Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Tomar antibiótico antes dos 2 anos de idade aumenta risco de obesidade


Aumento do risco da obesidade variou entre 2% a 20%, segundo estudo. 
Foram analisados dados de quase 65 mil crianças tratadas em clínicas.

Da France Presse
Obesidade infantil (Foto: Roos Koole / ANP MAG / ANP/AFP)Uso de antibiótico em crianças com menos de 2
anos aumenta risco de obesidade por impactar em
flora intestinal, diz estudo que avaliou 65 mil crianças
(Foto: Roos Koole/ANP MAG/ANP/AFP)
As crianças que são tratadas com antibióticos de amplo espectro antes dos dois anos de idade enfrentam um risco maior de desenvolver obesidade infantil, alertou um estudo americano publicado nesta segunda-feira (29).
A pesquisa, publicada na revista científica "JAMA Pediatrics", é a mais recente a encontrar um vínculo entre problemas de peso e antibióticos, que combatem as infecções bacterianas, mas também afetam a benéfica microflora intestinal, que coloniza os intestinos.
Especialistas do Hospital Infantil da Filadélfia analisaram dados de saúde de quase 65 mil crianças, tratadas em clínicas de cuidados primários, entre 2001 e 2013. As incluídas no estudo foram acompanhadas por cinco anos.
Mais de dois terços das crianças estudadas foram expostas a antibióticos antes dos dois anos. O aumento do risco da obesidade variou entre 2% a 20% e foi observado, particularmente, em crianças que tinham sido tratadas com antibióticos quatro ou mais vezes aos 2 anos de idade.
Estes antibióticos de amplo espectro, usados para combater uma série de bactérias, também estão relacionados com o risco de problemas de peso na infância.
"Nenhuma associação foi vista entre obesidade e antibióticos de espectro reduzido" destacou o estudo, que descreveu o uso de antibióticos de amplo espectro em crianças abaixo dos dois anos como um dos fatores relacionados à obesidade na infância.
O estudo recomendou que diretrizes de tratamento para doenças pediátricas comuns exijam limites no uso de antibióticos e a preferência por medicações de espectro reduzido.
Mais um motivo para evitar antibióticos
A prescrição inadequada e o uso excessivo destes antibióticos de amplo espectro também foram relacionados com a emergência de cepas de bactérias resistentes a medicamentos.
Nos últimos anos, as autoridades sanitárias americanas têm exigido dos médicos que reduzam a prescrição de antibióticos e também têm tentado educar os pais de que os vírus comuns não podem ser curados com antibióticos.
"Este estudo dá uma outra razão sólida para considerar com mais cuidado as razões para os usos de antibióticos e evitá-los sempre que possível", afirmou Patricia Vuguin, endocrinologista pediátrica do Centro Médico Cohen en New Hyde Park, Nova York.
"Embora seja robusto, o estudo não foi capaz de considerar outras variáveis que contribuem para o risco de obesidade, inclusive dieta, prática de exercícios e histórico familiar de obesidade", acrescentou Vuguin, que não participou do estudo.
As descobertas garantiram que estudos futuros que poderiam levar em conta outros fatores que influenciam a flora intestinal, inclusive o uso de probióticos e amamentação, disse Molly Regelmann, professora assistente de pediatria da Escola de Medicina Icahn do hospital Monte Sinai, em Nova York.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/tomar-antibiotico-antes-dos-2-anos-de-idade-aumenta-risco-de-obesidade.html

Brasileiras ajudam a descobrir molécula capaz de tratar câncer


Molécula encontrada em bactéria marinha pode combater câncer de pele.
Seriniquinona tem como alvo proteína presente em célula cancerígena.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
Imagem mostra a bactéria marinha Serinnicoccus se desenvolvendo em uma placa dede ágar, no laboratório; no destaque, cristais de seriniquinona (Foto: Copyright National Academy of Sciences/Divulgação)Imagem mostra a bactéria marinha Serinnicoccus se
desenvolvendo em uma placa de ágar, no laboratório;
em destaque, cristais de seriniquinona
(Foto: Copyright National Academy of Sciences)
Uma nova molécula encontrada em uma bactéria marinha pode ter um papel significativo no tratamento contra o câncer, em especial o câncer de pele do tipo melanoma. A pesquisa que levou à descoberta teve a participação de duas cientistas brasileiras e foi publicada na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) nesta segunda-feira (29).
Chamada de seriniquinona, a molécula foi isolada de uma bactéria rara do gêneroSerinicoccus, coletada em sedimentos de praias da República de Palau, pequeno país insular da Oceania. A coleta foi feita por uma equipe liderada pelo professor William Fenical, da Universidade da Califórnia em San Diego, que trabalha com um banco de mais de 20 mil cepas de bactérias marinhas para testar possíveis componentes com ação contra o câncer.
A bióloga Leticia Veras Costa Lotufo, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), uma das autoras do estudo, explica que a molécula seriniquinona é capaz de reconhecer uma proteína presente principalmente nas células cancerígenas: a dermicidina, que está relacionada à sobrevivência da célula. “Quando a molécula se liga nessa proteína, acaba ativando uma série de processos de morte celular”, diz a pesquisadora.
“O inovador do trabalho é que a dermicidina é muito pouco estudada. Esta é a primeira substância descrita que teria o papel de modular a proteína. A dermicidina já era conhecida, assim como sua função pró-sobrevivência. Mas como alvo, ainda não tinha sido estudada.”
A dermicidina é mais expressa em células da pele, segundo Leticia, o que poderia explicar por que essa substância é mais eficaz contra o câncer de pele. Além de abrir a possibilidade de desenvolver drogas para tratamento de câncer que tenham como alvo a dermicidina, o estudo também abre caminho para uso da dermicidina como marcador de diagnóstico.
O artigo publicado nesta segunda-feira descreve os resultados de testes feitos em células cancerígenas. Mas, segundo Leticia, testes com modelos animais já tiveram resultados positivos, ainda não publicados.
Também participou do estudo a pesquisadora brasileira Paula Jimenez, além de outros pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/brasileiras-ajudam-descobrir-molecula-capaz-de-tratar-cancer.html

Na puberdade, meninos precisam ir ao médico para dúvidas e orientação


Bem Estar desta terça-feira (30) deu dicas para cuidar da saúde do homem.
Os mais velhos, após os 50, podem ter queda na produção de testosterona.

Do G1, em São Paulo
Quando as meninas crescem, todo mundo diz que é hora de procurar um ginecologista. Mas e os meninos, também precisam ir ao médico? Como explicaram o urologista Sidney Glina e o hebiatra Benito Lourenço no Bem Estar desta terça-feira (30), é importante que os jovens visitem um urologista em diversos momentos da vida, como no início da puberdade, por exemplo, quando podem ser detectadas duas doenças, como tumor no testículo e varicocele, e também quando eles podem tirar dúvidas sobre as transformações no corpo nesse período.
Até mesmo os bebês precisam de uma consulta, para verificar se a genitália está normal e se existe um excesso de pele cobrindo a glande, que é a fimose - nesse caso, pode ser que eles precisem de uma cirurgia para evitar problemas futuros.
Já na infância e adolescência, a dica é procurar o médico para tirar dúvidas sobre a vida sexual e o uso da camisinha - é importante ainda que os pais também conversem com os filhos sobre esse assunto a partir dos 10 ou 12 anos, como alertou a reportagem do Ronan Tardin, de Pernambuco (veja no vídeo abaixo).
Com o passar dos anos, os homens devem procurar um urologista principalmente em casos de problemas sexuais ou para avaliar a próstata - quem tem casos de câncer na família, deve fazer exames a partir dos 45 anos e quem não tem, a partir dos 50. Em relação ao câncer de pênis, os médicos alertam que a principal maneira de prevenção é a higiene correta, que deve ser incentivada desde a infância (entenda no vídeo acima).
Após os 50, pode ocorrer ainda outro problema que atinge até 25% dos homens - a queda na produção de testosterona. Nesse caso, o paciente pode precisar de reposição hormonal, mas ela deve ser bem indicada, como alertou a reportagem da Daiana Garbin (confira no vídeo abaixo). É importante ressaltar, no entanto, que o uso indiscriminado desses hormônios pode levar à insuficiência cardíaca e até atrofiar o testículo, como explicaram o cardiologista Roberto Kalil e o urologista Sidney Glina.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/na-puberdade-meninos-precisam-ir-ao-medico-para-duvidas-e-orientacao.html

EUA confirmam primeiro caso de ebola diagnosticado no país


Informação é dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Paciente viajou da Libéria aos EUA e apresentou sintomas 5 dias depois.

Do G1, em São Paulo
  Hospital Texas Health Presbyterian, onde paciente americano foi diagnosticado com ebola nesta terça-feira (30) (Foto: AP Photo/LM Otero)Hospital Texas Health Presbyterian, onde paciente americano foi diagnosticado com ebola nesta terça-feira (30); ele saiu da Libéria no dia 19 e apresentou sintomas 4 ou 5 dias depois, já nos EUA (Foto: AP Photo/LM Otero)
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidosconfirmaram, nesta terça-feira (30), o primeiro caso de ebola diagnosticado no país.
Trata-se de um paciente que havia sido isolado em um hospital de Dallas, no Texas, depois de apresentar sintomas compatíveis com o ebola. O doente, que não teve seu nome divulgado até o momento, está sendo tratado na instituição.
Tom Frieden, diretor dos CDC, explicou que o paciente viajou da Libéria para os EUA no dia 19 de setembro e não apresentava sintomas.  Ele começou a apresentar sinais da doença quatro ou cinco dias depois. No dia 26, procurou ajuda médica e no dia 28 (domingo) foi isolado no hospital no Texas.
V2 - Entenda o ebola e suas consequências (Foto: G1)
Segundo Frieden, o próximos passo, além de dar a melhor assistência possível ao doente, é identificar as pessoas que tiveram contato com ele quando estava transmitindo a doença. “Assim que essas pessoas forem identificadas serão monitoradas por 21 dias”, disse o diretor.
Ele acrescentou que "algumas pessoas" podem ter sido expostas ao paciente, principalmente membros da família. "É certamente possível que alguém que tenha tido contato com esse indivíduo possa desenvolver ebola nas próximas semanas", afirmou, durante a coletiva.
Frieden tranquilizou a população quanto ao risco de infecção dos passageiros que voieram da África no mesmo voo que o paciente americano. "Em relação ao voo, o ebola não se espalha quando a pessoa não está doente (apresentando sintomas). Não acreditamos que há risco para as pessoas que estavam no avião."
"Não tenho duvidas de que controlaremos essa importação de ebola para que não se espalhe", completou.
Os americanos discutem atualmente a possibilidade de usar drogas experimentais ou transufsão de plasma sanguíneo de um paciente que se curou do ebola para tratar o paciente diagnosticado com a doença no Texas. De acordo com a Casa Branca, o presidente Barack Obama já foi informado sobre os detalhes do caso por Tom Frieden, dos CDC.
Outros americanos infectados
Desde que começou a epidemia de ebola na África Ocidental, os Estados Unidos já tinham recebido outros americanos infectados pela doença. Porém, nesses casos, eles já chegaram ao país com o diagnóstico da infecção, com uma estrutura de isolamento já preparada para recebê-los.
Foi o caso do médicos missionários Kent Brantly e Rick Sacra, além da trabalhadora voluntária Nancy Writebol. Infectados na Libéria, os três foram tratados nos Estados Unidos e tiveram alta recentemente.
O Instituto Nacional de Saúde americano (NIH) reportou ainda ter recebido outro médico americano que foi exposto ao vírus enquanto trabalhava em Serra Leoa de maneira voluntária.
Mais de 3 mil mortos na África
O balanço mais recente divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) calculou que 3.091 pessoas já morreram de ebola desde o início da epidemia, em março, em cinco países da África Ocidental. Ao todo, 6.574 pessoas foram infectadas nessa região.
Só a Libéria já registrou 1.830 mortes, quase três vezes mais do que Guiné e Serra Leoa, os outros dois países mais afetados pela doença, de acordo com as informações da OMS.
A Nigéria e o Senegal, as duas outras nações que tiveram casos confirmados de ebola na região, não tiveram o registro de novos casos ou mortes.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/eua-confirmam-primeiro-caso-de-ebola-diagnosticado-no-pais.html

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Brasil registra primeiros casos de transmissão interna de chikungunya


Casos foram registrados em Oiapoque (AP); antes, febre era 'importada'.
Vírus é transmitido pelo mosquito da dengue.

Mateus RodriguesDo G1 DF
Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus (Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/EID Mediterranee)Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos
Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus
(Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/
EID Mediterranee)
O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (16) os dois primeiros casos de transmissão interna da febre chikungunya, doença epidêmica semelhante à dengue. Pai e filha foram infectados na cidade de Oiapoque, no extremo norte do Amapá, e exames laboratoriais confirmaram o diagnóstico.
O ministério anunciou ainda a existência de 37 casos "importados", ou seja, de pacientes que foram infectados fora do Brasil. Com a atualização dos dados, já são 39 casos confirmados de contaminação pelo chikungunya no país.
"Tivemos casos em praticamente todo o Caribe e no norte da América do Sul. Juntando todos os países das Américas, temos cerca de 650 mil casos suspeitos, com cerca de 9 mil confirmados em laboratório", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Segundo ele, o risco de transmissão é maior durante o verão. "Nossa preocupação é com o período de janeiro a maio. Estamos tratando o caso da mesma forma que agimos quando houve novos tipos de dengue. A preparação já está sendo pensada com peças publicitárias e levantamento de novos casos, assim como era feito com a dengue", disse Barbosa.
Segundo Barbosa, o Ministério da Saúde prepara uma série de medidas de conscientização para evitar a disseminação da doença. "Vamos reativar a iniciativa do Dia D de Mobilização, ainda em 2014, para que as famílias consigam evitar, dentro de casa, os focos de mosquito", citou.
Outra medida citada pelo secretário é a expansão do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), índice que mede a presença do mosquito que transmite a dengue e o chikungunya. Segundo ele, o mapeamento é feito em cerca de 1,8 mil municípios, mas o ministério quer ultrapassar a marca de 2 mil municípios agora em outubro.
"O índice sai em novembro, e dá aos prefeitos a informação detalhada por bairro, por região. Isso dá aos municípios cerca de dois meses para se preparar, antes que comece a transmissão. É o período para mutirão de limpeza, para a visita casa a casa", disse.
Como a contaminação teve início na região Norte do país, é possível que a expansão da doença seja mais lenta, segundo Barbosa. "Geralmente, a entrada da doença é pelo Rio de Janeiro, nossa maior entrada tropical de turistas. Mas queremos deixar claro que onde há mosquito da dengue, pode haver contaminação pelo chikungunya", explicou.
A doença chegou às Américas em dezembro de 2013, com um surto de infecção nas Antilhas. Até então, a transmissão do vírus era restrita a países da África e da Ásia, com casos isolados em outras partes do mundo.
Segundo o especialista em saúde do Banco Mundial, Fernando Lavadenz, a epidemia nas Américas preocupa pelo ineditismo. "Não há um histórico de anticorpos para o chikungunya, não há resistência natural à doença, fazendo com que a taxa de ataque do mosquito seja muito alta", afirmou, em entrevista publicada no site do órgão no mês passado.

Entenda a doença
A infecção é causada pelo vírus chikungunya (CHIKV) e provoca sintomas similares aos da dengue, porém com dores mais fortes, sobretudo nas articulações. No idioma maconde, do sudeste africano, a palavra chikungunya significa "aquele que se deita", em referência à prostração que acomete os pacientes por conta da dor e da febre.
Dores de cabeça e musculares também são comuns, além de manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39°C.
Apesar dos sintomas mais graves, o vírus tem baixa letalidade. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a OMS.
Em cerca de 30% dos casos, o paciente infectado não chega a desenvolver sintomas. O vírus afeta pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os quadros tendem a ser mais graves em crianças e idosos.
Não existem subtipos identificados para o vírus, até o momento. Isso significa que, uma vez infectado, o paciente se torna imune ao chikungunya. O histórico de dengue do paciente não interfere na contaminação pelo vírus chikungunya, e vice-versa.
 
Sintomar da febre chikungunya (Foto: Reprodução/TV Globo)Sintomar da febre chikungunya (Foto: Reprodução/
TV Globo)
Transmissão
O vírus chikungunya é transmitido pelos mesmos mosquitos vetores da dengue. OAedes aegypti é mais comum nas áreas urbanas, enquanto o Aedes albopictuspredomina nas regiões rurais.
A vigilância e o controle da doença no Brasil começaram em 2010, quando foram identificados os três primeiros casos no país – todos “importados” da Indonésia e da Índia. Segundo o Ministério da Saúde, não há nenhum caso de transmissão dentro do Brasil.
Assim como a dengue, o vírus chikungunya não pode ser transmitido diretamente entre seres humanos. É preciso que o mosquito pique uma pessoa infectada, ainda durante a manifestação dos sintomas, e em seguida pique uma pessoa saudável.
Diagnóstico
A confirmação de infecção pelo vírus chikungunya requer exame de laboratório, que pode ser feito na rede pública de saúde. Vacinas contra o vírus ainda estão em fase de testes nos Estados Unidos, e não estão disponíveis no Brasil.
O Ministério da Saúde recomenda que os pacientes que apresentarem sintomas similares compareçam imediatamente a uma unidade de saúde. Casos não identificados com rapidez podem favorecer a transmissão do vírus em território nacional.
Tratamento
Assim como as demais doenças virais, não existe tratamento específico para o organismo invasor. As medicações apenas aliviam os sintomas de dor e febre. Os sintomas duram, em média, de 10 a 15 dias. Em alguns casos, as dores articulares podem permanecer por meses ou até anos.
Recomenda-se repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.
Prevenção
Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/brasil-registra-primeiros-casos-de-transmissao-interna-de-chikungunya.html