Academia Equilíbrio

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sábado, 31 de outubro de 2015

OMS esclarece que não pede que pessoas parem de comer carne


OMS colocou produtos como salsicha e salame na lista de carcinogênicos. 
Entidade divulgou nota de esclarecimento nesta quinta-feira.

Da EFE
Carnes processadas, como o bacon, foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos (Foto: Reuters/Rick Wilking)Carnes processadas, como o bacon, foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos (Foto: Reuters/Rick Wilking)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (29), que o relatório divulgado esta semana que incluiu carne processada na lista de produtos carcinogênicos não pede que as pessoas deixem de comer esse tipo de produto, mas indica que limitar o consumo ajuda a reduzir risco de câncer colorretal.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicou na segunda-feira umrelatório que classifica alimentos como salsicha, bacon e presunto como "cancerígenos" e a carne vermelha como "provavelmente cancerígena", o que causou uma onda de preocupação no mundo todo e a rejeição da indústria relacionada ao setor.
Em resposta à polêmica gerada, a OMS emitiu um comunicado, nesta quinta-feira, lembrando que, já em 2002, a organização recomendava moderar o consumo das carnes processadas para reduzir o risco de câncer. Essa recomendação figurava no relatório "Dieta, nutrição e prevenção de doenças crônicas".
A organização anunciou que seu grupo de analistas encarregado de avaliar de forma regular a relação entre alimentação e doenças se reunirá no início do ano que vem para estabelecer as implicações da recente informação para a saúde pública. Além disso, determinará qual deve ser "o lugar da carne processada e da carne vermelha em uma dieta saudável".

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/oms-esclarece-que-nao-pede-que-pessoas-parem-de-comer-carne.html

sábado, 17 de outubro de 2015

Com 4 aparelhos quebrados, DF tem 8,8 mil pessoas na fila por tomografia


Exame identifica lesões e tumores no abdômen; rede tem 13 equipamentos.
Secretaria diz que empresas de manutenção se negam a renovar contratos.

Raquel MoraisDo G1 DF
Fachada da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)Fachada da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)
Com quatro aparelhos quebrados e um funcionando parcialmente, a rede pública de saúde doDistrito Federal tem 8,8 mil pessoas na fila pelo exame de tomografia. De acordo com a Secretaria de Saúde, empresas que prestam manutenção têm se recusado a renovar contratos por causa de dívidas que teriam sido deixadas pela gestão anterior – no valor de R$ 2,4 milhões. A pasta diz trabalhar para normalizar o serviço.
Ao todo, a rede conta com 13 equipamentos, que estão em 10 dos 16 hospitais públicos. Dos três do Base, nenhum funciona: um aguarda reposição de peça vinda da Alemanha desde dezembro, outro espera manutenção e um está desmontado. O de Taguatinga também espera manutenção. O do Gama funciona parcialmente.
Os outros equipamentos, que estão em operação, ficam na Asa Norte, Sobradinho, Materno Infantil, Samambaia, Santa Maria, Paranoá e Ceilândia. Dos 13 equipamentos, 11 têm contratos vencidos desde 28 de setembro. Os acordos foram firmados pela última vez em 2011.
"Os pacientes que necessitam de exames nos hospitais que estão com aparelhos fora de operação são direcionados para as unidades mais próximas que possuem o equipamento, como o Hran, HRC e HRSM", disse a secretaria em nota.
Dados da pasta apontam que recebeu sete determinações judiciais para realização do exame. A tomografia computadorizada é feita para examinar os órgãos e o sistema vascular do abdome em busca de sinais de lesão e tumores.

fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/10/com-4-aparelhos-quebrados-df-tem-88-mil-pessoas-na-fila-por-tomografia.html

Cientistas criam pele artificial com tato capaz de transmitir sinais para cérebro


Estudo pode originar, no futuro, próteses com tato para pessoas amputadas.
Material flexível é capaz de detectar pressão e transmitir sinal para cérebro.

Da France Presse
 Mão humana aperta mão robótica com mecanorrecptores artificiais  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Mão humana aperta mão robótica com mecanorreceptores artificiais (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Pesquisadores criaram uma pele artificial experimental capaz de sentir os objetos que poderia, no futuro, permitir às pessoas que usam próteses recuperar parte do tato.
Esta tecnologia, que ainda nas primeiras etapas de desenvolvimento, poderia também melhorar o controle das próteses e minimizar ou eliminar a sensação de "membro fantasma" que afeta 80% dos amputados, segundo os cientistas.
A pesquisa, conduzida na Universidade de Stanford, na Califórnia, foi publicada nesta quinta-feira (15) pela revista especializada "Science".
Os autores explicaram que utilizaram circuitos orgânicos flexíveis e sensores de pressão para reproduzir a sensibilidade da pele. Explicaram que puderam transmitir estes sinais sensoriais para as células cerebrais de cerebrais por meio da optogenética.
Pele artificial flexíveis com mecanorreceptores  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Pele artificial flexíveis com mecanorreceptores (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Neste novo campo de pesquisa, que combina ótica e genética, os cientistas modificam células para torná-las sensíveis a frequências específicas de luz. Em seguida, podem usar pulsos de luz para "ligar" e "desligar" as células ou os processos que ocorrem dentro delas.
Os autores conseguiram converter a pressão estática de um objeto sobre a pele, em sinais digitais comparáveis aos diferentes graus de resistência mecânica que a pele humana é capaz de detectar.
"Esta foi a primeira vez que um material flexível, similar à pele, foi capaz de detectar pressão e também transmitir um sinal para um componente do sistema nervoso", disse Zhenan Bao, pesquisadora que liderou o estudo.
Nanotubos de carbono
Para fabricar os sensores, utilizaram nanotubos de carbono de forma piramidal, que são particularmente eficazes para canalizar os sinais do campo elétrico dos objetos próximos. Estes últimos são captados por eletrodos.
Detalhe de modelo robótico com sensores artificiais  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Detalhe de modelo robótico com sensores artificiais (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Em um comentário sobre o estudo, também publicado na revista "Science", Polina Anikeeva e Ryan Koppes, do laboratório de pesquisa eletrônica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), escreveram que reproduzir as propriedades mecânicas e as funções da pele "é um desafio difícil de engenharia", embora considerem a pesquisa promissora.
Anikeeva e Koppes, que não participaram do estudo, destacaram a aceleração dos progressos no campo dos circuitos eletrônicos flexíveis e orgânicos que permitem desenvolver miniaturas de sensores epidérmicos.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/cientistas-criam-pele-artificial-com-tato-capaz-de-transmitir-sinais-para-cerebro.html

Horário de verão começa domingo; veja 5 efeitos curiosos na sua vida


Mudança afeta a prática de exercícios e até em acidentes de carro.
Horário de verão começa no dia 18 e vai até 21 de fevereiro de 2016.

Do G1, em São Paulo
À zero hora deste domingo (18), os relógios deverão ser adiantados em 1 hora em 10 estados brasileiros, além do Distrito Federal, por causa do horário de verão.
A estratégia foi adotada pela primeira vez no mundo durante a Primeira Guerra Mundial. Desde então, diversos estudos têm avaliado o impacto da mudança do horário na vida das pessoas. O efeito não se resume apenas ao mau humor por ter de acordar uma hora mais cedo.
Segundo as pesquisas, o horário de verão pode afetar o tempo de prática de atividades físicas, no número de acidentes de carro e até no período em que funcionários passam navegando na internet de forma improdutiva durante o expediente.
Conheça 5 efeitos curiosos que o horário de verão pode ter na sua vida, segundo a ciência:
1 - Mais atividade física
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 Crianças participam de corrida em escola de Atlanta, no estado da Georgia, nos Estados Unidos: pesquisa que avaliou crianças de 9 países concluiu que crianças se exercitam mais durante o horário de verão (Foto: CDC/ Amanda Mills )Crianças participam de corrida em escola de Atlanta, no estado da Georgia, nos Estados Unidos: pesquisa que avaliou crianças de nove países concluiu que crianças se exercitam mais durante o horário de verão (Foto: CDC/ Amanda Mills)
Um estudo de outubro de 2014 concluiu que, durante o horário de verão, as crianças tendem a realizar mais atividades físicas do que em outras épocas do ano, mesmo com as variações climáticas.
A pesquisa, que foi publicada no “International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity”, analisou dados de 15 estudos anteriores, que avaliaram 23.188 crianças de 5 a 16 anos de 9 países. Elas tiveram o nível de atividade física medido por um acelerômetro.
O resultado indica que o aumento de exercícios observado durante o horário de verão, apesar de pequeno, ocorreu em todos os grupos de crianças avaliados, o que faz com que os resultados sejam relevantes. Os pesquisadores propõem, inclusive, uma expansão das medidas de horário de verão nos países da Europa e na Austrália com o objetivo de promover benefícios para a saúde pública.
2 - Ruim para o coração
Interatividade Infarto Bem Estar (Foto: Burger/Phanie/AFP/Arquivo)Estudos constataram mais casos de infarto nos dias que seguem a mudança de horário (Foto: Burger/Phanie/AFP/Arquivo)
Várias pesquisas têm associado a entrada no horário de verão com o aumento do número de infartos na população. O impacto parece ser percebido apenas na primeira semana após a mudança. Um estudo publicado em 2008 na revista americana "The New England Journal of Medicine" concluiu que o número de infartos aumentou 5% na semana inicial do horário de verão.
selo horário de verão (Foto: Editoria de arte/G1)
Apesar de o efeito ser pequeno, ele pode ser significativo para pessoas que têm outros fatores de risco, segundo um dos autores do estudo, o médico Rickard Ljung. "Talvez um despertar mais tardio na segunda-feira de manhã possa ser benéfico", disse o especialista, na época da divulgação da pesquisa.
Estudos mais recentes comprovam essa avaliação. Um trabalho publicado em março de 2014 na revista “Open Heart” concluiu que, na segunda-feira após a mudança de horário, o número de casos de infarto atendidos por uma rede de serviços de saúde nos Estados Unidos aumentou 24%. Enquanto isso, na terça-feira que seguiu à saída do horário de verão, foi observado uma redução de 21% dessas ocorrências.
3 - Acidentes fatais
A mudança de horário pode ter consequências fatais, segundo um estudo que avaliou os dados de acidentes automobilísticos nos Estados Unidos durante 21 anos. A pesquisa, publicada em 2001 na revista “Sleep Medicine”, avaliou o número de acidentes fatais ocorridos nos dias logo em seguida à mudança de horário, em comparação ao número de acidentes nesses mesmos dias na semana anterior.
A conclusão foi de que a privação de sono na segunda-feira seguinte à entrada no horário de verão resulta em um pequeno aumento do número de acidentes fatais. Os pesquisadores associam o aumento às mudanças de sono e de comportamento decorrentes da mudança de horário. Os pesquisadores sugerem a adoção de políticas públicas voltadas para alertar a população sobre as possíveis consequências da privação de sono nesse período.
4 - Sono na escola
Um dos grupos que sofre com o horário de verão são os adolescentes que estudam de manhã. Para testar se os jovens americanos estavam sendo afetados pela mudança, pesquisadores avaliaram um grupo de 40 estudantes do ensino médio e concluíram que, entre eles, o tempo de sono teve uma queda média de 32 minutos nas noites seguintes à mudança de horário.
O resultado foi publicado na revista “Journal of Clinical Sleep Medicine” em agosto. Segundo os cientistas, a diminuição do tempo de sono durante a noite está relacionada com maior sonolência dos adolescentes durante o dia.
5 - Enrolando na internet
internet, facebook, laptop, notebook, redes sociais, twitter, teclado (Foto: Jay LaPrete/AP)Estudo mostrou que as pessoas passam mais tempo 'enrolando na internet' na segunda-feira seguinte à mudança para o horário de verão: causa é a privação de sono (Foto: Jay LaPrete/AP)
Por incrível que pareça, a mudança para o horário de verão também pode fazer com que as pessoas passem mais tempo enrolando na internet em vez de trabalhar. Um estudo publicado em 2012 na revista “Journal of Applied Psychology” concluiu que o impacto do horário de verão no tempo de sono levou funcionários a passar mais tempo navegando de forma inútil na internet durante o expediente.
Para chegar a essa conclusão, eles mediram o número de pesquisas no Google por termos como “YouTube”, “vídeos”, “música” na segunda-feira seguinte à mudança de horário em 200 cidades dos Estados Unidos. A análise levou em conta os anos de 2004 a 2009 e constatou um aumento de 3,1% nas pesquisas relacionadas a entretenimento nessas datas.
Para concluir que esse padrão de navegação na internet estava relacionado à privação de sono, os cientistas fizeram também um experimento em laboratório com 96 estudantes. Depois de terem seu sono monitorado durante uma noite, eles foram solicitados a sentar em frente a um computador e prestar atenção em uma palestra de 42 minutos. Aqueles que tiveram menos horas de sono se distraíram mais na internet do que os que tinham dormido bem.
Horário de verão no Brasil
O horário de verão no Brasil, que começa neste domingo, vai até o dia 21 de fevereiro de 2016. Pela legislação, o horário de verão irá vigorar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Esta será a 40ª edição do horário de verão no país. A primeira vez ocorreu no verão de 1931/1932. O objetivo é estimular o uso racional e adequado da energia elétrica.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/horario-de-verao-comeca-domingo-veja-5-efeitos-curiosos-na-sua-vida.html

Salmonela desponta como um dos parasitas mais mortais da África


Estudo estima que mortes anuais pelo patógeno já se aproximam de 400 mil.
Bactéria associada a diarreia tem causado também infecção generalizada.

Do G1, em São Paulo
Imagem de microscópio eletrônico mostra salmonela (vermelho) invadindo células humanas (Foto: NIH)Imagem de microscópio eletrônico mostra salmonela (vermelho) invadindo células humanas (Foto: NIH)
Diante de doenças com grande taxa de mortalidade, como a Aids e a malária, programas de saúde na África dão pouca atenção a patógenos para os quais já há cura existente. Um levantamento recente, porém, mostra que a salmonela, uma bactéria normalmente associada apenas à diarreia, é um dos parasitas que mais matam no continente.
Patrocinada pela Fundação Bill e Melinda Gates, a pesquisa estimou o impacto por salmonela na África Subsaariana em mais de 341 mil mortes para um único ano. A região também tem uma incidência considerada alta de febre tifoide, doença provocada por uma das variedades da bactéria, matando 33 mil pessoas por ano ali. Os dados são referentes a 2010, o ano para o qual os pesquisadores conseguiram reunir informações mais precisas.
“A salmonela não tifoidal é em geral associada a diarreia no ocidente, mas na África subsaariana é a principal causa de sepse [infecção generalizada] e intoxicação sanguínea”, afirma John Crump, diretor do Centro Internacional de Saúde da Universidade de Otago (Nova Zelândia), que liderou o trabalho.
Um dos maiores problemas, afirma o cientista, é justamente o da sobreposição de casos de salmonela com malária e HIV, pois a bactéria ataca pacientes que já estão fragilizados.  “Salmonela não tifoidal ataca bebês e crianças pequenas, particularmente aqueles com malária e desnutrição, além de adultos com HIV”, diz Crump. “Cerca de 20% daqueles que contraem intoxicação sanguínea por salmonela morrem.”
Apesar de os números de malária estarem diminuindo na África, porém, cientistas acreditam que a incidência de salmonela seja mais persistente. A malária agora tem matado cerca de 550 mil pessoas por ano na região, enquanto salmonela pode já estar se aproximando dos 400 mil. A estimativa divulgada agora, afirma, é conservadora, porque é difícil monitorar a presença da bactéria, devido à quantidade de casos não reportados de sepse.
Os números obtidos pelos pesquisadores estão em um pacote de estudos na revista Clinical Infectious Diseases. O conjunto de artigos inclui trabalhos sobre o surgimentos de variedades de salmonela resistente a antibióticos, sobre a assinatura genética da bactéria e simulações para entender como ela tem se espalhado.
No Brasil, a disseminação da salmonela está sob relativo controle, apesar de ainda existirem alguns surtos. O microbiologista Eduardo Cesar Tondo explica no vídeo abaixo como a bactéria se dissemina.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/salmonela-desponta-como-um-dos-parasitas-mais-mortais-da-africa.html