Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Depressão é a doença que mais afeta a qualidade de vida do brasileiro


Doença prejudica o cotidiano, o trabalho, os relacionamentos.
Entenda a diferença de depressão e tristeza.

Do G1, em São Paulo
Você sabia que a depressão é a doença que mais afeta a qualidade de vida do brasileiro? Ela atrapalha o trabalho, os relacionamentos pessoais e até os cuidados com a saúde. Algumas doenças podem provocar e agravar a depressão. Mas a boa notícia é que 70% dos casos têm cura e os remédios estão cada vez mais avançados. Como diferenciar a depressão de tristeza e desânimo? O Bem Estar desta sexta-feira (27) falou sobre isso. Participaram do programa o consultor e psiquiatra Daniel Barros e a psicóloga Ana Merzel.
Enquanto na tristeza há relação do estado mental com algo que aconteceu, na depressão a tristeza é difusa, não tem causa específica e está presente em diferentes situações e momentos da vida do doente. Mas a doença tem cura. Medicamentos, psicoterapia e atividade física fazem parte do tratamento.
Os antidepressivos, como todos os remédios, têm um lado ruim. Em algumas pessoas podem reduzir a libido. Em casos graves de depressão, podem inicialmente aumentar o risco de suicídio. Nesses casos, é necessária a supervisão cuidadosa. Os remédios são uma boia para ajudar a pessoa a não afundar, mas também é preciso acompanhamento médico e muito exercício.  A escolha do psicólogo é muito importante. O paciente precisa se sentir confortável com o profissional.
Quem cuida do depressivo precisa ser compreensivo. A doença não depende só da força de vontade para ser combatida, mas do tratamento de alterações no funcionamento do cérebro.
Doenças interligadas
As doenças do coração podem provocar e até agravar a depressão. A depressão também pode agravar uma cardiopatia. Cerca de 30% dos pacientes operados do coração ficam deprimidos. De acordo com a médica Bellkiss Romano, do Incor, a depressão acontece porque as pessoas veem o coração como a máquina da vida.
Pensar que o coração está doente é imaginar que a vida está em risco. “O paciente entra num círculo vicioso. A depressão que agrava a patologia, a patologia vai fazer com que você se sinta menos potente, vai agravar a depressão. E você não quebra o ciclo.”

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/depressao-e-doenca-que-mais-afeta-qualidade-de-vida-do-brasileiro.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Papel higiênico ou água: veja o que é melhor para higienizar a região íntima


Você sabe como lavar as peças íntimas?
Bem Estar desta terça (3) tirou as dúvidas sobre higiene pessoal.

Do G1, em São Paulo
Depois de fazer xixi, o que é melhor para higienizar a região íntima? Papel higiênico, lenço umedecido ou água? Será que é recomendável usar amaciante para lavar as roupas íntimas? O Bem Estar desta terça-feira (3) tirou as dúvidas sobre higiene pessoal. Participaram do programa o ginecologista e consultor José Bento e a dermatologista Natalia Cymrot.
De acordo com o nosso consultor José Bento, depois do xixi, o uso do papel higiênico basta para limpar a região. Quando a pessoa defeca, o ideal é que a higienização seja feita com água.
Ele também alerta sobre o sabonete íntimo. “É o ideal, mas suas substâncias não devem alterar o pH natural da vagina.”
No verão, as mulheres precisam ter mais cuidados com a região íntima. Nada de roupas justas ou tecidos sintéticos. As roupas precisam ser leves, para permitir a transpiração adequada. Outro ponto importante: não fique com roupa de banho molhada.
E como lavar as peças íntimas? Natalia Cymrot diz que precisamos dispensar o uso de amaciantes, já que o produto é muito tóxico. “Amaciante causa dermatite de contato. Pode causar vermelhidão, coceira e desconforto”, diz. Use produtos como o sabão de coco ou neutros. Você também pode lavar a peça íntima no banho com sabão de coco, mas nada de deixar pendurada no banheiro. Escolha um local seco e arejado.
Depilação
A depilação não influencia na higiene da região íntima. O odor desagradável não depende da quantidade de pelos, e sim da limpeza. O método mais indicado é o laser, por representar menor risco de contaminação. Aparelhos com lâmina devem ser descartados depois de usados.
A cera pode causar irritação e é contraindicada para pessoas que sofrem com pelos encravados. "A depilação com cera tem duas desvantagens: encrava muito os pelos e, se a cera estiver contaminada, pode dar uma infecção, chamada de foliculite. A cera deve ser descartável", diz a dermatologista.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/papel-higienico-ou-agua-veja-o-que-e-melhor-para-higienizar-regiao-intima.html

Idosos com supermemória têm cérebro característico, diz pesquisa


Eles têm região do córtex mais desenvolvida do que indivíduos comuns.
Descoberta pode levar a novas estratégias para tratar demências.

Do G1, em São Paulo
Ler ficção faz bem para o cérebro (Foto: Image Source/Arquivo AFP)Cérebro de idosos com supermemória em
características diferentes do cérebro de pessoas
'normais' (Foto: Image Source/Arquivo AFP)
Diante de um grupo de idosos com memória excepcionalmente boa, pesquisadores americanos da Universidade Northwestern resolveram tentar descobrir se o cérebro dessas pessoas tinha algo de especial.
Esse grupo, batizado pelos cientistas de "Superagers" (algo como Superidosos), é composto por pessoas com mais de 80 anos de idade que ostentam uma memória similar à de jovens com idade entre 20 e 30 anos.
O estudo avaliou os cérebros de 31 "Superagers", que foram comparados com dois outros grupos: um composto por 21 indivíduos da mesma faixa etária com performance cognitiva normal e outro composto por 18 adultos mais jovens, entre 50 e 60 anos.
"Ou o cérebro dos 'Superagers' têm conexões diferentes ou têm diferenças estruturais em comparação a indivíduos normais da mesma idade", diz Changiz Geula, um dos autores do estudo e professor do Centro de Neurologia Cognitiva e Doença de Alzheimer. "Pode ser um fator, como a expressão de um gene específico, ou a combinação de vários fatores que oferece essa proteção."
Exames de imagem concluíram que os idosos bons de memória tinham uma região do cérebro chamada córtex cingulado anterior - indiretamente relacionada à memória - mais desenvolvida em relação aos idosos comuns e também em relação aos adultos mais jovens.
Os "Superidosos" também tinham 87% menos emaranhados neurofibrilares, lesões associadas ao Alzheimer, em comparação ao grupo de mesma idade. Eles ainda apresentavam uma quantidade muito superior de neurônios conhecidos como von Economo, ligados à inteligência social.
"Identificar os fatores que contribuem para a capacidade incomum da memória dos 'Superagers' nos permite oferecer estratégia para ajudar a população crescente de idosos 'nomais' a manter sua função cognitiva e guiar terapias futuras para tratar certas demências", diz a pesquisadora Tamar Gefen, também autora da pesquisa.
Globo Repórter - Cérebro (Foto: Rede Globo)Córtex cingulado anterior de idosos com supermemória era mais desenvolvido do que idosos com memória normal (Foto: Rede Globo)
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/idosos-com-supermemoria-tem-cerebro-caracteristico-diz-pesquisa.html

Quatro alternativas pouco conhecidas aos absorventes íntimos


De ‘toalhas de algodão’ aos chamados ‘mooncups’, opções de higiene para a menstruação de que talvez você nunca tenha ouvido falar.

Da BBC
Uma recente escassez de absorventes íntimos na Argentina e na Venezuela levaram esses dois países a repensar alternativas para a higiene das mulheres no período menstrual.
A discussão tomou proporções nacionais nos dois países. Uma rede de televisão venezuelana, a Vive TV, chegou a transmitir um tutorial ensinando as mulheres a produzir seus próprios absorventes íntimos "ecologicamente sustentáveis" usando um pano.
Veja abaixo algumas alternativas para absorventes higiênicos:
1 - O "mooncup"
Fabricantes do coletor de fluido menstrual garantem que o 'mooncup' pode ser usado por anos (Foto: Thinkstock/BBC)Fabricantes do coletor de fluido menstrual garantem que o 'mooncup' pode ser usado por anos (Foto: Thinkstock/BBC)
Essa é uma das opções mais populares que existem atualmente. O copo é feito de silicone e seus fabricantes dizem que pode ser usado para coletar fluidos menstruais por anos. O produto pode ser usado a noite toda e tem marcas para indicar quando está cheio.
Um selo evita vazamentos e ajuda na retirada do copo. No entanto, são necessários alguns cuidados. O copo deve ser usado por um máximo de 8 horas por vez e, depois de esvaziá-lo, os médicos recomendam a esterilização do mooncup com comprimidos especiais ou em água fervendo durante três minutos.
A necessidade de esterilização, no entanto, é vista como desvantagem para a mulher que está acostumada à praticidade dos descartáveis. "Talvez seja esse o motivo pelo qual apenas uma pequena porcentagem de mulheres escolhe utilizá-lo", disse à BBC Guillermo Galán, membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Chile.
"Esse método é mais apoiado por um grupo de mulheres que dão prioridade a formas mais naturais de higiene íntima."
Segundo Galán, o produto normalmente não causa irritação nem inflamação, "já que é um copo de fluido menstrual feito de silicone especial".
2 - Esponjas naturais
Esponjas usadas para a menstruação devem ser desinfetadas, lavadas e secas antes de serem vendidas (Foto: Thinkstock/BBC)Esponjas usadas para a menstruação devem ser desinfetadas, lavadas e secas antes de serem vendidas (Foto: Thinkstock/BBC)
Essas esponjas especialmente tratadas também são reutilizáveis. Elas são completamente limpas, desinfetadas e secas antes de serem vendidas.
Para utilizá-las, é preciso primeiro mergulhá-las em água quente. A esponja irá se expandir e se adaptar ao formato da vagina.
Durante o ciclo menstrual, as mulheres devem tirá-la e lavá-la com água quando precisarem. Depois, a esponja deve ser mantida imersa em água com duas gotas de azeite durante à noite e, depois, enxaguada e seca antes de ser guardada.
Esponjas usadas para a menstruação devem ser desinfetadas, lavadas e secas antes de serem vendidas. Segundo especialistas, essa esponja também permite relações sexuais.
Para muitas mulheres que aderiram ao método, a origem natural da esponja é sua principal vantagem, mas isso também pode torná-la menos segura.
"Teoricamente, elas funcionam bem porque são tanto absorventes como 'tampões'. Mas como são um elemento biológico, algumas mulheres podem desenvolver reações alérgicas no longo prazo", disse Galán.
3 - Toalhas íntimas reutilizáveis
Toalhas de algodão eram popular antes do surgimento dos absorventes descartáveis (Foto: Thinkstock/BBC)Toalhas de algodão eram popular antes do surgimento dos absorventes descartáveis (Foto: Thinkstock/BBC)
Essas toalhas de algodão eram muito usadas por mulheres antes da popularização do absorvente descartável.
Existem toalhas em diferentes formatos e cores e elas são vendidas de diversas maneiras, mas também podem ser fabricadas em casa.
Toalhas de algodão eram popular antes do surgimento dos absorventes descartáveis
As mulheres que fazem uso desse método dizem que ele é mais confortável do que os absorventes sintéticos e não irritam a pele.
As toalhas também podem ser lavadas e reutilizadas – mas não podem ser consideradas exatamente "ecologicamente sustentáveis", pois é necessário bastante água para lavá-las.
4 – Absorvente tipo "fralda"
Esses produtos, que podem facilmente ser encontrados na internet, não devem ser confundidos com as fraldas para adultos. São semelhantes a uma calcinha, mas têm propriedades absorventes e não mancham. Também podem ser reutilizados e lavados normalmente com a roupa íntima.
O design desse tipo de absorvente é parecido com o de absorventes descartáveis. Eles são feitos de material antibacterial que absorve os fluidos.
De acordo com Galan, porém, é essencial que a calcinha seja feita de algodão, já que outro tipo de material não oferece a "ventilação adequada".
"É mais fácil a umidade ficar presa em calcinhas feitas de fibra sintética do que de algodão. Por isso, há um risco maior de infecções por fungos."

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/02/quatro-alternativas-pouco-conhecidas-aos-absorventes-intimos.html

Previsão para dia do parto falha em 96% dos casos, diz estudo


Especialistas ressaltam que cálculo não é exato e que confiar demais na data informada pelo médico gera ansiedade desnecessária em grávidas.

Keith MooreDa BBC News
 Penelope (esq.) e Eleanor têm a mesma data prevista para o parto, mas a chance de isso acontecer é de uma em 500  (Foto: BBC)Penelope (esq.) e Eleanor têm a mesma data prevista para o parto, mas a chance de isso acontecer é de uma em 500 (Foto: BBC)
Quando Penelope Chaney encontrou sua amiga Eleanor Marshall, as duas mal puderam acreditar na coincidência. Ambas haviam sido informadas por seus médicos de que a data prevista para ambos os partos era 4 de abril.
Mas quais as chances de duas amigas darem à luz no mesmo dia?
Antes de responder a essa questão, é preciso entender como é estimada a chamada data prevista para o parto (DPP).
Na Grã-Bretanha, onde Penelope e Eleanor vivem, ela é calculada a partir da data da última menstruação – a essa, adiciona-se 280 dias, ou seja, 40 semanas.
Em seguida, um ultrassom determina outra data, que é estimada ao se medir o tamanho do feto.
Se essas duas datas ficarem muito distantes entre si, a do ultrassom é levada em conta.
No entanto, dados do Perinatal Institute, uma ONG britânica, mostram que as DPPs quase nunca são precisas. Na verdade, apenas 4% dos bebês nascem na data estimada.
Se por um lado é útil para os pais ter uma ideia de quando o bebê vai chegar, a principal função da data do parto é "definir uma métrica para o acompanhamento médico" durante a gravidez, explica o professor Jason Gardosi, do Perinatal.
"Um dos usos é interpretar testes de sangue no começo da gravidez para analisar se há riscos de anomalias congênitas. Para isso, é importante saber em que estágio da gestação a mulher está", afirma.
O conselho para grávidas, Gardosi afirma, é que o parto ocorra em qualquer momento entre a 37ª e a 42ª semana de gestação, em um período conhecido como "a termo", quando o bebê atingiu a maturidade esperada.
No Brasil, alguns médicos consideram que o limite é a 40ª semana – e recomendam cesárea após essa data. A medida é polêmica, já que muitos afirmam que ela resulta em um alto número de bebês prematuros, justamente pela imprecisão da data prevista para o parto. Por exemplo, se um bebê que teria 37 semanas tivesse, na verdade, 36.
Probabilidade
Para mulheres como Penelope e Eleanor, com gestações de baixo risco, há 60% de chance de o bebê nascer uma semana antes ou uma depois da data prevista para o parto.
E, como dito acima, apenas 4% dos bebês nascem na data que lhes foi prevista (ou 4,4% se excluirmos gestações de risco). Em outras palavras, a chance de isso acontecer é de menos de um para 20.
Então quais as chances das amigas terem filhos no dia 4 de abril? Apenas 4,4% de 4,4%, ou 0,2%. Ou seja: uma chance em 500.
Já as chances de seus filhos nascerem no mesmo dia – qualquer dia, não especificamente no dia 4 de abril – são maiores: uma em 30.
O cálculo ilustrativo, segundo Gardosi, contém uma mensagem importante para grávidas: a de que a data prevista para o parto pode enganar - e na maioria das vezes engana.
"Muitas mulheres ficam ansiosas ou impacientes se têm muitas expectativas sobre a data do parto. Precisamos explicar a elas que essa é apenas uma data que nos ajuda a determinar os estágios da gravidez."

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/previsao-para-dia-do-parto-falha-em-96-dos-casos-diz-estudo.html