Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Previsão para dia do parto falha em 96% dos casos, diz estudo


Especialistas ressaltam que cálculo não é exato e que confiar demais na data informada pelo médico gera ansiedade desnecessária em grávidas.

Keith MooreDa BBC News
 Penelope (esq.) e Eleanor têm a mesma data prevista para o parto, mas a chance de isso acontecer é de uma em 500  (Foto: BBC)Penelope (esq.) e Eleanor têm a mesma data prevista para o parto, mas a chance de isso acontecer é de uma em 500 (Foto: BBC)
Quando Penelope Chaney encontrou sua amiga Eleanor Marshall, as duas mal puderam acreditar na coincidência. Ambas haviam sido informadas por seus médicos de que a data prevista para ambos os partos era 4 de abril.
Mas quais as chances de duas amigas darem à luz no mesmo dia?
Antes de responder a essa questão, é preciso entender como é estimada a chamada data prevista para o parto (DPP).
Na Grã-Bretanha, onde Penelope e Eleanor vivem, ela é calculada a partir da data da última menstruação – a essa, adiciona-se 280 dias, ou seja, 40 semanas.
Em seguida, um ultrassom determina outra data, que é estimada ao se medir o tamanho do feto.
Se essas duas datas ficarem muito distantes entre si, a do ultrassom é levada em conta.
No entanto, dados do Perinatal Institute, uma ONG britânica, mostram que as DPPs quase nunca são precisas. Na verdade, apenas 4% dos bebês nascem na data estimada.
Se por um lado é útil para os pais ter uma ideia de quando o bebê vai chegar, a principal função da data do parto é "definir uma métrica para o acompanhamento médico" durante a gravidez, explica o professor Jason Gardosi, do Perinatal.
"Um dos usos é interpretar testes de sangue no começo da gravidez para analisar se há riscos de anomalias congênitas. Para isso, é importante saber em que estágio da gestação a mulher está", afirma.
O conselho para grávidas, Gardosi afirma, é que o parto ocorra em qualquer momento entre a 37ª e a 42ª semana de gestação, em um período conhecido como "a termo", quando o bebê atingiu a maturidade esperada.
No Brasil, alguns médicos consideram que o limite é a 40ª semana – e recomendam cesárea após essa data. A medida é polêmica, já que muitos afirmam que ela resulta em um alto número de bebês prematuros, justamente pela imprecisão da data prevista para o parto. Por exemplo, se um bebê que teria 37 semanas tivesse, na verdade, 36.
Probabilidade
Para mulheres como Penelope e Eleanor, com gestações de baixo risco, há 60% de chance de o bebê nascer uma semana antes ou uma depois da data prevista para o parto.
E, como dito acima, apenas 4% dos bebês nascem na data que lhes foi prevista (ou 4,4% se excluirmos gestações de risco). Em outras palavras, a chance de isso acontecer é de menos de um para 20.
Então quais as chances das amigas terem filhos no dia 4 de abril? Apenas 4,4% de 4,4%, ou 0,2%. Ou seja: uma chance em 500.
Já as chances de seus filhos nascerem no mesmo dia – qualquer dia, não especificamente no dia 4 de abril – são maiores: uma em 30.
O cálculo ilustrativo, segundo Gardosi, contém uma mensagem importante para grávidas: a de que a data prevista para o parto pode enganar - e na maioria das vezes engana.
"Muitas mulheres ficam ansiosas ou impacientes se têm muitas expectativas sobre a data do parto. Precisamos explicar a elas que essa é apenas uma data que nos ajuda a determinar os estágios da gravidez."

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/previsao-para-dia-do-parto-falha-em-96-dos-casos-diz-estudo.html

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Menino sobrevive a acidente após ter parte do crânio removida e ‘guardada’ na barriga


Operação foi feita para reduzir inchaço no cérebro; osso foi deixado dentro do corpo da vítima para preservação.

Da BBC
Médicos removeram uma parte de seu crânio e a guardaram dentro de seu barriga (Foto: Reprodução/BBC)Médicos removeram uma parte de seu crânio e a guardaram dentro de seu barriga (Foto: Reprodução/BBC)
Um menino de 9 anos conseguiu sobreviver a um acidente grave depois que os médicos removeram uma parte de seu crânio e a guardaram dentro de seu barriga.
Jahfari Martin foi atropelado por um carro e entrou em coma. Como seu cérebro estava inchando e não respondia a outros tratamentos, os médicos decidiram remover parte do crânio para aliviar a pressão.
O osso foi colocado em sua barriga para que fosse preservado até ser recolocado. "Devo minha vida aos médicos", disse a mãe do menino, Sheryl Childs. Veja o vídeo.

fonte : http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/01/menino-sobrevive-a-acidente-apos-ter-parte-do-cranio-removido-e-guardado-na-barriga.html

Paciente, família e médicos têm que se unir para vencer o câncer


Quando todos acreditam no tratamento, ele tem mais chance de sucesso.
Oncologista e psiquiatra vieram ao programa desta terça (6).

Do G1, em São Paulo
Receber a notícia do câncer é um momento importante na vida do paciente, mas não deve ser um trauma: a doença tem tratamento e é possível vencê-la com muita luta. Essa foi a mensagem doBem Estar desta terça (6), que teve a participação do oncologista Fernando Maluf e do psiquiatraDaniel Barros.
Como toda má notícia, o diagnóstico é absorvido em fases. Primeiro vem a negação, depois a revolta, a barganha -- a pessoa espera que algo de bom aconteça para compensar --, a depressão -- que não é a depressão clínica, mas uma tristeza profunda -- até que, finalmente, vem a aceitação.
Aceitar logo o diagnóstico ajuda no tratamento. É como um barco: médicos, família e paciente precisam remar na mesma direção. O otimismo contagia o paciente, e essa confiança no sucesso do tratamento ajuda a obter os resultados.
Para estabelecer essa relação, o paciente precisa conversar com o médico e entender bem a doença. Quem escolhe o tratamento é o paciente, que precisa ser orientado em relação às vantagens e desvantagens de cada opção, principalmente os efeitos colaterais.
Também é importante não olhar para trás. Mesmo que o câncer tenha sido causado por alguma atitude como, por exemplo, fumar, não adianta se culpar. Por outro lado, vale a pena aproveitar para adotar um estilo de vida mais saudável.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/01/paciente-familia-e-medicos-tem-que-se-unir-para-vencer-o-cancer.html

Brasil teve 587,8 mil casos de dengue em 2014; queda foi de 59% ante 2013


Também houve queda de 40% no número de mortes pela doença.
Brasil já teve 2.258 casos de infecção pelo vírus chikungunya.

Do G1, em São Paulo
Mosquito da dengue aedes egypt (Foto: USDA/AP)Mosquito da dengue, 'Aedes aegypti' pode transmitir dengue e chikungunya (Foto: USDA/AP)
O Brasil registrou 587,8 mil casos de dengue em 2014, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde desta quarta-feira (7). Houve uma quedade de 59% em comparação a 2013, quando 1,4 milhão de casos foram registrados.
Também houve queda no número de mortos pela doença. Enquanto 2013 teve 674 mortes, 2014 regisrou 405 óbitos, declínio de 40%.
O Sudeste, que teve 310,8 mil casos de dengue em 2014, foi a região com maior queda em comparação a 2013: o número foi 66,1% menor.
Chikungunya
O Ministério da Saúde também divulgou novo balanço de chikungunya. Até o dia 27 de dezembro, 2.258 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 2.165 foram transmitidos dentro do próprio país (casos autóctones). Outros 93 casos foram importados, ou seja, os pacientes foram infectados durante viagens a outros países.
Houve 1.015 casos de transmissão interna na Bahia, 1.146 no Amapá, 3 no Distrito Federal e 1 no Mato Grosso do Sul.
Do total de casos, 233 foram confirmados por exame laboratorial e 2.025 por critério clínico-epidemiológico. De acordo com o Ministério, quando há transmissão intensa em determinada região, o diagnóstico pode ser feito pela observação dos sintomas, caso o paciente tenha tido contato com outras pessoas infectadas.
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/01/brasil-teve-5878-mil-casos-de-dengue-em-2014-queda-foi-de-59-ante-2013.html

Remédio descongestionante pode ser solução e a causa para entupimento


Se utilizado em excesso, medicamento provoca efeito rebote.
Ou seja, problema vai, mas volta em seguida.

Do G1, em São Paulo
 A principal função do nosso nariz é aquecer, filtrar e umidificar o ar que vai para os pulmões. Sendo assim, é importante que a saúde desse órgão tão importante esteja perfeita para ele funcionar da melhor maneira. Os otorrinolaringologistas Marcelo Hueb e Francini Pádua vieram aoBem Estar nesta quinta-feira (8) para explicar algumas questões relacionadas ao tema.
Quando respiramos pela boca, o ar chega frio e seco aos pulmões e isso pode provocar broncoespamos, bronquite e asma. Tal prática só é tolerada quando praticamos exercícios físicos e precisamos de uma maior quantidade de ar nos pulmões.
Respirar pela boca também pode trazer maiores prejuízos à saúde. Se alguém crescer com esse hábito, o céu da boca pode ficar mais ovalado, a função do maxilar pode ser prejudicada e os dentes podem entortar. Além disso, o sono pode ser afetado e, em crianças, problemas de sono afetam o crescimento. Nos adultos, noites mal dormidas podem resultar em falta de atenção, prejudicando, principalmente, seu desempenho na vida profissional.
Em casos de sangramento, fratura ou congestionamento nasal, o ideal é sempre buscar a ajuda de um médico, principalmente quando for necessário o uso de medicamentos. Em alguns casos, pode haver a necessidade da realização de cirurgias para correção de septo.
Remédios descongestionantes podem ser a solução para um descongestionamento - mas também podem ser a causa do problema. Se usado sem necessidade, ele provoca um efeito rebote. Ou seja, ele sana o problema, mas, o congestionamento retorna depois.
Uma dica para quem é viciado em remédios descongestionantes é pingá-lo em apenas uma das narinas durante aproximadamente 40 dias para acostumar o nariz a 'esquecer' da vontade de pingar o medicamento.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/01/remedio-descongestionante-pode-ser-solucao-e-causa-para-entupimento.html


Testes finais de vacina contra ebola terão início em janeiro ou fevereiro


OMS anunciou prazo após reunião com fabricantes e ministérios da Saúde.
Caso sejam eficazes, injeções estarão disponíveis poucos meses depois.

Da Reuters
Uma enfermeira se prepara para aplicar seringa contendo uma vacina experimental contra o ebola em uma voluntária em Lausana, na Suíça (Foto: Denis Balibouse/Reuters)Uma enfermeira se prepara para aplicar seringa contendo uma vacina experimental contra o ebola em uma voluntária em Lausana, na Suíça (Foto: Denis Balibouse/Reuters)
O estágio final de testes de vacinas experimentais contra o ebola terá início em janeiro ou fevereiro nos países da África Ocidental mais afetados pelo vírus, enquanto cientistas e fabricantes de medicamentos correm para segurar o contágio da doença, informou nesta quinta-feira (8) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Caso se provem eficazes, as injeções estarão disponíveis para envio poucos meses depois. Aepidemia já matou 8.235 pessoas, de um total de 20.747 infectados, segundo balanço da OMS divulgado nesta quarta-feira.
Quase 90 especialistas de fabricantes de vacinas, agências reguladoras e ministérios da Saúde se reuniram na sede da OMS para revisar dados dos testes de segurança iniciais e finalizar os planos para os essenciais testes clínicos da fase três na Libéria, Serra Leoa e Guiné.
"É do meu entendimento que não há grandes sinais de segurança reportados até o momento", declarou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, em seu discurso de abertura, obtido pela Reuters.
"Todos nós queremos que o impulso e senso de urgência continuem", disse ela. "Muitos profissionais de saúde ainda estão sendo infectados, incluindo os locais e médicos e enfermeiros de equipes médicas estrangeiras."
A reunião discute três projetos de ensaios clínicos em larga escala diferentes, que usam as mais avançadas vacinas para combater a doença.
Duas vacinas da GlaxoSmithKline e outra resultante de uma colaboração entre a NewLink Genetics e a Merck entraram na fase inicial de testes clínicos no final do ano passado.
Uma terceira vacina, da Johnson & Johnson e da Bavarian Nordic acabou de atingir o estágio de testes em humanos.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/01/testes-finais-de-vacina-contra-ebola-terao-inicio-em-janeiro-ou-fevereiro.html