Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Brasil é 31º em ranking de bem-estar de idosos


Lista de 91 países analisou garantia de renda, saúde, emprego e educação, e ambiente social; país é elogiado por Estatuto do Idoso.

Da BBC
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Idosos (Foto: Reuters)Dia Internacional do Idoso é lembrado nesta
terça-feira (1º) (Foto: Reuters)
O Brasil ocupa a 31ª posição em um ranking de 91 países que mediu a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com mais de 60 anos, divulgado nesta terça-feira (1º), Dia Internacional do Idoso.
O levantamento Global AgeWatch Index 2013 foi feito pela ONG HelpAge International, que luta pelos direitos dos idosos, e se baseou em dados de 13 diferentes indicadores relativos a quatro áreas consideradas chave: garantia de renda, saúde, emprego e educação, e ambiente social.
Em cada um desses quesitos, os países receberam notas que variaram de zero (mínima) a cem (máxima). A média delas estabeleceu a posição no ranking geral. Com nota 58,9, o Brasil recebeu elogios pela adoção do Estatuto do Idoso, aprovado em 2003.
O melhor desempenho do país se deu na categoria garantia de renda, ocupando a 12ª posição mundial. O ranking cita as transferências de renda implementadas pelo governo brasileiro como medida que ajuda a diminuir a desigualdade, que prejudica o bem-estar dos idosos.
Já no quesito emprego e educação, que analisou o número de pessoas entre 55 e 64 anos empregadas e o grau de instrução dos idosos, o Brasil teve seu pior desempenho: ficou 68º lugar, atrás de alguns vizinhos, como Colômbia, Venezuela, Argentina e Uruguai.
Nas categorias saúde e ambiente social, o país obteve a 41ª e 40ª posição, respectivamente.
Suécia
O ranking é o primeiro a focar na qualidade de vida e no bem-estar dos idosos a partir de uma análise comparativa entre países que, juntos, respondem por 89% dos idosos do mundo.
O líder geral é a Suécia, seguido por Noruega, Alemanha, Holanda e Canadá. No último lugar, está o Afeganistão, considerado o país onde a população acima de 60 anos enfrenta maior dificuldade para viver.
O Brasil, assim como o Uruguai e a Argentina, apresentou um desempenho superior ao seu nível de desenvolvimento econômico, o que, segundo o levantamento, está ligado à adequação de seu sistema de previdência, em especial nas áreas rurais.
Apesar de assinalar que o bem-estar dos idosos em um país costuma estar associado ao seu grau de riqueza, o relatório destaca que nações com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) vêm encontrando maneiras de oferecer melhores condições à população acima de 60 anos.
O estudo aponta o caso do Sri Lanka e da Bolívia, que ocupam, respectivamente, a 36ª e a 46 ª posições no ranking, mas que vêm investindo em programas de assistência social aos idosos.
O ranking destaca ainda que, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) o número de idosos no mundo ultrapassará 1 bilhão de pessoas nos próximos dez anos e chegará a 2 bilhões em 2050, quando essa parcela corresponderá a mais de um quinto da população mundial.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Envelhecimento prejudica tomada de decisões racionais, diz estudo


Cientistas da Austrália e dos EUA analisaram 135 pessoas de 12 a 90 anos.
Riqueza, saúde e política são as áreas mais afetadas por escolhas ruins.

Do G1, em São Paulo
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Tanto adolescentes quanto idosos são mais alheios aos riscos (Foto: Raphael Buchler/Image Source/Arquivo AFP)Tanto adolescentes quanto idosos são mais alheios
a eventuais riscos que podem decorrer de decisões
(Foto: Raphael Buchler/Image Source/Arquivo AFP)
O processo de envelhecimento afeta, entre outras funções cerebrais, a capacidade que uma pessoa tem de fazer escolhas racionais, aponta um novo estudo coordenado pela Universidade de Sydney, na Austrália, em parceria com as universidades Yale e de Nova York, nos EUA.
Os resultados foram publicados na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS) desta segunda-feira (30).
A cientista Agnieszka Tymula e seus colegas examinaram diferenças na tomada de decisões em 135 indivíduos entre 12 e 90 anos, com foco na racionalidade, na consistência das escolhas e nas preferências de cada um diante de riscos conhecidos e desconhecidos, envolvendo perda ou ganho de dinheiro.
Segundo os autores, adultos com 65 anos ou mais – mesmo saudáveis – tomaram decisões "surpreendentemente inconsistentes" em comparação com os voluntários mais jovens, o que revela uma perda nessa habilidade cognitiva de forma semelhante a outros declínios funcionais relacionados à idade avançada.
Ao observar como os idosos avaliam os riscos na hora de fazer escolhas, os pesquisadores identificaram um comportamento semelhante ao dos adolescentes. Isso significa que, ao longo da vida, parece haver uma curva em forma de U invertido que guia as pessoas: os riscos são ignorados no início, depois levados em conta na meia-idade, até voltarem ao primeiro estágio.
Essas decisões pouco racionais podem envolver desde temas ligados à riqueza (idosos assumem empréstimos com taxas de juros mais altas ou subestimam o valor de seus imóveis), até à saúde (falham ao escolher planos de saúde adequados) e à política (são mais propensos a cometer erros em votações).
No entanto, os cientistas destacam que a população acima dos 65 anos continua crescendo em todo o mundo, mesmo com a saúde e a qualidade de vida prejudicadas. Cerca de 13% dos idosos com mais de 71 anos sofrem de algum tipo de demência e 22% apresentam um declínio cognitivo grave, segundo os autores.

Saiba os benefícios do hipoclorito de sódio, vaselina, ameixa e camomila


Produtos são baratos e fáceis de serem incorporados à rotina das pessoas.
Bem Estar desta segunda (30) explicou como usá-los e suas vantagens.

Do G1, em São Paulo
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O hipoclorito de sódio, a vaselina, a ameixa e a camomila são produtos baratos, importantes para a saúde e muito fáceis de serem incorporados à rotina das pessoas.
No Bem Estar desta segunda-feira (30), a dermatologista Márcia Purceli e o infectologista Caio Rosenthal explicaram as vantagens e os benefícios desses produtos e deram dicas de como usá-los no dia a dia. Confira abaixo:
Hipoclorito de sódio
O hipoclorito de sódio é um potente desinfetante para higienizar alimentos e deixar a água potável e livre de vírus e bactérias, que podem causar doenças como leptospirose e hepatite A, como explicou o infectologista Caio Rosenthal. O produto custa em torno de R$ 9, como alertou o médico, mas em alguns lugares é vendido com o lacre rompido ou de marcas desconhecidas, o que pode oferecer riscos à saúde.
Para higienizar alimentos crus, como frutas, folhas, verduras e legumes, a dica é deixá-los de molhos por 30 minutos em 1 litro de água com 2 gotas do hipoclorito de sódio.
No caso da água, especialmente em locais desconhecidos ou com problemas de saneamento, é preciso fervê-la ou adicionar 2 gotas do produto com 1 litro de água 30 minutos antes de bebê-la ou usá-la na cozinha. É preciso ainda deixar o recipiente tampado para que o produto possa agir e deixar a água adequada para o consumo. A dermatologista Márcia Purceli alerta ainda que, ao utilizar o hipoclorito, é importante usar luvas nas mãos para evitar alergias de pele.
USOS DA VASELINA
- Aplique em pequenas queimaduras e machucados para acelerar a cicatrização
- Aplique no nariz e lábios para diminuir o ressecamento no frio
- Use para lubrificar a pele após fazer uma tatuagem
- Passe nos pés e evite bolhas causadas pelos sapatos
- Aplique nos pés, braços e coxas para ajudar a evitar bolhas e escoriações durante a corrida
- Use nos cotovelos e joelhos, que são as partes mais secas do corpo
Vaselina
Com o valor entre R$ 5 e R$ 12, a vaselina auxilia na recuperação da hidratação da pele em machucados pequenos por causa de sua consistência gelatinosa.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, o produto é um lubrificante potente já que cria uma barreira na pele, impedindo que a água saia, especialmente nas regiões mais secas, como joelhos e cotovelos.
Confira ao lado alguns usos recomendados da vaselina.
Ameixa
A ameixa custa de R$ 5 a R$ 12 e é uma boa fonte de fibras, celulose e pectina como laxante natural, principalmente a ameixa seca, que possui também a substância isatina. Além disso, é rica em antocianinas, que protegem o coração, e tem boas quantidades de vitamina C, potássio e vitaminas do complexo B.
Na hora de comprar, a dica é procurar frutos bem cheios, lustrosos e com a polpa que ceda um pouco se pressionados com os dedos. De acordo com os médicos, fazer um chá com ameixa e erva doce, por exemplo, pode ajudar muito no funcionamento do intestino e pode ser uma boa opção de lanche entre as refeições.
Combinada com banana, a ameixa pode ser ainda uma excelente alternativa para driblar a vontade de comer doce – uma dica é assar a banana por alguns minutos, colocar canela e depois adicionar pedaços pequenos de ameixa preta.
Camomila
A camomila custa apenas R$ 5 (20 gramas) e é reconhecida como terapêutica e usada como chá calmante por causa de seu poder anti-inflamatório.
Além do poder sedativo, que também ajuda a dormir, a camomila pode ser usada em forma de compressas para acalmar a pele depois de processos irritativos, como a depilação. Ela atua na pele e diminui a vermelhidão e o incômodo, como explicou a dermatologista Márcia Purceli.
Fora isso, a médica explicou que o chá de camomila frio pode ser usado em forma de compressas para reduzir olheiras e aliviar queimaduras de 1º grau. Beber esse chá também pode trazer benefícios, especialmente para quem tem dificuldades para dormir, já que ele funciona ainda como calmante.
Para os cabelos, a camomila pode ajudar a clarear – usada uma única vez, realça o brilho natural dos fios; usada constantemente, toda vez que a pessoa lava a cabeça, ela consegue clarear os fios com o tempo. De acordo com a dermatologista, quem lava o cabelo de duas a três vezes por semana já começa a notar um resultado em um ou dois meses, principalmente se for no verão.
A receita para quem quer deixa os fios mais claros é esquentar 300 ml de água e adicionar 2 sacos de chá de camomila.
Depois de misturar e o líquido começar a ficar escuro, é preciso tirar os sacos de chá, conferir se a água está em uma temperatura agradável e aplicar no cabelo. A orientação é colocar a camomila depois da lavagem com shampoo e condicionador.


Estudo encontra ligação entre casamento feliz e boa saúde


Levantamento de 20 anos encontrou relação direta, embora não tenha descoberto como exatamente uma coisa influencia a outra.

Da BBC
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Casamento  (Foto: BBC)Estudo analisou 1.681 pessoas que ficaram 20
anos casadas com a mesma pessoa (Foto: BBC)
Um estudo que ouviu centenas de pessoas casadas durante 20 anos nos Estados Unidos revelou que existe uma ligação entre uma boa saúde e um casamento feliz.
O levantamento, feito por cientistas de universidades americanas, analisou informações fornecidas por 1.681 pessoas que permaneceram casadas com o mesmo parceiro entre 1980 e 2000. Os participantes foram divididos em dois grupos: um de casais que tinham entre 18 e 39 anos, e outro de casais entre 40 e 55 anos.
Por seis vezes durante esse período, os participantes responderam a perguntas que procuravam medir a felicidade deles no casamento e a existência de problemas conjugais. Os entrevistados também foram convidados a classificar sua saúde como "excelente", "boa", "regular" ou "ruim".
A conclusão da pesquisa foi que há uma relação direta entre a felicidade dos casais e uma boa saúde, independentemente da idade dos cônjuges, embora os cientistas não tenham chegado a uma conclusão sobre qual desses fatores – a saúde ou felicidade – desencadeou o outro.
Na saúde ou na tristeza
"O casamento se mantém estável se estamos mal de saúde? O que descobrimos foi que existe uma relação entre a saúde e a felicidade nos dois grupos. Se eles estão bem de saúde, há mais felicidade", disse Cody Hollist, da Universidade de Nebraska, coautor da pesquisa.
Os pesquisadores concluíram também que os casais que planejavam programas juntos, como jantares e cinemas, tinham em média, além de relacionamentos mais fortes, uma saúde melhor.
Mas Hollist ressaltou que ainda não é claro como, exatamente, uma coisa influencia a outra.
"Não há como saber se bons casamentos levam a uma boa saúde ou se casamentos ruins fazem você ficar doente", disse o cientista.
Circunstâncias estressantes
Os cientistas também encontraram sinais de que curar doenças existentes parecia amenizar os problemas conjugais.
Uma descoberta que surpreendeu os pesquisadores, liderados por Richard Miller, da Universidade Brigham Young, em Utah, foi que aqueles que sobreviveram ao que, no início do estudo, pareciam ser casamentos problemáticos, mostraram uma melhor saúde ao longo do tempo.
"Circunstâncias estressantes podem despertar algo em algumas pessoas, que as fazem procurar por caminhos mais saudáveis e adaptativos de comportamento ao longo do tempo", disse Hollist.
Esta não foi a primeira vez que pesquisadores encontraram uma relação entre romance e saúde. Em janeiro, um estudo publicado pela Universidade de Medicina de Viena constatou que beijos e abraços podem melhorar a saúde.
A atual pesquisa foi divulgada na publicação científica "Journal of Marriage and Family".

Pesquisa diz que 66% dos brasileiros usam camisinha na primeira vez


Entre 37 países, Brasil tem maior índice na 1ª experiência sexual.
Levantamento internacional ouviu 30 mil pessoas ao redor do mundo.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
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Idosos dizem que lubrificante ajuda a reduzir incômodo da artrite, mas isso não tem comprovação (Foto: Sxc.hu/Paul Preacher)Pesquisa ouviu 30 mil pessoas em 37 países
(Foto: Sxc.hu/Paul Preacher)
Os brasileiros são os que mais usam preservativo na primeira experiência sexual,  de acordo com a pesquisa “Durex Global Face of Sex”, que ouviu mais de 30 mil pessoas de 37 países. O levantamento diz que 66% dos brasileiros afirmam terem usado camisinha na primeira vez. Esse foi o índice mais alto de proteção encontrado nos países envolvidos no estudo, que foi promovido pela fabricante de preservativos Durex.

Nos Estados Unidos, por exemplo, 39,6% dos entrevistados afirmaram terem usado camisinha na primeira vez.

"Comparativamente com outros povos, o brasileiro usa mais preservativo, mas o número está aquém do desejado”, diz a médica Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
A pesquisa - cujos resultados foram comentados durante o 21º Congresso da Associação Mundial de Saúde Sexual, que aconteceu em Porto Alegre, na semana passada - concluiu também que, entre os que se protegem durante a primeira vez, existe uma chance três vezes maior de continuar usando camisinha ao longo da vida sexual.
Arte DST Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Para o levantamento, foram entrevistados 1004 brasileiros de 18 a 64 anos, 54% dos quais eram homens e 46%, mulheres. “O fato de a pessoa já ter iniciado a vida sexual utilizando o preservativo significa que ela já foi alertada, devidamente orientada e que está ciente de que precisa se proteger”, diz Carmita.

Educação sexual
A pesquisa também apontou que a educação sexual tem um papel importante no estímulo ao uso de camisinha. Dados mostram que os participantes que nunca tiveram educação sexual apresentam uma probabilidade 47,1% menor de terem usado camisinha na primeira experiência sexual.

Segundo Carmita, o fato de o Brasil ter o maior índice de proteção na primeira vez coincide com o fato de o país iniciar a educação sexual mais cedo, entre os países abordados pela pesquisa. Enquanto o adolescente brasileiro de 13 anos já começa a ter educação sexual, em outros países, a média é que esse tipo de instrução se inicie aos 14 anos.

“Essa é uma coincidência interessante. Mas mesmo 13 anos não é uma idade tão favorável. No Brasil, quando se começa a educar, muitos já iniciaram a vida sexual sem ter a oportunidade de ter essa orientação.”, diz. Dos 37 países que participaram do estudo, o Brasil tem a menor média de idade de início da vida sexual: 17,3 anos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a média é de 18,4 anos.
Ainda que a educação sexual esteja estabelecida nos currículos escolares, na prática, esse ensino nem sempre é adequado, segundo a médica. “O professor se vê com uma tarefa muito difícil especialmente porque ele próprio não teve educação sexual e não teve preparo para a disciplina que deve ministrar. Falta tranquilidade para falar do assunto de forma direta, sem preconceito e podendo responder às perguntas com base no conhecimento”.

Os pais não se sentem confortáveis e nem totalmente informados para proporcionar uma educação sexual para os filhos. “Eles esperam que escola supra essa necessidade”, observa Carmita. De acordo com a pesquisa “Mosaico Brasil”, estudo coordenado por Carmita em 2008 sobre o comportamento sexual do brasileiro que entrevistou 8.200 pessoas, 40% dos brasileiros não praticam ou não consideram válida a educação sexual em família.

Menos DSTs
Quem usou camisinha na primeira vez teve ainda uma probabilidade “significantemente menor” de ter uma doença sexualmente transmissível ou uma gravidez não planejada ao longo da vida, de acordo com o levantamento internacional.

Uma primeira vez não planejada também diminui a chance do uso de preservativo: segundo o estudo, quem não planejou a experiência apresentou uma probabilidade 28,7% menor de ter recorrido à proteção.

O perfil do indivíduo com maior probabilidade de utilizar preservativo em sua primeira experiência sexual, segundo o estudo, é aquele vindo de uma família de renda média ou alta, que é estudante, que está em um relacionamento (mas não casado), que planejou a relação sexual e que recebeu educação sexual.

Apesar de o Brasil ter tido resultados positivos em relação a outros países, ainda há muito trabalho a ser feito, segundo Carmita. “O desejado é que todas as pessoas que estivessem fazendo sexo de forma múltipla ou de forma não exclusiva utilizassem preservativo em todas as relações”.