Academia Equilíbrio

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sábado, 3 de maio de 2014

Entenda como age o mosquito da dengue e os sintomas da doença


Bem Estar desta quinta (1) mostrou como diferenciar a gripe da dengue.
Entre sintomas da doença, estão febre, dor no corpo e dor atrás dos olhos.

Do G1, em São Paulo
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A dengue é uma doença que ameaça cada vez mais grandes cidades do Brasil. No Bem Estar desta quinta-feira (1), a pediatra Ana Escobar e o biólogo Fernando Bernardini explicaram quais os sintomas da doença e deram dicas de como evitá-la.
Segundo os especialistas, muita gente acha que sinais como congestão nasal e tosse são característicos da dengue, mas isso não é verdade – a doença dá febre alta, dor no corpo e nas articulações e dor atrás dos olhos, mas não congestão ou tosse.
Esses sinais são mais comuns em uma simples gripe, que se diferencia não só por isso, mas por dar uma febre não tão alta quanto a da dengue. Em caso de vômito, desmaio ou dor na região abdominal, pode ser que a dengue esteja piorando e, por isso, é preciso procurar um médico.
Infográfico Dengue (Foto: Arte/G1)
Como explicou a pediatra Ana Escobar, se o paciente tem dengue, o número de plaquetas cai e a vedação dos vasos sanguíneos fica comprometida, fazendo com que o sangue extravase - é a chamada dengue hemorrágica. Nessa situação, a mais grave, a doença pode levar até mesmo à morte. A médica alerta ainda que, em caso de suspeita, não se deve usar medicamentos que tenham ácido acetilsalicílico porque eles podem diminuir ainda mais o número de plaquetas.
O biólogo Fernando Bernardini alertou ainda que pessoas que vivem perto de quem já teve dengue alguma vez correm um risco um pouco maior já que a autonomia de voo do mosquito é muito pequena - ele circula apenas por 50 a 100 metros ao redor de onde nasceu. Para piorar, ele pode contaminar até 300 pessoas nos 45 dias de vida que tem, ou seja, é muita gente para um espaço pequeno, o que exige um pouco mais de cuidado e atenção. Uma das dicas é usar um repelente que tenha a substância icaridina, eficaz contra a piscada do mosquito.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/05/entenda-como-age-o-mosquito-da-dengue-e-os-sintomas-da-doenca.html

Implante cerebral para restaurar memória é desenvolvido pelos EUA


Pesquisa poderá ajudar milhões de pessoas com Mal de Alzheimer.
Soldados com lesões cerebrais graves também poderão se beneficiar.

Da AFP
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Neurônios afetados pela doença de Alzheimer apresentam diferenças sutis com os saudáveis, mas suficientes para causar uma doença que afeta a capacidade de memória e aprendizado. (Foto: Faculdade de Medicina de San Diego / Universidade da Califórnia / Nature / Divulgação)Neurônios afetados pela doença de Alzheimer (Foto:
Faculdade de Medicina de San Diego / Universidade
da Califórnia / Nature / Divulgação)
Sonho de muitos mortais, apagar ou recuperar da memória uma recordação pode se tornar realidade graças a um grupo de pesquisadores militares que desenvolvem um implante cerebral capaz de restaurar recordações de soldados e pacientes com problemas neurológicos.
A Agência de Investigação de Projetos Avançados de Defesa (DARPA) desenvolve um plano de quatro anos para construir um sofisticado estimulador de memória. Caso tenha sucesso, a pesquisa poderá beneficiar, por exemplo, milhões de pessoas acometidas com o Mal de Alzheimer.
O projeto faz parte de um investimento de US$ 100 milhões concedido pelo presidente Barack Obama, que visa fomentar pesquisas de aprofundamento na compreensão do cérebro humano.
A ciência nunca tentou tal façanha antes, e o tema levanta inúmeros questionamentos éticos, como por exemplo se a mente humana pode ser manipulada com o intuito de controlar feridas de guerra ou o envelhecimento do cérebro.
Assim como quem sofre de demência, as pesquisas poderão ajudar os cerca de 300 mil soldados norte-americanos que sofreram lesões cerebrais graves no Iraque e no Afeganistão.
"Se você ficou ferido no cumprimento de seu dever e não consegue se lembrar da sua família, queremos ser capazes de recuperar este tipo de função", disse esta semana o gerente do programa do DARPA, Justin Sánchez, em conferência realizada em Washington, organizada pelo Centro de Saúde Cerebral da Universidade do Texas.
"Pensamos que podemos desenvolver dispositivos neuro-protésicos que possam interagir diretamente com o hipocampo para restaurar o primeiro tipo de recordação que apontamos, a memória declarativa", disse.
A memória declarativa, também chamada de memória explicita, é uma forma de memória de longo prazo que armazena a identificação de pessoas, acontecimentos, feitos e números. Nenhuma pesquisa conseguiu mostrar como, uma vez perdidas, estas lembranças podem ser recuperadas.
Como um marcapasso
O que os cientistas da área são capazes de fazer até o momento é ajudar a reduzir os tremores de pessoas que sofrem do Mal de Parkinson, controlar as convulsões de epilépticos e melhorar a memória de alguns pacientes com Alzheimer através de um processo chamado estimulação cerebral.
Estes dispositivos, inspirados nos marcapassos usados por pacientes que sofrem de problemas cardíacos, enviam sincronizadamente estímulos elétricos ao cérebro, mas não funcionam de maneira igual em todos os doentes.
Os especialistas garantem que é necessário desenvolver algo parecido para trabalhar na recuperação da memória. "A memória é um assunto de padrões e conexões", explicou Robert Hampson, professor associado da universidade Wake Forest.
"Para desenvolvermos a prótese de memória, devemos primeiramente ter algo que nos mostre quais são os padrões específicos", ressaltou Hampson, negando-se a falar explicitamente sobre a pesquisa do DARPA.
A investigação de Hampson em roedores e macacos tem demonstrado que os neurônios do hipocampo - zona do cérebro que processa a memória - se ativam de maneiras diferentes quando o sujeito vê a cor vermelha ou azul, ou quando é confrontado com uma fotografia de um rosto ou de um alimento.
Munido desta descoberta, Hampson e seus colegas puderam estender a memória de curto prazo dos animais usando próteses cerebrais para estimular o hipocampo.
Os pesquisadores também conseguiram que um macaco dopado agisse quase normalmente ao realizar uma tarefa de memória, e o confundiram manipulando o sinal para que ele escolhesse a imagem oposta da que ele se lembrava.
Assim, segundo Hampson, para restaurar uma lembrança humana específica, os cientistas necessitariam saber qual é exatamente o padrão, ou caminho, para aquela memória.
Outros cientistas da área consideram que podem melhorar a memória de uma pessoa ajudando o cérebro a trabalhar de forma similar à que trabalhava antes de sofrer a lesão cerebral.
Preocupações éticas
É fácil prever que a manipulação das lembranças de uma pessoa abrirá um campo de batalha ético. Foi o que disse Arthur Caplan, médico especializado em ética do centro médico de la Universidade Langone, em Nova York.
"Quando você mexe com o cérebro, mexe com sua própria identidade", disse Caplan, que presta consultoria à DARPA em assuntos de biologia sintética.
"O custo de alterar a mente é que se corre o risco de perder sua identidade, e este é um tipo de risco que nunca enfrentamos antes".
No que diz respeito aos soldados, a possibilidade de que seja factível apagar memórias ou inocular novas recordações pode interferir nas técnicas de combate, fazer com que os soldados sejam mais violentos e menos escrupulosos, ou até mesmo manipular o andamento de investigações de crimes de guerra, advertiu Caplan.
"Se eu puder tomar uma pílula ou colocar um capacete para que algumas lembranças sejam apagadas, talvez eu não tenha que viver com as consequências do que faço", disse.
A página da DARPA na internet assinala que, devido a seus "programas levarem a ciência até seus limites", a agência "periodicamente consulta estudiosos com gabarito para aconselhar e discutir temáticas de relevância ética, legal e social".
Uma das muitas perguntas sem resposta sobre o projeto é quem estará à frente dos primeiros testes em seres humanos, quais serão as primeiras cobaias.
Sánchez afirmou que os próximos passos da pesquisa serão anunciados dentro de poucos meses. "Temos alguns dos cientistas mais talentosos de nosso país trabalhando neste projeto. Então fiquem ligados: muitas coisas promissoras estão por vir num futuro muito próximo".

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/05/implante-cerebral-para-restaurar-memoria-e-desenvolvido-pelos-eua.html


CFM chama de 'agressão' frase de Dilma sobre médicos cubanos


Presidente disse que médicos cubanos são mais atenciosos que brasileiros.
Conselho Federal de Medicina divulgou 'carta aberta' em protesto.

Do G1, em Brasília
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta quinta-feira (1º) uma carta aberta em que chama de “agressão direta e gratuita” a declaração da presidente Dilma Rousseff de que os médicos cubanos que atuam no programa Mais Médicos são mais atenciosos que os colegas brasileiros.

De acordo com reportagem do jornal "O Globo", Dilma afirmou que os médicos cubanos são mais requisitados pelos prefeitos por serem mais atenciosos que os brasileiros. A declaração foi dada durante encontro entre a presidente e editores de esportes na noite de segunda-feira (28), no Palácio da Alvorada, em Brasília.

“O relato é o de que eles [médicos cubanos] são mais atenciosos que os brasileiros”, disse Dilma, de acordo com "O Globo".
“Tal afirmação representa mais uma agressão direta e gratuita aos 400 mil profissionais que têm se empenhado diuturnamente no suporte às políticas de saúde e no atendimento à população nas redes pública e privada”, diz a carta aberta à presidente divulgada pelo CFM.

No documento, a entidade afirma ainda que os médicos brasileiros recebem a declaração de Dilma com “tristeza” e “indignação”.
De acordo com o CFM, a medicina brasileira “está entre as melhores do mundo, seus representantes são referência internacional no diagnóstico e no tratamento de doenças e, apesar da ausência de estímulos do Estado e das parcas condições de trabalho, agem como heróis em postos de saúde, em ambulatórios e nos hospitais e prontos-socorros, constantemente abarrotados por cidadãos com dificuldade de acesso à assistência.”

Para o CFM, o que pode causar “falsa impressão de insensibilidade” é o “desespero de alguns poucos médicos diante de uma demanda crescente, da ausência de suporte e da incompetência dos gestores.”
“Na verdade, Senhora Presidente, são profissionais que foram brutalizados pelo Estado. Desmotivados e sem esperança, tentam seguir adiante sem as mínimas condições de exercer uma medicina de qualidade e nem de estimular uma boa relação médico-paciente”, diz a entidade no texto.
Íntegra
Leia abaixo a íntegra da carta aberta à presidente Dilma Rousseff divulgada pelo Conselho Federal de Medicina.
CARTA ABERTA À PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

Brasília, 1º de maio de 2014

Excelentíssima Presidente da República Federativa do Brasil
Senhora Dilma Vana Rousseff

Neste 1º de maio, data em que internacionalmente se comemora o Dia do Trabalhador, nós, médicos brasileiros, de forma respeitosa, expressamos nosso sentimento de tristeza e de indignação com comentários atribuídos à Vossa Excelência.

De acordo com notícias publicadas pela imprensa, Vossa Excelência disse que "eles (médicos cubanos) são mais atenciosos que os brasileiros". Tal afirmação representa mais uma agressão direta e gratuita aos 400 mil profissionais que têm se empenhado diuturnamente no suporte às políticas de saúde e no atendimento à população nas redes pública e privada.

Ao contrário do que foi dito, Senhora Presidente, a Medicina brasileira está entre as melhores do mundo. Seus representantes são referência internacional no diagnóstico e no tratamento de doenças e, apesar da ausência de estímulos do Estado e das parcas condições de trabalho, agem como heróis em postos de saúde, em ambulatórios e nos hospitais e prontos-socorros, constantemente abarrotados por cidadãos com dificuldade de acesso à assistência.

Talvez o desespero de alguns poucos médicos diante de uma demanda crescente, da ausência de suporte e da incompetência dos gestores cause a falsa impressão de insensibilidade. Na verdade, Senhora Presidente, são profissionais que foram brutalizados pelo Estado. Desmotivados e sem esperança, tentam seguir adiante sem as mínimas condições de exercer uma medicina de qualidade e nem de estimular uma boa relação médico-paciente.

Cientes deste quadro, por meio de nossas entidades de representação, nós, médicos brasileiros, já lhe entregamos pessoalmente propostas para mudar essa realidade. Entre elas, estavam o aumento de investimentos em saúde, a modernização da gestão e a criação de uma carreira pública para os médicos e outros profissionais do SUS. Nunca obtivemos resposta. Apenas acompanhamos pela TV o anúncio de um programa de importação de profissionais que está longe de resolver de forma estruturante o caos da saúde.

Os números mostram que a saúde pública brasileira está em crise. Os sucessivos relatórios e levantamentos (nacionais e internacionais) apontam um cenário de guerra, no qual médicos e pacientes são vítimas. Relembramos a Vossa Excelência apenas alguns dados e informações que dão uma pálida ideia do que o país atravessa.

• O Brasil ficou em último lugar - entre 48 nações – num estudo internacional sobre a eficiência dos serviços de saúde, o qual cruzou dados do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização Mundial da Saúde (ONU). A frente, ficaram países como o Chile, a Argentina, o Equador e a Argélia.
• O governo é responsável por apenas 47% de tudo o que é gasto em saúde no país, segundo dados da OMS. Na média mundial, o setor público garante 56% dessa cobertura.Em países com sistemas universais como o brasileiro (Inglaterra, Canadá, Espanha, Portugal e França) ficam acima de 70%.

• O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) mostra que, desde janeiro de 2010, foram desativados quase 13 mil leitos na rede pública de saúde, ou seja, uma média de 10 por dia. Os cortes têm prejudicado, especialmente, as internações nas áreas de psiquiatria (- 7.449 leitos), pediatria (-5.992), obstetrícia (-3.431) e cirurgia geral (-340).
• Análise do orçamento da União prova que dos R$ 47,3 bilhões gastos com investimentos pelo Governo Federal, em 2013, o Ministério da Saúde foi responsável por apenas 8,2% dessa quantia. Do total de R$ 9,4 bilhões disponíveis para investimentos em unidades de saúde, em 2013, o governo desembolsou somente R$ 3,9 bilhões, incluindo os restos a pagar quitados (compromissos assumidos em anos anteriores rolados para os exercícios seguintes).
• Os dados mostram ainda que nos últimos 13 anos (2001 a 2013) foram autorizados R$ 80,5 bilhões específicos para investimentos. No entanto, apenas R$ 33 bilhões foram efetivamente gastos e outros R$ 47,5 bilhões deixaram de ser investidos. Em outras palavras, de cada R$ 10 previstos para a melhoria da infraestrutura em saúde, R$ 6 deixaram de ser aplicados.
• Com este recurso, seria possível adquirir 386 mil ambulâncias (69 para cada município brasileiro); construir 237 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) de porte I (43 por cidade); edificar 34 mil Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de porte I (seis por cidade) ou, ainda, aumentar em 936 o número de hospitais públicos de médio porte.
• De acordo com dados oficiais, apenas 11% das ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a área da saúde foram concluídas desde 2011, ano de lançamento da segunda edição programa. Das 24.066 ações sob responsabilidade do Ministério da Saúde ou da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pouco mais de 2.500 foram finalizadas até dezembro do ano passado. Cerca de 50% das ações previstas ainda continuam no papel, ou seja, nos estágios de "ação preparatória", "contratação" ou "licitação".
• Relatório sistêmico de fiscalização da saúde, elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), concluiu que, no que se refere ao tema da Assistência Hospitalar no SUS, existem problemas graves, complexos e recorrentes, relacionados a: insuficiência de leitos; superlotação de emergências hospitalares; carência de profissionais de saúde; desigualdade na distribuição de médicos no País; falta de medicamentos e insumos hospitalares; ausência de equipamentos ou equipamentos obsoletos, não instalados ou sem manutenção; inadequada estrutura física; e insuficiência de recursos de tecnologia da informação. De acordo com o órgão, 64% de 116 hospitais visitados apresentam taxa de ocupação da emergência maior do que a capacidade prevista, e em 19% essa situação ocorre com alguma frequência. Em apenas 6% não ocorre essa superlotação.
• Relatório da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) – resultado de visitas a urgências e emergências de todo o país – confirmou o quadro grave no qual se encontram essas áreas do atendimento, classificado como de penúria sistêmica com falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de condições básicas para o atendimento, ferindo a dignidade e os direitos dos cidadãos brasileiros, previstos na Constituição Federal.
Poderíamos elencar uma série de outros dados, informações e relatos que revelam este cenário desolador e que sugere a necessidade de ações imediatas por parte do Governo. Com certeza, o Brasil tem urgência de ser bem tratado e ignorar a realidade descrita de nada adianta. Para tanto, devem ser tomadas medidas efetivas, distantes do apelo midiático ou do marketing.
Finalmente, acreditamos que mais que ninguém a Senhora pode testemunhar sobre a competência, o respeito e o carinho com que os médicos brasileiros tratam seus pacientes, acompanhando-os nas duras etapas do diagnóstico e tratamento até a cura.
Por isso, não compreendemos como esse conhecimento íntimo de como nós agimos quando chamados à ação não seja lembrado pelo Governo até em oportunidades festivas como a de hoje, 1º de Maio, data na qual nós, médicos, assim como qualquer outro trabalhador, merecíamos ao menos o reconhecimento pelo que temos feito por todos os nossos pacientes – inclusive a Senhora – e pela saúde do país.

Respeitosamente,

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM
 fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/05/cfm-chama-de-agressao-frase-de-dilma-sobre-medicos-cubanos.html

Mãe concilia tratamento de câncer com gravidez e dá à luz bebê saudável


Diagnosticada durante a gravidez, ela iniciou químio a partir do 2º trimestre.
Tratamento nessa situação nem sempre é possível, explicam médicos.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
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Cintia com seu filho Lucas, ainda na incubadora (Foto: Cintia Valle/Arquivo Pessoal)Cintia com seu filho Lucas, ainda na incubadora (Foto: Cintia Valle/Arquivo Pessoal)
A bancária Cintia Valle, de 39 anos, recebeu uma das melhores notícias de sua vida, a da gravidez, enquanto passava por uma bateria de exames que finalmente levariam a um diagnóstico de câncer. Ela chegou a ouvir da equipe médica a possibilidade de ter de interromper a gestação para fazer o tratamento. Mas seus médicos avaliaram a situação e decidiram adiar o início da quimioterapia para o segundo trimestre da gravidez, quando a medicação não traria riscos ao feto.

(O tema desta reportagem foi sugerido por um leitor pela ferramenta de jornalismo colaborativo VC no G1. Você também pode participar enviando sua colaboração. Saiba como)
A história tem um final feliz: o bebê Lucas, hoje com 9 meses, é uma criança saudável e Cintia, que conseguiu fazer o câncer regredir, já até voltou a trabalhar. Mas a família do Rio de Janeiro ficou comovida com o caso da funcionária pública Patrícia Alves Cabrera, que decidiu interromper a quimioterapia durante a gravidez para proteger seu filho e acabou morrendo na semana passada, poucos dias após um parto prematuro. Cintia e seu marido, Fabio Sergio Valle, procuraram o G1 para compartilhar sua história, que pode ser vista como uma esperança para famílias que passam pelo mesmo problema. Contudo, nem sempre o tratamento de câncer é compatível com a gravidez e, em cada caso, a decisão final é dos pacientes (leia mais abaixo).
De acordo com especialistas, apesar de a quimioterapia não ser recomendada no primeiro trimestre de gravidez, alguns tipos de medicações podem ser usadas com segurança a partir do segundo trimestre de gestação. “Existem vários casos de pacientes que recebem quimioterapia nesse período e isso não impacta em uma maior taxa de malformação”, diz a oncologista clínica Solange Moraes Sanches, do A.C.Camargo Cancer Center. No entanto, nem sempre o início do tratamento pode ser adiado sem prejuízo para a saúde da mãe.
Surpresa
Grávida de Lucas, Cintia posa com suas sobrinhas no chá de bebê (Foto: Tereza Barros/Divulgação)Grávida de Lucas, Cintia posa com suas sobrinhas no chá de bebê (Foto: Tereza Barros/Divulgação)
Fazia quatro anos que Cintia Valle e seu marido, Fabio Sergio Valle, tentavam engravidar. Mas os planos ficaram de lado quando Cintia começou a investigar alguns sintomas, a princípio atribuídos a um abscesso na mama. A notícia da gravidez veio de repente, em um teste rápido pedido pela médica antes de Cintia se submeter a uma ressonância magnética. O exame foi apenas um dos muitos realizados pela bancária, que levaram finalmente até o diagnóstico de um linfoma não-Hodgkin de células B.
A gravidez foi descoberta em janeiro do ano passado. O diagnóstico veio em seguida, depois da retirada de sua mama para biópsia. A possibilidade de interrupção da gravidez foi levantada, mas os médicos resolveram adiar o início da quimioterapia, para garantir o desenvolvimento normal do bebê. Cintia conta que fez as sessões de quimioterapia entre março e junho. Lucas nasceu prematuro, no dia 26 de julho, na 33ª semana de gestação.
Pesando 1,7 quilo, ele ficou 21 dias na UTI para ganhar peso e aprender a sugar. Cintia conta que nos primeiros meses ele ainda passou por muitos especialistas para ter certeza de que a quimioterapia realmente não tinha afetado seu desenvolvimento. Hoje com 9 meses, Lucas é uma criança saudável. “É uma criança iluminada, é muito bonzinho e nunca me deu trabalho”, diz.
Já Cintia está sem sinais do linfoma e agora faz acompanhamento a cada três meses. Segundo ela, encarar os problemas de forma positiva foi essencial para que sua família conseguisse passar por essa situação. “Com tudo isso que passamos, meu marido e eu passamos a cuidar mais do lado espiritual, ficamos mais unidos e conhecemos pessoas maravilhosas.”
Decisão difícil
Em casos de tumores mais agressivos ou em estágios mais avançados, a ocorrência de uma gravidez pode levar a família a ter de tomar uma decisão mais difícil, de acordo com o oncologista João Soares Nunes, do Hospital de Câncer de Barretos. “Uma situação difícil é quando a paciente engravida durante o tratamento para câncer de mama metastático, chamado assim quando já se disseminou para outros órgãos do corpo, e essencialmente precisa de quimioterapia para controlar a doença. Neste caso, tanto o feto quanto a mãe ficam em risco muito grande.”
De acordo com a oncologista Solange Moraes Sanches, neste momento o médico explica todas as alternativas de tratamento e esclarece se existe a possibilidade de manter a gestação de uma forma segura ou se os únicos tratamentos possíveis são incompatíveis com a manutenção do feto. “A decisão final é do paciente”, diz a médica.
Segundo Nunes, caso a exposição à quimioterapia ocorra na fase inicial da gestação, o feto está sujeito a aborto, parto prematuro, deformidades ou outros cânceres como leucemia. Por causa dos riscos do tratamento, toda paciente diagnosticada com câncer que esteja em idade fértil é orientada a usar métodos contraceptivos.
Cintia e seu marido, Fabio Sergio Valle, posam com Lucas (Foto: Cintia Valle/Arquivo Pessoal)Cintia e seu marido, Fabio, posam com Lucas, hoje com 9 meses (Foto: Cintia Valle/Arquivo Pessoal)

fonte: http://g1.globo.com/dia-das-maes/2014/noticia/2014/05/mae-concilia-tratamento-de-cancer-com-gravidez-e-da-luz-bebe-saudavel.html

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entenda o que muda nos exercícios para afinar ou engrossar as pernas


Bem Estar desta sexta-feira (25) mostrou truques dos treinos e da dieta.
Programa explicou também como fazer alguns exercícios físicos; confira.

Do G1, em São Paulo
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É muito difícil encontrar alguém que esteja satisfeito com o próprio corpo - quem tem perna fina quer engrossá-la e quem tem perna grossa, quer afiná-la. No Bem Estar desta sexta-feira (25), a fisioterapeuta Laura Proença e o preparador físico Maicon Reis explicaram como atingir os dois objetivos.
Ter a perna mais grossa significa aumentar o tamanho do músculo e, por isso, a dica principal é fazer atividades de força, como musculação ou exercícios funcionais; por outro lado, afinar a perna significa perder gordura e, por isso, é melhor fazer exercícios aeróbicos, como a corrida e caminhada.
Existem diferenças ainda no número de séries, repetições e intervalos de cada atividade - para quem quer engrossar a perna, a carga deve ser mais pesada, o número de séries deve ser maior, com um número menor de repetições, e o intervalo entre elas deve ser maior. Já para quem precisa afinar a perna, a carga é mais leve, o número de séries e repetições é maior e os intervalos são menores.
Os especialistas falaram também sobre a falta de alongamento e a falta de força, que podem causar dor, por exemplo, na hora de dirigir. Por isso, fortalecer os músculos e alongar são medidasfundamentais para prevenir lesões e dores em situações do dia a dia. O preparador físico Maicon Reis acrescenta ainda que é interessante alongar logo de manhã, ao levantar da cama, para preparar e acordar o corpo para a rotina.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/04/entenda-o-que-muda-nos-exercicios-para-afinar-ou-engrossar-pernas.html