Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Misturar remédios e toranja pode causar danos à saúde, diz estudo



Número de medicamentos que interferem com fruta subiu nos últimos anos.
Toranja também é conhecida como 'grapefruit', seu nome em inglês.

Da AFP
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Toranja também é conhecida como 'grapefruit' (Foto: Jamie Beck / Image Source / AFP)Toranja também é conhecida como 'grapefruit'
(Foto: Jamie Beck / Image Source / AFP)
Uma pesquisa canadense indica que subiu o número de medicamentos que podem fazer mal à saúde quando consumidos misturados com a toranja -- também conhecida como "grapefruit", seu nome em inglês.
Em artigo publicado na revista da Associação Médica Canadense, David Bailey, um cientista do Instituto de Pesquisa em Saúde Lawson, de London, na província de Ontário, disse que mais de 85 medicamentos, muitos deles muito prescritos para transtornos médicos comuns, interagem com essa fruta.
A fruta bloqueia uma enzima natural do corpo que quebra as substâncias ingeridas nos medicamentos. Consequentemente, quando os remédios entram na corrente sanguínea, eles estão mais potentes, e isso pode levar à overdose.
Entre os fármacos que interagem com a toranja há anticancerígenos, remédios para o coração, analgésicos e remédios para o tratamento da esquizofrenia. Todos são administrados por via oral.
Não é preciso comer grandes quantidades da fruta para que esta associação faça efeito. Beber um copo de suco de grapefruit com a medicação pode causar efeitos colaterais graves, como hemorragia gastrointestinal, insuficiência renal, problemas respiratórios e até morte súbita.
Bailey detectou o vínculo tóxico pela primeira vez há 20 anos. Mas o número de medicamentos que potencialmente podem interagir com a toranja e causar graves efeitos para a saúde saltou de 17 a 43 nos últimos quatro anos, disse Bailey.
"Quão problemáticas são estas interações? A menos que os profissionais de saúde estejam conscientes de que o evento adverso que observam pode se dever à recente incorporação da toranja na dieta do paciente, é muito pouco provável que este assunto seja investigado", disse Bailey.
Segundo o autor, é possível que outras frutas cítricas, como a laranja, produzam efeitos similares, mas há menos estudos a respeito.
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Homens com barriga têm maior risco de osteoporose, diz estudo americano



Pesquisa avaliou 35 obesos com idade média de 34 anos e IMC de 36,5.
Participantes fizeram tomografia do abdômen, da coxa e do antebraço.

Do G1, em São Paulo
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Homens obesos com gordura acumulada na barriga têm um fator de risco maior para desenvolver osteoporose, aponta um novo estudo apresentado nesta quinta-feira (28) na reunião anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte (RSNA), que vai até esta sexta (30) em Chicago, nos EUA.
Segundo a autora Miriam Bredella, radiologista do Hospital Geral de Massachusetts e professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, em Boston, é importante que os homens saibam que a obesidade não causa apenas diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol alto, asma, apneia do sono e problemas nas articulações – mas também perda de massa óssea.
A equipe avaliou 35 pacientes com idade média de 34 anos e índice de massa corporal (IMC) de 36,5 – obesidade grau 2. Os voluntários foram submetidos a uma tomografia do abdômen e da coxa para avaliar a quantidade de gordura e massa muscular, além de outro exame em alta resolução do antebraço, para analisar a força dos ossos e o risco de fraturas.
Número de brasileiros acima do peso cresce, diz pesquisa (Foto: Rede Globo)Obesidade concentrada na barriga favorece perda
óssea em homens (Foto: Rede Globo/Reprodução)
A observação mostrou que os homens com mais gordura visceral – localizada debaixo do tecido muscular, na cavidade abdominal – tinham uma menor resistência óssea em comparação com aqueles com menos gordura na cintura.
A gordura visceral é favorecida pela má alimentação, pelo sedentarismo e pela genética. Segundo o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA, mais de 37 milhões de americanos acima dos 20 anos são obesos.
"A maioria dos estudos sobre osteoporose têm focado nas mulheres. Os homens eram considerados relativamente protegidos contra a perda óssea, especialmente os obesos”, disse a principal autora da pesquisa.
“O que nos surpreendeu foi que homens obesos com uma grande quantidade de gordura visceral tinham a força óssea significativamente reduzida em comparação com aqueles com IMC similar, mas pouca gordura na barriga”, concluiu Miriam.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Casos de dengue no país têm queda de 42% em dois anos, diz Saúde



Houve redução de 78% de pacientes graves e 62% de mortes desde 2010.
No país, 5,7 milhões vivem em áreas de risco, de acordo com ministério.

Do G1, em São Paulo
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O número de casos de dengue no Brasil sofreu uma redução de 42% entre 2010 e 2012, anunciou nesta terça-feira (27) o Ministério da Saúde, durante o lançamento de campanha nacional de mobilização contra a doença.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o país registrou cerca de 500 mil casos da doença entre janeiro e novembro deste ano, contra 750 mil no ano passado e quase 1 milhão em 2010.
“Fizemos uma análise bem detalhada dos casos graves e óbitos. Em 2010, tivemos 17.027 casos graves, que podem incluir febre hemorrágica e exigem hospitalização. Este ano, foram 3.774, uma diminuição de 78%”, disse.
Em relação ao número de mortes, houve uma redução de 62% de 2010 até agora, segundo Barbosa. “Elencamos algumas intervenções relativamente simples e possíveis de ser implementadas no Brasil inteiro, como as poltronas de hidratação, que tiveram um resultado bastante positivo”, afirmou.
Larvas do mosquito Aedes aegypti em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução EPTV)Larvas do mosquito 'Aedes aegypti' são recolhidas na cidade de Ribeirão Preto (SP) (Foto: Reprodução EPTV)
Porto Velho em alto risco
Atualmente, de acordo com o ministério, 5,7 milhões de brasileiros vivem em áreas de risco de dengue – sem considerar as pessoas que já tiveram a doença e, portanto, estão imunizadas contra um ou mais dos quatro sorotipos diferentes.
Entre as capitais, Porto Velho é única com risco neste momento, o que, com a chegada do verão e do calor – principalmente entre janeiro e maio –, deve se estender para outras cidades grandes.
“A Região Norte tem uma situação de chuvas diferente do restante do país. Agora, lá já está em um momento preocupante”, apontou Barbosa.
As informações são baseadas no Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), que pega amostras aleatórias durante uma semana nas casas das pessoas à procura de larvas do inseto transmissor da dengue. Os índices de infestação considerados ideais devem ficar abaixo de 1%; entre 1% e 3,9%, é sinal amarelo; e acima de quatro, vermelho, com risco de epidemia – como é o caso da capital de Rondônia.
No Sudeste, os municípios em risco são: São Mateus (ES), Governador Valadares (MG) e Jundiaí (SP). No Centro-Oeste, é a cidade de Tapurah (MT). No Sul, Foz do Iguaçu, Martelândia Santa Helena e São Miguel do Iguaçu, todas no Paraná. No Nordeste, não foram citadas cidades em risco superior a 4%.
“Chegamos a 1.239 municípios analisados este ano, o que permite identificar não só a cidade, mas o bairro onde o índice de infestação é maior, para que sejam feitas limpeza urbana e uma mobilização comunitária”, disse o secretário.
Com esse número de cidades envolvidas, houve um aumento de 31% no alcance, segundo o ministério, e agora a avaliação é feita em muitos locais três vezes por ano, e não apenas uma – o que dá uma visão da dengue em diferentes épocas do ano.
O próximo LIRAa deve ser realizado no primeiro trimestre de 2013 e contará com 43 mil aparelhos eletrônicos portáteis, que serão fornecidos por meio de uma parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Essa ferramenta útil, usada em tempo real, vai melhorar o trabalho de campo dos agentes em 51 municípios em um primeiro momento. Depois, poderá ser usado em todo o país. O sistema já foi testado em Magé (RJ)”, disse Barbosa. Com isso, os dados recolhidos nas casas vão na mesma hora para o banco de dados das secretarias da Saúde, que poderão fazer um maior controle das áreas de risco.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é muito comum mudar os focos dos mosquitos de um ano para o outro, tanto nos locais onde eles incidem quanto se são mais frequentes em vasos de plantas, ralos, utensílios domiciliares, caixas d’água, lixo, etc.
“Por isso, o LIRAa é uma fotografia, que se altera ao longo do ano e certamente será diferente daqui até a próxima versão, no início de 2013”, afirmou Padilha.
Outra ferramenta que está sendo usada pelo governo são as redes sociais. Em Maceió, por exemplo, duas semanas antes de os casos de dengue começarem a aparecer nos relatórios, apareceram registros das pessoas no Twitter, que se tornou uma forma de captar rumores e alertas os municípios sobre o que está acontecendo na região.
Vasos, água e lixo 
Existe uma diferença entre os locais preferidos do mosquito da dengue de uma região para outra do país, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.
“No Sudeste, o foco predominante são vasos de plantas e outros depósitos domiciliares. No Nordeste, é o armazenamento de água, em caixas, tonéis, barris. No Sul e no Centro-Oeste, é o lixo. Já no Norte, é tanto o armazenamento de água quanto o lixo”, apontou.
Segundo Barbosa, onde o problema é o lixo, precisa haver mutirões de retirada. Nos locais em que a questão é a água, devem ser feitas vistorias de caixa d’água, com tampas bem vedadas, e tratamento adequado.
Na campanha de conscientização, também serão veiculados vídeos na mídia sobre como combater a dengue. Uma das peças fala: “Encontre e elimine todos os lugares onde o mosquito da dengue pode se reproduzir. Dengue, é fácil combater, só não pode esquecer.” Outro vídeo diz: “Os casos de dengue estão diminuindo, mas não deixe a prevenção de lado. O SUS treinou milhares de agentes para ações de combate. Conte com a ajuda dos familiares e dos vizinhos.”
Transição de governos
De acordo com o ministro, as transições de governos municipais neste fim de ano não pode atrapalhar o combate à dengue.
“Reforçamos essa preocupação para que as ações de controle não sejam interrompidas no período de troca de governo e de transição das secretarias. Isso seria um ataque, um crime contra a saúde publica”, destacou.
Atualmente, o sorotipo 1 da dengue é responsável pelo maior número de casos, mas o tipo 4 é o que causa maior preocupação do ministério, pois está circulando em 15 estados – principalmente no Norte, Nordeste, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro – e pode se espalhar. Caso isso aconteça, as pessoas que já tiveram outros tipos de dengue poderão ser pacientes mais graves, já que, quanto maior a reincidência, maior o risco de complicações e morte.
Entre os sintomas clássicos da dengue, estão manchas vermelhas pelo corpo, dor no corpo, de cabeça e no fundo dos olhos, febre, náuseas, cansaço e falta de apetite. Ao primeiro sinal, beba muito líquido, não tome nenhum remédio por conta própria e procure um médico.
Saiba quais são os sintomas da dengue (Foto: Editoria de Arte G1)
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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/casos-de-dengue-no-pais-tem-queda-de-42-em-dois-anos-diz-saude.html

Cicatriz não desaparece da pele, mas pode ser amenizada com tratamentos



Nos mais jovens, a cicatrização é mais rápida, mas a aparência fica pior.
Bem Estar deu dicas para disfarçar cicatrizes provocadas pelas espinhas.

Do G1, em São Paulo
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Qualquer agressão na pele que não teve uma boa recuperação pode desenvolver uma cicatriz. Essa alteração na pele fica para sempre e não some, porém existem tratamentos para amenizá-la com cremes, laser ou até mesmo enxertos, como explicaram os dermatologistas Márcia Purceli e Ricardo Romiti no Bem Estar desta terça-feira (27).
Quanto mais jovem for a pessoa, mais rápido será o processo de cicatrização, no entanto, pior será o aspecto da cicatriz; nos mais velhos, acontece o contrário, ou seja, o processo é mais lento, mas a aparência é melhor. Fora isso, a aparência depende também da localização, do trauma e da profundidade da lesão.
Outro problema que pode provocar cicatriz é a acne. Quanto mais interna, inflamada e dolorida, maior o risco de formação daqueles “buraquinhos” na pele, que podem ser tratados com aplicação de laser, peeling superficial ou médio, preenchimento, aplicação de ácido, entre outras opções. No entanto, a melhor solução é sempre atuar na prevenção e tratar precocemente a acne para que ela não desenvolva a cicatriz.
info Bem Estar cravos e espinhas (Foto: arte/G1)
Os dermatologistas mostraram no programa alguns produtos que podem ajudar a minimizar a aparência das cicatrizes, como o óleo de rosa mosqueta, que hidrata a região. No caso de espinhas, existem secativos que funcionam como um corretivo da pele para disfarçar a inflamação. Existe também o creme à base de hidroquinona, que tem ação clareadora, mas que deve ser utilizado sempre com acompanhamento médico.
Psoríase
A psoríase é uma doença crônica, que causa inflamação e descamação da pele. Essas alterações atraem olhares de pessoas curiosas, que pensam que a doença é contagiosa – porém, ela não é e essa informação errada pode afetar o psicológico dos pacientes, deixá-los depressivos e até com vergonha de sair de casa.
Estima-se que cerca de 3% dos brasileiros tenham a doença, que tem os sintomas parecidos aos de uma simples alergia ou de uma micose. A orientação para o dia a dia dos portadores de psoríase é manter o estilo de vida saudável, cuidar da alimentação, fazer atividades físicas e, principalmente cuidar do estado emocional para evitar as crises.
A psoríase pode se manifestar em qualquer parte do corpo, principalmente no cotovelo, joelho e couro cabeludo, e suas causas ainda estão sendo estudadas. Acredita-se que a origem é genética e, geralmente, se manifesta entre os 20 e 40 anos.
A descamação acontece porque a renovação da pele de quem tem psoríase acontece em apenas 48 horas, fazendo com o que o excesso de pele se solte em escamas grossas e visíveis. Esse processo, no estado normal da pele, dura mais ou menos um mês. No entanto, há casos de pacientes que tiveram descamação em áreas pequenas e limitadas do corpo; enquanto outros tiveram o corpo tomado pela doença.
O que desencadeia as crises, normalmente, são inflamações ou alterações emocionais.
Além do tratamento com medicamentos, os especialistas optam também pelo acompanhamento psicológico para ajudar pacientes que sofrem com o preconceito e falta de informação de outras pessoas. Além disso, o paciente deve freqüentar sempre o dermatologista para acompanhar a evolução da doença.
O tratamento é feito de acordo com a gravidade da psoríase. Em casos leves, pode ser utilizada uma pomada e até mesmo uma creme hidratante para a pele; nos casos moderados, são feitas fototerapias ou até mesmo injeções; em casos graves, é indicada a internação. Nesses casos mais extremos, o SUS oferece o medicamento gratuitamente. No entanto, quem não está nesse quadro, deve saber que o remédio é caro.
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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/cicatriz-nao-desaparece-da-pele-mas-pode-ser-amenizada-com-tratamentos.html

Inca aponta menor incidência de tipos de câncer em cidades brasileiras



Instituto cita redução da doença no pulmão e em colo de útero.
Estudo divulgado analisou dados de 22 cidades do país.

Alba Valéria MendonçaDo G1, no Rio
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O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou, nesta terça-feira (27), publicação que aponta queda nas taxas de incidência e mortalidade para alguns tipos dessa doença em diferentes cidades brasileiras. São exemplos o tumor maligno do colo do útero e o câncer de pulmão.
No caso do câncer de colo de útero, Curitiba apresentou a maior queda das cidades avaliadas, tanto para o número de casos novos (9,4%) quanto para os óbitos (7,9%). São Paulo e Goiânia também apresentaram quedas significativas (7,4% nos casos e 3,6% nas mortes) e (4,9% e 3,2%), respectivamente.
 Esses números se referem a diferentes períodos, de acordo com os dados disponíveis em cada localidade. Entre os municípios incluídos no estudo estão São Paulo, Salvador, Recife, Porto Alegre, Palmas, João Pessoa, Jaú (SP), Goiânia, Fortaleza, Curitiba e Aracaju, que já possuem séries históricas que permitem fazer análise de tendências. Os dados desses municípios foram colhidos entre 1987 e 2009, mas não abrangem todo esse período em todas as cidades.
Embora os resultados gerais apontem queda, João Pessoa teve aumento nos casos de câncer do colo de útero entre 1999 e 2006. A capital paraibana apresentou aumento de 6,1% na incidência e de 21,3% na mortalidade.
"Os dados de João Pessoa trazem à tona uma realidade até então desconhecida. A qualidade da informação melhorou e por isso, os dados indicam uma aumento tão grande. Antes, tínhamos muitos registros de morte de causa indefinida. Agora, temos dados mais reais sobre as mortes e incidências de câncer", explicou Marceli Santos, do Inca.
A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção persistente pelo papilomavírus humano, o HPV. Se diagnosticada antecipadamente, a doença tem alto índice de cura.
Pulmão
Segundo o Inca, as ações de prevenção ao tabagismo se refletem na redução da incidência do câncer de pulmão em algumas capitais. Entre os homens, o surgimento desse tipo de câncer diminuiu em São Paulo (- 7,2% ao ano), Salvador (-5,7% ao ano) e Curitiba (-3,2 % ao ano). Já a queda de mortalidade mais expressiva aparece em Salvador (-4,5% ao ano), seguida de São Paulo (-2,2%).
Segundo o diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, a redução dos casos de câncer de pulmão está intimamente relacionada ao tabagismo. Ou seja, como houve uma queda no número de homens que fumam, verifica-se uma estabilidade e até um declínio do número de casos entre eles. Já com as mulheres, que passaram a fumar mais tarde que os homens, os números de casos ainda estão em elevação.
"A redução no que se refere aos homens é resultado das campanhas de massa contra o tabagismo. A redução é significativa em São Paulo, Curitiba e Salvador, por exemplo. Mas com as mulheres, as tendências ainda são de crescimento, como verificamos em São Paulo e Curitiba. Felizmente, no caso do câncer de colo de útero, que é um tumor altamente prevenível, verificamos uma queda nas taxas de incidência e mortalidade", destacou o diretor-geral do Inca.
Pele
De acordo com o estudo divulgado pelo Inca, o câncer de pele ainda é o que apresenta a maior incidência de casos no Brasil, entre homens e mulheres. Depois dele, as maiores incidências de casos e morte nos homens é do câncer de próstata, e nas mulheres, do câncer de mama.
"No caso do câncer de mama, houve um discreto aumento no número de casos, verificados também pelo aumento do número de diagnósticos e de exames feitos no pais. Contribuiu para o aumento de casos também o envelhecimento da população, o tipo de alimentação com ingestão de grande quantidade de hormônios e a dificuldade de uma diagnóstico precoce que permita combater a doença em seu início", explicou o diretor do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, José Carlos Sampaio.
Para Sampaio, esse estudo vai ajudar a nortear as campanhas de prevenção e tratamento no país. "Nos últimos 20 anos, ampliamos o acesso ao diagnóstico e ao tratamento de cânceres curáveis, como o de colo de útero. Essa é a melhor estratégia para a redução de mortalidade. O esforço de campanhas feitas nos anos 70 e 80 começa a dar resultados. O estudo mostra que pela primeira vez há uma tendência de redução desse tipo de câncer. E mostra também que o caminho é investir em campanhas de massa de orientação, prevenção e tratamento", disse Sampaio.
Novos casos
Segundo estimativa apontada pelo estudo, pelo menos cerca de 518 mil novos casos de câncer serão registrados no Brasil este ano. Segundo a pesquisadora do Inca, Marceli Santos, esses dados mostram a evolução da população.
"Não se trata de um dado alarmante, mas de uma constatação. A população está envelhecendo, e quanto mais se vive, maiores são as chance de morte por câncer, problemas cardiovasculares e outros tipos de doença relacionadas à idade. Basta verificar que a estimativa para os Estados Unidos é de mais de um milhão de pessoas sofram de câncer no próximo ano", disse a pesquisadora.
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fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/inca-aponta-menor-incidencia-de-tipos-de-cancer-em-cidades-brasileiras.html