Academia Equilíbrio

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Pesquisa da USP sugere caminho para criar vacina contra leishmaniose


Estudo mostra a ação de células no combate à doença, diz pesquisador.
Trabalho foi desenvolvido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Do G1 Ribeirão e Franca
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Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) emRibeirão Preto (SP) revelou pela primeira vez a ação de células do sistema imunológico no combate à leishmaniose.
A pesquisa mostra o passo a passo dos processos intracelulares ocorridos em células de defesa dos organismos hospedeiros da doença, em resposta à infeccção pelo parasita da leishmaniose.
Segundo o professor Dario Simões Zambroni, coordenador da pesquisa, a descoberta deve ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e pode até contribuir na criação uma vacina para o combate à doença.
Causada por protozoários, a leishmaniose é uma zoonose que tem como principais hospedeiros o cachorro e o homem. Nos seres humanos, a transmissão se dá pela picada de mosquitos hematófagos - que se alimentam de sangue -, como o mosquito-palha.
A manifestação da doença pode ser cutânea ou visceral, dependendo do gênero do parasita. A leishmaniose ataca as células que fazem parte do sistema imunológico do indivíduo.
"Nesse trabalho a gente consegue colocar várias peças no quebra-cabeças, que é a doença da leishmaniose, e entender como as células do nosso sistema de defesa reconhecem e combatem o parasita que causa a doença. Quanto mais a gente entender a doença, maiores são as chances de fazermos um medicamento racional que possa usar as vias conhecidas do sistema imune para matar a leishmaniose. Aumentam as chances de fazer um novo medicamento que seja eficaz contra a doença ou eventualmente uma vacina para preveni-la", diz.
Através da análise de células de camundongos - nos animais vivos e in vitro - os pesquisadores observaram a ação do óxido nítrico no combate a um dos protozoários causadores da leishmaniose.
De acordo com Zamboni, as moléculas de óxido nítrico atuam diretamente na defesa do organismo contra micróbios.
Embora a ação da molécula já fosse conhecida pela comunidade científica, a forma como as células se comportavam para ativar a produção de óxido nítrico ainda era um mistério.
"Ainda  temos muito para entender como o sistema imunológico reconhece e combate a infecção. Quanto mais entendermos esse processo, maiores as chances de termos um tratamento eficaz contra a doença, que ocorre em todo o país", afirma o pesquisador.
Pesquisadores da USP analisam comportamento de células do sistema imunológico no combate à leishmaniose. (Foto: Carlos Trinca/ EPTV)Pesquisadores da USP analisam comportamento de células do sistema imunológico no combate à leishmaniose. (Foto: Carlos Trinca/ EPTV)
fonte: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2013/06/pesquisa-da-usp-sugere-caminho-para-criar-vacina-contra-leishmaniose.html

Discurso dos pais ajuda crianças a ter qualidade na fala, sugere estudo


Contexto da fala de pais para filhos influencia formação do vocabulário.
Pistas para definir objetos ajudam crianças na assimilação de palavras.

Do G1, em São Paulo
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Pistas que os pais dão para as crianças sobre as palavras podem fazer grande diferença no tamanho do vocabulário durante o processo de formação das crianças, aponta pesquisa feita pela Universidade de Chicago, publicada nesta segunda-feira (24) pela revista da Academia Americana de Ciências, a "PNAS".
Segundo o estudo, a qualidade e a quantidade de palavras no discurso feito por pais para filhos com idade entre 14 e 18 meses enriquecem o vocabulário das crianças nos próximos três anos. As observações apontam que o tamanho do vocabulário pré-escolar varia consideravelmente entre as crianças e o apoio dos pais para a formação da fala é um importante fator de sucesso escolar.
O estudo mostra que os pais podem ajudar as crianças ao utilizarem palavras para representar objetos que estejam no campo visual das crianças. A pesquisa também explora a qualidade de pistas não-verbais que dão significado às palavras nas interação dos pais com filhos.
Metodologia
Para examinar esta relação os pesquisadores gravaram vídeos de interações de 50 pais e seus filhos. Observadores foram convidados a assistir clipes curtos e tentar adivinhar quais palavras representavam as interações.
Segundo o estudo, alguns pais forneceram pistas não-verbais sobre palavras em apenas 5% do tempo, enquanto outros forneceram pistas em 38% do tempo, o estudo.
Os autores constataram que a qualidade do discurso contextualizado variou muito entre os 50 pais e que o discurso feito com "qualidade" fez com que a criança adquirisse um vocabulário melhor três anos mais tarde.
Em outras palavras, o quanto os pais conversam com seus filhos (quantidade) e como os pais usam palavras em relação ao ambiente não-verbal (qualidade), auxiliam no desenvolvimento da linguagem.
Com isso, os autores sugerem que os pais podem fazer relativamente pequenos ajustes em seu discurso feito para seus bebês e crianças, no intuito de proporcionar a eles uma entrada de voz com alta qualidade e, assim, elevar o vocabulário de seus filhos.

Bactérias infecciosas criam 'rede' de transmissão, aponta estudo


Análise pode ajudar cientistas na luta contra infecções hospitalares.
Pesquisa foi realizada por estudiosos da Austrália.

Da EFE
Internada na UTI há dois anos, a menina Débora sorri, brinca e até faz birra (Foto: Felipe Gibson/G1)Pesquisadores descobriram como bactérias causadoras de infecções hospitalares se propagam (Foto: Felipe Gibson/G1)

Um grupo de cientistas australianos fez uma importante descoberta que contribui na luta contra as infecções hospitalares ao observar a propagação das bactérias através dos biofilmes viscosos que se formam nos implantes médicos.
Estudo elaborado por cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney apontou que as bactérias constroem uma complexa rede de transporte utilizando ácido desoxirribonucleico (DNA) para marcar os caminhos sobre os biofilmes viscosos que se formam sobre os implantes.
"Seguindo umas às outras e obedecendo as regras, as bactérias podem movimentar-se com bastante eficiência através da rede", comentou Cynthia Whitchurch, uma das autoras da pesquisa. Os biofilmes viscosos ajudam a tornar as bactérias mais resistentes aos antibióticos, assim como ao sistema imunológico do organismo humano.
"Provavelmente, a metade das infecções adquiridas nos hospitais se deve aos biofilmes que se formam nos implantes médicos, como os cateteres", comentou a microbióloga australiana.
No rastro das bactérias
Para estudar como se formam e se expandem os biofilmes em novas áreas de um organismo vivo, os pesquisadores focaram suas atenções no acompanhamento dos deslocamentos da bactéria Pseudomonas aeruginosa, comum nas infecções urinárias e respiratórias.
"Pela primeira vez podemos obter dados quantitativos dos movimentos celulares individuais durante o processo da expansão dos biofilmes", comentou Cynthia.
Assim, os pesquisadores observaram como as células se alinhavam de forma coordenada para marcar os caminhos e como construíram estes sulcos expulsando o DNA para organizar os deslocamentos. Com a ajuda de microscópios de última geração, era possível ver "longos fios de DNA paralelos às bactérias", explicou a cientista.
Mas quando pesquisadores destruíram os caminhos de DNA com enzimas, notaram que o deslocamento das bactérias foi alterado. "Elas começaram a agir como células individuais e terminaram em um engarrafamento e a taxa de expansão do biofilme se contraiu", acrescentou Cynthia.
Além disso, os cientistas descobriram que o DNA ajuda às bactérias a se manterem juntas para poderem fazer novos caminhos que permitam o deslocamento das outras. "As bactérias não podem se movimentar de forma individual em novos territórios, elas têm que fazê-lo coletivamente", disse a cientista, após enfatizar que sua pesquisa vai contribuir para controlar a expansão das infecções bacteriológicas nos implantes médicos.
Uma das alternativas seria a de inserir pequenos sulcos nos implantes para limitar a expansão do biofilme viscoso e obrigar às bactérias a "se movimentarem em círculos inúteis, ao invés de deixá-las coordenarem seus movimentos sobre o aparelho", afirmou a microbióloga.

Novo vírus da gripe aviária pode se espalhar pelo mundo, diz estudo


Pesquisadores acreditam que a epidemia pode reaparecer no outono.
Vírus H7N9 já infectou mais de 130 pessoas na China e em Taiwan.

Da Reuters
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O novo e mortal vírus da gripe aviária, que surgiu na China em fevereiro, parece ter se esgotado nos últimos meses. No entanto, cienistas disseram nesta segunda-feira (24) que ele pode reaparecer ainda este ano, quando a estação quente chegar ao fim - e poderia se espalhar internacionalmente.
Um estudo realizado por pesquisadores na China e Hong Kong encontraram apenas um caso humano da ave cepa da gripe H7N9 identificado desde o início de maio. Nos meses anteriores, o vírus, o que era desconhecido em humanos até fevereiro, já infectou mais de 130 pessoas na China e em Taiwan, matando 37 deles, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
"A temporada quente já começou na China, e apenas um novo caso confirmado por laboratório de H7N9 em seres humanos foi identificado desde 8 de maio de 2013," escreveram os pesquisadores em um estudo publicado na revista médica "The Lancet".

"Se o H7N9 segue um padrão semelhante ao H5N1, a epidemia poderia reaparecer no outono", acrescentaram.
O H5N1 é uma outra cepa mortal da gripe aviária que surgiu em 2003 e desde então se espalhou ao redor do mundo. Últimos dados da OMS em exposição mostram que o H5N1 já matou 375 das 630 pessoas confirmadas como infectadas nos últimos 10 anos. Muitos casos de H5N1 foram confirmados no Egito, Indonésia e Vietnã.
Os pesquisadores do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em Pequim e da Universidade de Hong Kong disseram que a calmaria potencial do H7N9 poderia oferecer aos funcionários da saúde a oportunidade de discutir adequadamente e planejar com antecedência a possibilidade de retorno da gripe e divulgação mais ampla. Isto deve incluir planos para a construção da capacidade de saúde na região, "tendo em vista a possibilidade de que H7N9 poderia se espalhar para além das fronteiras da China", disseram eles.
Já Especialistas da agência das Nações Unidas disse no mês de maio que o surto de gripe aviária na China custou à economia cerca de US$ 6,5 bilhões.
Em um segundo estudo publicado na mesma revista, os pesquisadores também descobriram que, enquanto a gripe H7N9 tem um menor risco de morte do que o temido H5N1, ela tem um risco de mortalidade maior do que a gripe H1N1 de 2009, que varreu o mundo em 2009 e 2010, em uma pandemia.
Depois de analisar os dados sobre internações hospitalares, a equipe descobriu que a gripe aviária H5N1 teve um risco de mortalidade de cerca de 60% para os pacientes internados no hospital - quase o dobro da nova cepa H7N9, que tem uma taxa de cerca de um terço das pessoas hospitalizadas com a morte infecção. A pandemia H1N1, muitas vezes referida como "gripe suína", matou 21% das pessoas infectadas que foram levados para o hospital, disseram os pesquisadores.
A equipe pediu às autoridades de saúde e os médicos que não se iludam com uma falsa sensação de segurança, proporcionada pela queda acentuada ede casos H7N9 nas últimas semanas.
"Vigilância contínua e esforços de controle intensivo sustentados contra o vírus são necessários para minimizar o risco de infecção humana, que é maior do que anteriormente reconhecido", disseram eles.
Vírus H7N9 já infectou 109 pessoas na China desde março (Foto: Pichi Chuang/Reuters)Vírus H7N9 já infectou ao menos 130 pessoas na China e em Taiwan desde março (Foto: Pichi Chuang/Reuters)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cientistas do Japão criam chip que diagnostica gripe em até 10 minutos


Sensor aumenta precisão na detecção de vírus em até 10 mil vezes.
Custo de chip é de US$ 0,40, de acordo com pesquisadores.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas das universidades de Waseda, Tóquio e Hokkaido, as três do Japão, desenvolveram um chip que é capaz de detectar o vírus da gripe com uma precisão até 10 mil vezes maior que os meios tradicionais de diagnóstico.

Um sensor, instalado no chip, possibilita aos usuários saber se o vírus relacionado com a gripe está em seu corpo apenas com a análise da mucosa. A tecnologia permite a identificação da doença em apenas dez minutos e é capaz de detectar até 15 diferentes cepas da gripe a partir de uma pequena amostra de fluido nasal, mais especificamente com apenas uma gota.
De acordo com a equipe de cientistas, a tecnologia pode ajudar a diminuir o potencial de propagação da gripe, que é facilmente transmitida entre pessoas. Os pesquisadores esperam comercializar esses sensores para centros médicos e clínicas particulares em até cinco anos. A estimativa de preço de produção para cada chip é de US$ 0,40, segundo os cientistas.
A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.

arte gripe (Foto:  )





Violência contra mulheres causa epidemia global de saúde, diz OMS


Mais de 1/3 das mulheres do mundo é vítima de violência física ou sexual.
Dados foram divulgados pela Organização Mundial da Saúde.

Da Reuters
Foto de arquivo mostra protesto realizado em Santiago, no Chile, contra violência sexual e doméstica com mulheres (Foto: Arquivo/Santiago Llanquin/AP)Foto de arquivo mostra protesto realizado em Santiago, no Chile, contra violência sexual e doméstica com mulheres (Foto: Arquivo/Santiago Llanquin/AP)
Mais de um terço de todas as mulheres do mundo é vítima de violência física ou sexual, o que representa um problema de saúde global com proporções epidêmicas, aponta um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quinta-feira (20).
A grande maioria das mulheres sofre agressões e abusos de seus maridos ou namorados, além de ter problemas de saúde comuns que incluem ossos quebrados, contusões, complicações na gravidez, depressão e outras doenças mentais, diz o relatório.
"Esta é uma realidade cotidiana para muitas, muitas mulheres", disse Charlotte Watts, especialista em política de saúde na Escola de Higiene & Medicina Tropical de Londres e uma dos autores do relatório.
O relatório, uma coautoria de Watts e Claudia Garcia-Moreno, da OMS, concluiu que quase dois quintos (38%) de todas as mulheres vítimas de homicídio foram assassinadas por seus parceiros, e 42% das mulheres que foram vítimas de violência física ou sexual por parte de um parceiro sofreram lesões como consequência.
O relatório constatou que a violência contra as mulheres é uma das causas para uma variedade de problemas de saúde agudos e crônicos, que vão desde lesões imediatas, infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, à depressão e transtornos de saúde mental.
As mulheres que sofrem violência de seus parceiros são mais propensas a ter sífilis, clamídia ou gonorréia. E mulheres de algumas regiões, incluindo a África sub-saariana, têm quase duas vezes mais probabilidade de serem infectadas com o vírus da Aids, diz o relatório.
Orientação e ajuda às vítimas
A OMS está emitindo orientações para os profissionais de saúde sobre como ajudar as mulheres que sofrem violência doméstica ou sexual. Eles salientam a importância em treinar os profissionais de saúde para reconhecer quando as mulheres podem estar em risco de ser agredida pelo parceiro e saber como agir.
Em um comunicado que acompanha o relatório, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a violência causa problemas de saúde com "proporções epidêmicas", acrescentando: "os sistemas de saúde do mundo podem e devem fazer mais pelas mulheres que sofrem violência."

Saiba a melhor forma de consumir tomate, beterraba e laranja


Conheça mais sobre nutrientes como vitamina C, licopeno e betalaína.
Especialistas dão dicas de preparo e saúde para a sua alimentação.

Do G1, em São Paulo
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Tomate, beterraba e laranja são três alimentos que podem ser consumidos a partir dos 6 meses de idade de uma criança e devem fazer parte de toda a vida. O tomate, por exemplo, contém um nutriente chamado licopeno, a beterraba é rica na substância betalaína e a laranja, em vitamina C.
Segundo a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Simone Caivano, a melhor forma de ingerir o tomate é em molho. Já os outros dois produtos são mais bem aproveitados in natura, sem cozinhar ou espremer.
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Arte tomate, beterraba e laranja (Foto: Arte/G1)

Benefícios do tomate
O licopeno do tomate contém antioxidantes poderosos e, por isso, ajuda a combater os radicais livres, compostos que causam mutações no organismo e levam ao envelhecimento precoce. Além disso, o licopeno protege o sistema cardiovascular.
Essa substância faz parte do grupo dos carotenoides, pigmentos que dão cor amarela, vermelha, laranja e verde aos alimentos. Existem centenas de carotenoides, mas os mais conhecidos são o licopeno, o betacaroteno, a luteína e a zeaxantina.
Todos esses componentes estimulam o sistema imunológico, dão mais elasticidade à pele, brilho aos cabelos e fortalecimento às unhas. Eles são mais bem absorvidos pelo corpo quando expostos a altas temperaturas. Isso porque a célula que carrega o carotenoide tem uma membrana que fica mais maleável quando aquecida.
Existem vários estudos sobre a relação entre o licopeno e a proteção contra o câncer de próstata, mas isso ainda não é unanimidade entre os cientistas.

Tipos de tomate
O tomate é um fruto típico da América do Sul. Alguns estudos apontam que ele veio do Peru, foi domesticado no México e, de lá, levado para a Europa.
A maneira mais eficiente de saber a quantidade de licopeno presente em cada variedade de tomate é pelo pigmento: quanto mais vermelho, maior a quantidade da substância.
Existem inúmeros tipos de tomate, de cores e tamanhos diferentes. Na culinária, eles são aproveitados conforme suas características: maiores ou menores, com mais ou menos polpa, mais ou menos pigmento, mais ou menos acidez.
Entre as variedades de tomate, há o vermelho (italiano, débora, carmem, cereja e grape), o rosado (momotaro), o alaranjado, o verde, o amarelado e o roxo.
Molho industrializado x caseiro
O molho industrializado faz o tomate perder outros nutrientes como vitamina C e fibras, mas não o que ele tem de mais valioso, que é o licopeno.
Apesar disso, o produto enlatado ou em caixinha contém muitos conservantes e sódio. Por isso, é melhor dar preferência aos molhos caseiros.

Beterraba
A beterraba mais conhecida no Brasil é a de mesa, mas também existem as açucareiras, que não são roxas e servem para produção de açúcar e álcool. Essas são mais usadas na Europa e na Ásia.
A beterraba contém fibras, ácido fólico, carotenoides e vitamina A, mas seu principal nutriente é a betalaína, pigmento natural que dá a coloração roxa. Esse pigmento está associado a uma grande atividade antioxidante.
A melhor forma de consumir a beterraba é crua, pois a betalaína é sensível ao calor e perde suas propriedades.
Fazer um suco de beterraba com laranja é uma combinação perfeita. Outras dicas são temperar a salada de beterraba crua com limão e acompanhar a refeição com um suco de laranja ou de maracujá, quando houver beterraba no prato.

Laranja
A laranja também contém betacaroteno, mas o melhor nutriente dela é a vitamina C, que é um excelente antioxidande. Além disso, a vitamina C tem o importante papel de potencializar a absorção de ferro no organismo.
A melhor forma de consumir laranja é fria e na hora. Isso porque a vitamina C é uma substância sensível ao calor, ao oxigênio e à luz.

Se você for guardar o suco por algum tempo, use uma jarra colorida e com tampa, e mantenha na geladeira se o dia estiver muito quente. Uma dica é combinar o suco de laranja com o consumo de carnes, para melhorar a absorção de ferro.