Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Comer rápido, deitar após a refeição e ser obeso podem piorar azia e refluxo


Até 20% das pessoas sofrem continuamente de queimação no esôfago.
Veja mais fatores de risco, sintomas e se antiácidos diminuem desconforto.

Do G1, em São Paulo

Quem sente azia e queimação com frequência sabe que até o prazer de comer diminui. Isso porque, logo após a refeição, a digestão não ocorre da forma correta e o suco gástrico do estômago sobe em direção ao esôfago. É aí que vem a queimação.
Estima-se que 20% da população em geral sofra continuamente de refluxo – quando o esfíncter entre o estômago e o esôfago se abre e o ácido sobe – e que 40% terão os sintomas pelo menos uma vez na vida.
Refluxo 2 (Foto: Arte/G1)
Segundo os cirurgiões do aparelho digestivo Fábio Atui e Sérgio Szachnowicz, a acidez do estômago serve para digerir os alimentos, mas causa problemas quando vai em direção ao esôfago, que não está preparado para receber esse líquido.
Bebês e crianças pequenas costumam sofrer mais com o problema.
Fatores de risco
- Comer rápido e engolir grandes quantidades de comida de uma só vez

- Consumir muita gordura, alimentos ácidos ou apimentados, cafeína, chocolate, chás, bebidas com gás, líquidos durante as refeições, e proteínas sem o acompanhamento de carboidratos

- Não mastigar direito

- Deitar logo após comer

- Ser obeso ou estressado
 
Sintomas de refluxo
- Pigarro e rouquidão podem ser sinais da doença, indicando que as vias aéreas foram agredidas pelo conteúdo ácido do estômago

Antiácidos
- Antiácidos são como uma "loção calmante" para quem se queimou muito no sol. Apenas aliviam o desconforto, mas não previnem a queimadura

- Esses produtos contêm uma substância básica que ajuda a anular o efeito ácido do suco gástrico

- Os remédios mais eficientes inibem o bombeamento de ácido para o estômago

- Ingerir leite gelado, porém, pode aliviar a queimação na hora, mas depois vem um efeito rebote que aumenta a acidez estomacal. Isso porque proteínas em geral exigem um maior volume de suco gástrico para serem digeridas

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Chapéu de abas largas é o ideal para proteger os cabelos do sol


Radiação ultravioleta, sal do mar e cloro da piscina prejudicam os fios.
Prendedor ideal é feito de tecido ou meia, que impede a quebra.

Do G1, em São Paulo

Quase todo mundo lembra de usar filtro solar e óculos escuros no verão. Mas o que muita gente esquece é de que a cabeça e os cabelos também precisam ser protegidos da radiação ultravioleta (UV).
Bonés e chapéus são boas opções, mas os segundos – principalmente se tiverem abas largas – são melhores porque protegem as orelhas e o rosto inteiro.
Cabelos e sol (Foto: Arte/G1)
Segundo a dermatologista Márcia Purceli e a cabeleireira Zica, o sol, o sal do mar e o cloro da piscina podem danificar e desidratar muito os fios, principalmente em uma exposição intensa e prolongada.
Os raios UVB do sol retiram a umidade dos fios da mesma forma como acontece na pele. As madeixas, então, se assemelham a uma corda queimada.
As especialistas ensinaram a melhor forma de prender os cabelos, que não devem passar muito tempo amarrados, pois isso pode favorecer o aparecimento de um fungo chamado Malassezia furfur, causador do pano branco.
Esse micro-organismo faz parte da biota humana, mas com a umidade ele pode se proliferar e virar patogênico. É importante destacar que isso não tem nada a ver com o contato com a areia da praia.

Óleo de árvore do Marrocos ajuda a hidratar cabelos, unhas e pele


Argan contém ácidos graxos, antioxidantes e altas doses de vitamina E.
Produto também faz renovação celular e trata acne, eczemas e estrias.

Luna D'AlamaDo G1, em São Paulo

Um óleo extraído do fruto de uma árvore espinhosa originária do sudoeste do Marrocos tem atraído a indústria de cosméticos e ajudado muitas mulheres a deixar cabelos, unhas e pele mais hidratados. O óleo de argan, como é conhecido, contém ácidos graxos, antioxidantes e altas doses de vitamina E que promovem a renovação celular.
Argan montagem (Foto: Brigitte Merle/Photononstop/AFP (esq.) e Degas Jean-Pierre/AFP (dir.))Imagens mostram árvore de argan, no sudoeste do Marrocos, e as sementes dos frutos. É dessas amêndoas que se extrai o óleo (Foto: Brigitte Merle/Photononstop/AFP (esq.) e Degas Jean-Pierre/AFP (dir.))
Por conta disso, o produto serve para tratar desde cicatrizes de acne, eczemas e estrias até queimaduras solares. Nas unhas, vem em forma de creme (com concentração de até 5%) para passar ao redor das cutículas, o que fortalece a queratina e previne que pelezinhas se soltem dos dedos. É ideal para quem tem unhas fracas e quebradiças.
Já nos cabelos, onde tem sido amplamente aplicado, o argan ajuda a controlar o volume e o frizz, dá mais brilho, refaz a "escama" em fios quebrados e os protege dos efeitos nocivos do sol, do mar e do cloro da piscina.
De acordo com a cabeleireira e cosmetóloga Cris Dios, que tem salão em São Paulo, o argan é um "curinga", pois serve para várias coisas. “Pode passar antes de ir à praia e é indicado para todos os tipos de cabelos. Os mais oleosos, porém, têm que usar menos, e só nas pontas”, destaca.
Com o boom desse óleo, completa a cabeleireira, a pessoa só tem que tomar cuidado com a procedência e a porcentagem, senão não faz efeito.
Cris costuma adicionar o produto em tinturas e leave-in (de quatro a cinco gotas) e alerta que deve ser mantida uma distância segura do couro cabeludo – de dois a três dedos.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Israelita Albert Einstein, as mulheres só devem tomar cuidado para não exagerar na dose e tornar os cabelos muito oleosos. "Recomendo manipular o produto, com concentração de até 3%. Dá para passar uma vez por dia, adicionando uma ou duas gotas em cremes condicionadores ou para pentear", diz. Essa mistura deve ser feita na hora do banho, já com a quantidade de creme usada para aquela vez.
Argan óleo (Foto: Sébastien Rabany/Photononstop/AFP)Óleo de argan já pronto para ser comercializado
(Foto: Sébastien Rabany/Photononstop/AFP)
Também dá para fazer uma "máscara" nos cabelos e deixá-la por 10 a 15 minutos.
"Os resultados nos fios aparecem em uma semana. Nas unhas demoram mais, porque elas crescem mais devagar", explica Márcia.
A médica afirma que manipular cerca de 5 ml de óleo de argan sai por até R$ 90 e que há leave-in desse tipo por cerca de R$ 40, o que pode durar um mês ou mais.
No mercado em geral, a concentração dos produtos varia de 2% a 20%, dependendo da finalidade. E, quanto maior a dose, mais alto o preço.
Algumas marcas de cosméticos do país já começam a lançar linhas à base de óleo de argan. São xampus, condicionadores, cremes de tratamento e para pentear que prometem nutrir os fios.