Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Médicos do Bem Estar dão presentes e dicas de saúde a telespectadores


Programa desta quarta-feira (25) presenteou público com temas de saúde.
Consultores deram dicas de cuidados para iniciar 2014 com vida saudável.

Do G1, em São Paulo
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Natal é época de presentear quem a gente gosta. No Bem Estar desta quarta-feira (25), os médicos e consultores do programa atenderam a pedidos de presentes de telespectadores e deram dicas de como viver de uma maneira mais saudável para começar o próximo ano com mais qualidade de vida.
A repórter Daiana Garbin foi às ruas descobrir o que as pessoas querem ganhar de Natal e, entre as respostas, a principal foi perder peso. Porém, não existe solução mágica para isso – segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, é preciso lutar para conquistar o corpo desejado e se controlar na alimentação.
O médico do esporte Gustavo Magliocca acrescenta ainda a importância da disciplina para emagrecer, tanto na alimentação, como na atividade física. Diminuir a quantidade de calorias da dieta e comer ao longo do dia são dicas importantes, assim como fazer mais exercícios aeróbicos, que fazem bem para o sistema cardiovascular e para o metabolismo, como explicou o especialista.
Confira abaixo outros pedidos dos telespectadores e dicas dos médicos:
Cigarro
Para os telespectadores Emanuel Barbosa dos Santos Almeida e Maria Bezerra Neto Pinheiro, a maior vontade é parar de fumar. Para conseguir isso, a cardiologista Jaqueline Issa aconselha a limitar os lugares que você fuma, ou seja, evitar o cigarro dentro de casa, por exemplo. Além disso, é importante tentar reduzir a quantidade e, quando chegar aos 5 por dia, já é hora de começar a definir uma data para parar totalmente.
Se vier aquela vontade grande, a água e alguns alimentos podem ser aliados – cenoura, pepino e até balas e chicletes dietéticos ajudam a contornar esse desejo. Se mesmo assim for difícil parar, a cardiologista alerta que é preciso procurar ajuda médica já que existem alguns medicamentos que ajudam a combater o vício.
Rugas
A telespectadora Josefa Albertina da Silva disse na reportagem da Daiana Garbin que seu desejo é mudar a aparência e acabar com as rugas. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, existem três fatores que ajudam a combater essas indesejáveis marcas: protetor solar, óculos escuros e creme para á área dos olhos.
Check-up
Muitas doenças são silenciosas e só os exames podem identificar – pensando no futuro, o porteiro e distribuidor de panfletos Edson Silva Alves pediu um check-up completo da saúde para começar o ano sem nenhum problema. De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, esse pensamento é extremamente importante nessa época.
Para tratar e evitar a úlcera, um dos problemas que o Edson teve, o médico diz que é preciso fazer uma endoscopia e evitar gordura e bebida alcoólica nas festas de fim de ano. Essas medidas ajudam a cuidar da saúde do estômago e evitar problemas maiores.
Segundo o infectologista Caio Rosenthal, o excesso de bebida alcoólica pode provocar irritação na mucosa do estômago e sobrecarregar o fígado. Além disso, o álcool também afeta o sistema nervoso central porque dilata os vasos, causando dor de cabeça, hipertensão arterial e taquicardia. Para quem bebe muito e fica de ressaca, a dica é se hidratar e beber muita água no dia seguinte.
Colesterol
O pedido dos telespectadores Arniovaldo Vieira da Silva e Ricardo Moura Cardoso foi ter uma saúde melhor do coração e níveis normais de colesterol. De acordo com o cardiologista Roberto Kalil, para controlar essas taxas e evitar doenças, como o infarto ou derrame, é preciso manter uma alimentação saudável e fazer exercício físico. Se essa combinação não der resultado, o paciente deve procurar um médico para avaliar a necessidade de usar medicamentos.
Exercício para o quadril
A telespectadora Rosângela Sabini pediu uma dica para emagrecer a região do quadril. Segundo o médico do esporte Gustavo Maglicca, para perder o culote, a mulher deve manter uma boa alimentação e fazer exercícios aeróbicos e de força, para proteger a articulação da região e ganhar músculos.
De acordo com a educadora física Thalita Craveiro Giorgi, caminhar, pedalar e nadar são atividades que ajudam, mas a melhor delas é a bicicleta. Fora isso, é possível também fazer movimentos de agachamento, de levantar a pena e também com um colchonete, como ensina a especialista no vídeo.
Manchas na pele
Para tirar as manchas na pele, reclamação da aposentada Josefa Lira, a dermatologista Márcia Purceli explica que o protetor solar e o creme clareador são as principais dicas. Porém, o resultado pode demorar a aparecer e, por isso, é preciso ter paciência e continuar no tratamento.
No caso de espinhas, o protetor solar também ajuda a combater, mas associado a esfoliantes para o rosto e sabonetes antiacne.
Dentes
Para começar o ano com o sorriso em dia, a dica da dentista Ana Paula Uzun é escovar os dentes, no mínimo, 3 vezes ao dia e passar o fio dental, no mínimo, uma vez. Para quem quer corrigir os dentes, a especialista aconselha procurar um profissional para avaliar a necessidade de tratamentos com próteses ou implantes.
No caso dos bebês, a pediatra Ana Escobar explica que as mães devem escovar os dentinhos desde que nascem, além de limpar suavemente a gengiva do bebê após a amamentação.
Gravidez
Milhares de mulheres planejam engravidar no próximo ano, mas antes que isso aconteça, é bom prestar atenção em algumas coisas, como por exemplo, o peso. Segundo o ginecologista José Bento, engravidar acima do peso pode aumentar o risco de diabetes gestacional, hipertensão, parto prematuro e até restrição do crescimento do bebê.
Por isso, a dica é diminuir doces, consumir carboidratos integrais, ingerir mais frutas, verduras e legumes e praticar atividade física para emagrecer antes de engravidar.
No entanto, existem casos em que a idade é que dificulta a gestação. Segundo o médico, após os 40 anos, as chances de engravidar realmente diminuem e a mulher tem um risco maior de sofrer pré-eclâmpsia e desenvolver hipertensão. Caso a paciente queira muito ter um filho, ela precisa procurar um ginecologista para acompanhar e induzir a ovulação.
 Estresse
Para aliviar o estresse do dia a dia, o psiquiatra Daniel Barros dá dicas de algumas atitudes no dia a dia. Por exemplo, controlar a raiva e fazer atividade física pelo menos 3 vezes por semana já podem ajudar a relaxar no ano que começa.




Gene do diabetes pode ter origem em Neandertal, diz pesquisa


Cientistas descobrem em populações da América Latina gene que eleva risco da doença herdado de homem das cavernas.

Da BBC
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Gene encontrado em populações da América Latina herdado de Neandertais eleva risco de diabetes. (Foto: BBC)Gene encontrado em populações da América Latina herdado de Neandertais eleva risco de diabetes. (Foto: BBC)
Um gene que parece aumentar o risco do diabetes em populações da América Latina pode ter sido herdado dos Neandertais, de acordo com um estudo americano.
Sabe-se hoje que humanos modernos se miscigenaram com populações de Neandertais logo após deixarem a África, em um período entre 60 mil e 70 mil anos atrás. Isso significa que genes do Neandertal estão agora dispersos pelo genoma de todos os não-africanos.
Os detalhes do estudo foram publicados na revista "Nature". A variação do gene foi detectada em um vasto estudo de associação sobre o genoma de mais de oito mil mexicanos e outros latino-americanos.
O estudo analisa genes de indivíduos diferentes para tentar descobrir se eles estão ligados por alguma particularidade.
As pessoas que carregam a versão de maior risco do gene têm 25% mais chances de desenvolver diabetes do que aqueles que não a tem. Além disso, aqueles que herdam esses genes de pai e mãe têm 50% mais de chances de ter diabetes.
A forma mais perigosa do gene - chamada SLC16A11 - foi encontrada em mais da metade das pessoas que possuem ancestrais nativos da América, incluindo a América Latina.
Remédio
Essa variação do gene é encontrada em cerca de 20% das populações do Leste da Ásia e muito rara em habitantes da Europa e da África.
Uma frequência elevada dessa variação na América Latina pode ser a responsável por até 20% do aumento da prevalência da diabete tipo 2 nessas populações - cujas origens são complexas e pouco entendidas.
"Até agora, estudos genéticos usaram amplamente amostras de pessoas com ancestrais europeus ou asiáticos, o que torna possível a perda de genes que são alterados em frequências diferentes em outras populações", disse um dos coautores da pesquisa, José Florez, professor associado de medicina na Harvard Medical School, de Massachusetts.
Sequência genética relacionada a diabetes foi descoberta em caverna na Rússia.  (Foto: BBC)Sequência genética relacionada a diabetes foi
descoberta em caverna na Rússia. (Foto: BBC)
"Ao expandir nossa pesquisa para incluir amostras do México e da América Latina, nós descobrimos um dos mais fortes riscos genéticos já achados até agora, o que pode iluminar novos caminhos para atingir a doença com remédios e melhor entendimento dela."
A equipe que descobriu a variante realizou análises adicionais, em colaboração com Svante Paabo, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva.
Eles descobriram que a sequência do SLC16A11 associada com o risco de diabetes tipo 2 é encontrada em uma sequência de genoma de Neandertal recentemente descoberta na caverna Denisova, na Sibéria.
Análises indicam que a versão SLC16A11 foi introduzida em humanos modernos por meio de miscigenação entre os primeiros humanos modernos e Neandertais.
Achar genes de Neandertal não é algo incomum. Cerca de 2% dos genomas da atualidade de não-africanos foram herdadas deste grupo humano, que viveu pela Europa e Ásia ocidental entre 400 mil-300 mil anos e 30 mil anos atrás.
Mas os cientistas só estão começando a entender as implicações funcionais dessa herança Neandertal.
"Um dos aspectos mais excitantes desse trabalho é que revelamos uma nova pista sobre a biologia do diabetes", disse outro coautor da pesquisa, David Altshuler, baseado no Broad Institute de Massachusetts.
O SLC16A11 é parte de uma família de genes que codificam proteínas responsáveis por várias reações químicas no corpo. Alterar os níveis de proteína SLC16A11 pode mudar a quantidade de um tipo de gordura que está relacionada ao risco de diabetes.
Essas descobertas sugerem que ela poderia estar envolvida no transporte de um metabólito desconhecido que afeta os níveis de gordura nas células aumentando assim o risco para o diabetes tipo 2.

Vacina antigripal é menos eficaz nos homens que nas mulheres, diz estudo


Segundo pesquisa, motivo aparente é alto nível de hormônio masculino.
O mesmo ocorre com vacinas contra febre amarela, sarampo e hepatite.

Da AFP
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Idoso é vacinado contra gripe em posto de saúde de Brasília neste sábado (Foto: Agência Brasil)Vacina é menos eficaz nos homens do que nas
mulheres, aponta estudo (Foto: Agência Brasil)
A vacina contra a gripe geralmente é menos eficaz nos homens do que nas mulheres, aparentemente devido aos altos níveis de testosterona, o hormônio masculino, que detêm as reações do sistema imunológico, revelou um estudo publicado nos Estados Unidos.
O estudo, feito com 34 homens e 53 mulheres, mostra que os anticorpos da vacina contra a gripe têm uma resposta geralmente mais forte nas mulheres do que nos homens.
Mas a reação imunológica média dos homens com baixos níveis de testosterona foi mais ou menos similar aos das mulheres, afirmaram os pesquisadores da Universidade de Stanford na Califórnia e do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) da França.
O estudo foi publicado na edição semanal da "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS), datada de 22 a 27 de dezembro.
Há tempos se sabe que os homens são mais vulneráveis do que as mulheres a infecções bacterianas, virais ou parasitárias, mas até agora se desconhecia a razão.
O sistema imunológico masculino tampouco responde com a mesma força que o das mulheres às vacinas contra a febre amarela, o sarampo e a hepatite, afirmaram os autores deste trabalho, que visa explicar este fenômeno.
Pesquisas anteriores feitas em células humanas in vitro ou em animais também revelaram que a testosterona tem propriedades anti-inflamatórias, o que leva a crer que poderia haver uma interação entre este hormônio masculino e a resposta do sistema imunológico, que provoca uma inflamação quando ocorre a invasão de um patógeno.
O estudo publicado na "PNAS" não mostrou, no entanto, uma relação direta entre a testosterona e um grau menor de resposta imunológica. No entanto, aparentemente a reação do sistema imunológico é reduzida pela ativação de um grupo de genes vinculado a níveis elevados de testosterona, explicou Mark Davis, professor de imunologia da Universidade de Stanford, principal autor do estudo.
Segundo ele, "trata-se do primeiro estudo a mostrar uma correlação clara entre os níveis de testosterona, a atividade dos genes e a resposta imune em humanos".
Os pesquisadores se questionaram também sobre o aparente paradoxo na evolução de um hormônio responsável por características masculinas, como a força muscular ou a atração pelo risco que contribui, ainda, para debilitar o sistema imunológico no homem.
Visto o papel dos guerreiros e dos caçadores, os homens historicamente são mais expostos do que as mulheres a infecções e ferimentos, revelaram.
Se ter um bom sistema imunológico para combater os patógenos é desejável, uma reação excessiva pode, ao contrário, ser pior para o organismo por provocar muita inflamação, um fenômeno que afeta mais as mulheres do que os homens.
Assim, um sistema imunológico menos sensível poderia se adaptar mais à sobrevivência, argumentaram os autores do estudo.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mais Médicos já tem mais de 6 mil profissionais atendendo, diz Dilma


Dilma falou sobre o tema no programa de rádio 'Café com a presidenta'.
Presidente disse que 2.177 municípios já contam com médico do programa.

Do G1, em São Paulo
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (23), em seu programa de rádio "Café com a presidenta", que 2.177 municípios do país já contam com um médico do programa Mais Médicos fazendo o atendimento nos postos de saúde, e que 6.658 médicos já estão atendendo no país inteiro.
Segundo Dilma, esses números significam uma cobertura de 23 milhões de pessoas. "Estamos levando atendimento básico de saúde às cidades do interior e às periferias dos grandes centros urbanos e metropolitanos, onde faltavam médicos para atender a nossa população".
A presidente destacou que o Mais Médicos é uma resposta do governo federal às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde.
"A nossa prioridade é levar atendimento às periferias das médias e das grandes cidades, aos municípios da Região Norte e Nordeste, e também aos distritos indígenas e às populações quilombolas", completou Dilma.
Dilma destacou que o principal ponto do programa Mais Médicos é a ajuda ao melhorar o atendimento no posto de saúde e que isso beneficia toda a cadeia do SUS.
Em relação aos profissionais, a presidente ressaltou que o governo está aumentando as vagas nos cursos de Medicina, principalmente nas regiões onde mais faltam médicos. "Até 2017, serão 11.500 vagas. Nós também queremos formar mais médicos especialistas. É para isso que dobramos a oferta de bolsas para médicos residentes. E, no ano que vem, podemos chegar a 6.400 vagas criadas no meu governo, um número nunca atingido na história deste país", disse Dilma.

Tatuagem pode ser removida pouco tempo depois de feita, diz médica


Dermatologista de Barbara Evans diz que tinta não está tão penetrada.
Modelo chamou atenção por remover desenho 3 dias após tatuá-lo.

Marina FrancoDo G1, em São Paulo
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Tatuagem de Barbara Evans (Foto: Reprodução/Ego)Tatuagem de Barbara Evans (Foto: Reprodução/Ego)
Tirar uma tatuagem pouco tempo depois que ela foi feita não prejudica a pele, afirmou ao G1a dermatologista que realiza o tratamento de remoção com laser da modelo Barbara Evans,três dias depois da sessão com o tatuador. Segundo a médica Paula Bellotti, pelo contrário, a remoção rápida conta com a vantagem de a tinta não estar bem penetrada na pele.
“Quanto mais se espera, mais a tinta vai penetrando na pele. Se a pessoa está com reação inflamatória não dá para fazer, mas se não tiver (reação), não tem problema”, explica.
Um dos fatores que mais influenciam na hora de remover a tatuagem, segundo Paula, é a qualidade da tinta usada para fazer o desenho. E isso não pode ser percebido apenas olhando. “Na primeira e segunda sessão é que sentimos a tinta do paciente.
Vemos como essa ela se comporta com o laser. Existem tintas que demoram mais, outras que são mais rápidas”, afirma ela, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).
De acordo com a Dra. Paula, as tatuagens mais fáceis de retirar são as pretas e feitas em peles claras. “A tatuagem colorida demora mais. Costumo brincar que se você quiser fazer uma tatuagem, que faça uma preta”, diz. O número de sessões para remover tatuagens depende do tamanho do desenho. “São no mínimo seis sessões, mas pode chegar a 10 ou 12. Depende do tamanho e o que vai ser crucial é a tinta que pode ser utilizada”, diz. O intervalo entre as sessões é de um mês.
Além disso, quanto mais clara a pele, mais o laser consegue agir. Pessoas de pele negra podem ficar anos para remover a tatuagem totalmente, explica a dermatologista. As únicas restrições para aplicar o tratamento seriam aplicá-lo em gestantes, pessoas com problema de saúde de pele, vitiligo ou alguma doença autoimune. “Isso porque gera uma reação inflamatória com o laser”, explica.
Como é feita a remoção
O tratamento aplicado pela Dra. Paula Bellotti combina diferentes tipos de laser. O principal deles, usado para remover o pigmento da tatuagem, é o Sinon Ruby. Trata-se de um laser de rubi que produz luz vermelha com grande quantidade de energia, absorvida apenas pelo pigmento. A luz é produzida em tempo curto, para que o calor não queime ou prejudique a pele.
“O mecanismo é como se fosse uma explosão. A luz do laser vai atingir um alvo, que é o pigmento. Ao absorver a luz, o pigmento ‘explode’”, explica. Segundo a médica, o procedimento aplicado na clínica segue protocolos baseados na Medical Harvard School.
Os outros dois tipos de lasers que podem ser combinados no tratamento, para que não fiquem manchas nem cicatrizes na pele, funcionam de forma diferente. “O laser Fraxel Dual tem comprimento de onda que age apenas na superfície da pele, removendo o pigmento. E o Fraxel CO2 vai melhorar a qualidade da pele. O alvo dele é a água, por isso trata o colágeno e a pele ao redor da tatuagem. Ele vai melhorar a qualidade da pele para que não fique uma cicatriz feia”.
Antes de começar a aplicação, a dermatologista passa anestésico tópico e em alguns casos, como o de tatuagens muito grandes, pode injetar anestesia. “(O paciente) vai sentir ardência e queimação no processo, mas a dor não é muito grande”, diz. O pós-tratamento requer cuidados como o de usar pomada antibiótica e evitar tomar sol.
A médica, que atende casos de remoção de tatuagem há 8 anos, diz que recebe muitas histórias de pacientes que se arrependeram da tatuagem, que não aprovaram o resultado, que desejam apagar nomes de ex-namorados ou que são mais velhos e os desenhos ficaram deformados.

Droga bloqueia HIV em estudo de laboratório, mostra pesquisa


Experimento foi feito com remédio feito para tratar epilepsia. 
Cientistas querem testá-lo em pessoas infectadas com HIV.

Da AP
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Concepção artística do vírus HIV (Foto: Divulgação/NIH)Concepção artística do vírus HIV
(Foto: Divulgação/NIH)
Uma droga experimental desenvolvida para tratar epilepsia pode bloquear o vírus da AIDS? Estudo preliminar feito em laboratório sugere que é possível e os pesquisadores estão ansiosas para experimentá-la em pessoas.
Os cientistas experimentaram a droga depois de descobrir detalhes sobre como eles acreditam que o HIV enfraquece o sistema imunológico para desenvolver AIDS.
Quando testada em tecidos humanos em laboratório, a droga “funciona lindamente” para prevenir que o HIV destrua células chaves do sistema imunológico, disse o Dr. Warner Greene do Instituto Gladstone em São Francisco, um dos autores do estudo. Os resultados estão em pesquisa publicada na “Nature”.
Neste trabalho e em outro publicado na Science, Greene e colegas focam em como o HIV mata as células vitais CD4 do sistema imunológico que combatem a doença.
Há muito tempo os pesquisadores sabem que o vírus infecta algumas células CD4 e as transforma em fábricas produtoras de vírus, as matando no processo. Mas um número maior de células morrem sem passar por essa transformação. O que acontece com essas células CD4 “espectadoras”?
O novo trabalho oferece evidências de que o HIV entra nessas células, mas não consegue produzir completamente a infecção. Em resposta as células desencadeiam um ataque letal nelas mesmas pelo sistema imunológico. É “mais um suicídio do que um assassinato”, disse Greene. “Eu acredito que esse é o mecanismo principal através do qual células CD4 são esgotadas, que é a marca da AIDS”.
A droga para epilepsia, que não está no mercado, bloqueia uma enzima que a pesquisa identifica que desempenha papel importante neste ataque do sistema imunológico.
Estudos anteriores da droga em pessoas mostram que ela é segura, disse Greene. Assim os pesquisadores estão conversando com a empresa fabricante da droga para testá-la em pessoas infectadas com o HIV. Nenhum cronograma para esses estudos foi estabelecido, disse.
Greene afirmou que se esses estudos obtiverem sucesso, a droga pode ser usada em pessoas com HIV que resiste a drogas padrão. Ela também pode ser útil como um tratamento temporário para manter o HIV sob controle, para pessoas que não podem tomar drogas padrão imediatamente, disse. Também é possível, especula, que a droga bloqueadora de enzima ajude cientistas a erradicar o vírus do corpo.
Ainda não está claro se a abordagem de bloquear a enzima vai produzir terapia prática para pessoas infectadas com o HIV, disse Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que não esteve envolvido no trabalho.
Mas a nova pesquisa por trás dessa estratégia é “um avanço importante” para entender como o HIV mata células do sistema imunológico, ele disse.