Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Médicos criam técnica para operar nervos microscópicos usando robô



Pesquisa de grupo integrado por brasileiros pode abrir portas para o uso de robôs médicos em cirurgias complexas de cérebro.

Da BBC
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Cirurgias feitas por robôs são cada vez mais comuns (Foto: BBC)Cirurgias feitas por robôs são cada vez mais comuns (Foto: BBC)
Após sofrer um corte aparentemente banal enquanto abria uma lata para cozinhar, a advogada paulistana Regiane Tedesco descobriu que havia perdido toda a sensibilidade em um dedo da mão ao ter um importante nervo cortado.
Ela procurou a ajuda de médicos brasileiros e acabou se tornando uma das primeiras pessoas do mundo a ser submetida a uma microcirurgia de nervo realizada por meio de um robô.
A pesquisa médica que possibilitou sua cirurgia foi realizada por um grupo de cirurgiões brasileiros, franceses e americanos. Eles formam a Sociedade Ramses (sigla em inglês da Sociedade de Microcirurgia e Endoscopia), criada há dois anos para estudar o assunto.
A técnica é nova e pode abrir as portas para a realização de cirurgias robóticas complexas em praticamente todos os nervos do corpo, até mesmo no cérebro. Outra possível utilização é para o reimplante de membros amputados.
O acidente de Tedesco ocorreu no segundo semestre de 2012. Ela cozinhava em casa para o marido, quando pegou uma lata defeituosa de alcachofras.
"Eu tentei abrir a lata, mas estava difícil e eu cortei meu dedo na lâmina. Imediatamente parei de sentir o dedo. Estava sangrando muito, eu enrolei minha mão em uma toalha e corri para o hospital", disse.
No primeiro atendimento, ela teve o corte suturado, mas a sensibilidade não voltava e o dedo ficava cada vez pior.
O problema era que o nervo lesionado não havia sido reconectado. Ela foi então encaminhada para um grupo de especialistas e concordou em ser submetida a uma nova técnica de microcirurgia para religar o nervo.
A diferença de um procedimento tradicional é que seria realizada por meio de um robô.
Regiane cortou a mão abrindo uma lata de alcachofras (Foto: BBC)Regiane cortou a mão abrindo uma lata de alcachofras (Foto: BBC)
Robôs na medicina
A ideia de usar robôs médicos em cirurgias surgiu pela primeira vez na década de 1990. Os primeiros protótipos surgiram no exterior com o objetivo de operar, de forma remota, astronautas em missões no espaço ou militares no campo de batalha.
Entretanto, imperfeições na transmissão de dados entre a estação onde estava o médico e a sala de cirurgia com o robô -- por vezes distantes centenas de quilômetros -- tornaram a ideia inviável.
Porém, os pesquisadores perceberam que se médico e robô estivessem no mesmo ambiente não haveria problemas de transmissão de dados, segundo o cirurgião Gustavo Mantovani, co-fundador da Ramses (sigla em inglês da Sociedade de Microcirurgia e Endoscopia Assistidas por Robôs) e médico no hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo.
Embora fosse perdida a vantagem do tratamento remoto, os robôs se revelam capazes de aumentar a destreza e a precisão do cirurgião em até cinco vezes.
"Controlando os braços robóticos você tem uma filtragem do tremor fisiológico do ser humano. Isso aumenta também a qualidade da sua sutura, do seu procedimento", disse Mantovani.
O médico afirmou ainda que o robô possui um sistema computadorizado para permitir que suas pinças façam movimentos milimétricos -- que o cirurgião consegue visualizar por meio de uma câmera que funciona como um microscópio tridimensional.
Todo o sistema é controlado pelo médico, que fica sentado em um console equipado com visor e controles. Diferente do que acontece em uma cirurgia tradicional -- quando o cirurgião tem que operar em uma posição desconfortável -- o equipamento facilita procedimentos longos.
"A cirurgia começa a avançar e a partir de duas a três horas você começa a ficar muito cansado. O robô evita isso porque você está em uma posição muito mais ergonômica de se trabalhar e muito menos cansativa", afirmou o cirurgião ortopedista Leonardo Mendonça, que também participa da pesquisa.
Pesquisa
Esses robôs já são usados rotineiramente desde os anos 2000 em alguns tipos de cirurgia -- especialmente as urológicas.
Médicos de diversas especialidades se esforçam agora para criar novas técnicas para integrar os robôs aos mais diversos tipos de procedimentos.
A inovação criada pelo grupo de ortopedistas associados a Mantovani é adaptar o uso do robô a cirurgias de nervo.
Algumas operações usando a nova técnica já foram realizadas na França e no Brasil desde o ano passado. Tedesco foi a primeira paciente brasileira a passar por uma microcirurgia robótica de mão.
A cirurgia robótica ainda é uma procedimento limitado e caro no Brasil. Mas a pesquisa desses cirurgiões deve contribuir para popularizá-la e possibilitar, no futuro, cirurgias complexas no sistema nervoso central, especialmente no cérebro.
"O robô é uma forma de ampliar as habilidades do cirurgião. Eu vejo no futuro eles sendo usados em cirurgias minimamente invasivas com alta qualidade. Poderemos fazer procedimentos que nem imaginamos serem possíveis hoje", disse Mantovani.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/02/medicos-criam-tecnica-para-operar-nervos-microscopicos-usando-robo.html

Consumir ferro reduz risco de TPM, sugere estudo



Dieta rica em ferro reduziu risco de ter Tensão Pré-Menstrual em até 40%.
Pesquisa acompanhou consumo de minerais de cerca de 3 mil mulheres.

Do G1, em São Paulo
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TPM causa sintomas como ansiedade, excesso de sensibilidade emocional, fadiga e dor de cabeça (Foto: Fabrice Lerouge/Onoky/Photononstop/Arquivo AFP)TPM causa sintomas como ansiedade (Foto:
Fabrice Lerouge/Onoky/Photononstop/Arquivo AFP)
Mulheres com uma dieta rica em ferro têm de 30% a 40% menos risco de sofrer sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM), em comparação com as que ingerem pequenas quantidades da substância, aponta um estudo divulgado pelo site do "American Journal of Epidemiology" nesta semana.
A pesquisa foi realizada pela Escola de Saúde Pública e Ciências da Saúde da Universidade de Massachusetts e pela Universidade Harvard, ambas nos EUA. É um dos primeiros estudos a avaliar como a TPM se desenvolve com base em uma dieta rica ou pobre em minerais, dizem os cientistas.
O levantamento acompanhou o consumo de minerais e de ferro de cerca de 3 mil mulheres, por dez anos. No início do estudo, elas não apresentavam sintomas de TPM. Três vezes ao dia, elas preenchiam questionários sobre sua alimentação.
Ao fim da pesquisa, 1.057 mulheres foram diagnosticadas com TPM e outras 1.968 não tiveram sintomas do distúrbio. Ajustando fatores como a ingestão de cálcio, os cientistas compararam o consumo de minerais pelas voluntárias antes e depois do estudo.
"Descobrimos que mulheres que consumiram ferro de verduras e suplementos alimentares, ou seja, de fontes não diretamente ligadas à carne, tiveram de 30% a 40% menos risco de desenvolver TPM do que aquelas que consumiram menores quantidades de ferro", disse a pesquisadora Elizabeth Bertone-Johnson, uma das autoras do estudo.
"Nós também encontramos alguns sinais de que um maior consumo de zinco também está associado com menos risco [de ter TPM]", afirmou Bertone-Johnson.
Brócolis (Foto:  Laurence Simon/TIPS/Photononstop/AFP)Brócolis, vegetal que ajuda na absorção do ferro
(Foto: Laurence Simon/TIPS/Photononstop/AFP)
"Por outro lado, ficamos supresos em descobrir que mulheres que consumiram quantidades elevadas de potássio tinham mais risco de serem diagnosticadas com TPM do que as que consumiam pouco potássio."
Em geral, os resultados para minerais vindos de alimentos foram similares aos de minerais consumidos por suplementos alimentares. "Nossas pesquisas ainda precisam ser reproduzidas em outros estudos. No entanto, mulheres com risco de TPM deveriam se certificar que elas estão consumindo quantidades suficientes de zinco e ferro", ressaltou a pesquisadora.
A cientista aponta que o nível de ferro para o qual foi identificado o menor risco de desenvolver TPM foi consumir 20 miligramas por dia da substância, maior do que a recomendação diária de 18 miligramas por dia para mulheres antes da menopausa.
"No entanto, como um consumo alto de ferro pode ter outros efeitos sobre a saúde, as mulheres devem evitar consumir mais do que os níveis toleráveis a menos que haja uma recomendação diferente do médico", ponderou Bertone-Johnson.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/consumir-ferro-reduz-risco-de-tpm-sugere-estudo.html

Manter as unhas limpas pode evitar furúnculo e outras infecções na pele



Coçar a pele pode causar fissuras que favorecem a entrada de bactérias.
Médicos deram dicas também para evitar e tratar a hidroadenite e o berne.

Do G1, em São Paulo
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A pele pode ser comparada a um envelope fechado, que fica protegida de diversas bactérias e agentes externos. Porém, qualquer abertura ou fissura pode funcionar como uma porta de entrada para esses microorganismos, como alertou a dermatologista Márcia Purceli no Bem Estar desta terça-feira (26).
Por isso, o hábito de se coçar e cutucar a pele não é recomendável porque pode aumentar o risco de infecções, principalmente por causa da má higienização das unhas. Além de armazenar as bactérias da pele, as unhas podem ter também bactérias intestinais e fungos. Para minimizar o risco de se contaminar, a dica é lavá-las diariamente com uma escova de dentes com cerdas macias e um sabonete antisséptico.
De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, é ideal que cada pessoa tenha sua própria escova e faça essa higienização durante o banho ou até mesmo antes de dormir.
Há também a opção de usar a "luva química", que funcionam como uma barreira contra infecções na pele, especialmente para quem trabalha com as mãos. A entrada das narinas e a parte externa das orelhas também são focos de bactérias e devem ser bastante limpas, mas nesses casos, apenas com o sabonete antisséptico.
Além do nariz e da orelha, o umbigo também é foco de bactéria, principalmente da estafilococos, causadora do furúnculo. Por isso, manter essas regiões bem higienizadas pode diminuir muito o risco dessa infecção. Segundo o infectologista Adilson Westheimer, encostar nessas regiões pode contaminar as unhas com bactérias e, ao se coçar, podem aparecer fissuras na pele, o que favorece a entrada dessas bactérias na corrente sanguínea. Por isso, pessoas que já têm furúnculo devem evitar coçar a pele.
Até mesmo a convivência muito próxima com quem já têm a infecção pode também espalhar a doença, mas é preciso saber que a bactéria só vai entrar na corrente sanguínea se houver uma fissura na pele e não por um simples aperto de mão. Fora isso, pessoas com imunidade muito baixa também correm mais risco de ter furúnculo.
A lesão do furúnculo é mais frequente na região do abdômen e bumbum e parece muito com uma espinha, mas a diferença é que ela cresce muito mais rapidamente. Além de inflamar, a região fica muito vermelha, dói e a pessoa pode ter até febre. Para aliviar esses sintomas, a dica é colocar uma compressa de água quente e lavar bem a região com sabonete antisséptico. Porém, é importante procurar um médico para que ele oriente o tratamento com antibióticos para curar a infecção.
A hidroadenite é outra doença na pele que é bastante confundida com o furúnculo, mas é muito mais grave e pode prejudicar até mesmo a qualidade de vida do paciente. Mais comum nas axilas e nádegas, a hidroadenite é uma inflamação das glândulas sudoríparas provocada pela obstrução dos canais de saída do suor. Ou seja, ao invés de sair pelo folículo, o suor fica preso na glândula, formando um caldo que serve de alimento para as bactérias presentes na pele.
O tratamento, na maioria dos casos, é cirúrgico - é preciso abrir a pele para retirar essas glândulas. Após a operação, geralmente a cicatrização é ruim já que não se pode costurar a pele, ou seja, o ferimento se fecha sozinho e pode deformar a pele.
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, é preciso ter uma predisposição genética para essa doença e pessoas que já têm tendência normalmente têm problemas com o uso de desodorantes, lâminas de barbear e até depilação com cera.
Os médicos falaram também sobre o berne, uma infecção provocada pela larva da mosca-varejeira, que deixa seus ovos quando pousa numa ferida da pele do homem ou do boi. As larvas saem dos ovos e provocam uma inflamação, deixando a pele vermelha e dolorida. Mais frequente no couro cabeludo, rosto e ombros, essa infecção é mais comum em crianças pequenas e idosos, que não têm muita mobilidade para espantar a mosca.
Em casos mais graves, a ferida se fecha com as larvas dentro da pele e, nesse caso, é preciso procurar um médico para extrair as larvas. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, caso não seja possível procurar um médico, a pessoa pode colocar bacon ou um toucinho no local porque as larvas se deslocam e "grudam" nessa gordura.
Assim como em qualquer outra situação, a higienização das feridas é extremamente importante. Elas devem ser bem limpas e cobertas com gaze ou esparadrapo. O alerta da dermatologista é para a duração das lesões, que normalmente demoram 28 dias para serem fechadas - caso durem mais de 6 meses, pode ser um sinal de câncer.
Maquiagem a jato
A repórter Daiana Garbin foi conhecer como funciona essa técnica, que promete durar mais e não escorrer na pele. Além da durabilidade que pode ser de até 12 horas, esse tipo de maquiagem carrega menos a pele e faz a mulher se sentir mais leve (veja no vídeo ao lado).
Segundo a dermatologista Márcia Purceli, a base do produto é de silicone e, por isso, ele não deve ser usado com frequência principalmente por pessoas que têm a pele muito oleosa. Caso comece a dar coceira, é importante retirá-la imediatamente porque pode ser um sinal de alergia à maquiagem.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/manter-unhas-limpas-pode-evitar-furunculo-e-outras-infeccoes-na-pele.html

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Casos de dengue no país aumentam 190% em 2013, diz governo



Ministério da Saúde comparou primeiras sete semanas de 2012 e 2013.
Foram 204.650 casos neste ano contra 70.489 notificações do ano passado.

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília
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O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (25) que aumentou em 190% os casos notificados de dengue em todo o país. Segundo os números divulgados, entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro de 2013, foram registrados 204.650 casos. No mesmo período de 2012 foram 70.489 notificações.
Os casos de mortes caíram no mesmo período, de acordo com o governo. Foram 33 óbitos entre janeiro e fevereiro deste ano, contra 41 no mesmo período de 2012.
Para o Ministério da Saúde, a elevação na quantidade de casos de dengue se deve à circulação de um novo tipo da doença, o DENV-4, um dos quatro sorotipos existentes no país.
Casos por estado e regiões*
 20122013Variação (%)
SUDESTE25.06280.876223
MG375535.334841
ES1.4459.013524
RJ16.39814.838-10
SP3.46421.691526
SUL42312.4202.836
PR36112.0403.235
SC30172473
RS32208550
CENTRO-OESTE8.98480.976801
MS86542.0154.757
MT3.79110.765184
GO4.08027.376571
DF248820231
NORTE11.44618.43561
RO5143.711622
AC6883.116353
AM1.8834.866158
RR218155-29
PA4.8191.985-59
AP78181132
TO3.2464.42136
NORDESTE24.57411.943-51
MA1.128313-72
PI1.154346-70
CE3.4811.711-51
RN2.310955-59
PB244522114
PE6.837476-93
AL2.316378-84
SE835199-76
BA6.2697.04312
BRASIL70.489204.650190
* Fonte: Ministério da Saúde
 Dados indicam que essa cepa foi responsável por 52,6% das amostras verificadas nos casos confirmados.
"Um sorotipo em local onde nunca circulou encontra vários indivíduos suscetíveis. [...] Encontra um país todo suscetível. Atingiu municípios grandes, como Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Uberaba. Isso fez subir o número de casos", afirmou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Oito estados concentraram 84,6% do total de casos no começo deste ano: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Espírito Santo.
A pior situação, segundo o governo, ocorre em Mato Grosso do Sul. Enquanto em todo o país a incidência de casos é de 105,5 para cada grupo de 100 mil habitantes, no estado a taxa sobe para 1.677,2 casos a cada 100 mil habitantes. "A mensagem principal é de alerta. Estamos no verão e está tendo transmissão em todos os estados. Temos que redobrar a atenção", disse Jarbas Barbosa.
Epidemia
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que cinco estados do país vivem uma epidemia de dengue: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Mato Grosso e Tocantins. É considerado estado de epidemia quando há incidência maior do que 300 casos a cada 100 mil habitantes.
"Temos epidemia em estados e municípios do país. Oito estados concentram 83% dos casos nessas primeiras sete semanas do ano. E aqueles lugares que não estão classificados como epidemia não podem reduzir os cuidados", disse o ministro.
Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que, em janeiro deste ano, 267 municípios estavam em situação de risco para dengue e 487 em situação de alerta. Foram analisados, ao todo, 983 municípios.
Considerando as capitais, há risco de epidemia em Palmas (TO) e Porto Velho (RO). Estão em situação de alerta Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO).
Imagem de arquivo mostra exemplar do mosquito Aedes Aegypt picando braço na Flórida de integrante do setor epidemiológico  (Foto: Wilfredo Lee/AP)Imagem mostra exemplar do mosquito Aedes
Aegypt
, transmissor da dengue
(Foto: Wilfredo Lee/AP)
       Casos graves e óbitos em queda
O governo divulgou ainda que houve retração na quantidade de casos graves e óbitos em razão da doença;
Entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro de 2013 foram 324 casos graves contra 577 no mesmo período de 2012, número 44% menor.
Foram contabilizados ainda 33 mortos pela doença até fevereiro deste ano -- queda de 20% na comparação com o ano anterior, quando 41 pessoas morreram. "Os dados mostram o quanto a luta para reduzir casos de óbito e casos graves é permanente em todo o país", afirmou o ministro Alexandre Padilha.
Segundo o governo, a redução nos casos graves e óbitos se deve às medidas adotadas pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios, como capacitação de profissionais e reforço na área de vigilância à saúde.
Os sintomas da dengue são os mesmos para os quatro tipos da doença que circulam pelo país: febre alta, dores no corpo e nas articulações, vômitos, manchas vermelhas no corpo, entre outros.
Para Jarbas Barbosa, as famílias devem atentar para a forma de armazenamento da água nas residências. "É possível armazenar água de forma segura. Com menos de 15 minutos, é possível fazer a verificação de seu ambiente. Isso reduz a oferta de criadouros para que o mosquito da dengue não se multiplique."
Cuidados
Alexandre Padilha destacou, após a divulgação dos números, que a DENV-4 não é mais mortal que os demais tipos. No entanto, ele lembrou que quem já teve algum outro tipo da doença pode desenvolver um caso mais grave ao pegar um sorotipo diferente.
"Toda pessoa que já teve algum tipo de dengue, se pegar outro tem chance maior de desenvolver doença grave", lembrou. Segundo Padilha, as pessoas que já tiveram dengue devem procurar o serviço de saúde o mais rápido possível no caso de sintomas da doença.


fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/casos-de-dengue-no-pais-aumentam-190-no-comeco-de-2013-diz-governo.html
iNFO DENGUE (Foto: Arte/G1)