Academia Equilíbrio

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Teste identifica 'melhor maneira' de combater perda de memória


Pesquisa dividiu 30 voluntários em três tipos de atividades diferentes e descobriu quais tarefas podem ajudar a manter cérebro ativo.

Da BBC
Cientistas dividiram voluntários em três grupos de atividades diferentes por oito semanas (Foto: BBC/Thinkstock)Cientistas dividiram voluntários em três grupos de atividades diferentes por oito semanas (Foto: BBC/Thinkstock)

Pergunte quais são as maiores preocupações de qualquer pessoa com mais de 40 anos e uma das respostas mais comuns certamente será o medo de perder a memória.
Há algumas maneiras mais conhecidas de manter a saúde do cérebro – não fumar, manter-se dentro do peso ideal ou não desenvolver diabetes do tipo 2.
Mas pode-se fazer algo para realmente melhorar o cérebro? Pesquisadores britânicos desenvolveram um teste para tentar descobrir.
Para esse teste, feito em parceria com a Universidade de Newcastle, na Inglaterra, foram recrutados 30 voluntários. Eles foram submetidos a diversos exames que analisaram memória, habilidade de resolver problemas e velocidade de reação.
Todos receberam um monitor de atividade, que mediu o quanto e quando eles se moviam. Em seguida, os voluntários foram separados aleatoriamente em três grupos. Cada grupo recebeu uma atividade diferente, que deveria ser feita durante oito semanas.
A tarefa para um dos grupos era simplesmente andar rapidamente, a ponto de ficar quase sem ar, durante três horas por semana. A ideia é que a caminhada – ou qualquer forma de exercício vigoroso – mantém o cérebro alimentado com sangue rico em oxigênio.
Mas a tarefa não agradou a todos. "Caminhar é a atividade que eu menos gosto", disse Ann, uma das participantes.
Voluntários foram divididos em três grupos: o primeiro teve que correr 3h por semana
O primeiro grupo teve que correr três horas por semana e demonstrou melhora no condicionamento físico (Foto: BBC/Thinkstock)O primeiro grupo teve que correr três horas por semana e demonstrou melhora no condicionamento físico (Foto: BBC/Thinkstock)
O segundo grupo teve que fazer jogos, como palavras cruzadas ou Sudoku, também por três horas por semana. A justificativa é que o cérebro se beneficia dos desafios.
Finalmente, o terceiro grupo teve que observar um homem nu por três horas a cada semana. Mais precisamente, tiveram que participar de uma aula de arte que também envolvia desenhar um modelo, Steve.
Quem se beneficiou mais?
No final do experimento, quase todos no primeiro grupo relataram uma grande melhoria em seu condicionamento físico – quão fácil passou a ser uma subida, por exemplo.
No segundo, os voluntários acharam os desafios difíceis no início, mas no final já estavam trocando dicas de Sudoku.
O segundo grupo teve que completar exercícios de palavras cruzadas e Sudoku (Foto: BBC/Thinkstock)O segundo grupo teve que completar exercícios de palavras cruzadas e Sudoku (Foto: BBC/Thinkstock)
Mas o grupo mais entusiasmado foi, sem dúvida, o de arte. Embora alguns tenham achado difícil assistir à aula uma vez por semana, todos eles comentaram sobre o quanto gostaram.
"Eu me tornei uma desenhista compulsiva de tudo", disse Simone. "Eu até sai para comprar alguns lápis pastel e até mesmo um livro sobre 'Como (desenhar)'."
Mas qual dos grupos teve mais melhorias em relação ao poder do cérebro?
Cientistas refizeram a bateria de testes cognitivos e os resultados foram bem claros. Todos os grupos tinham terminado a experiência um pouco melhor, mas o de maior destaque era o que tinha assistido à aula de arte.
Mas por que ir a uma aula de arte pode fazer a diferença para coisas como a memória?
Novo aprendizado
O psicólogo clínico Daniel Collerton, um dos especialistas que participou do estudo, disse que parte do benefício veio de aprender uma nova habilidade.
"Aprender algo novo", diz, "envolve o cérebro de maneiras que parecem ser a chave. O seu cérebro muda em resposta a isso, não importa quantos anos você tenha".
Já o terceiro grupo participou de aulas de arte, em que teve que desenhar um modelo nu (Foto: BBC/Thinkstock)Já o terceiro grupo participou de aulas de arte, em que teve que desenhar um modelo nu (Foto: BBC/Thinkstock)
Aprender a desenhar não era apenas um novo desafio para o grupo, mas, ao contrário das palavras cruzadas e do Sudoku, também envolvia o desenvolvimento de habilidades psicomotoras.
Capturar uma imagem no papel não é apenas intelectualmente exigente: envolve aprender a fazer os músculos na mão guiarem o lápis ou o pincel nas direções corretas.
Um benefício adicional é que ir à aula de arte significava que durante três horas semanais eles tiveram que ficar em pé enquanto desenhavam ou pintavam.
Ficar de pé por longos períodos é uma boa maneira de queimar calorias e de manter o coração em boa forma.
A aula de arte também foi a mais ativa socialmente, outra coisa importante a ser levada em conta para manter o cérebro afiado. Este grupo reuniu-se regularmente fora das aulas e trocou e-mails.
Atividade que desenvolva habilidades psicomotoras e também sociais pode melhorar o funcionamento do cérebro (Foto: BBC/Thinkstock)Atividade que desenvolva habilidades psicomotoras e também sociais pode melhorar o funcionamento do cérebro (Foto: BBC/Thinkstock)
Tudo isso fez com que o grupo da arte tivesse um benefício triplo. E uma das voluntárias, Lynn, disse que aprender a desenhar também havia produzido outros benefícios inesperados.
"Parte do meu trabalho envolve escrever e propor ideias, o que é um processo difícil e demorado", diz.
"Eu sou disléxica, o que é um obstáculo adicional, mas, após fazer a aula de arte, descobri que a minha escrita agora flui e minha capacidade de concentração melhorou. Parece que abri minha mente. Não tenho certeza se consigo explicar, só sei que fez a diferença."
O mais provável, segundo os pesquisadores, é que qualquer atividade de grupo que envolva ser ativo e aprender uma nova habilidade ajude a impulsionar o funcionamento do cérebro.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/teste-identifica-melhor-maneira-de-combater-perda-de-memoria.html

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Estilo de vida pode ser decisivo para o surgimento de doenças


Aconselhamento genético ajuda a combater e prevenir doenças.
Herança genética nunca é a única causa do câncer.

Do G1, em São Paulo
Se você pudesse nascer duas vezes no mesmo corpo daria para saber quais são as experiências que estragam a sua saúde. Mas como isso é quase impossível, o histórico de saúde da família pode ajudar a prevenir doenças sérias, como o câncer. Os convidados do Bem Estar desta quarta-feira (1), o pediatra e onco-hematologista Ricardo Ghelman, o neurologista Alexandre Ghelman e o oncologista Fernando Maluf, explicaram o que é o aconselhamento genético.
O aconselhamento genético ajuda a prevenir e combater doenças que já surgiram na família e que talvez a pessoa tenha mais chance de desenvolver. É importante o médico saber se existem casos de câncer, problemas no coração, hipertensão na família, já que algumas doenças são hereditárias. Com as informações, o profissional monta um mapa da família, com todas as doenças. Depois disso, são feitos exames, caso necessário.
A herança genética nunca é a única causa do câncer, ela corresponde a 10% dos casos. Muitas vezes, outros fatores podem interagir com o fator genético, como o ambiente, os alimentos, medicamentos e o estilo de vida. Quem fuma e bebe, por exemplo, tem mais chance de desenvolver câncer.
E a saúde mental, pode ser um fator de proteção? Os cientistas dedicam-se a entender como promover a resiliência, que é a capacidade de não sucumbir aos revezes da vida. Quem sucumbe está mais exposto ao estresse e ao abuso de substâncias e comidas, que são fatores de risco para uma série de problemas de saúde. A resiliência tem relação com o equilíbrio de três campos da mente: cognitivo, afetivo e comportamental.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/estilo-de-vida-pode-ser-decisivo-para-o-surgimento-de-doencas.html

Antibiótico anula o anticoncepcional? Ginecologista José Bento explica


Médico diz que se pílula for usada corretamente, não há risco de gravidez.
Segundo ele, não são todos os antibióticos que conflitam com a pílula.

Do G1, em São Paulo
Na última semana, o caso de uma mulher de Pedreiras (SP) que engravidou de quadrigêmeas enquanto tomava pílula alertou sobre risco de se usar antibióticos e anticoncepcionais ao mesmo tempo.
Miriam Cristina de Lima Lopes, de 31 anos, teve os bebês nesta terça-feira (23) e, segundo ela, o efeito do anticoncepcional foi cortado por causa do uso de outro medicamento.
O médico ginecologista José Bento, consultor do Bem Estar, lembra que se você tomar a pílula corretamente (no mesmo horário e todos os dias) é muito difícil que ela falhe, mesmo se algum outro medicamento for utilizado junto.
Segundo ele, não são todos os antibióticos que conflitam com a pílula. Eles podem diminuir o efeito do contraceptivo, mas não cortá-lo. "Consulte seu médico quando for tomar", explica o ginecologista (veja o vídeo acima).
Fique atento
Esse efeito está associado aos antibióticos rifampicina, ampicilina e tetraciclina, segundo o Manual de Contracepção da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Esses remédios podem tratar vários tipos de infecção, entre elas tuberculose, hanseníase, além de infecções urinárias, respiratórias e digestivas.
O ginecologista José Bento lembra ainda que, em geral, de cada cem mulheres que tomam a pílula anticoncepcional corretamente durante um ano, três engravidam. Isso porque nenhum método garante 100% de proteção.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/06/antibiotico-anula-o-anticoncepcional-ginecologista-jose-bento-explica.html

Associação americana aprova uso de stent no cérebro para tratar AVC


Primeira opção de tratamento é uso de droga que dissolve coágulo.
Stent 'aprisiona' coágulo e depois é removido.

Da Associated Press
Foto mostra stent removível da Medtronic usado para retirar coágulos que provocam AVC (Foto: Stan Sholik/Covidien, Medtronic, via AP)Foto mostra stent removível da Medtronic usado
para retirar coágulos que provocam AVC (Foto:
Stan Sholik/Covidien, Medtronic, via AP)
Pacientes com AVC podem ter uma nova opção de tratamento, se buscarem ajuda médica rápido o suficiente. Novas diretrizes endossam o uso de um stent removível para abrir artérias entupidas que tenham levado ao AVC.
As diretrizes foram divulgadas pela Associação Americana do Coração nesta segunda-feira (29). É a primeira vez que a entidade recomenda um dispositivo para tratar AVC. A associação não recomendava um novo tratamento para AVC há 20 anos.
"É muito animador", e muitos pacientes vão se beneficiar se eles buscarem ajuda assim que os sintomas aparecere, diz o chefe do painel que elaborou as diretrizes, o médico William J. Powers, neurologista-cefe da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill.
A maior parte dos 800 mil AVCs nos Estados Unidos a cada ano são causados por um coágulo de sangue alojado no cérebro. O tratamento usual é o uso de um medicamento capaz de dissolver esse coágulo. Ele continua sendo a primeira opção de terapia.
Mas a droga deve ser dada em 4h30 depois do início dos sitnoams e a maioria das pessoas não busca ajuda a tempo. A droga também falha em um a cada quatro casos, segundo Powers.
O dispositivo é levado em um tubo por dentro de um vaso sanguíneo e guiado até o coágulo, como os stents usados para tratar artérias coronárias entupidas. Mas, ao contrário dos stents de coração, que são deixados no lugar para manter a artéria aberta, os stents de cérebro aprisionam o coágulo e são removidos junto com ele.
O paciente pode ser tratado por esse tipo de stent até seis horas depois do início dos sintomas se tiverem um AVC causado por um coágulo numa artéria grande.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/associacao-americana-aprova-uso-de-stent-no-cerebro-para-tratar-avc.html

OMS certifica Cuba como 1º país a eliminar transmissão materna do HIV


Em 2013, só 2 bebês nasceram com HIV e 3 com sífilis em Cuba.
Segundo OMS, sistema eficiente de cuidados primários explicam situação.

Da France Presse
A Organização Mundial de Saúde (OMS) certificou nesta terça-feira (30) Cuba como o primeiro país a eliminar a transmissão entre mãe e filho de sífilis e HIV, destacando o papel do sistema de cuidados primários de saúde na ilha.
"O sucesso de Cuba demonstra que o acesso universal e a cobertura universal de saúde são viáveis e são de fato a chave para o sucesso, mesmo contra tais desafios complexos como o HIV", afirmou Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma filial regional da OMS, em coletiva de imprensa.
Em 2013, apenas dois bebês nasceram com HIV em Cuba, e apenas três nasceram com sífilis congênita - bem abaixo dos limites estabelecidos pela OMS para a eliminação da transmissão.
Para o ministro de Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales Ojeda, o reconhecimento da OMS "constitui um alto reconhecimento ao sistema nacional de saúde cubano" que é, segundo ele, "acessível, gratuito e universal".
O sucesso de Cuba reforça a necessidade de que os sistemas de saúde na América Latina e no Caribe se fundamentem no cuidado primário, segundo Etienne. "Assim, é possível enfrentar desastres naturais, doenças infecciosas ou qualquer outra coisa", afirmou.
Segundo a OMS, outros seis países e territórios da América estão em condições de solicitar da OMS a validação da dupla eliminação destas doenças: Anguila, Barbados, Canadá, Estados Unidos, Montserrat e Porto Rico.
Mais oito países da região conseguiram eliminar apenas a transmissão de mãe para filho do HIV e 14 conseguiram eliminar apenas a transmissão da sífilis congênita, informou a organização em comunicado.
Segundo a OMS, a cada ano cerca de 1,4 milhões de mulheres vivendo com HIV ficam grávidas no mundo, e caso não recebam tratamento existe até 45% de chances de transmitir o vírus a seus filhos.
Mas desde 2009, o número de crianças que nascem a cada ano com HIV caíram quase pela metade, ao passar de 400 mil para 240 mil em 2013.
Por outro lado, quase um milhão de grávidas em todo o mundo se infectam com sífilis anualmente, o que pode resultar em morte ou em infecções neonatais graves.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/06/oms-certifica-cuba-como-1-pais-eliminar-transmissao-materna-do-hiv.html

Especialistas mostram o que fazer em caso de tombos e pancadas


Uma brincadeira inofensiva pode acabar com um olho roxo, nariz quebrado.
Veja as dicas da pediatra Ana Escobar e do oftalmologista Emerson Castro.

Do G1, em São Paulo
Na hora da brincadeira a gente sempre pensa na diversão, mas nem sempre na proteção. Uma guerra de travesseiro, pega-pega, uma bolinha, qualquer brincadeira inofensiva pode virar perigosa. E o que fazer quando levamos uma bolada no olho, no nariz? O Bem Estar desta quinta (2) falou sobre os traumas e as consequências. Participaram do programa a nossa consultora e pediatraAna Escobar e o oftalmologista Emerson Castro.
Seu filho está brincando com o amiguinho e, de repente, tropeça. Bate o rosto no chão e o nariz começa a sangrar. O que você deve fazer? Para estancar o sangue, coloque um rolinho de gaze no nariz, gelo na testa e no nariz e procure um médico. Quando há o trauma, o nariz pode só inchar e não fraturar, mas vale ficar de olho. Inchaço, dor, sangramento, hematomas debaixo dos olhos são sintomas de que o nariz está fraturado. Nesse caso, é preciso ir ao médico.
E os olhos? Por serem órgãos muito sensíveis, qualquer trauma nos olhos é preocupante. Quando algo acontece, temos o instinto de levar as mãos aos olhos para coçar, tirar o que entrou ou pela dor. Dependendo de cada caso, não encostar é a melhor dica. Se você tomou uma pancada nos olhos, uma compressa com gelo pode ajudar a melhorar. Fique de olho nos sintomas, que nem sempre são imediatos.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/especialistas-mostram-o-que-fazer-em-caso-de-tombos-e-pancadas.html