Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Comissão propõe que dois anos no SUS virem residência, diz ministro


Programa Mais Médicos previa incorporar os 2 anos aos 6 de graduação.
Comissão de especialistas é coordenada pelo ex-ministro Adib Jatene. 

Priscilla MendesDo G1, em Brasíla
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Mais Médicos (Foto: Editoria de Arte/G1)
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (24) que a comissão de especialistas que avalia o programa Mais Médicos propôs que os dois anos nos quais os estudantes de medicina teriam de trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) – conforme prevê o programa –, sirvam como residência médica e não como parte da graduação.
Atualmente, os dois anos de residência médica servem como especialização, mas não são obrigatórios para a conclusão da graduação em medicina (de seis anos).
Ao ser lançado, o programa previaincorporar ao período de graduação (a partir de 2015) os dois anos nos quais o estudante prestaria serviço em unidades públicas de saúde. Sem concluir os oito anos, não conseguiria se formar. Entidades médicas são contra a ampliação do período de graduação em medicina.
“Em vez de serem dois anos adicionais de graduação, a recomendação deles [da comissão] é que fossem dois anos de residência médica”, explicou o ministro.
O ministro evitou comentar qual é a posição do governo em relação à proposta dos especialistas, mas lembrou que a medida provisória que instituiu o Mais Médicos também prevê a possibilidade de o período extra de dois anos ser vinculado à residência.
A comissão de especialistas é coordenada pelo ex-ministro da Saúde Adib Jatene, tem o objetivo de “amadurecer” e “aperfeiçoar” a MP, de acordo com Mercadante.
O programa Mais Médicos tem o objetivo de aumentar o número de médicos na rede pública de saúde em regiões carentes.  A medida provisória que criou o programa também institui a abertura de 11.447 vagas em faculdades de medicina até 2017. De acordo com a MP, os dois anos adicionais na grade curricular seriam voltados para atenção básica (1º ano) e setores de urgência e emergência (2º ano).
A proposta dos especialistas, afirmou Mercadante, atenderia à expectativa de alguns estudantes de medicina, uma vez que nem todos têm acesso à residência. “Nós ofertaríamos todas as residências e eles teriam os dois anos complementares como residência”, disse Mercadante.
Segundo a assessoria de imprensa do MEC, a comissão deve apresentar a proposta formalizada no final desta semana.
Mercadante deu entrevista após apresentar o Mais Médicos, ao lado do ministro da Saúde,Alexandre Padilha, ao Conselho Nacional de Educação, em Brasília.

“Há detalhes complexos, técnicos, que precisam ser discutidos”, disse. “Todo o projeto pedagógico que estamos construindo para o cursos de medicina é o SUS, é formar recursos humanos a partir da experiência do SUS”.
O ministro Padilha disse que a proposta da comissão está em "consonância" com o que o governo federal enviou ao Congresso e pode render um "bom debate".
“Nossos dois grandes objetivos eram, primeiro, estabelecer residência médica universal e, segundo, ampliar durante a formação o período no qual o médico fica na atenção básica acompanhando os mesmos pacientes”, afirmou o ministro da saúde.
Segurança jurídica
Alexandre Padilha disse que o governo está “muito seguro” sobre a legalidade da medida provisória que institui o Mais Médicos.
A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) protocolou nesta terça-feira (23) uma ação civil pública na Justiça Federal pedindo a suspensão do programa.

“Não só o Ministério da Saúde, mas a AGU (Advocacia-Geral da União) e o MEC (Ministério da Educação) estamos muito seguros da peça jurídica da medida provisória”, afirmou o ministro.

De acordo com ele, faltam médicos nas unidades básicas de saúde, “por isso a urgência da medida provisória”.
“Teremos o prazo para responder e para explicar ao Supremo Tribunal Federal, para os órgãos do judiciário, a urgência de levarmos médicos para perto da população”, declarou Padilha.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Médicos fazem paralisação pelo país contra medidas do governo federal


Alguns estados começaram a registrar suspensão das atividades na manhã.
Associações anunciaram paralisação em razão do programa Mais Médicos.

Do G1, em Brasília
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Médicos de ao menos dez estados do país decidiram entrar em greve nesta terça-feira (23) para protestar contra recentes decisões do governo federal envolvendo a categoria, como o programa Mais Médicos, que prevê a contratação de profissionais estrangeiros para atuar no interior do país. O balanço parcial das unidades da federação onde os médicos deverão suspender as atividades foi divulgado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) na segunda-feira (22), mas mais estados devem aderir. Nos estados do Rio Grande do Norte, Goiás, Ceará, Mato Grosso, Amazonas, Sergipe, Pernambuco e Minas Gerais já há registro de que as atividades dos médicos estão suspensas.
Mais Médicos (Foto: Editoria de Arte/G1)
Em Goiás, pacientes do SUS foram surpreendidos diante de unidades de saúde fechadas. Eles alegam que não foram avisados da paralisação. No estado, cerca de 1.500 médicos e residentes devem cruzar os braços. Serão mantidos apenas os serviços de urgência e emergência.
No Rio Grande do Norte, os atendimentos ambulatoriais nas unidades de saúde estãoparados. A recomendação do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed) é que sejam mantidos atendimentos de urgência e emergência.
Amazonas também registrou paralisação dos médicos. Aproximadamente dois mil médicos devem participar do movimento, informou o Sindicato dos Médicos do estado (Simeam). Segundo a entidade, serão paralisadas atividades dos profissionais que atuam nas redes municipal e estadual, além dos que possuem vínculo federal.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, no estado somente devem ser atendidos casos de urgência e emergência nas redes pública e particular. Os médicos de Cuiabá devem se reunir durante o dia na sede do CRM-MT no Centro Político e Administrativo.
No Ceará, postos de saúde começaram o diasem fazer atendimentos. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), José Maria Pontes, a orientação à categoria é suspender procedimentos e consultas eletivas e atender casos de urgência.
Sergipe também aderiu à paralisação. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto Alves de Oliveira, as unidades que atendem urgência e emergência estão funcionando com 30% da sua capacidade.
Em Pernambuco, os médicos grevistas fizeram enterro simbólico do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A categoria resolveu paralisar as atividades em protesto contra a vinda de profissionais estrangeiros para trabalhar no Sistema Único de Saúde.
Médicos de Minas também pararam nesta terça. Pacientes que buscaram postos de saúde em Belo Horizonte foram supreendidos com a notícia de que os postos estavam fechados.
Segundo a Fenam, outros estados deverão ainda aderir à paralisação profissionais do setor público e privado, incluindo planos de saúde. A orientação é para que o atendimento seja mantido somente em casos de urgência e emergência.
Cada associação estadual, no entanto, tem autonomia para decidir a extensão da paralisação, programada, por enquanto, somente para um dia. As entidades estaduais dos médicos pretendem parar novamente nos dias 30 e 31 de julho.
No Distrito Federal, os médicos não irão suspender as atividades, porém, os profissionais da rede pública irão vestir roupas, tarjas e laços pretos em protesto ao Executivo federal.
De acordo com nota oficial divulgada pela Fenam, “caso não haja avanços no movimento”, a entidade poderá decretar greve por tempo indeterminado a partir de 10 de agosto, dia em que está agendada a última atividade das paralisações relâmpago.
Briga judicial
Conselho Federal de Medicina acionou a Justiça para suspender o programa Mais Médicos, lançado neste mês pelo governo para suprir a déficit desses profissionais em regiões carentes.
A ação civil pública foi protocolada na noite da última sexta (19) na 22ª Vara da Justiça Federal do DF. O processo foi distribuído automaticamente pelo sistema eletrônico da corte para a juíza Roberta Gonçalves da Silva Dias do Nascimento.
Na ação judicial, e entidade médica pede que os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) só realizem o registro provisório dos médicos intercambistas que aderirem ao programa mediante a apresentação da revalidação do diploma expedido fora do país e do certificado de proficiência em língua portuguesa.
Esses requisitos, exigidos para qualquer médico formado fora que queira trabalhar livremente no Brasil, foi dispensado pelo governo para os candidatos inscritos no programa, que obriga os médicos a atender em áreas específicas.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Estudos recentes trazem esperança para o enfrentamento do Alzheimer


A prevalência de pessoas com a doença baixou 25% na Grã-Bretanha.
Pesquisa mostra que adiar a aposentadoria protege idoso de demência.

Da AFP
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Por fim há boas notícias sobre o mal de Alzheimer: a frequência desta doença cerebral incurável, que afeta sobretudo as pessoas mais idosas, pode ser menor que a prevista, e seu risco cairia com o adiamento da aposentadoria, revelam estudos.
Melhor ainda, as pessoas com mais de 90 anos estariam inclusive mais alertas mentalmente que os nonagenários de há 10 anos, indica um estudo realizado há pouco tempo por pesquisadores da Dinamarca.
Embora ainda não exista um tratamento eficaz para curar ou atrasar o Alzheimer - uma doença neurodegenerativa que provoca perda de memória, diminuição das funções cerebrais e até modificação da personalidade -, estas pesquisas trazem agora novas esperanças.
Segundo um estudo britânico publicado na revista científica "The Lancet", a porcentagem de pessoas de 65 anos ou mais velhas que sofrem de Alzheimer baixou na Grã-Bretanha quase 25% em um período de 20 anos, passando de 8,3% para 6,5%.
Os pesquisadores, dirigidos pela doutora Carol Brayne, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge, compararam dois grupos de 7.000 pessoas nas mesmas regiões da Inglaterra e de Gales. O primeiro estudo foi realizado no início dos anos 1990 e o segundo entre 2008 e 2011.
Com base nas estatísticas obtidas nos dois estudos, os especialistas concluíram que o número de pessoas com mal de Alzheimer na Grã-Bretanha chegou a 884.000 em 2008, mas caiu a 670.000 em 2011.
Os números geraram otimismo ao sugerir que 114 mil pessoas a menos estariam sofrendo esta terrível doença no Reino Unido.
A notícia é importante e vai contra uma série de projeções atuais: a maioria dos governos europeus se prepara para elaborar programas específicos contra o Alzheimer baseados em projeções que sugerem uma forte alta do número de doentes.
Segundo estimativas fornecidas em março pelos protagonistas de um projeto europeu de cooperação sobre o mal de Alzheimer, mais de 10 milhões de pessoas com mais de 65 anos podem sofrer de Alzheimer em 2040 na Europa, contra 6,3 milhões em 2011.
Neurônios afetados pela doença de Alzheimer apresentam diferenças sutis com os saudáveis, mas suficientes para causar uma doença que afeta a capacidade de memória e aprendizado. (Foto: Faculdade de Medicina de San Diego / Universidade da Califórnia / Nature / Divulgação)Neurônios afetados pela doença de Alzheimer têm
diferenças sutis em relação aos saudáveis (Foto:
Faculdade de Medicina de San Diego / Universidade
da Califórnia / Nature / Divulgação)
Outra boa notícia vem de estudos que apontam que adiar a data da aposentadoria contribuiria para atrasar o Alzheimer.
Esta é a conclusão de um estudo realizado pelo Instituto Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), cujos resultados preliminares foram apresentados nesta semana em Boston, no nordeste dos Estados Unidos, durante a Conferência da Associação Internacional do Alzheimer.
Este estudo, realizado com 429 mil pessoas, concluiu que cada ano adicional de trabalho depois de completar os 60 anos reduziria em quase 3% o risco de sofrer desta doença cerebral irreversível, que destrói progressivamente a memória e as habilidades cognitivas.
"Nossos dados demonstram que uma idade tardia de aposentadoria está associada a uma diminuição altamente significativa do risco de demência", ressaltou Carole Dufouil, que dirigiu o estudo do Inserm.
Estudos epidemiológicos anteriores demonstraram que pessoas que têm um nível avançado de estudo ou de atividades estimulantes no plano cognitivo têm menor risco de desenvolver o mal de Alzheimer.
"A hipótese levantada com mais frequência é a de que os estímulos (intelectuais) contribuiriam para preservar a reserva cognitiva, atrasando, assim, as consequências clínicas de anomalias cerebrais", explicou a pesquisadora francesa.
Além da estimulação cognitiva, a atividade profissional permite manter uma rede social, fator também associado por certos estudos a 'um menor risco de demência', completou a pesquisadora.

Conselho Federal de Medicina vai à Justiça para suspender Mais Médicos


Entidade alega que falta de revalidação e certificado trazem riscos à saúde.
Governo quer trazer estrangeiros para atender no interior e periferias.

Do G1, em Brasília
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O Conselho Federal de Medicina acionou a Justiça para suspender o programa Mais Médicos, lançado pelo governo neste mês para suprir a carência desses profissionais no interior e periferias das grandes cidades. A ação civil pública foi apresentada na noite da última sexta (19) e deve ser distribuída nesta segunda (22) a uma das varas da Justiça Federal.
Na petição, a entidade pede que os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) só realizem o registro provisório dos médicos intercambistas que aderirem ao programa mediante a apresentação da revalidação do diploma expedido fora do país e do certificado de proficiência em língua portuguesa.
Esses requisitos, exigidos para qualquer médico que queira trabalhar livremente no Brasil, foi dispensado pelo governo para os candidatos inscritos no programa, que obriga os médicos a atender em áreas específicas.
Na ação, o CFM diz que não é contra a presença de médicos estrangeiros no país, mas a favor da demonstração de capacidade técnica para exercer a profissão. “O ingresso de médicos estrangeiros no território brasileiro para serem ‘jogados’ nos mais longínquos rincões ou mesmo nas periferias das regiões metropolitanas sem nenhum controle de sua capacidade técnica é uma atitude, no mínimo, temerária, para não dizer criminosa”, diz trecho da ação.
Em outro ponto, a ação argumenta que o programa cria duas categorias de médicos no país: numa, os profissionais poderiam atuar em todo o território nacional, e noutra, dos Mais Médicos, que ficariam restritos a determinado território.
“Estabelece-se, portanto, uma subcategoria de profissionais da medicina para atender a população carente e que reside no interior do Brasil, enquanto que os brasileiros residentes nas grandes capitais, e que possuem recursos financeiros, poderão ser atendidos por profissionais médicos que, em tese, pertencem a uma classe superior, pois podem exercer sua profissão livremente, em todo o território nacional e livre dos embaraços e pressões manejados pelos superiores hierárquicos do Projeto”, diz o texto da peça.
A ação inclui ainda pedido de decisão liminar (provisória), que pode ser concedida pelo juiz relator de forma mais rápida, antes de ser submetida a análise de mérito. O CFM diz ainda que outras ações devem ser protocoladas para contestar outros aspectos do programa.

Isotônicos e energéticos devem ser ingeridos sempre com moderação


Saiba as indicações, as quantidades ideais e os riscos dessas bebidas.
Isotônicos são usados por atletas; energético e álcool não combinam.

Do G1, em São Paulo
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Qual a melhor hora para tomar um isotônico ou energético, quanto é bom beber, quais as indicações e os riscos desses produtos são dúvidas de muitas pessoas.
Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, o isotônico serve para repor sais minerais (como sódio e potássio) e carboidratos perdidos por atletas em exercícios intensos e/ou que duram mais de uma hora. Também evitam cãibras e a desidratação.
Esse suplemento é recomendado durante e depois da atividade, e deve ser evitado por indivíduos que não praticam exercícios, sofrem de insuficiência cardíaca, hipertensão arterial ou doenças renais. Isso porque os isotônicos contêm muito sódio (entre 50 mg e 160 mg por garrafa, contra 11 mg de um refrigerante, em média).
Magliocca e o cardiologista Daniel Santos também explicaram que os isotônicos não substituem o soro em casos de diarreia, embora possam ajudar quando o problema não é tão sério. É importante, ainda, ficar atento aos rótulos dos produtos, pois eles contêm calorias – 500 ml têm cerca de 120 kcal.
Crianças só devem consumir isotônicos se forem atletas que participam de competições. O uso indiscriminado, para substituir a ingestão de água ou sucos naturais, deve ser abolido, destacaram os especialistas.
Antes dos exercícios, é indicado ingerir de 200 ml a 400 ml de líquidos. Pode ser suco, água ou isotônico – mas atenção: não beba isotônico antes se você já fez uma refeição com carboidratos, pois a bebida já contém esse nutriente.
Durante o exercício, é recomendado consumir entre 500 ml e 2 litros de água e isotônico. A quantidade vai depender de quanto de suor a pessoa perdeu. Se suou pouco, deve beber 1 litro de isotônico. Se suou muito, são necessários 1 litro de isotônico e mais 1 litro de água. Após as atividades, o consumo ideal é de 1,5 litro de líquido para cada quilo perdido. Nesse momento, também é importante consumir frutas e alimentos.
Para calcular quanto você perde de água durante os exercícios, pese-se antes e depois e transforme o resultado de gramas em mililitros. Por exemplo: se você perdeu 400 gramas, reponha 400 ml durante a atividade. O ideal é repor isso com metade de água e metade de isotônico, de forma fracionada.
Ao fim do exercício, a quantidade de líquido que você deve repor corresponde a 1,5 vez o peso que você perdeu. Por exemplo: se você perdeu 400 gramas, reponha 600 ml. Pode ser com suco, água, isotônico ou fruta. A reposição deve ser feita nas 2 horas seguintes ao treino, também de forma fracionada.
Energéticos
As bebidas energéticas contêm várias substâncias, mas as mais importantes são a cafeína e a taurina. A cafeína deixa a pessoa mais alerta, e a taurina é um aminoácido que diminui o cansaço muscular.
A bebida é muito consumida por atletas que competem, para melhorar o desempenho físico. É importante ressaltar que, em doses muito altas, a cafeína era proibida por atletas porque fazia parte do doping. Em 2004, porém, o Comitê Olímpico liberou o uso.
Segundo o cardiologista Daniel Santos, é preciso ficar atento à quantidade de cafeína consumida por dia. Quando uma pessoa bebe energético, precisa levar em conta todos os alimentos que ingeriu ao longo do dia que também contêm cafeína, como café, chocolate, refrigerante com cola e chá preto.
O consumo excessivo de cafeína pode causar insônia, transtorno de ansiedade, gastrite, dor de cabeça, arritmia cardíaca, intoxicação e tremores.
As pessoas começam a apresentar sintomas se consumirem acima de 250 mg de cafeína por dia – cinco xícaras de café de 60 ml já atingem essa quantidade. Quem tem problemas cardíacos ou hipertensão arterial deve consumir uma dose menor.
Por essa razão, as bebidas energéticas devem ser ingeridas esporadicamente, quando a pessoa estiver muito sonolenta ou cansada e precisar se manter alerta para uma atividade. Além disso, crianças não devem tomar energético, pois a quantidade de cafeína é muito alta.
Os energéticos também não devem ser misturados com álcool, que faz com que a pessoa não reconheça seu real estado de embriaguez, levando-a a aumentar a chance de intoxicação, tanto pela bebida quanto pelo energético. O álcool também melhora a “palatabilidade” do energético, fazendo com que a pessoa beba mais.