pele com cremes que facilitam a saída do cravo. Os poros são dilatados com a ajuda do valor e só depois começa a extração.
Doenças da chuva
As chuvas de verão são comuns, mas é preciso tomar alguns cuidados. Ao entrar em contato com a água contaminada, corre-se o risco de pegar hepatite A, leptospirose, tétano, micose e infecção de pele. Os sintomas podem aparece até 30 dias após a contaminação.
Os especialistas lembram que, depois de entrar em contato com a água de enchente, é importante tomar banho e observar os sinais e sintomas. Quanto mais tempo ficar em contato com a água suja, pior é. Se a pessoa tiver uma ferida na pele é pior.
Estrias
As estrias são cicatrizes causadas pelo rompimento de fibras elásticas. Por isso é comum o aparecimento durante a gravidez, quando se tem o ganho de peso. As estrias vermelhas são as mais recentes. Já as brancas são cicatrizes estabelecidas e precisam de tratamentos mais invasivos.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/01/computador-luminarias-e-ferro-de-passar-podem-provocar-o-melasma.html

EUA confirmam caso de microcefalia por contágio do vírus zika no Brasil


Mãe contraiu o vírus em viagem ao Brasil em 2015, diz órgão de saúde.
Criança nasceu no Havaí e pegou infecção no ventre da mãe.

Do G1, em São Paulo
Os Estados Unidos confirmaram o caso de um bebê nascido com microcefalia por contaminação do vírus zika. A criança nasceu em um hospital de Oahu, no Havaí, divulgou em nota, na sexta-feira (15), o departamento de saúde do estado norte-americano. Com exceção de Porto Rico, que confirmou um caso em dezembro, casos de transmissão pelo zika não haviam sido reportados nos EUA.
A mãe do bebê contraiu o vírus quando morava no Brasil, em maio do ano passado, e a criança contraiu a doença no ventre, conforme confirmaram testes de laboratório, diz o órgão de saúde.  No Havaí, seis pessoas haviam contraído o vírus desde 2014, mas não foram infectadas.
Alerta para grávidas
Em um comunicado à imprensa, seguido por entrevista coletiva na noite de sexta (15), diretores do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC), recomendaram que grávidas adiem viagens para 14 locais afetados pelo zika vírus, inclusive o Brasil.
Eles alertaram que mulheres em qualquer estágio de gravidez “devem considerar adiar suas viagens” e que, aquelas que não podem desmarcar a vinda, devem “conversar com seus médicos e seguir estritamente as medidas de prevenção para evitar serem picadas pelo mosquito” Aedes aegypti.
As recomendações também se estendem a mulheres em idade reprodutiva, especialmente aquelas que planejam engravidar em breve, de acordo com Lyle Petersen, diretor da Divisão de Doenças Infecciosas do CDC.
A conexão entre o zika vírus e a microcefalia tem "fortes evidências", segundo os médicos, especialmente após as análises de dois fetos e dois bebês mortos logo após o nascimento. Segundo Petersen, nos quatro casos, registrados no Brasil e avaliados nos EUA, as amostras apontaram a presença do vírus nas placentas e no tecido cerebral das crianças.
Petersen afirmou que o Brasil não é especialmente mais perigoso, apesar da grande incidência de casos de microcefalia, e que as precauções devem ser igualmente observadas nos 14 locais destacados como regiões de risco: Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.
Além disso, ele evitou fazer previsões sobre a situação durante as Olímpiadas do Rio, afirmando não ser possível antecipar se será indicado evitar viagens no período. “Não é possível especular, esta é uma situação nova e dinâmica. Não sabemos sequer como vai ser no próximo mês”, justificou.

O CDC informou ainda que o primeiro caso de um cidadão dos EUA com zika vírus foi registrado após o paciente retornar de uma viagem ao exterior, em 2007. No período entre 2007 e 2014, o país teve 14 casos, e entre 2015 e 2016 outros 12 foram confirmados. Em todos eles os pacientes foram contaminados durante viagens a outros países.

fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/01/eua-confirmam-caso-de-microcefalia-ligada-ao-virus-zika.html

Alzheimer eleva risco de desnutrição em idosos, aponta estudo da USP


26% dos pacientes com a doença têm dificuldade para sentir sabores.
Pesquisa de Ribeirão Preto fez testes com 130 pessoas, durante 1 ano.

Do G1 Ribeirão e Franca
Aos 80 anos a aposentada Lúcia Cunha Castro foi diagnosticada com Alzheimer e desde então recebe cuidados especiais para lidar com o avanço da doença. Com o tempo, a filha da idosa, Cacilda Castro, notou a progressão de sintomas, como falta de memória, dificuldade para andar e a redução da capacidade de se alimentar.
"Ela precisa de cuidados praticamente 24 horas, porque virou um bebê grande", disse a empresária que abriu uma clínica para cuidar da mãe e ampliar os cuidados para outros idosos de Ribeirão Preto (SP). "Ela precisa de todos os cuidados, a alimentação tem que ser pastosa, ela não aceita mais salgado e só come quando está com fome, a gente percebe que ela perdeu o paladar".
A observação feita pela família de Lúcia foi constatada também por pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão. Segundo o estudo, 26% dos pacientes com Alzheimer têm dificuldade para sentir o sabor dos alimentos e essa perda de sensibilidade pode aumentar os riscos de desnutrição entre os idosos.
Idosos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)Idosos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)
Sem sabor
Durante a pesquisa foram feitos testes em 130 pessoas com e sem Alzheimer e em diferentes estágios da doença. Após um ano de estudos, os primeiros resultados mostraram que o gosto salgado foi prejudicado desde o estágio inicial e com a evolução da doença o paladar para doce e amargo também foi afetado.
"A primeira coisa que vimos é que a doença pode levar à desnutrição", disse o médico Júlio César Morigutti, que participou do estudo. Segundo os pesquisadores, sem paladar os idosos perdem a vontade de comer e outros sentidos devem ser priorizados pelas famílias dos pacientes para incentivar a ingestão de alimentos. "Uma dieta mais colorida, por exemplo", explicou.
Envenenamento e hipertensão
A perda de sensibilidade do paladar pode causar também outros problemas aos idosos com a doença, segundo a nutricionista Patrícia Contri, responsável pela pesquisa. "O não reconhecimento do gosto amargo pode aumentar o risco de envenenamento, por exemplo, porque o idoso com demência podem consumir alimentos estragados e não perceber".
Além disso, a deficiência pode agravar outras doenças como a hipertensão. "Eles têm dificuldade de discernir o salgado e isso pode fazer com que eles possam colocar mais sal na alimentação e isso pode descompensar a hipertensão arterial ou a insuficiência cardíaca, é um grande problema", disse Morigutti.
Os pesquisadores não identificaram ainda como a perda de paladar ocorre no cérebro dos pacientes com Alzheimer. As informações coletadas serão usadas pelos pesquisadores para outros levantamentos que também podem ajudar os pacientes com a doença.

fonte: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2016/01/alzheimer-eleva-risco-de-desnutricao-em-idosos-aponta-estudo-da-usp.html