Academia Equilíbrio

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sábado, 27 de outubro de 2012

Saúde vai facilitar vacina contra gripe para obesos e diabéticos em 2013



Ação com foco em doentes crônicos deve começar na próxima campanha.
Ministério espera atender seis milhões de pessoas em todo o país.

Do G1, em São Paulo
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O Ministério da Saúde pretende facilitar, a partir de 2013, o acesso à vacina contra a gripe para pacientes crônicos, como obesos mórbidos, diabéticos, pessoas que fizeram transplantes de órgãos ou medula e aquelas que estão com baixa resistência do sistema imunológico, por causa de doenças como o HIV ou medicamentos.
Além desses grupos, serão alvo outros indivíduos considerados mais vulneráveis, como os que têm problemas respiratórios, cardíacos, renais, hepáticos e neurológicos crônicos. Também terão prioridade mulheres que deram à luz há menos de um mês e quem tem síndrome de Down.
A ação deve começar na próxima campanha contra o vírus influenza, no primeiro semestre do ano que vem, e pretende atender seis milhões de pessoas. O ministério informa que 35 mil postos de saúde da rede pública devem reforçar as doses.
Unidades de saúde da região de Campinas foram abastecidas para atender a demanda (Foto: Reprodução EPTV)A partir de 2013, vacina contra a gripe deve focar mais em pacientes crônicos (Foto: Reprodução EPTV)
A medida serve para evitar que essas pessoas fiquem ainda mais doentes e agravem as condições que já apresentam. Nesses casos, a gripe tende a ser mais forte e ter complicações.
Outros alvos tradicionalmente prioritários nas campanhas são crianças menores de 2 anos, idosos, gestantes, profissionais da saúde, presidiários e indígenas. Este ano, a meta de vacinação desses grupos era de 80% e foi superada, chegando a 86,24%.
A vacina contra a gripe protege contra os três principais tipos de vírus que circularam no inverno no ano anterior – um deles é o da gripe suína (H1N1). Duas vezes por ano, em fevereiro e setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulga a composição das doses necessárias para os hemisférios Norte e Sul.
O principal sintoma da gripe é febre (mais de 38° C), tosse, fraqueza, dor de cabeça, de garganta e no corpo. A maioria dos casos se cura sozinha, mas pacientes com doenças crônicas podem precisar de atendimento médico imediato. Uma boa forma de prevenção, segundo o ministério, é cuidar da higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes por dia e proteger a própria tosse ou o espirro com um lenço descartável ou com o cotovelo.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Automedicação pode esconder sintomas de doenças mais sérias



Tomar remédios sem orientação médica traz problemas a longo prazo.
Enquete revela que 61% tomam analgésicos sem consultar profissional.

Do G1, em São Paulo
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Se sempre que uma pessoa sente dor de cabeça, toma um analgésico, e assim que tem prisão de ventre busca logo um laxante, pode ter efeitos a longo prazo.
Outros medicamentos vendidos nas farmácias sem receita médica também representam um alívio rápido a vários problemas, como dor muscular, cólica, inchaço e inflamações, mas podem ser perigosos quando usados de forma indiscriminada e contínua.
Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano e o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, há interações entre remédios e também com alimentos que podem fazer mal, diminuindo ou até anulando o efeito de determinados princípios ativos.
Os especialistas destacaram outros riscos e consequências da automedicação, como mascarar um problema mais grave por trás daquele sintoma.
Uma enquete feita no site do Bem Estar revela que 61% das pessoas tomam analgésicos sem consultar um profissional; 17% usam anti-inflamatórios por conta própria, 12% consomem relaxantes musculares, 3% ingerem laxantes e apenas 7% não costumam fazer isso.
Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e divulgada no ano passado mostra que o principal meio de orientação que os participantes buscam para saber mais sobre questões de saúde é o médico (87%), em consultórios, postos de saúde e hospitais.
A compra de remédios pela internet, segundo o levantamento, ainda é pequena: 3%. Barracas e camelôs são responsáveis por 6%, e as farmácias por 91%.
Os convidados também alertaram que os analgésicos, além de ter um efeito rebote e aumentar a incidência de dor de cabeça a longo prazo, podem alterar a coagulação do sangue, causar gastrite, sangramento, diarreia, náusea e vômito.
Já os diuréticos, que levam a pessoa a fazer mais xixi, eliminam água e sais minerais importantes para o corpo, como potássio, cálcio, magnésio e sódio. No caso de um uso frequente de laxantes, a mucosa do intestino pode sofrer alterações, como irritações e inflamações crônicas.
Usados principalmente contra dor nas costas e após exercícios físicos intensos, os relaxantes musculares, por sua vez, podem provocar fraqueza nas fibras e limitar as funções dos músculos. Isso porque esse tipo de medicamento atua no corpo todo, desde o coração até o intestino – e não só nos membros ou nas partes que doem.
Já os anti-inflamatórios agem contra dores de garganta, por exemplo. Mas podem irritar a mucosa do intestino e causar gastrite, úlcera, diarreia, náusea e vômito. Alguns, como a aspirina (ácido acetilsalicílico), podem atrasar o processo de coagulação sanguínea e até dar uma hemorragia. Outros podem provocar asma, febre, urticária e rinite em indivíduos mais suscetíveis.
Anti-inflamatórios esteroides, conhecidos como corticoides, devem ser usados apenas para tratar problemas graves, como asma. Eles podem interferir na distribuição de gordura pelo organismo, causando celulite e estrias, além de desencadear úlcera e engordar.
Viva mais leve
A Rosineide, de Fortaleza, continua com dificuldade para emagrecer. Assim como acontece com várias pessoas que tentam perder peso, ela está descobrindo problemas de saúde que aparentemente não têm a ver com a comida, mas que podem fazer diferença no estado psicológico.
Rosineide contou que sofre com convulsões e, então, passou por uma tomografia computadorizada. Há quatro anos, ela foi atingida na cabeça, de raspão, por uma bala perdida. Depois de 11 dias internada, a recifense continua com um pedaço do projétil alojado.
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Cirurgia de implante cardíaco que se dissolve é transmitida de SP aos EUA



Novo 'stent' para desobstruir artérias é absorvido pelo corpo em até 2 anos.
Material é testado no Brasil e pode entrar no mercado em breve, diz médico.

Luna D'AlamaDo G1, em São Paulo
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Stent implante coração (Foto: Abbott/Divulgação)Novo implante de coração é absorvido pelo corpo
em um prazo de dois anos (Foto: Abbott/Divulgação)
O Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, transmite na tarde desta quarta-feira (24), via satélite, uma cirurgia de um paciente de 33 anos que vai receber um implante (stent) bioabsorvível para desobstruir as artérias do coração e restaurar o fluxo sanguíneo. Cerca de 13 mil médicos que se reúnem em um congresso em Miami, nos EUA, vão poder assistir à operação em tempo real.
Segundo o diretor de cardiologia invasiva do instituto, Alexandre Abizaid, esse é o primeiro procedimento do tipo a envolver uma artéria principal – até então, o método era feito apenas nas secundárias. "Não precisa abrir o peito. Um cateter entra pela virilha ou pelo braço e chega até o coração", explica o diretor.
Dez médicos de uma equipe multidisciplinar serão envolvidos nessa cirurgia e em outras seis, que devem ser feitas ainda nesta quarta e transmitidas aos EUA. Além do homem de 33 anos, outros dois pacientes que já têm os stents vão passar por uma reavaliação, e mais cinco pessoas passarão por outros tipos de operação cardiovascular.
O stent, cujo nome oficial é suporte vascular bioabsorvível, pertence a uma nova geração de produtos que tem sido estudada há mais de dez anos pelo Dante Pazzanese, pelo Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo, e pelo Instituto de Cardiologia do Triângulo Mineiro, em Uberlândia (MG). A novidade é que, em um prazo de um ano e meio a dois anos, o material acrílico se dissolve dentro do organismo.
"Em contato com o sangue, esse componente duro vai se hidratando, ficando molinho e entra em um processo em que vira gás carbônico e água, que são absorvidos pelo corpo", destaca o médico.
De acordo com ele, a desvantagem dos stents metálicos é que eles são permanentes e, uma vez implantados, ficam no paciente até a morte. "Além disso, em crianças, é colocado um implante para aquele tamanho de artérias e, à medida que elas crescem, o objeto se torna pequeno", diz Abizaid.
Outro problema das gerações anteriores de implantes é que, nos seis primeiros meses após a cirurgia, a região cicatrizava e poderia formar uma espécie de queloide – principalmente em pessoas diabéticas, com problemas renais e artérias mais finas –, o que causava dor no peito. Para corrigir isso, a segunda geração dos produtos veio com um remédio "antiqueloide", e o índice de problemas baixou de 30% para 5%. Agora, porém, esse risco desaparece totalmente, já que o stent some.
"Quase 70 pacientes atendidos aqui no Dante Pazzanese usam esse novo stent, que é produzido nos EUA, pelo laboratório Abbott", afirma o médico. O implante já foi aprovado pela European Medicines Agency (Emea) e por países da Ásia e da América Latina, mas ainda não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem da americana Food and Drug Administration (FDA).
Segundo Abizaid, é apenas uma questão de tempo para o produto chegar ao mercado, onde deve custar quase o mesmo que um stent normal – de R$ 6 mil a R$ 8 mil –, valor que deve ser coberto pelos convênios de saúde.
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Nova técnica pode evitar aparição de doenças genéticas de origem materna



Cientistas trocaram DNA mitocondrial defeituoso por um saudável em óvulo.
Pesquisa publicada na 'Nature' pode levar a tratamento genético no futuro.

Do G1, em São Paulo, com EFE
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Uma equipe de cientistas conseguiu substituir o DNA mitocondrial defeituoso encontrado em um óvulo humano por outro saudável, um avanço que pode ajudar a prevenir doenças genéticas de origem materna.
O estudo, publicado nesta quarta-feira (24) na revista "Nature", é obra de pesquisadores da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, liderados pelo cientista japonês Masahito Tachibana.
O DNA mitocondrial, localizado fora do núcleo das células, é herdado sempre por via materna e é o responsável pela transmissão de doenças genéticas incuráveis que afetam especialmente os órgãos e tecidos com maiores necessidades de energia, como cérebro, coração, pâncreas e os rins.
A equipe de pesquisa conseguiu substituir o genoma mitocondrial com defeito por outro de uma doadora, livre de mutações danosas. Com isso, os cientistas obtiveram um óvulo capaz de produzir blastócitos (embriões de até cinco dias de vida) e células-tronco embrionárias normais.
O bebê que nascesse deste óvulo teria todos os traços genéticos de sua mãe biológica, mas levaria o DNA mitocondrial da doadora e estaria livre das doenças que, de outro modo, seriam herdadas de sua progenitora, disse o pesquisador Shoukhrat Mitalipov, um dos participantes do estudo.
Entre as doenças destaca-se a síndrome Melas, um distúrbio degenerativo; a síndrome MERF, que provoca ataques epiléticos e atrofia muscular; e a atrofia óptica de Leber, que causa a perda quase completa da visão.
Cerca de 4 mil crianças nascem com doenças de origem mitocondrial nos Estados Unidos, para as quais os únicos tratamentos aliviam os sintomas e atrasam sua aparição, segundo agências internacionais.
Antes do experimento com óvulos humanos, a equipe da Universidade de Oregon conseguiu aplicar sua técnica com sucesso em óvulos de macacos, que posteriormente foram fertilizados e deram origem a quatro filhotes saudáveis do animal, segundo Mitalipov.
O trabalho publicado nesta quarta representa o primeiro passo de uma pesquisa que, em humanos, pode se tornar em um tratamento genético que evite a aparição de doenças de herança materna, embora ainda precise superar os testes clínicos, ressaltou o cientista.
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Excesso de peso estabilizado reduz chance de emagrecimento, diz estudo



Regimes não funcionariam se obesidade ocorrer por muito tempo.
Pesquisadores dos EUA e Argentina realizaram testes em camundongos.

Do G1, em São Paulo*
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Estudo realizado por cientistas em camundongos revelou que animais com peso em excesso estabilizado por um longo tempo tem chance de emagrecimento praticamente nula. A investigação foi publicada nesta quarta-feira (24) na publicação “Journal of Clinical Investigation”.
A pesquisa, feia em parceria pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e pelo Conselho Nacional de Pesquisa da Argentina, lança uma luz sobre uma das frustrações sentidas por quem faz regime: o inevitável retorno dos quilos “perdidos”.
Segundo o estudo, ao longo do tempo a condição “obesa” dos camundongos se tornou normal, ou seja, permanente, mesmo com a aplicação de dietas que contribuíram para a redução de poucos peso.

O modelo científico desenvolvido para o estudo sobre obesidade ressalta a importância de prevenir a obesidade na infância, já que os efeitos podem durar a vida toda. A obesidade afeta mais de 500 milhões de adultos e 43 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade em todo o mundo. Doenças relacionadas estão entre as que mais matam pessoas atualmente.
Estudante de 12 anos pesa 93 quilos e faz tratamento para obesidade no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (Foto: Thaisa Figueiredo/G1)Estudo sugere que obesidade seja controlada na infância, já que peso em excesso pode se tornar irreversível mesmo com regime (Foto: Thaisa Figueiredo/G1)
Alerta após o desmame
Durante os testes feitos com camundongos, foi observada perda de peso em diferentes fases e idades, a partir da ativação de um interruptor genético para controle da fome (que, se comparado com um humano, seria como a aplicação de uma alimentação de baixa caloria).

Segundo o estudo, essa ativação feita imediatamente após o desmame impediu que as cobaias se alimentassem em excesso. Isso fez com que os camundongos mantivessem um peso saudável enquanto jovens e adultos.
Já os animais que tiveram uma obesidade na fase inicial da vida nunca alcançaram um peso normal depois de acionar o interruptor genético, apesar de uma acentuada redução na ingestão de alimentos e aumento da atividade física.

As descobertas podem levantar questões sobre o sucesso a longo prazo de regimes e dietas, além de exercício pesado voltado para o emagrecimento.

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*Com informações da EFE

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Estudo aponta combinação de anticorpos como método contra HIV



Técnica reduziu níveis do vírus da Aids em testes com camundongos.
Pesquisador brasileiro Michel Nussenzweig liderou pesquisa.

Da EFE
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Estudo publicado pela revista 'Nature' nesta quarta-feira (24) afirma que a combinação de cinco anticorpos foi efetiva para reduzir a presença do vírus HIV abaixo de níveis detectáveis por períodos prolongados em camundongos.
O imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller, em Nova York liderou o trabalho.
O tratamento experimental é composto por cinco potentes anticorpos monoclonais (idênticos entre si porque são produzidos pelo mesmo tipo de célula do sistema imunológico). O cientista administrou os anticorpos a camundongos "humanizados", que dispõem de um sistema imunológico idêntico ao humano, permitindo que sejam infectados com o vírus HIV.  A técnica com anticorpos pode evitar que novas células sejam contaminadas.
Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller (Foto: Divulgação/Universidade Rockefeller)Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller
(Foto: Divulgação/Universidade Rockefeller)
Carga viral reduzida
Nussenzweig observou que, desde que foi iniciado o tratamento, a carga viral tinha caído para níveis abaixo dos detectáveis, e assim se mantiveram por até 60 dias após o término do tratamento. Em contrapartida,  Em seguida, comparou os resultados com os obtidos ao tratar camundongo com uma combinação de três anticorpos monoclonais e, também, com um tratamento baseado em um único anticorpo.
Ao tratar os roedores com três anticorpos, o HIV se manteve em níveis baixos até 40 dias após o fim do tratamento, enquanto a monoterapia só permitiu que o vírus não fosse detectado durante o tempo em que o camundongo estava recebendo o tratamento (cerca de duas semanas).
  "O experimento demonstrou que combinações distintas de anticorpos monoclonais são eficazes na hora de suprimir a replicação do HIV em camundongos 'humanizados', por isso podem prevenir a infecção e servir para o desenvolvimento de novos tratamentos", defendeu o especialista em seu artigo.
Os anticorpos de HIV, de forma geral, desenvolvem-se de forma lenta e o vírus rapidamente desenvolve resistência a eles. Mas trabalhos anteriores sobre eles foram feitos antes da descoberta de tipos mais potentes, que ainda podem ser melhorados pelos cientistas.
Na atualidade, o tratamento antirretroviral em humanos consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios. No entanto, o HIV se armazena em uma espécie de "depósito" ou reservatório viral, o que faz com que a carga viral do paciente se eleve quando o tratamento farmacológico é interrompido, e o vírus volta a aparecer depois de 21 dias.
Apesar dos resultados promissores de Nussenzweig, ainda serão necessários testes clínicos que permitam avaliar a eficácia do tratamento em humanos e medir os efeitos sobre a infecção em longo prazo.

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