Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Estado emocional pode interferir no funcionamento do intestino


Bem Estar desta quarta (25) falou da relação entre o intestino e o cérebro.
Ansiedade e estresse podem provocar constipação e até úlcera gástrica.

Do G1, em São Paulo
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Você já teve prisão de ventre ou diarreia quando estava estressado ou nervoso? Isso acontece porque o intestino tem seu próprio sistema nervoso, que está ligado ao cérebro através de ramificações.
Por isso, quando a pessoa sente alguma emoção forte, ela pode ter problemas no funcionamento intestinal, como diarreia, constipação, gases, síndrome do intestino irritável, dor abdominal ou até mesmo úlcera, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui no Bem Estar desta quarta-feira (25).
Isso acontece também porque, quando a pessoa se estressa, há uma diminuição do fluxo sanguíneo em órgãos vitais do corpo, inclusive o intestino, como mostrou o gastroenterologista Marcelo Borba. De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, há evidências que mostram que substâncias inflamatórias provocadas por bactérias no organismo podem penetrar no intestino e favorecer até mesmo o surgimento da depressão. E quem sofre desse problema e costuma tomar antidepressivo também pode ter algum efeito na digestão já que esses medicamentos aumentam a produção de serotonina – hormônio do bem-estar -, o que pode dar efeitos colaterais no intestino, como diarreia, por exemplo.
iNTESTINO  (Foto: Arte/G1)
No entanto, tudo isso depende da sensibilidade de cada um – diante de situações difíceis, alguns podem ter o intestino preso, outros podem ter o intestino solto.
Por exemplo, no caso das mulheres, é muito comum o intestino travar durante viagens, por exemplo, ou quando elas estão de mau humor, como mostrou a reportagem da Renata Ribeiro (confira no vídeo). Para evitar tudo isso, é importante manter a flora intestinal equilibrada entre bactérias boas e ruins, com a ingestão adequada de água e fibras, além da prática regular de atividade física, como alertou o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil.
Esse desequilíbrio da flora intestinal pode ser causado pelo uso de antibióticos ou por uma alimentação contaminada. Nesse caso, as bactérias ruins podem se sobressair, causando infecções que levam a problemas como gases, distensão abdominal, diarreia, prisão de ventre e até febre. Em alguns casos, essas bactérias podem até sair do intestino e chegar ao sangue, causando a chamada colite pseudomembranosa.
Quando há esse desequilíbrio, geralmente o corpo demora de 7 a 10 dias para se recuperar e voltar ao número ideal de microorganismos no trato intestinal. O cirurgião do aparelho digestivo alerta ainda que, no caso de diarreia, é melhor evitar a ingestão de leite e derivados do leite.
Para ajudar a manter a flora intestinal equilibrada, a dica é ingerir alimentos probióticos, que têm bactérias boas que fazem bem para o organismo e ajudam no sistema imunológico. Porém, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, para ser considerado probiótico, o alimento tem que ter bactérias que resistam ao processo de digestão e cheguem vivas ao intestino, onde vão atuar de maneira positiva. Por isso, é importante olhar sempre o rótulo, principalmente dos iogurtes, para ver se são mesmo probióticos.
Existem ainda os prebióticos, que são alguns tipos de fibras que servem de alimento para os probióticos no trato intestinal, induzindo o crescimento das bactérias boas. Eles podem ser consumidos em forma de cápsulas ou através de alimentos como chicória, batata yacon, cebola ou alho, por exemplo.
Por último, o cirurgião falou sobre os simbióticos, que são produtos que combinam os probióticos e prebióticos. No entanto, nesse caso, eles não são adquiridos através de alimentos, mas em sachês e cápsulas, indicados para quem tem alterações no trato gastrointestinal ou também na prevenção de câncer no intestino. A recomendação para quem quer ingerir os simbióticos é sempre procurar a orientação de um nutricionista antes.
Alimentos funcionais valendo (Foto: Arte/G1)
Prisão de ventre
Intestino preso é um problema muito comum e que pode trazer grandes dificuldades para o dia a dia das pessoas.
No caso da professora Hellen Cerqueira, por exemplo, a prisão de ventre chegou a afetar sua alimentação, seu convívio social e até mesmo a fez desenvolver um quadro de depressão, como mostrou a reportagem do Fabiano Villella, de Belém, no Pará (confira no vídeo).
Mesmo ingerindo mais fibras, bebendo mais água e seguindo todas as recomendações médicas para soltar o intestino, a professora não conseguiu melhorar. Então, ela fez uma consulta com um proctologista, que sugeriu um tratamento de “bio feedback anorretal”, uma espécie de fisioterapia que ensina o paciente a realizar os movimentos corretos na hora da evacuação.
Nesse tratamento, é colocada uma sonda com sensores no ânus para captar o movimento dos músculos.
Além disso, o equipamento também dá alguns estímulos que simulam a vontade de ir ao banheiro, para que a pessoa sinta o movimento que está fazendo e consiga relaxar. O ideal na hora de evacuar é inclinar um pouco o tronco para a frente, para facilitar a saída das fezes, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui.

Lei inclui atividade física como fator determinante para a saúde


Presidente em exercício Michel Temer aprovou alteração em artigo de 1990.
Ministério da Saúde diz que prática de exercícios já está incluída no SUS.

Do G1, em São Paulo
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O vice-presidente Michel Temer, como presidente em exercício, sancionou uma alteração da lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, para incluir a atividade física como "fator determinante e condicionante da saúde" na legislação do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (25).

caput do artigo 3º da lei fica agora redigido desta forma: "Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais".
Segundo o Ministério da Saúde, a prática de atividades física já é recomendada como fator de prevenção e tratamento de doenças e estava incluída entre as prioridades do SUS antes mesmo dessa alteração oficial.

Vídeo que mostra consumo de 400 cigarros faz sucesso na internet


Água é usada para aquecer 20 maços, absorve alcatrão e fica preta.
Material restante não gruda nos pulmões, mas causa danos a longo prazo.

Luna D'AlamaDo G1, em São Paulo
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400 cigarros foram 'fumados' por máquina, e água foi ficando preta (Foto: Reprodução/YouTube/Samimys)400 cigarros foram 'fumados' por máquina, e água foi ficando preta (Foto: Reprodução/YouTube/Samimys)
Um vídeo que mostra um experimento que "fuma" 400 cigarros de uma só vez para ver o que sobra dessa combustão faz sucesso na internet, com mais de 1,7 milhão de visualizações no YouTube até esta quinta-feira (26).
O usuário Samimys, que tem 30 vídeos publicados com várias invenções caseiras, criou uma máquina a vácuo para queimar 20 maços com 20 cigarros cada, durante mais de 3 horas.
A uma temperatura inicial de 50° C, a água aquece o cigarro e, aos poucos, vai absorvendo o alcatrão (resíduo do tabaco), ficando viscosa e mudando de coloração – primeiro amarela, depois marrom e, por fim, preta.
Feito isso, a água é fervida, para observar o que resta de partículas sólidas. Após 40 minutos, a água se evapora e deixa 7.200 mg de alcatrão. Esse material preto, que lembra um "carvão" pegajoso, é então cortado com garfo e faca e manipulado.
O vídeo diz que isso é o que chega aos pulmões pela inalação, em partículas muito pequenas, que aos poucos vão causando problemas respiratórios, como enfisema pulmonar, e doenças como câncer, além de alterações nos dentes, na língua e na gengiva.
A cardiologista Jaqueline Issa, do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo, destaca que o cigarro pode acarretar mais de 40 doenças, da boca à uretra, como infarto, aneurisma cerebral, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença vascular periférica (nos membros inferiores) e vários tipos de câncer, como de mama e laringe.
O hábito do fumo deve aumentar as doenças pulmonares entre os europeus nos próximos 20 anos (Foto: PA/BBC)Fumo deve aumentar doenças pulmonares entre
europeus em 20 anos, dizem estudos (Foto: PA)
"Esse experimento ilustrativo dá uma ideia do que é o cigarro, que por fora parece uma coisa bonita e às vezes até cheirosa, já que aregulamentação dos aromatizantes foi mantida. Apesar de aquele material não ficar grudado nos pulmões, ele entra no sangue e, a longo prazo, causa mudanças genéticas e transforma o pH das células. Por isso, o vídeo é educativo, causa um impacto", avalia.
O cigarro libera mais de 4.700 substâncias nocivas – além do alcatrão, há a nicotina, o monóxido de carbono e muitas outras derivadas da combustão do cigarro – que vão afetando a parte funcional dos pulmões. Com o tempo, o órgão perde seus alvéolos (estruturas localizadas nos bronquíolos que fazem as trocas gasosas entre oxigênio e gás carbônico), fica "aerados" e com um espaço "morto", o que causa dificuldades respiratórias. Essas toxinas também estão presentes no cigarro eletrônico, só que em menor quantidade, explica a cardiologista.
"Se você colocar apenas cinco cigarros em um copo d'água da noite para o dia, já vai ver que a água fica num tom amarelo-achocolatado", diz.
Sobre como o organismo pode se recuperar após uma pessoa abandonar o vício, Jaqueline afirma que depende de quanto tempo o indivíduo fumou, de suas características genéticas e também individuais.
"Se uma pessoa largar o vício antes dos 35 anos e tiver menos de 20 anos de exposição ao cigarro, provavelmente não desenvolverá nenhuma doença relacionada e apresentará a mesma sobrevida de quem nunca fumou, como mostram alguns estudos. Quanto mais o paciente posterga esse dia, porém, mais perde anos de vida", ressalta.

Info coração e cigarro (Foto: Arte/G1)
Dicas para parar de fumar (Foto: Arte/G1)

Médicos removem 'segunda cabeça' de bebê no Afeganistão


Menina de dois meses nasceu com outro crânio colado à sua cabeça.

Da BBC
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Criança no Afeganistão nasceu com um crânio colado à sua cabeça. (Foto: BBC)Criança no Afeganistão nasceu com um crânio colado à sua cabeça. (Foto: BBC)
Médicos do leste do Afeganistão realizaram uma rara cirurgia para remover um crânio que estava crescendo paralelamente à cabeça de uma menina de dois meses de idade.
A operação foi bem-sucedida, e a menina, Asree Gul, recebeu alta do hospital da província de Nangarhar, no leste do país, na quarta-feira.
Asree Gul é filha de produtores rurais no distrito de Chaparhar. Ela tem uma irmã gêmea que nasceu em perfeitas condições de saúde.
Os médicos acreditam que um terceiro gêmeo estava se formando junto com elas, mas não conseguiu se desenvolver e morreu. O crânio deste terceiro bebê teria ficado colado à cabeça de Asree Gul antes do nascimento.
A família da menina procurou os médicos. A bebê não conseguia dormir direito, e a família disse que estava sendo estigmatizada dentro da sua comunidade.
O médico que liderou a cirurgia, Ahmad Obaid Mojadid, disse que foi a primeira vez que algo assim foi tentado no leste do Afeganistão.
'Nós não temos equipamentos muito avançados, mas estamos muito felizes de realizar esta cirurgia com sucesso', disse ele.
O médico decidiu operar o bebê gratuitamente, já que os pais não tinham dinheiro para cobrir os custos, em torno de R$ 9 mil.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Estrelada por Zico, campanha contra câncer de pênis indica água e sabão


Ex-jogador de futebol e atual treinador no Qatar gravou vídeo para ação.
Campanha focará Nordeste; além de boa higiene, camisinha evita doença.

Do G1, em São Paulo
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Zico estrela campanha (Foto: Udo Kurt/Lado a Lado/Sociedade Brasileira de Urologia)Zico estrela campanha de saúde (Foto: Udo Kurt/
Lado a Lado/Sociedade Brasileira de Urologia)
O ex-jogador de futebol Zico, atual treinador do time Al-Gharafa, do Qatar, está estrelando uma campanha da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) contra o câncer de pênis, que será realizada entre esta sexta-feira (27) e domingo (29) na região Nordeste, onde há uma maior incidência de casos no país.
Em vídeo, Zico diz: "Você sabia que o pênis pode ter câncer? E a boa notícia é que a doença pode ser prevenida lavando o pênis todos os dias. Puxe a pele para trás e lave com água e sabão. Se você não conseguir puxar a pele para trás ou notar alguma ferida, procure um urologista. Câncer de pênis – água e sabão é a melhor prevenção".
O objetivo da ação, que está na quarta edição e é feita em parceria com o Instituto Lado a Lado Pela Vida, é orientar a população das cidades de João Pessoa (PB), Recife e Garanhuns (PE), Fortaleza e Reriutaba (CE) e Teresina (PI). Cerca de cem urologistas voluntários, vindos de várias cidades, vão fazer atendimento clínico e cirúrgico de baixa complexidade em hospitais públicos, além de esclarecer os pacientes sobre o assunto, com o uso de vídeo e folders explicativos.
Segundo o presidente da SBU, Aguinaldo Nardi, o câncer de pênis é um dos poucos que se podem evitar. Basta lavar o órgão com água e sabão, puxando o prepúcio – pele que encobre a glande, na extremidade do membro. Essa higiene deve ser feita principalmente após as relações sexuais ou a masturbação.
Além disso, é preciso usar sempre preservativo durante o sexo e fazer cirurgia em caso de fimose ou de pele sobrando na ponta do pênis, o que também favorece infecções pelo vírus do papiloma humano (HPV). Os médicos recomendam, ainda, fazer um autoexame mensal para ver se há alguma ferida ou alteração no órgão – em caso positivo, é importante procurar um urologista imediatamente.
Sintomas, diagnóstico e tratamento
Entre os principais sintomas do câncer de pênis, estão: perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas no órgão; feridas e caroços com secreção e mau cheiro, que não desapareceram após tratamento; ínguas na virilha e inflamações prolongadas com vermelhidão e coceira.
Os fatores de risco para a doença são: fimose, acúmulo de secreção branca (chamada esmegma) resultante da descamação das células, má higiene e situação econômica e educacional precária.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o crescimento desse tipo de câncer e uma eventual amputação do pênis, o que pode trazer consequências físicas, sexuais e psicológicas para o homem. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), porém, mais da metade dos pacientes demora até um ano após aparecerem as primeiras lesões para procurar um médico.
A cirurgia é o tratamento mais frequente, mas também pode ser indicada químio ou radioterapia.
Casos no Brasil e no mundo
De acordo com o Inca, o câncer de pênis representa 2% de todos os tipos de tumores que atingem o homem, e é mais frequente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Segundo o Datasus, banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), há cerca de mil amputações de pênis por ano no país.
A maior incidência desse câncer no mundo ocorre na Índia, com 3,32 casos para cada 100 mil habitantes. A menor taxa é vista entre os judeus nascidos em Israel, com números próximos a zero. Nos EUA, a incidência é de 0,2 caso por 100 mil habitantes.
Programação da campanha
Recife (PE) – dia 27, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Instituto Médico Integrado (Imip) Professor Antônio Figueira
Teresina (PI) – dia 27, das 7h30 às 9h30, e dia 30, das 9h às 12h
Hospital São Marcos
João Pessoa (PB) – dia 28, das 8h30 às 12h
Hospital Municipal Santa Isabel e Centro Médico de Praça Caldas Brandão, Jardim das Ácacias

Garanhus (PE) – dia 28, das 9h às 12h
Hospital Dom Moura

Fortaleza (CE) – dia 28, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Santa Casa de Misericórdia

Reriutaba (CE) – dia 28, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Hospital Rita do Vale Rego