Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 4 de julho de 2012

EUA aprovam primeiro teste caseiro para detectar vírus da Aids pela saliva



OraQuick dá o resultado em 20 a 40 minutos, com 92% de precisão.
Produto deve chegar ao mercado americano em outubro, por até R$ 120.

Do G1, em São Paulo
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A agência americana Food and Drug Administration, responsável por regular alimentos e remédios, aprovou nesta terça-feira (3) o primeiro teste caseiro para detectar o vírus da Aids pela saliva.
O OraQuick foi desenvolvido pela empresa OraSure, baseada na Pensilvânia, e dá o resultado em 20 a 40 minutos. O produto indica a presença de HIV ao recolher a saliva com uma haste bucal.
O lançamento está previsto para outubro, em grandes lojas de varejo e farmácias online. Para profissionais da saúde, o OraQuick deve custar cerca de R$ 35. Já para os consumidores em geral, não deve passar de R$ 120. Esse valor a mais deve cobrir os custos com uma central de atendimento telefônico gratuito para fornecer informações e assistência médica aos usuários.
Oraquick HIV (Foto: OraSure Technologies/AP)Teste OraQuick detecta o vírus da Aids pela saliva em 20 a 40 minutos (Foto: OraSure Technologies/AP)
A FDA destaca que esse método não é 100% preciso – chega a 92% –, o que significa que o OraQuick poderia falhar em uma pessoa para cada 12 usuárias. Em pacientes que não têm o HIV, o teste se mostrou 99% seguro.
Segundo a agência, o OraQuick deve ser uma alternativa para quem não puder fazer o exame de sangue tradicional. A FDA já aprovou anteriormente vários kits caseiros para detectar o vírus da Aids, mas eles precisavam de uma amostra de sangue, que deveria ser enviada a um laboratório.
Autoridades do governo dos EUA estimam que um quinto – 240 mil pessoas – dos 1,2 milhão de soropositivos no país não saiba que está contaminado. Esse teste poderia, então, ser um meio de prevenir novas infecções, que têm se mantido estáveis em 50 mil por ano há duas décadas.

fonte: 

Tomar café pode reduzir risco de tipo comum de câncer de pele, diz estudo



Pesquisadores acompanharam 112 mil pessoas em 20 anos nos EUA.
Cafeína também poderia ter ação contra diabetes tipo 2 e Parkinson.

Do G1, em São Paulo
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Dois estudos feitos durante 20 anos por cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, revelam que o consumo regular de café pode diminuir os riscos de um tipo comum de câncer de pele entre os americanos, chamado carcinoma basocelular.
Os resultados desses levantamentos com mais de 112 mil pessoas estão publicados na revista "Cancer Research", da Associação Americana para Pesquisa do Câncer. E o café teria, ainda, efeitos positivos contra a diabetes tipo 2 e o Parkinson.
Os pesquisadores identificaram que os voluntários que bebiam uma média de três xícaras de café por dia tinham uma menor tendência à doença. Em mulheres, a incidência caiu 28% e em homens, 10%. Ao todo, 22.786 pessoas desenvolveram carcinoma basocelular em duas décadas.
Produtores acreditam que qualidade do café vai cair na safra deste ano (Foto: Reprodução/EPTV)Estudo acompanhou mais de 112 mil pessoas ao longo de 20 anos nos EUA (Foto: Reprodução/EPTV)
O consumo de café descafeinado, porém, não apresentou as mesmas vantagens, razão pela qual os médicos concluíram que a cafeína é provavelmente a responsável pela proteção contra o câncer de pele. Nesse caso, alguns chás, chocolate e refrigerantes à base de cola também poderiam trazer benefícios.
O carcinoma basocelular tem crescimento lento e é um sério problema para o sistema de saúde americano. Nas outras formas de tumor de pele, como o carcinoma de células escamosas (espinocelular) e o melanoma – forma mais letal –, não foram encontradas associações com o consumo de café. Nos estudos, foram registrados 1.953 casos de carcinoma de células escamosas e 741 de melanoma.
Segundo o professor Jiali Han, que participou do trabalho, aumentar a ingestão diária de café baseando-se apenas nesses dados, porém, pode não ser a solução. Mas ele também acredita que fazer pequenas mudanças na dieta pode ter um impacto positivo sobre a saúde pública.
O pesquisador ressalta que mais estudos em animais e em diferentes grupos populacionais precisam ser feitos para que esse mecanimo de ação do café sobre a formação do carcinoma fique mais claro.
E o acompanhamento de Harvard vai continuar. De acordo com Han, o número de casos deve aumentar ao longo do tempo. Em dez anos, o pesquisador prevê que os resultados sejam ainda mais satisfatórios.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Surras podem aumentar risco de transtornos mentais, aponta estudo



Canadenses analisaram relação entre problemas físicos e psicológicos.
Pesquisa usou dados obtidos de mais de 600 americanos adultos.

Da AFP
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Pessoas que levam surras na infância têm maior risco de sofrerem de doenças mentais quando adultas, incluindo distúrbios de humor e ansiedade, além de problemas com o uso abusivo de álcool e drogas, revelam cientistas nesta segunda-feira (2).
O estudo, liderado por pesquisadores canadenses e publicado na revista "Pediatrics", baseou-se em uma investigação com mais de 600 adultos dos Estados Unidos.
Aqueles que apanhavam quando crianças tinham uma probabilidade entre 2% e 7% maior de sofrer de doenças mentais mais tarde.
Esse é o primeiro trabalho a examinar a relação entre problemas psicológicos e danos físicos, sem considerar agressões mais graves ou abuso sexual, para medir com mais eficácia e isoladamente os efeitos da punição física.
A taxa parece pequena, especialmente porque cerca de metade da população americana afirma ter apanhado na infância, No entanto, ela mostra que os castigos físicos podem trazer consequências futuras, dizem os especialistas.
"O estudo é importante porque sugere uma reflexão sobre a paternidade", afirma Victor Fornari, diretor da divisão de psiquiatria da criança e do adolescente do Sistema Único de Saúde Judaica de North Shore-Long Island, em Nova York.
A taxa "não é dramaticamente maior, mas é maior, o que sugere que o castigo físico é um fator de risco para o desenvolvimento de distúrbios mentais na idade adulta", disse Fornari, que não esteve envolvido no estudo.
Pesquisas anteriores já mostraram que crianças abusadas fisicamente tinham mais distúrbios mentais quando adultos, e têm mais chances de apresentar um comportamento agressivo que crianças que não apanharam.
Entretanto, esses estudos geralmente lidavam com abusos mais graves. A pesquisa atual exclui abuso sexual e qualquer abuso físico que deixe hematomas, cicatrizes ou ferimentos.
Em vez disso, foca em outros castigos físicos, como empurrões, agarrões, tapas ou palmadas. Dois a 5% dos entrevistados sofriam de depressão, ansiedade, transtorno bipolar, anorexia ou bulimia, o que pode ser atribuído aos castigos na infância.
Já 4% a 7% tinham problemas mais sérios, incluindo transtornos de personalidade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e dificuldades de raciocínio.
Os pesquisadores destacaram que o estudo não pode garantir que os castigos físicos tenham sido a causa das doenças em alguns adultos, e sim que há uma ligação entre as lembranças relacionadas a essas punições e uma maior incidência de problemas mentais.
Os participantes foram perguntados: "Quando criança, com que frequência você era empurrado, agarrado, estapeado ou levava palmadas dos seus pais ou de outro adulto que vivia na sua casa?" Os que responderam "às vezes" ou mais foram incluídos na análise.
Novas pesquisas poderão se aprofundar mais no assunto. Enquanto isso, o estudo serve para lembrar que existem outras opções para disciplinar as crianças, como o reforço positivo e a proibição de algum lazer, o que é mais aconselhado pelos pediatras.
"O fato é que metade da população (americana) apanhou no passado. Há maneiras melhores de os pais disciplinarem as crianças", disse Fornari.

Nutricionista cria pizza saudável para ser vendida em supermercado



Escoceses elaboram pizzas que teriam 30% das necessidades diárias de vitaminas e minerais de um adulto.

Da BBC
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Um nutricionista da Escócia elaborou o que ele alega ser a primeira pizza com nutrientes equilibrados.
Mike Lean, da Universidade de Glasgow, criou a pizza nutritiva em parceria com o empresário Donald Maclean. A nova pizza teria 30% das necessidades diárias de vitaminas e minerais de um adulto.
A pizza também teria um terço da quantidade recomendada de calorias, proteínas e carboidratos.
Lean, professor do Departamento de Nutrição Humana da universidade escocesa, disse que a ideia da pizza "saudável" surgiu de uma frustração.
"Se você vai a um supermercado ou restaurante e compra uma refeição, então alguém deveria ter pensando sobre [a refeição em termos] nutricionais", disse.
Pizza 'saudável' criada por Lean (Foto: BBC)Pizza 'saudável' criada por Lean (Foto: BBC)
"Recentemente, nós estudamos as refeições prontas produzidas pelos cinco maiores supermercados na Escócia -- alimentos comuns consumidos em grandes quantidades -- e elas eram irremediavelmente desequilibradas".
"Elas têm a quantidade de sal que você consumiria em um dia inteiro ou mais. Elas têm a quantidade de gordura saturada que você deveria consumir em um dia inteiro ou mais. Os nutrientes que precisamos diariamente não estão nestas refeições. Ninguém pensa sobre isso. Então me uni ao Donnie [Donald Maclean] para tentar fazer isto", contou o nutricionista.
'Refeição completa'
O empresário escocês Donald Maclean ajudou Mike Lean a criar formas diferentes de incorporar mais nutrientes em uma pizza.
"Pesquisei o mercado e descobri que alga marinha era um ingrediente novo e interessante sendo usado em pães artesanais".
"Então, nós usamos isto como uma forma de reduzir o nível de sal. O conteúdo de sódio da alga marinha é cerca de 3,5% comparado aos 40% do sal", acrescentou Maclean.
Maclean afirmou que a alga marinha também tem "iodo, vitamina B12, todo o tipo de coisa. E o sabor também é excelente".
Além do tomate, a pizza usa também pimentão vermelho, para aumentar a dose de vitamina C. Além destes nutrientes, cada pizza é enriquecida com magnésio, potássio, ácido fólico e vitamina A.
"Da forma como as recomendações são estabelecidas, você tem 20% dos seus nutrientes e calorias com o café da manhã, 30% com o almoço, 30% com o jantar e mais 20% com lanches", disse Maclean.
"Nós nos concentramos em uma pizza que pode ser uma opção de almoço ou jantar. Cada pizza fornece uma refeição completa, com todos os nutrientes", acrescentou.
"Durante vários anos eu tentei encontrar maneiras fáceis de conseguir uma dieta equilibrada", disse Mike Lean.
"A forma mais fácil de fazer isto é consumir refeições com os nutrientes equilibrados. Três destas por dia e você conseguiu, mas, atualmente, as refeições preparadas comercialmente não são equilibradas em termos de nutrientes".
As pizzas serão vendidas apenas congeladas. Os testes mostraram que os nutrientes se conservam melhor nesta forma.
Lean e o empresário Donald Maclean estão trabalhando para fazer com que o preço seja acessível.
"Nossas pizzas são mais caras do que a maioria das pizzas congeladas, mas [o preço] é equivalente ao das pizzas resfriadas", disse Maclean.
O empresário e o professor agora vão tentar transformar outros alimentos em refeições saudáveis, como o curry indiano e o tradicional fish and chips britânico.

Cientistas identificam potencial tratamento contra câncer de pâncreas



Pesquisadores americanos analisaram genes de animais e seres humanos.
Tumor é um dos mais letais, por ser rápido, silencioso e de difícil detecção.

Do G1, em São Paulo
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Pesquisadores americanos detectaram um potencial tratamento contra o câncer de pâncreas, um dos tipos mais letais de tumor em seres humanos, por ser de difícil detecção e evoluir de maneira rápida e silenciosa.
Os resultados do trabalho feito no Centro de Câncer do Hospital Geral de Massachusetts aparecem publicados na revista "Nature" desta semana e podem ajudar contra o tipo metastático da doença, ou seja, quando ela já está em estágio avançado e pode atingir outros órgãos.
O pâncreas é uma glândula que ajuda na digestão e no metabolismo do corpo, produzindo hormônios como a insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar e aproveitá-las como energia nos tecidos muscular e gorduroso.
Os cientistas usaram um aparelho de microchip para analisar os genes das células tumorais na corrente sanguínea de camundongos e humanos. Foi encontrado um aumento da expressão do gene WNT2, da família dos oncogenes, ou seja, que podem causar câncer.
Os pesquisadores testaram vários agentes para frear a atividade das moléculas no WNT2 e descobriram que a inibição da proteína TGF-beta quinase ativada (TAK1) preveniu contra metástases do pâncreas. Essa mesma proteína atuaria em alguns tipos de câncer colorretal.
Segundo o principal autor da pesquisa, Daniel Haber, o trabalho é o primeiro a mostrar que, ao avaliar células de câncer pancreático em animais e homens, é possível "dissecar" esses genes e identificar os mecanismos que lhes permitem sobreviver na circulação.
Também foi identificado um meio para reduzir o potencial de metástase, o que é extremamente importante para controlar esse tipo de tumor.
De acordo com os cientistas, mais estudos são necessários para entender os caminhos envolvidos em todo esse processo, e a esperança é de que inibidores de TAK1 sejam desenvolvidos para testes clínicos em seres humanos.

Testes da Anvisa reprovam próteses mamárias da marca PIP



Agência brasileira conclui que implantes se rompem com mais facilidade.
Registro foi cancelado no início do ano após escândalo de adulteração.

Do G1, em São Paulo
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou nesta segunda-feira (2) que as próteses mamárias da marca francesa PIP são menos resistentes do que o exigido pelos padrões brasileiros. Em testes de resistência realizados em laboratório pela Anvisa, 41% dos lotes foram reprovados.
Foram testadas 306 amostras de 51 lotes diferentes da marca. Além do alto risco de ruptura, os especialistas encontraram grandes variações de um lote para o outro, o que, segundo a Anvisa, indica falta de controle na fabricação. No entanto, os estudos demonstraram que o gel em si não é tóxico nem provoca câncer.
O registro dos implantes mamários da PIP no Brasil foi cancelado definitivamente no início do ano, após um escândalo mundial de adulteração do produto. O dono da marca, o francês Jean-Claude Mas, enfrenta um processo por fraude em seu país. A marca holandesa Rofil também perdeu seu registro junto à Anvisa pelo mesmo motivo.
Para as mulheres brasileiras que usam prótese de mama PIP ou Rófil, as cirurgias de troca podem ser feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de preferência em casos em que já houve ruptura ou há sérios riscos. As pacientes que não apresentam nenhum problema com o implante devem fazer um monitoramento de rotina com seus médicos, recomenda a Anvisa.
Prótese mamária de silicone da extinta empresa francesa PIP. (Foto: Sebastien Nogier / AFP Photo)Prótese mamária de silicone da extinta empresa francesa PIP. (Foto: Sebastien Nogier / AFP Photo)
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/07/testes-da-anvisa-reprovam-proteses-mamarias-da-marca-pip.html

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Falta de sono afeta tanto o sistema de defesa quanto estresse, diz estudo



Autores compararam 15 jovens em condição normal e após 29h sem dormir.
Foi identificado um aumento dos glóbulos brancos especialmente à noite.

Do G1, em São Paulo
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Um novo estudo feito por pesquisadores holandeses e britânicos mostra que a privação de sono pode ter os mesmos efeitos do estresse sobre o nosso sistema imunológico.
Os autores compararam 15 homens jovens em condições normais, de oito horas de sono durante uma semana, e após 29 horas acordados.
Foram analisados os glóbulos brancos – células de defesa – do sangue dos participantes. As maiores alterações foram observadas em células conhecidas como granulócitos, que aumentaram principalmente à noite.
Os voluntários foram expostos a pelo menos 15 minutos de luz ao ar livre na primeira 1h30 após acordarem e proibidos de usar cafeína, álcool ou medicamentos nos últimos três dias da pesquisa. Tudo isso foi feito para estabilizar o relógio biológico dessas pessoas e minimizar a privação de sono antes do estudo intensivo em laboratório.
Relógio biológico (Foto: Arte/G1)
Segundo a principal autora, Katrin Ackermann, trabalhos futuros devem revelar os mecanismos moleculares por trás dessa resposta imediata ao estresse físico e mostrar qual é o papel deles no desenvolvimento de doenças associadas à perda crônica do sono. Profissionais que trabalham por turnos e sofrem mais com esse problema poderiam ser os maiores beneficiados.
Estudos anteriores já têm associado a restrição e a privação do sono com o desenvolvimento de doenças crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão. Outros também evidenciam que dormir bem ajuda a manter o funcionamento do sistema imunológico.