Academia Equilíbrio

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terça-feira, 3 de abril de 2012

Mulher desloca duas vértebras depois de espirrar



Incidente fez australiana passar por cirurgia delicada.
Monique Jeffrey passará três meses em recuperação.

Do G1, em São Paulo
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Uma mulher de 28 anos se recupera de uma cirurgia delicada no pescoço, que ela teve que fazer depois que um espirro deslocou duas de suas vértebras. As informações são do site australiano “Ninemsn”.
“Eu senti um espirro vindo e prendi a respiração, como se faz na hora de espirrar, e doeu”, contou Monique Jeffrey. “Quando eu espirrei, senti algo se mover e foi uma dor torturante. Espirrei duas vezes e, no segundo, pensei ‘ai, meu Deus!’”.
Monique Jeffrey deslocou duas vértebras com um espirro (Foto: Reprodução/ninemsn)Monique Jeffrey deslocou duas vértebras com um espirro (Foto: Reprodução/ninemsn)
Na hora, Monique se sentiu travada e só conseguia mexer o braço direito. Tudo que conseguiu fazer foi mandar uma mensagem de celular ao marido pedindo ajuda. Ele a levou ao hospital, onde, inicialmente, disseram que ela estava com torcicolo.
Mas logo ficou claro que o problema era mais grave, quando o braço de Monique começou a formigar. Ela passou por uma tomografia e o exame mostrou que duas vértebras estavam deslocadas. Nas palavras do neurocirurgião que a atendeu, foi uma lesão “muito azarada e muito rara”.
A australiana de Melbourne precisou passar por uma cirurgia que colocou quatro pinos no seu crânio e agora terá de usar um aparelho de proteção por três meses para que o pescoço volte ao normal.
A cirurgia, que teve de ser feita sem anestesia, foi “pior que trabalho de parto”, nas palavras de Monique. Seu filho de dez meses, aliás, passará os próximos meses com os avós em Hobart, na Tasmânia, porque ela não conseguirá cuidar dele.

Mamografia pode ajudar a detectar precocemente câncer de mama



Exame deve ser feito em casos de pessoas com fatores de risco.
Câncer de mama é o tipo mais incidente em mulheres.

Do G1, em São Paulo
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A mamografia é a radiografia das mamas, um exame que utiliza radiação para revelar possíveis alterações no órgão e que exige a compressão suportável das mamas para uma melhor detecção de nódulos e possíveis tumores.
Esse exame faz parte de um conjunto de ações que auxiliam a detectar precocemente o câncer de mama, tipo que mais mata as mulheres, e a tratá-lo. Ainda existe dificuldade de acesso à mamografia no Brasil pelo SUS porque os mamógrafos são subutilizados pela falta de funcionários e manutenção, entre outros problemas.

Para mulheres jovens com até 35 anos, o ultrasom é mais indicado porque o tecido mamário é mais denso. Se essas mulheres fizerem mamografia, não vai aparecer nada, a glândula mamária fica opaca. Com o passar dos anos, parte do tecido mamário se transforma em gordura e, neste caso, a mamografia é mais eficaz e enxerga melhor o tecido gorduroso.
No caso de pessoas com próteses mamárias, é feito o ultrasom e a mamografia. O diagnóstico da mamografia é um pouco mais difícil porque a mama não pode ser tão apertada. Algumas manobras, como separar o tecido mamário da prótese, são feitas para alcançar o melhor diagnóstico.
Arte Bem Estar Mamografia (Foto: Arte/G1)
O Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde, recomenda, para a população em geral, como método de rastreamento, que a partir dos 50 anos e até os 69 anos as mulheres realizem uma mamografia a cada dois anos pelo menos. Mas cada médico tem a autonomia para indicar o exame quando achar necessário.
Segundo o Inca, pessoas com parentes de primeiro grau (mães, irmãs) com a doença devem receber acompanhamento médico a partir dos 35 anos e realizar os exames indicados pelo profissional. Excesso de exames causa estresse e apreensão desnecessários. A mamografia também é recomendada antes de iniciar terapia de reposição hormonal, e durante a reposição anualmente, e também antes de cirurgia plástica.
Câncer de mama
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres, representando 23% do total de casos de câncer no mundo em 2008, com aproximadamente 1,4 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta causa de morte por câncer em geral (458.000 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2012 foram estimados 52.680 casos novos, que representam uma estimativa de 52 casos para 100 mil mulheres. E há a estimativa de 12 mortes para 100 mil habitantes.
A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 11,3 óbitos para 100.000 mulheres em 2009. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 12,7 e 12,6 óbitos para 100.000 mulheres em 2009, respectivamente.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Nos homens, alguns fatores de risco são iguais aos das mulheres: histórico familiar, obesidade, sedentarismo e antecedente de patologias mamárias.
Outros fatores de risco como ginecomastia (isso pode ocorrer com aplicações de hormônio), hiperestrogerismo, doença testicular, doença hepática, fratura óssea acima de 45 anos e a síndrome de Klinefelter podem também ser perigosos.
Dicas
A obesidade deve ser evitada por meio de dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos são importantes. A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contraindicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos.
No vídeo ao lado, o ginecologista José Bento e a oncologista Marina Sahade tiram dúvidas dos internautas.
Estudos apontam que o brócolis é um alimento que pode auxiliar na prevenção do câncer de mama, porque contém indole 3 carbinol. Outros crucíferos como a couve-flor e repolho também contém essa substância que é anti-cancerígena.
Ainda não há certeza da associação do uso de pílulas anticoncepcionais com o aumento do risco para o câncer de mama. Podem estar mais predispostas a ter a doença mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.
O INCA não estimula o autoexame das mamas como método isolado de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.

Evidências científicas sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para a detecção precoce e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, traz consequências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos. O exame das mamas feito pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.
O exame clínico das mamas, quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial. Deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres entre 40 e 49 anos.
A mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros). Deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica.
Mulheres muito jovens que necessitarem investigar nódulos devem associar ultrassom e mamografia, pois a mamografia muitas vezes não consegue detectar lesões e mamas muito jovens e muito densas.
Você sabia?
Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença.
Esse grupo deve ser acompanhado por médico a partir dos 35 anos. É o profissional de saúde quem vai decidir quais exames a paciente deverá fazer. Primeira menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos também constituem fatores de risco para o câncer de mama. Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia.
A mulher tem direito a reconstruir a mama se ela tiver de ser retirada após um câncer, inclusive pelo SUS e pelos planos de saúde, mas muitas mulheres ainda demoram anos para ter acesso à cirurgia.
De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente existem 1.535 mamógrafos no SUS. Uma auditoria do Denasus, iniciada em 2011, mostrou que 1.293 estão em uso (84%) e 224 sem uso (14 estão na embalagem e 18 não houve registro). O Ministério informou ainda que nos casos de mamógrafos quebrados, a administração local deve encaminhar a paciente para um hospital que tenha convênio com o SUS para fazer o exame. As dúvidas podem ser tiradas pelo Disque Saúde -- 136.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dieta 'secreta' fez mineira perder 25 kg e virar professora de ginástica



Michele Ribeiro, de 29 anos, tem 1,57m e chegou a pesar 85 kg. 
'O segredo da minha dieta foi o silêncio', contou a mineira ao Bem Estar.

Mariana PalmaDo G1, em São Paulo
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Michele Ribeiro - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)Michele depois de emagrecer passou a dar aulas
de ginástica (Foto: Arquivo pessoal)
A mineira Michele Ribeiro, de 29 anos, dá aulas de ginásticas todos os dias na cidade de Itaúna, em Minas Gerais. Atualmente com 63 kg, ela é uma pessoa disposta e feliz, ao contrário do que era há seis anos, com 85 kg. Com 1,57m de altura, Michele sofreu com o preconceito e com a dificuldade de arranjar emprego.
Natural da cidade de Resende Costa, em Minas Gerais, ela se casou cedo, aos 18 anos e começou a engordar.
A ansiedade era um fator que prejudicava o emagrecimento de Michele, que tentou várias dietas, mas sempre sem sucesso.
“O maior peso que eu vi foi 85 kg, mas fiquei muito tempo sem me pesar, tenho certeza que engordei mais do que isso”, lembra.
Depois de muito tempo sem trabalhar, ela conseguiu um emprego em um restaurante. “Eu comia muito e já vi que, trabalhando lá, ia ter que resistir às tentações”, conta. Mas Michele não conseguiu ignorar as comidas na cozinha e, um dia após almoçar no trabalho, foi para a casa e comeu logo depois de uma vez um pacote inteiro de bolacha recheada de chocolate, 100g de pão de queijo e dois pães doces com creme. “Olha o que eu comi, o que eu coloquei na minha barriga! Eu tinha pouco mais de 20 anos, era um absurdo”, lembra inconformada.
Michele decidiu começar o regime que “todo gordinho sabe, mas não faz”, segundo ela.
“Bolei uma dieta para mim mesma, escrevi num caderninho e abusava da salada e dos legumes no restaurante”, diz a mineira que apostou no silêncio para o regime funcionar. “Eu não contei para ninguém que tinha começado o regime. Todas as vezes que eu contava, as pessoas me cobravam nos almoços de domingo quando eu resolvia comer algo diferente e minha autoestima ia lá para baixo. E eu comia de novo, não funcionava”, recorda.
Michele Ribeiro - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)Antes, Michele não se cuidava. Depois de emagrecer, ficou mais vaidosa (Foto: Arquivo pessoal)
A dieta secreta funcionou e ela perdeu 4 kg na primeira semana. Depois da reeducação alimentar, veio a vontade de praticar exercícios. “Convidei uma amiga minha para ir à minha casa e fazíamos atividade física juntas”, lembra Michele. Sete meses depois, ela alcançou os 60 kg e a família e os amigos começaram a estranhar e achar que ela estava doente.
Eu era viciada em comida, depois aprendi a me controlar e consegui manter meu peso"
Michele Ribeiro
Nas reuniões familiares, Michele se permitia escapar da dieta e isso não prejudicava porque ninguém sabia que ela estava fazendo regime.
“Eu era viciada em comida, depois aprendi a me controlar e consegui manter meu peso”, lembra. Antes de emagrecer, o café da manhã era dois ou três pães recheados com batata palha e, no almoço, sempre dois pratos ou mais.
Com a nova vida, vieram os novos hábitos e entraram na dieta de Michele os pães integrais, os sucos naturais e os alimentos light. “Eu adorava refrigerante e chocolate, mas desacostumei. Hoje tomo suco e chá verde todos os dias. Encontrei uma maneira de me manter sem exagerar para não engordar mais”, afirma.
O chocolate continuou na dieta da mineira, mas com moderação. “Antes eu comia duas caixas de bombom por semana e de uma vez só. Hoje de vez em quando como o chocolate meio amargo e vi no Bem Estar que faz bem para o coração”, diz.
Michele Ribeiro - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)As fotos antigas de Michele estão nas paredes das salas onde ela dá aula para incentivar as alunas (Foto: Arquivo pessoal)
Professora de ginástica
A atividade física se tornou parte tão importante na vida de Michele que ela resolveu dar aulas e ajudar outras pessoas da cidade de Itaúna. O projeto começou com aulas na própria casa da mineira: Michele organizava reuniões e contava sua história para outras pessoas com problemas de obesidade. Depois de um curso de aeróbica, ela virou professora e passou a dar aulas todos os dias.
“Dou aula para várias pessoas ao mesmo tempo. Calculo o peso que elas têm que chegar e a maioria está conseguindo. Eu trabalho em centros comunitários porque meu alvo é ajudar as pessoas com menos poder financeiro. É uma maneira de ajudar os outros e me ajudar também a manter a saúde”, avalia Michele, que coloca fotos suas antigas na parede para incentivar os alunos.
Eu sentia muito cansaço e indisposição, dormia muito. Hoje me sinto bem, acordo cedo e não sinto mais sono"
Michele Ribeiro
A saúde de Michele melhorou tanto que ela passou a ter disposição e vontade para realizar as atividades do dia-a-dia. “Eu sentia muito cansaço e indisposição, dormia muito. Hoje me sinto bem, acordo cedo e não sinto mais sono”, conta.
Os quilinhos a mais também foram problema no primeiro casamento da mineira. “Meu ex-marido ficava me chamando de barril, de lutadora de sumô”, lembra.
Michele sofreu preconceito dentro da família e para arranjar um emprego. Com o excesso de peso e a falta de vaidade, ela aparentava ser mais velha do que realmente era. “Quando eu estava gorda, pensavam que eu tinha 35 anos. Hoje com 29, as pessoas acham que eu tenho 18, 19 anos. Fico muito feliz”, conta.
Michele se separou do marido e logo arranjou um novo. “Estamos juntos há dois anos e ele me incentiva muito, me ajuda”, diz feliz. Hoje, mais vaidosa, ela se preocupa com a aparência, refez todo o guarda-roupa e se veste muito melhor. “Eu acordei para a vida e descobri que eu tinha uma cintura. Foi uma transformação total”, avalia.
Michele Ribeiro - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)Michele, atualmente com 63 kg e 29 anos, se sente melhor e mais feliz (Foto: Arquivo pessoal)
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/VC-no-Bem-Estar/noticia/2012/03/dieta-secreta-fez-mineira-perder-25-kg-e-virar-professora-de-ginastica.html