Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Estudo indica aumento de consumo de álcool em dias em que se faz exercícios


Documento publicado em revista científica americana revela associação entre os dias de exercício e o consumo de bebidas alcoólicas.

Da BBC
Comportamento seria uma espécie de recompensa pelo esforço dispendido (Foto: BBC)Comportamento seria uma espécie de recompensa pelo esforço dispendido (Foto: BBC)
Um estudo envolvendo pessoas de várias idades concluiu que estamos inclinados a consumir mais álcool nos dias em que nos exercitamos.
A equipe da Northwestern University Feinberg School of Medicine, em Chicago, Estados Unidos, pretende agora fazer investigações mais detalhadas para entender melhor essa aparente relação.
O estudo foi publicado na revista online "Health Psychology", da American Psychological Association.
Os participantes foram convidados a usar seus smartphones para relatar, diariamente, suas atividades físicas e a quantidade de álcool ingerida.
"De segunda a quarta, as pessoas tendem a fechar as comportas", disse o chefe do estudo, David E. Conroy. "Mas assim que começam as atividades sociais do fim de semana, na quinta-feira, aumenta a atividade física e o consumo de álcool".
"Atividade física insuficiente e consumo de álcool estão vinculados a muitos problemas de saúde. E a ingestão excessiva de álcool tem muitos custos indiretos também", disse Conroy, especializado em medicina preventiva.
"Precisamos descobrir como usar a atividade física de forma mais efetiva e segura sem os efeitos adversos do aumento no consumo de álcool".
Método Preciso
Os 150 voluntários, com idades entre 18 e 89 anos, registraram suas atividades físicas e quantidade de bebida ingerida durante três períodos de 21 dias consecutivos distribuídos ao longo de um ano.
Um estudo anterior, que tentou investigar a associação entre consumo de álcool e exercícios físicos usando uma outra metodologia, concluiu que pessoas fisicamente ativas consomem mais álcool. O estudo de Conroy e sua equipe não chegou à mesma conclusão.
Talvez, ele explicou, porque o outro estudo pedia a participantes que relatassem todas as atividades físicas feitas e o álcool ingerido ao longo do mês anterior - com resultados menos precisos.
"Colocamos o 'zoom' no microscópio e obtivemos uma visão mais detalhada e pessoal desses comportamentos dia a dia. Não procede dizer que os que se exercitam mais bebem mais. Na verdade, nos dias em que estão mais ativas, as pessoas tendem a beber mais do que nos dias em que estão menos ativas", disse o pesquisador.
"Esse resultado foi observado de maneira uniforme entre participantes do estudo de várias idades e com índices diferentes de atividade física".
Em futuros estudos, Conroy pretende descobrir o que leva as pessoas a beberem mais nos dias em que se exercitam.
"Talvez as pessoas queiram recompensar a si mesmas pelo esforço consumindo mais álcool, ou talvez porque a atividade física gere situações de mais convívio social, onde o álcool é consumido", especula Conroy.
"Não sabemos ao certo. Mas quando pudermos entender a relação entre essas duas variáveis, vamos poder criar novas intervenções que promovam a atividade física cortando, porém, o consumo de bebidas".

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/estudo-indica-aumento-de-consumo-de-alcool-em-dias-em-que-se-faz-exercicios.html

Vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por 90 dias, diz OMS


Sobreviventes devem ser orientados a usar camisinha nesse período.
Ebola é transmitido por fluidos corporais, principalmente sangue e saliva.

Da Reuters
O sexo pode manter a epidemia de ebola viva mesmo depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma área livre da doença, disse um dos descobridores do vírus mortal nesta terça-feira.
A OMS espera anunciar até o fim desta semana que o ebola foi erradicado da Nigéria e do Senegal depois de 42 dias sem infecções, período padrão para se declarar a extinção de um surto e o dobro do período máximo de incubação do vírus.
Entretanto, parece que a febre hemorrágica pode durar muito mais no sêmen. “Em um homem convalescente, o vírus pode persistir no sêmen por até 70 dias; um estudo indica que podem ser mais de 90 dias”, afirmou a OMS em um boletim informativo na segunda-feira.
V2 - Entenda o ebola e suas consequências (Foto: G1)
“Certamente, é preciso aconselhar os sobreviventes a usar camisinha, a não fazer sexo sem proteção, durante 90 dias”, disse Peter Piot, professor de Higiene e Medicina Tropical da London School e um dos descobridores do Ebola em 1976.
“Se fôssemos aplicar a regra para o dobro do período, seriam 180 dias – seis meses. Acho que isso (90 dias) provavelmente é um compromisso a se assumir, por questões práticas”, afirmou ele em uma entrevista coletiva em Genebra.
O ebola é transmitido por fluidos corporais, como sangue e saliva, mas também foi detectado no leite materno e na urina, assim como no sêmen, disse a OMS. Mas o vírus inteiro e vivo jamais foi isolado a partir do suor.
3.439 mortos
No último balanço feito pela OMS, o número total de infectados por ebola na África Ocidental subiu para 7.492 pessoas, das quais 3.439 morreram. A informação foi divulgada na sexta-feira (3).
Somente na Libéria, o Ministério da Saúde registrou, até o dia 30 de setembro, 3.834 casos de pessoas infectadas, das quais 2.069 morreram. Em Serra Leoa, o Ministério da Saúde registrou, até o dia 1º de outubro, 2.437 infectados e 623 mortos. Já na Guiné, houve 1.199 infecções e 739 mortes por ebola.
O relatório da OMS também se refere aos outros países em que não há transmissão constante do ebola na comunidade. A Nigéria tem 20 casos e 8 mortos. O Senegal teve um infectado, que se curou.
Na República Democrática do Congo, uma epidemia independente de ebola - diferente daquela que afeta a África Ocidental - já registrou 70 casos de infecção e 43 mortes pela doença.



fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/virus-do-ebola-pode-sobreviver-no-semen-por-90-dias-diz-oms.html

Especialista estima que 30% da população mundial sinta dor crônica


Segundo médico, dor pode não ser apenas sintoma, mas doença em si.
Congresso sobre o tema reúne 4 mil profissionais de saúde na Argentina.

Da France Presse
A dor afeta 80% da população mundial e 30% sofrem seus efeitos de forma crônica, tornando-se um problema de saúde pública, segundo números divulgados nesta terça-feira (7) no âmbito do XV Congresso Mundial da Dor em Buenos Aires.
No encontro, que reúne 4 mil especialistas do mundo todo e que se estenderá até sábado, advertiu-se que o percentual de pessoas afetadas pela dor aumentará, devido à expectativa de vida maior.
"Quando estudei medicina, se uma pessoa sentia dor de barriga, ia a um gastroenterologista. Se tinha dor muscular, ia a um traumatologista e assim se pensava que, ao curar a doença, a dor desaparecia", lembrou o médico espanhol Fernando Cerveró na conferência.
No entanto, quando "a dor não passa ou existem dores que não têm um ponto específico, então não é mais um sintoma, mas uma doença em si", disse o especialista, presidente da Associação Internacional de Estudo da Dor (IASP, segundo a sigla em inglês).
Para Cerveró, o reconhecimento da dor como doença foi um dos avanços mais importantes dos últimos anos e compreende várias facetas: a médica, a psicológica, a social e a ambiental, segundo o comunicado.
"Atualmente, milhões de pessoas morrem todos os anos sentindo algum tipo de dor moderada ou severa, sem acesso ao tratamento adequado da dor", afirmou o especialista Srinivasa N. Raja, presidente do Comitê do Programa Científico.
Um dos temas dos expositores no Congresso são os últimos estudos em moléculas para encontrar medicamentos que não produzem efeitos colaterais em tratamentos oncológicos e métodos para medir objetivamente a dor através de imagens cerebrais.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/10/especialista-estima-que-30-da-populacao-mundial-sinta-dor-cronica.html

Brasileiros criam método para estudar danos do Alzheimer ao cérebro


Cientistas recriam sintomas da doença em primatas em busca da cura.
Animais foram testados no Canadá; pesquisa é de grupo da UFRJ.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Na imagem é possível ver o ataque dos oligômeros beta-amiloide (vermelho) a neurônios de primatas. A toxina reduz a atividade dos neurônios. (Foto: Reprodução/The Journal of Neuroscience)Na imagem é possível ver o ataque dos oligômeros
beta-amiloide (vermelho) a neurônios de primatas. A
toxina reduz a atividade dos neurônios
(Foto: Reprodução/The Journal of Neuroscience)
Pesquisadores do Brasil e do Canadá desenvolveram um novo protocolo de pesquisa com exemplares de macacos para analisar os efeitos do Alzheimer no cérebro e, com isso, ajudar na busca da cura para a doença, que, segundo estimativas, afeta 36 milhões de pessoas no mundo.
O grupo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Queen’s University, de Kingston, “recriou” os sintomas da enfermidade em primatas jovens que estavam em um laboratório canadense. A prática substitui o emprego de animais idosos nas investigações.
Antes, era necessário aguardar o envelhecimento natural dos primatas para analisar o surgimento de sintomas semelhantes ao do Alzheimer – como a redução das sinapses, que leva à perda da memória, e problemas de cognição –, o que, na opinião da professora Fernanda De Felice, uma das autoras da investigação, tornava o estudo inviável.
Segundo ela, cada primata da espécie Macaca fasciculares, utilizado na pesquisa, pode viver até 30 anos, o que fazia “demorar décadas para obter algum dado sobre a doença”. Em média, um exemplar deste macaco pode viver até 30 anos.
Novo método
Agora, os cientistas aplicam toxinas – oligômeros formados pelo peptídeo (pequenos pedaços de proteína) denominado beta-amiloide, formados nos estágios iniciais do Alzheimer – em cobaias com idade entre 9 e 16 anos. O desenvolvimento da doença está relacionado ao excesso desta toxina no cérebro.
De acordo com Fernanda, a necessidade de se usar os primatas se deve à semelhança com o cérebro humano. Antes, segundo ela, foram feitos vários experimentos referentes ao tratamento do Alzheimer em roedores. O êxito desses testes não se repetiram quando foram refeitos em pacientes humanos). Por isso, a necessidade de outro modelo de pesquisa.
“O cérebro dos roedores é muito diferente ao cérebro humano. Apesar de não sabermos exatamente qual o percentual de semelhança entre o cérebro de um macaco e o do ser humano, o tamanho é parecido. Outro exemplo é que o Alzheimer cria emaranhados neurofibrilares no cérebro (proteínas que causam ao mau funcionamento dos neurônios). Nos roedores isso não aparecia, no macaco, sim”, explica
Necessidade de testes com animais
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Cérebro de primatas se aproxima ao de humanos; órgão de ratos é bem menor (Foto: Divulgação/Adaptado de Pasko Rakic, 2009)Cérebro de primatas se aproxima ao de humanos; órgão de ratos é bem menor (Foto: Creative Commons/Thomas Retterbush/Adaptado)
O uso de animais em experimentos científicos é um tema delicado no Brasil. No ano passado, ativistas invadiram um laboratório em São Roque (SP) e libertaram cães da raça beagle, além de roedores, utilizados em testes em um laboratório de pesquisas.

Após esse episódio, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, deu mais atenção aos métodos alternativos ao uso de cobaias, no intuito de reduzir a quantidade de diferentes espécies aplicadas em laboratórios. No início de setembro, o órgão reconheceu 17 métodos alternativos para diversos testes, entre eles o de potencial de irritação e corrosão da pele.

No entanto, ainda não há um substituto ao animal em pesquisas voltadas ao Alzheimer, de acordo com Fernanda. “Não há como eliminar totalmente o uso de animais. Os testes clínicos em doenças neurodegenerativas vêm falhando e isso indica que precisamos entender os mecanismos em diferentes modelos [além dos roedores]. O primata é crucial para pegarmos alguns aspectos que não conseguimos entender”, explica.

A cientista diz ainda que seu grupo trabalha com a "teoria da pirâmide", em que o uso de animais é deixado para o último caso (no topo), após a experimentação com a cultura de células in vitro (base). “Temos que usar o mínimo possível [de animais]”, finaliza. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética de experimentação animal da Queen's University.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/brasileiros-criam-metodo-para-estudar-danos-do-alzheimer-ao-cerebro.html

Confira dicas para proteger a coluna e melhorar a postura ao longo do dia


Bem Estar desta quarta (8) mostrou como evitar dores em situações do dia.
Exercícios de fortalecimento e alongamento são importantes, diz educador.

Do G1, em São Paulo
Como fica sua postura quando você anda de ônibus? E ao carregar sacolas pesadas? Varrer o chão? Amarrar os sapatos? No Bem Estar desta quarta-feira (8), o ortopedista Ivan Rocha e o educador físico Mauro Guiselini alertaram que ficar atento a essas situações é importante para proteger a coluna e evitar dores nas costas.
Depois de uma longa viagem de ônibus, por exemplo, é muito comum que as pessoas sintam dor, principalmente aquelas que não fazem atividade física e têm os músculos encurtados e fracos.
Por isso, a dica é fazer exercícios de fortalecimento e alongamento, como explicou o preparador físico Mauro Guiselini. O especialista recomenda ainda fazer de 3 a 5 minutos de alongamento antes de viajar para ter um conforto maior. Durante a viagem, a dica do ortopedista Ivan Rocha é usar um travesseiro pequeno como apoio na coluna e também um apoio para o pescoço, para manter a curvatura normal da cervical.
Algumas atividades do dia a dia também exigem cuidados, como varrer, por exemplo - a primeira dica é usar uma vassoura com cabo comprido, para não precisar se inclinar para varrer. Depois, a dica é colocar uma perna à frente da outra, sempre contraindo o abdômen para deixar a coluna bem sustentada. Outro movimento errado que também pode prejudicar a coluna é se abaixar para pegar um objeto no chão - nessa situação, é fundamental dobrar os joelhos, mantendo a coluna ereta, como explicou a reportagem da Daiana Garbin.
Por último, o programa falou sobre a posição para calçar um sapato e amarrar o cadarço - muita gente curva a coluna para realizar o movimento, mas isso é errado, segundo o fisioterapeuta Helder Montenegro. O ideal é cruzar os joelhos, deixando a coluna reta, e se inclinando apenas um pouco para a frente. Para as mães que amamentam, a dica do especialista é apoiar bem as costas e o braço que segura o bebê, mantendo sempre o pescoço e a coluna retos.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/10/confira-dicas-para-proteger-coluna-e-melhorar-postura-ao-longo-do-dia.html

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Acordar várias vezes durante a noite para fazer xixi é sinal de alerta


Bem Estar desta sexta-feira (26) deu dicas para evitar problemas urinários.
Levantar mais de uma vez durante o sono pode indicar bexiga hiperativa.

Do G1, em São Paulo
Quantas vezes por dia você vai ao banheiro? Costuma fazer muito ou pouco xixi? No Bem Estar desta sexta-feira (26), o urologista Claudio Murta alertou que é importante prestar atenção a essa rotina – por exemplo, acordar só uma vez durante a noite para urinar é normal, mas mais do que isso já é um sinal de alerta para procurar um médico. Além disso, vale reparar no período sem urinar - um adulto aguenta pelo menos 2 horas sem urinar; se ele não consegue segurar por esse tempo, é bom investigar.
Esse hábito pode ser sintoma de bexiga hiperativa, um problema que pode estar associado ao tamanho da bexiga - o normal é ela armazenar cerca de 400 ml, o que equivale a cerca de 4 idas ao banheiro.
Mas para algumas pessoas, esse valor pode chegar a 40 ml e para outras, o tamanho pode nem ser tão pequeno, mas a bexiga pode ser extremamente sensível, o que a faz ir ao banheiro até 40 vezes em um dia só. No caso da assistente administrativa Calíope Oliveira de Freitas, mostrada na reportagem da Ana Brito, a solução foi a aplicação de toxina botulínica na bexiga, que faz os músculos contraírem menos(veja no vídeo abaixo).
sistema urinário (Foto: Arte/G1)
O ginecologista José Bento falou ainda sobre a infecção urinária, um problema mais comum nas mulheres, por causa do tamanho da uretra feminina, menor que o da uretra masculina (entenda na imagem acima). Para diminuir o risco de infecção, a dica é fazer xixi logo após a relação sexual, para "lavar" a uretra e eliminar as bactérias que possam ter entrado.
Outro sinal importante para problemas urinários é a dor ou até mesmo sangue - foi uma pequena dor na hora de fazer xixi, por exemplo, que fez o aposentado Marcos Antônio Silva procurar um médico. Ex-fumante, ele acabou descobrindo que estava com câncer na bexiga - o cigarro, inclusive, aumenta muito o risco da doença já que em cada 10 pacientes, 7 são ou foram fumantes (veja no vídeo abaixo).

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/acordar-varias-vezes-durante-noite-para-fazer-xixi-e-sinal-de-alerta.html