Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Frutas vermelhas fazem bem ao cérebro de mulheres, diz estudo



As chamadas 'berries' retardam o declínio mental causado pela idade.
Frutas são ricas em substâncias antioxidantes.

Da AFP
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Mulheres que consomem grande quantidade de mirtilos e morangos sofrem um declínio mental causado pela idade mais lento em comparação com mulheres que consomem poucas frutas ricas em flavonoides, afirma um estudo americano nesta quinta-feira (26).
Baseados em uma pesquisa com mais de 16 mil mulheres que responderam a questionários regulares sobre seus hábitos de saúde de 1976 a 2001, os resultados mostram que as que comiam mais destas frutas atrasaram o declínio cognitivo em até 2,5 anos.
De 1995 a 2001, a cada dois anos, os pesquisadores mensuraram as funções mentais de pessoas com mais de 70 anos, de acordo com o estudo publicado nos Anais de Neurologia.
"Fornecemos as primeiras evidências epidemiológicas de que as 'berries' (frutas vermelhas) podem atrasar o avanço do declínio cognitivo em mulheres idosas", afirma Elizabeth Devore, médica do Hospital Brigham and Women e da Escola de Medicina de Harvard em Boston, Massachusetts.
"Nossas descobertas têm implicações significantes para a saúde pública, já que aumentar a ingestão de frutas vermelhas é uma modificação bastante simples para testar a proteção da cognição em adultos mais velhos".
Devore acrescenta que as descobertas são de importância particular para a população idosa, que está crescendo.
O número de americanos com 65 anos ou mais aumentou 15% de 2000 a 2010, de acordo com o censo dos Estados Unidos.
Robert Graham, médico do Hospital Lenox Hill, em Nova York, que não estava envolvido no estudo, disse que comer mais frutas vermelhas é uma boa ideia para pessoas de qualquer idade.
"Muitos estudos epidemiológicos, como este, acrescentam à pesquisa científica básica que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias das frutas vermelhas têm um papel benéfico no declínio cognitivo relacionado à idade", explica Graham.
"Eu aconselharia todos os meus pacientes, de qualquer idade, a comer mais frutas vermelhas. As 'berries' são uma forma fácil, nutritiva e deliciosa de preservar a função cerebral".
Pesquisas anteriores mostraram que os flavonoides podem reduzir o risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer. Essas substâncias são oxidantes encontrados em frutas vermelhas, maçãs, frutas cítricas, chá, vinho tinto e cebolas.
"O atual estudo mostra que mulheres que consumiram mais flavonoides, especialmente frutas vermelhas, tiveram um declínio cognitivo mais lento com o passar do tempo do que mulheres com menor ingestão", ressalta Nancy Copperman, diretora de iniciativas de saúde pública do Sistema de Saúde Judaico de North Shore-Long Island, em Nova York.
"Aumentar nosso consumo de frutas e vegetais é uma das melhores formas de viver uma vida saudável", completa.

Ministério da Saúde diz que 22,7% dos adultos têm pressão alta



Problema é mais comum entre mulheres e afeta maioria dos idosos.
Fumo, sedentarismo e consumo de sal são fatores de risco.

Do G1, em São Paulo
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Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que 22,7% dos adultos brasileiros sofrem de pressão alta. A hipertensão aparece em 25,4% das mulheres e 19,5% dos homens. Os números foram publicados nesta quinta-feira (26), dia nacional de prevenção e combate à hipertensão.
Os resultados relativos a 2011 foram obtidos pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
O levantamento, feito anualmente pelo ministério desde 2006, traz um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos -- por telefone -- sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física. Em 2011 foram entrevistadas 54.144 pessoas de janeiro a dezembro.
Em 2006, quando a pesquisa começou a ser feita, 21,6% dos entrevistados afirmaram que tinham o diagnóstico de hipertensão. Segundo o Ministério da Saúde, a diferença de 1,1 ponto percentual em comparação a 2011 não é suficiente para representar estatisticamente uma tendência de crescimento.
A relação do problema com a idade fica muito nítida no recorte por faixa etária. Entre 18 e 24 anos, 5,4% dos entrevistados são hipertensos. Acima dos 65 anos, o número sobe para 59,7% da população.
Dentre as cidades onde a pesquisa foi feita, a com menos hipertensos foi Palmas, com 12,9% da população. Já o Rio de Janeiro registrou o maior número: 29,8%.
Outro fator importante é a escolaridade entre as mulheres. Entre as que estudaram oito anos ou menos, 34,4% têm hipertensão. O número cai para 14,2% entre as que estudaram 12 anos ou mais. Já entre os homens, as diferenças entre as faixas são pouco significativas.
Prevenção e tratamento
O Ministério da Saúde informou que 6,9 milhões de hipertensos já tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas farmácias credenciadas no programa Saúde Não Tem Preço desde o lançamento, em fevereiro de 2011.
Outra iniciativa recente foi um acordo com a indústria alimentícia, firmado em 2011, para reduzir os níveis de sal em produtos como massas, pães e salgadinhos. O sódio presente no sal é considerado um dos principais fatores para elevar a pressão arterial. O fumo e o sedentarismo também aumentam o risco.
O diagnóstico de hipertensão vem quando a pressão fica igual ou maior que 14 por 9. Em longo prazo, pode sobrecarregar vários órgãos. Sem tratamento, ela pode causar outros problemas cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).

Dilma deve vetar venda de remédios em supermercados, diz ministra



Venda valeria para remédios sem receita e foi inserida em MP aprovada.
Anvisa disse que não possui avaliação sobre venda fora de farmácias.

Iara LemosDo G1, em Brasília
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A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta quinta-feira (26) que a presidente da República, Dilma Rousseff, deverá vetar o artigo da medida provisória 549/11, aprovada pelo Senado, que autoriza a venda de medicamentos que não exigem prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares.
"Não tem acordo sobre isso [venda de remédios] e eu acredito que o posicionamento mais provável seja de veto", afirmou a ministra. A regra sobre remédios foi inserida durante a tramitação na Câmara dos Deputados, e agora a medida provisória volta para sanção da Presidência.
A MP foi aprovada nesta quarta (25) pelos senadores e tinha como objeto principal a isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para 22 produtos destinados a portadores de deficiência física. O relator foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
O líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde, afirmou em plenário que vai pedir para a presidente Dilma vetar esta parte do projeto. "Mesmo sendo remédio sem restrição médica tem de ser restrito a drogarias", disse o senador.
O texto da medida afirma que deve ser levada em consideração a relação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de produtos comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A Anvisa informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não possui avaliação sobre a possibilidade de criar uma resolução que regulamente a venda de medicamentos em locais que não sejam farmácias. Esses estabelecimentos são os únicos para a venda autorizados atualmente.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Orégano pode ser nova arma contra o câncer de próstata, dizem médicos



Substância presente na folha leva a 'suicídio' do tumor.
Pesquisas anteriores indicavam que pizza podia reduzir risco de câncer.

Do G1, em São Paulo
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Uma pesquisa norte-americana apresentada nesta terça-feira (24) mostra que o orégano pode ser usado para tratar o câncer de próstata. A propriedade vem de uma substância presente na folha chamada "carvacrol".
A equipe liderada por Supriya Bavadekar, da Universidade de Long Island, nos EUA, descobriu que o carvacrol interage com o tumor na próstata. A substância leva ao “suicídio” das células cancerosas – o suicídio em questão é um processo conhecido como "apoptose", a morte programada da célula.
Pesquisas anteriores indicavam que comer pizza podia reduzir o risco de câncer. Os cientistas sempre pensaram que isso estivesse ligado a uma substância presente no tomate, mas agora acreditam que o orégano também pode ter uma participação no processo.
“Se o estudo continuar obtendo resultados positivos, este tempero pode representar uma terapia muito promissora para pacientes com câncer de próstata”, afirmou Bavadekar em material de divulgação do congresso “Biologia Experimental 2012”, onde a pesquisa foi apresentada.
Hoje, a comunidade científica reconhece que o orégano tem propriedades antibacteriais e anti-inflamatórias. Se a atual pesquisa – em fase preliminar – confirmar os efeitos contra o câncer, a folha passará a ser uma aliada importante dos médicos, já que não tem efeitos colaterais graves.