Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cartilha vai orientar atendimento a pessoas com síndrome de Down



Objetivo é facilitar diagnóstico e melhorar serviços oferecidos pelo SUS.
No Brasil, 300 mil têm distúbio genético causado por cromossomo extra.

Do G1, em São Paulo
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Síndrome de Down (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)Síndrome de Down atinge 300 mil brasileiros
atualmente (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
O Ministério da Saúde lançou esta semana uma cartilha para orientar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas portadoras de síndrome de Down, que atinge atualmente 300 mil brasileiros.
O objetivo, segundo o ministro Alexandre Padilha, é qualificar e humanizar os serviços oferecidos às famílias e aos pacientes já nos primeiros dias de vida deles.
A intenção é alertar sobre as doenças que têm maior prevalência nessa fase e os principais cuidados necessários, para garantir um desenvolvimento saudável das crianças.
documento foi formulado durante cinco meses, com a colaboração de especialistas e entidades. Também há uma versão mais simples, feita em parceria com jovens que têm síndrome de Down, para que a linguagem ficasse mais acessível a esse público.
O lançamento faz parte dos eventos ligados ao Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, lembrado em 21 de setembro. Também integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, lançado em novembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff.
O texto traz instruções sobre como identificar visualmente a síndrome, causada por um distúrbio genético decorrente de um cromossomo extra, o 21.
Entre as características físicas, estão: pregas das pálpebras oblíquas e para cima, base do nariz plana, rosto aplanado, língua saliente e cabelo fino. Se algum desses atributos aparecer de forma isolada, não confirma o diagnóstico – que pode se valer ainda de um exame genético, para identificar a presença do cromossomo a mais.
Síndrome de Down (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)Cartilha tem duas versões, para profissionais
e leigos (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
Além da fisionomia típica, os portadores de síndrome de Down podem ter dificuldades de desenvolvimento cerebral e aprendizado, o que geralmente varia de um nível leve a moderado.
A cartilha também explica como deve ser a melhor forma de um profissional da saúde dar a notícia aos familiares, tirar dúvidas e destacar a importância de fazer alguns testes, como exame de sangue – para ver se o paciente tem alguma doença, como leucemia, ou disfunções na glândula tireoide – e ecocardiograma, pois metade apresenta problemas cardíacos.
As informações do documento são divididas por fase do crescimento: de 0 a 2 anos, de 2 a 10 anos, de 10 a 19 aos, adultos e idosos.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Crianças obesas negras têm pressão mais alta do que brancas, diz estudo



Pesquisa americana comparou crianças com o mesmo nível de obesidade.
Pressão arterial dos negros foi, em média, 8% maior.

Do G1, em São Paulo
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Um estudo feito com crianças obesas nos Estados Unidos concluiu que os negros têm maior risco de desenvolver pressão alta do que os brancos, dentro desse grupo específico.
Pesquisas anteriores já mostravam que, entre as crianças americanas, os negros tendem a ser mais obesos e ter pressão arterial mais alta. Porém, esses estudos não indicavam especificamente que as crianças negras tendem a ter pressão mais alta – isso poderia ser simplesmente uma consequência da obesidade.
O que a equipe de Tamara Hannon, da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, resolveu fazer foi comparar a pressão arterial de crianças negras e brancas com níveis de obesidade parecidos. A obesidade foi medida pelo índice de massa corporal (IMC), um cálculo que envolve altura e peso.
O estudo concluiu que, mesmo entre crianças igualmente obesas, a pressão alta é mais comum entre os negros. A pressão arterial deles foi, em média, 8% maior do que a das crianças brancas.
Segundo os autores, esse maior risco identificado entre as crianças negras deve ser levado em conta pelos médicos na hora das avaliações clínicas. No entanto, eles reconhecem que é preciso fazer novos estudos para entender porque as crianças negras estão mais propensas à doença.
A pesquisa foi apresentada nesta sexta-feira (21) durante um congresso da Associação Cardíaca Americana voltado a estudos sobre pressão alta.

Americano que precisava de coração novo se recupera sozinho, diz jornal



Michael Crowe, de 23 anos, teve infecção que levaria à falência cardíaca.
Horas após conseguir um doador, corpo do jovem começou a reagir.

Do G1, em São Paulo
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Um estudante americano de 23 anos que precisava de um transplante de coração acabou se recuperando por conta própria, segundo o site do jornal "Daily News".
Michael Crowe foi internado em agosto em um hospital da cidade de Omaha, em Nebraska, após sofrer uma infecção viral que contaminou seu sangue e lhe causou uma inflamação no músculo cardíaco – algo que provavelmente levaria à falência do órgão.
Durante a busca por um doador, porém, o coração do estudante de farmácia simplesmente sarou. Os médicos ainda não têm explicações para o fato de Crowe ter vencido a infecção, e a família credita o "milagre" ao bom trabalho dos profissionais e às orações feitas pelos parentes e amigos.
Transplante (Foto: Daily News/Divulgação)Michael Crowe precisava de transplante de coração, mas se recuperou sozinho (Foto: Daily News/Divulgação)
O problema do jovem começou como uma gripe e piorou rapidamente. Como o coração dele já estava falhando, outros órgãos – como os pulmões – também sofreram. Por essa razão, o americano estava ligado a aparelhos e precisava de transfusões de sangue diárias.
No dia 3 de setembro, os médicos conseguiram um doador, mas Crowe estava muito debilitado para fazer o transplante. Poucas horas depois, porém, a pressão arterial do paciente subiu e o organismo dele começou a reagir.
Lentamente, o coração do estudante voltou a trabalhar. No início do mês, ele dispensou o tubo de oxigênio e um exame de ressonância magnética mostrou que o músculo cardíaco não tem mais nenhum dano ou cicatriz.


Cientistas pedem dados de estudo que liga transgênicos a câncer



Pesquisadores criaram abaixo-assinado pedindo explicações a autores.
Estudo francês divulgado na semana passada teve grande repercussão.

Tadeu MeniconiDo G1, em São Paulo
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Camundongo com tumor usado em pesquisa com transgênicos na França (Foto: Criigen/AFP)Camundongo com tumor usado em pesquisa com
transgênicos na França (Foto: Criigen/AFP)
Uma pesquisa publicada na semana passada, que ligou o consumo de milho transgênico ao surgimento de tumores em cobaias, está sendo motivo de debates no meio científico.
Um grupo de cientistas criou um abaixo-assinado para pedir aos autores que divulguem os dados completos do estudo, para que a argumentação se torne mais clara para todos. No início da tarde desta quarta (26), já havia mais de 350 assinaturas.
Os cientistas dizem que o trabalho liderado por Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, na França, publicado pela revista “Food and Chemical Toxicology”, omite dados que comprometem a compreensão da pesquisa.
Alimentos transgênicos são aqueles modificados em seu material genético, com o objetivo de alterar suas características naturais, aumentando sua produtividade.
Os críticos questionam a metodologia usada pela equipe de Seralini. No estudo, diferentes grupos de camundongos consumiram três tipos de milho: um transgênico, sem herbicida; um transgênico tratado com Roundup – um herbicida bastante comum –; e um milho não transgênico tratado com Roundup.
No entanto, segundo os que questionam o trabalho, os roedores receberam diferentes quantidades do alimento. Além disso, haveria também diferenças entre o restante da alimentação dos animais – o que eles comeram, além de milho.
“Qualquer conclusão que se tirar desse estudo não é válida”, afirmou a bióloga Lúcia de Souza, da Iniciativa de Pesquisa e Regulação Pública, que trabalha na Suíça, numa entrevista coletiva por telefone organizada pelo Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), uma organização brasileira que tem o objetivo de divulgar informações "sobre a biotecnologia e seus benefícios".
“É um artigo alarmista e, na minha opinião, pouco fundamentado”, concordou Eduardo Romano, que trabalha com pesquisas de transgênicos na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, na mesma entrevista coletiva do CIB.
Já na última semana, no dia seguinte à divulgação do seu trabalho,  o autor Gilles-Eric Seralini havia reagido às críticas. "Este estudo foi avaliado pela melhor revista mundial de toxicologia alímenticia, que levou muito mais tempo do que as pessoas que reagiram num prazo de 24 horas, sem ler o estudo", disse ele à agência Reuters na última quinta-feira.
"Estou esperando por críticas de cientistas que já publicaram material em revistas ... sobre os efeitos dos organismos geneticamente modificados e pesticidas na saúde, a fim de debater de forma justa com colegas que são verdadeiros cientistas, e não lobistas".
A Comissão Europeia pediu à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, a Aesa, que verifique os resultados do estudo francês e relate suas descobertas.
"O Mandato da Aesa é verificar o que este grupo de cientistas apresentou, para observar as suas condições de pesquisa, ver como os animais foram tratados", disse o porta-voz para a saúde da Comissão, Frederic Vincent.
FabricanteA Monsanto, fabricante do herbicida e do milho transgênico, por sua vez, publicou nota afimando que o "estudo não atende as normas mínimas aceitáveis para esse tipo de pesquisa científica, as descobertas não são fundamentadas pelos dados apresentados e as conclusões não são relevantes para efeitos de avaliação de segurança".
Segundo a empresa, não há informações essenciais sobre a forma como a pesquisa foi conduzida, e os dados apresentados não suportam as interpretações do autor. "O protocolo de pesquisa não atende às normas da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)" alega a companhia, destacando ainda que "a fonte e a qualidade do milho utilizado não ficam claras".
Outro problema apontado é que "as taxas de mortalidade e incidência de tumores em todos os grupos se encaixam nas normas históricas para esse tipo de ratos de laboratório, que é conhecido por sua alta incidência de tumores". 

Estudo aponta sintomas associados a recaídas no uso de maconha



Alterações no humor, problemas de sono e perda de apetite são sinais.
Cientistas australianos avaliaram 49 usuários em período de abstinência.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas australianos avaliaram 49 usuários de maconha durante um período de abstinência e identificaram que alguns sintomas físicos estão mais ligados a chances de recaída do que outros. Os resultados estão publicados nesta quarta-feira (26) na revista científica "PLoS ONE".
Segundo os autores da Universidade de Nova Gales do Sul, pessoas com sinais como tensão, ansiedade, depressão, alterações de humor, perda de apetite e problemas no sono são mais propensas a voltar a fumar após um tempo sem a droga.
Já outras manifestações físicas, como ondas de calor, fadiga e suor noturno, não foram tão relacionadas às recaídas.
Maconha (Foto: David McNew/Getty Images/AFP)Alguns sinais físicos estão mais ligados à volta ao uso de maconha (Foto: David McNew/Getty Images/AFP)
O pesquisador David Allsop e colegas avaliaram os prejuízos nas atividades diárias após duas semanas de interrupção no uso da planta do gênero Cannabis sativa.
A equipe também analisou o grau de reutilização um mês depois. Os voluntários que apresentaram um maior comprometimento funcional decorrente da abstinência acabaram fumando mais maconha no mês seguinte à tentativa de parar.
Segundo os cientistas, o trabalho pode ajudar na busca por novas estratégias de tratamento para as pessoas que querem deixar de fumar maconha e sofrem com a abstinência.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Exercício físico fortalece o músculo e protege as articulações contra dores



Veja como identificar dores de artrite, artrose, gota, tendinite e bursite.
É importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas.

Do G1, em São Paulo
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Sentir dor é um sinal de que algo está errado com o seu organismo. O Bem Estar desta terça-feira (25) explicou que saber identificar o tipo de dor nas articulações pode ajudar a  descobrir a origem do problema, que pode ser artrite, artrose, gota, tendinite e bursite. Seja qual for a doença, é importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas.
Para prevenir esses incômodos, o reumatologista Ricardo Fuller e a ortopedista Márcia Uchôa deram dicas importantes, como fortalecer os músculos que sustentam as articulações com atividades físicas, evitar posturas que sobrecarregam as articulações por um longo período e evitar também sobrecarga. Para aliviar as dores nas fases agudas, é recomendável o uso de gelo, que funciona como analgésico e pode bloquear o incômodo.
O reumatismo, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não atinge apenas os idosos. Existem mais de 100 tipos de doenças reumáticas que podem surgir em todas as faixas de idade e podem atingir todas as estruturas ligadas às articulações, como os tendões, ligamentos, músculos, cápsulas e bursas.
Já a tendinite  é uma inflamação no tendão e acontece geralmente por causa da sobrecarga nessa região. Ela acomete os ombros, os cotovelos, os punhos, o quadril, os joelhos e o tornozelo, mas não aumenta o volume dessas áreas, não aumenta a temperatura e não limita os movimentos. Outra inflamação pode ser causada pela bursite, mas na bursa, que fica entre o tendão e o osso. A dor, nesse caso, é pontual e a pessoa pode sentir pontadas e queimação.
Artrite e artrose valendo (Foto: Arte/G1)
A artrite também é uma inflamação e costuma ocorrer nas duas mãos, nos dois pés, nos dois joelhos ou nos punhos. A dor da artrite é constante e pode causar algumas pontadas, deixando o local quente e limitando os movimentos.
Caso a dor dure mais de três meses, pode prejudicar a articulação e levar a deformidades ou até mesmo a dificuldades para caminhar e realizar tarefas com as mãos, por exemplo.
A artrose, no entanto, é o desgaste das articulações que, uma vez degradadas, não se regeneram mais. A cartilagem pode ficar fina, seja por pressão, obesidade ou movimentos repetitivos e, com isso, diminui a capacidade de amortecimento de impactos pela articulação.
Ela é mais comum nos joelhos, mãos e coluna. A dor é progressiva, piora com o movimento e melhora com o repouso. Para prevenir essa inflamação e preservar a articulação, é importante o fortalecimento muscular já que os músculos funcionam como uma espécie de proteção.
O tratamento é feito com a aplicação de ácido hialurônico na região prejudicada, para diminuir a inflamação e lubrificar a articulação. O efeito geralmente dura por volta de um mês, mas pode chegar a mais de dois anos.
Outro problema que pode atingir as articulações é a gota, provocada pelo excesso de ácido úrico no sangue. A dor é aguda, aparece de um dia para o outro, deixa o local vermelho, inchado e quente, lateja e queima e costuma durar de 3 a 7 dias, se não for tratada corretamente. O tratamento é feito com alimentação saudável e controle do ácido úrico.
Com o passar do tempo, se não tratada, a gota pode deformar as articulações e causar uma artrose secundária, limitando os movimentos. Ela é mais comum nos membros inferiores como pés, tornozelos e joelhos, mas se não tratada, pode acometer mãos e cotovelos.
Ao contrário do que muitos pacientes com gota fazem, não se deve tomar o remédio só quando a dor aparece. O controle da gota com medicamento é eterno e pacientes que fazem o tratamento correto dificilmente terão crises. Os médicos alertam também para o consumo de bebidas alcoólicas, que deve ser evitado porque aumenta a taxa de ácido úrico e pode contribuir para o desenvolvimento da doença.