Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Teste para rastrear câncer de ovário pode salvar 20% das vítimas


Pesquisa com exame de sangue acompanhou 20 mil mulheres britânicas.
Resultado instiga otimismo, mas ainda não prova que técnica vale à pena.

Do G1, em São Paulo
Imagem de aparelho de ultrassom mostra ovário com tumor (Foto: Cancer Genome Atlas/NIH)Imagem de aparelho de ultrassom mostra ovário com tumor (Foto: Cancer Genome Atlas/NIH)
O uso de um teste para rastrear casos de câncer de ovário em uma grande população foi capaz de reduzir o número de mortes pela doença em cerca de 20%, aponta um novo estudo.
A pesquisa, publicada na revista médica "The Lancet", avaliou a eficiência de um exame de sangue anual para detecção desse tipo de tumor por screening (rastreamento), usado junto com ultrassom transvaginal.
Mais de 200 mil de mulheres no Reino Unido foram acompanhadas durante 14 anos para a pesquisa, sendo que metade delas não fez nem o ultrassom nem o teste. O método usado para detectar sinais de câncer de ovário no sangue detectava uma molécula conhecida pela sigla CA125, que sinaliza a presença do tumor.
Esses resultados "fornecem estimativas de redução de mortalidade atribuíveis ao rastreamento de câncer de ovário numa faixa de 15% a 28%", afirmou o líder da pesquisa, Ian Jacobs, oncologista do University College de Londres, em comunicado à imprensa.
Segundo o pesquisador, porém, a pesquisa ainda não é a resposta final sobre se a adoção de rastreamento em grandes populações é um método eficaz e com bom custo benefício, quando avaliado em grande escala.
"A continuação do acompanhamento vai nos dar mais confiança sobre a precisa redução na mortalidade que é alcançável", disse. "É possível que a redução de mortalidade seja maior ou menor que essa estimativa depois de mais dois ou três anos."
Segundo o estudo no "The Lancet", caso a eficiência no uso do screening ganhe comprovação definitiva, será um passo importante no combate ao câncer de ovário, que não tem muitos sintomas nos estágios iniciais.
Por começar sem muitas pistas, a doença acaba em geral sendo descoberta tardiamente, e 60% dos pacientes morrem em até cinco anos depois do diagnóstico.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/12/teste-para-rastrear-cancer-de-ovario-pode-salvar-20-das-vitimas.html

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Descubra se você é consumista ou comprador compulsivo


O grande perigo de uma pessoa consumista é se desorganizar nas contas.
A compulsão é uma doença que traz sofrimento marcante.

Do G1, em São Paulo
12:40
15:23
02:57
O consumo é algo cotidiano em nossas vidas. É necessária a aquisição de coisas para a manutenção da nossa sobrevivência: roupas para nos vestirmos, comida no supermercado, itens de higiene pessoal, objetos de decoração pra casa. Mas é importante saber diferenciar o consumo comum, do consumismo e da compulsão. Para ajudar a explica, convidamos nosso consultor, o psiquiatra Daniel Barros, e a psicóloga Tatiana Filomensky.

Clique aqui para testar se você é um comprador compulsivo.
Enquanto uma pessoa com um comportamento comum compra suas coisas de acordo com a necessidade, uma pessoa consumista possui um comportamento mais exagerado: está atrás de novidades, das marcas mais conhecidas ou produtos mais qualificados. Mas, nesses casos, a pessoa tem consciência e a compra não traz sofrimento. Outra diferença marcante é que, em geral, as pessoas costumam procurar aprovação para suas compras, perguntando aos amigos e colegas se o sapato ficou bom, se a blusa caiu bem, etc.
O grande perigo de uma pessoa consumista é ela se desorganizar financeiramente. Para esses casos, é ideal se organizar, através de planilhas, e regular os gastos. É importante lembrar que nem todo consumista irá desenvolver uma compulsão. 
Compulsão
A ruptura acontece quando a pessoa perde o controle e a forma de lidar de uma forma sadia com seu dinheiro. A compulsão é uma doença que traz sofrimento marcante, quando as pessoas usam o ato de comprar como uma forma de lidar com suas emoções ou preencher o vazio e sentem vergonha depois, tentando sempre encobrir a compra. Enquanto o consumista compra porque quer, o compulsivo não consegue se segurar. Segundo o dr, Daniel, a compulsão é o oposto do prazer: o compulsivo não consegue curtir sua compra.
Existem critérios diagnósticos para a identificação de um comprador compulsivo. Toda dependência (seja química ou de comportamento) se caracteriza pela impulsividade (não ser capaz de resistir a um estímulo), compulsão (além do ato da prática, ficar pensando a respeito, mesmo que não haja um estímulo visual, fica reverberando) estreitamento de repertório (a pessoa fica cada vez mais dependente daquele comportamento) e prejuízo (que pode ser financeiro, mas também social, ocupacional e familiar).
 

Tratamento
O tratamento para dependentes compulsivos normalmente é feito através de terapia cognitiva-comportamental, que pode ser individual, de casal e em grupo.
O uso de medicamentos é recomendado em casos de comorbidades, como depressão, ansiedade ou outras dependências químicas.
Também pode ser recomendado um acompanhamento familiar, que tem o objetivo de oferecer um espaço para que os familiares, através de informações e troca de experiências, possam discutir, refletir e esclarecer dúvidas a respeito da dependência patológica e oferecer formas alternativas de relacionamento familiar. A participação da família e dos amigos é importante, tanto no diagnóstico quanto no tratamento, pois as compulsões muitas vezes interferem na dinâmica social do doente. No caso da compulsão por compras, uma das formas de retomar o controle é abrir as contas para uma pessoa próxima, que ajude a organizar as finanças e dívidas do compulsivo.
Além dos grupos de terapia no Hospital das Clínicas e na Unifesp, por exemplo, uma opção a quem procura aconselhamento é o grupo Devedores Anônimos.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/12/descubra-se-voce-e-consumista-ou-comprador-compulsivo.html

Projeto ensina crianças a lutar contra o mosquito Aedes aegypti


Mosquito é transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.
Próprias crianças criam o material didático que é trabalhado em sala de aula.

Do G1 Bauru e Marília
Um projeto escolar em Marília (SP) está ensinando crianças bem pequenas que não existe idade pra lutar contra o mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Os alunos da escola de educação infantil estão aprendendo a lição direitinho, assim como saber ler e escrever, elas aprendem desde cedo como combater esse inimigo da saúde.
As próprias crianças criam o material didático que será trabalhado em sala de aula, inclusive tem esse espaço especialmente para isso com informações e maquete sobre a dengue, uma das doenças que o Aedes aegypti transmite.
São eles que tiram as dúvidas, segundo a professora Alessandra Defensor.  “Eles levam muita informação para os pais também. Você vê que as vezes eles olham e não tem a iniciativa, mas as crianças cobram olhar a casinha do cachorro, olhar se tem garrafas. Então a gente percebe que essa ação é muito positiva.”
Como conhecimento tem que ser passado adiante, eles fizeram uma caminhada para convencer a vizinhança a limpar o quintal. Tem até grito de guerra contra o mosquito. O engenheiro Murilo Chaves que já teve dengue entendeu o recado. “É muito importante a conscientização das pessoas desde esta idade.”
Crianças aprendem a lutar contra dengue (Foto: Reprodução / TV TEM)Crianças aprendem a lutar contra dengue
(Foto: Reprodução / TV TEM)
Durante o projeto, eles perceberam que os moradores reclamavam da dificuldade em encontrar um lugar para descartar os recipientes. Foi então que as professoras e as crianças pensaram em uma solução. Uma caçamba foi colocada na frente da escola para que todo mundo deposite ali aquilo que pode servir como criadouros dos ovos e larvas.  “Nós resolvemos fazer esse projeto da caçamba para que as pessoas possam jogar os materiais e evitar essas fontes de criadouros. Se cada um fizer a sua parte, vai reduzir bem esse número”, conta a diretora Sandra Regina de Oliveira da Silva.
As crianças também têm trazido de casa o lixo, a regra criada por eles é: você e a água não podem ficar parados. A caçamba do projeto do lar da criança é limpa toda vez que fica cheia e, segundo as coordenadoras da escola, ela serve também a muitos catadores de recicláveis, que retiram dela os materiais reaproveitáveis que podem ser vendidos no mercado.

fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2015/12/projeto-ensina-criancas-lutar-contra-o-mosquito-aedes-aegypti.html

Protótipo que detecta tipo de dengue em minutos é desenvolvido na UFPE


Ideia é que zika e chikungunya também ganhem equipamentos no futuro.
Falta de financiamento desacelera o trabalho dos pesquisadores.

Do G1 PE
Equipamento vai identicar qual dos quatro sorotipos da doença está presente no organismo do infectado  (Foto: Divulgação)Equipamento vai identicar qual dos quatro sorotipos
da doença está presente no organismo do infectado
(Foto: Divulgação)
Os pesquisadores do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asani (Lika), da Universidade Federal de Pernambuco, desenvolveram o protótipo de um biosensor que detecta os quatro sorotipos diferentes da dengue, doença transmitida pelo mosquitoAedes aegypti. O paciente vai descobrir com que tipo de dengue está -- 1, 2, 3 ou 4 -- em cerca de 20 minutos.
A tecnologia foi desenvolvida primeiramente para detectar câncer. A ideia do diretor do Lika, o professor José Luiz de Lima Filho, é que no próximo ano o equipamento possa também identificar quando o vírus é da zika ou da chikungunya. "Nosso sonho é que, coletando apenas uma amostra de sangue, por exemplo, a gente consiga detectar com que vírus a pessoa está infectada", afirma o professor.
Segundo ele, o equipamento que funciona hoje para a dengue ainda não foi lançado para centros médicos: "A gente tem o instrumento do laboratório que só usamos aqui na Universidade. Estamos trabalhando para criar um modelo menor, como esses usados para medir glicose. Buscamos investimento federal e estadual; ambos mostraram interesse e espero que consigamos algum recurso para dar andamento às versões para hospitais e UPAs, o quanto antes", complementa José Luiz.
O processo, no entanto, parece ser demorado. A previsão é de que no primeiro semestre de 2016 o laboratório consiga protótipos para testes laboratoriais. Já no segundo semestre, os equipamentos poderiam ser lançados nos centros de saúde.
Os testes para dengue, hoje, são feitos apenas em laboratórios, e o resultado demora cerca de uma hora e meia para sair. "Os custos são mais elevados; precisa de uma máquina, um técnico. Nossa tecnologia é para ser levada para as ruas, quem sabe no futuro os próprios agentes de saúde possam carregar amostrar e testar as pessoas em suas casas?", finaliza o professor José Luiz.




fonte: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2015/12/prototipo-que-detecta-tipo-de-dengue-em-minutos-e-desenvolvido-na-ufpe.html