Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Número de doadores de órgãos no Brasil tem queda no 1° trimestre


Notificações de potenciais doadores caiu 1,4% e doadores efetivos, 0,8%.
Dados são da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Do G1, em São Paulo
O Brasil registrou uma leve queda no número de doadores de órgãos no primeiro trimestre de 2015, informou a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) nesta segunda-feira (11).
Entre janeiro e março deste ano, foi registrada uma queda de 1,4% na notificação de potenciais doadores e de 0,8% no número de doadores efetivos em comparação com o ano de 2014.
No período, foram feitos 1.862 transplantes de órgãos no país, 7.853 transplantes de tecidos (como pele e córnea) e 433 transplantes de medula.
O número de transplantes renais caiu 7,6% e o número de transplantes hepáticos, 0,7%. Os transplantes cardíacos tiveram queda de 1% e os de pâncreas, de 24%.
Já o número de transplantes de pulmão aumentou 19%.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/numero-de-doadores-de-orgaos-no-brasil-tem-queda-no-1-trimestre.html

Hipertensão afeta quase 25% dos brasileiros, segundo pesquisa Vigitel


24,8% dos moradores das capitais disseram ter problemas de pressão alta.
Palmas (TO) é a cidade com a menor taxa; Porto Alegre (RS) tem a maior.

Do G1, em São Paulo
Sal de cozinha (Foto: Karyn  Christner/Flickr - Creative Commons, by, 2.0)Excesso de consumo de sal é um dos principais motivos para o desenvolvimento da hipertensão (Foto: Karyn Christner/Flickr - Creative Commons, by, 2.0)
Sódio (Foto: Arte/G1)
Quase um quarto da população brasileira sofre de hipertensão, um dos principais problemas de saúde pública no país. Os dados fazem parte da pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

De acordo com o levantamento, o total de pessoas com pressão alta é de 24,8%, número que teve um ligeiro aumento em relação à pesquisa de 2013, quando o índice era de 24,1%.
Segundo o Ministério da Saúde, pasta que divulgou as informações, a quantidade de hipertensos no país tem se mantido estável ao longo dos anos. Entre 2006 e 2014, o total de pessoas com a doença variou entre 23% e 25%, de acordo com a Vigitel.
As mulheres são mais hipertensas que os homens, segundo apontou a pesquisa. Entre elas, 27% informaram ter diagnóstico de hipertensão arterial. Já entre eles, 23% possuem a doença. Entre as capitais, Palmas (TO) é a que possui a menor taxa de  hipertensos (15,2%). Na contramão, Porto Alegre (RS) tem a maior (29,2%).
Para prevenir o problema, a principal forma é reduzir a quantidade de sódio da alimentação, substância que aumenta e mantém a pressão em níveis mais altos.
No entanto, os brasileiros consomem muito mais sódio do que o recomendado – a ingestão no país é de 12 gramas por dia, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE), de 2008. O limite máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, é de 2 gramas de sódio (o equivalente a 5 gramas de sal).
Faixa etária
Entre os grupos de idade pesquisados, brasileiros com faixa etária acima de 65 anos são os que mais sofrem com a doença (59,9%). O problema aumenta consideravelmente com o aumento da idade. Entre as pessoas com faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 4,6% disseram ter hipertensão.

Plano de redução de sódio
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2011 e 2014 as indústrias de alimentação retiraram 7.652 toneladas de sódio dos produtos alimentícios graças ao Plano Nacional de Redução de Sódio, que conseguiu reduzir em até 10% o teor da substância em 839 produtos.
De acordo com a pasta, na primeira etapa do plano, em 2011, houve diminuição em produtos como macarrão instantâneo, pão de forma e bisnaguinha. Com isso, 1.859 toneladas de sódio saíram do mercado.
Na segunda fase, bolos, batata-palha, salgadinhos de milho, maioneses e biscoitos tiveram sua receita alterada e "perderam" 5.793 toneladas de suas fórmulas desde 2013, quando o acordo foi firmado para essas categorias.
A meta do governo é que até 2020 as indústrias do setor promovam a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal do mercado brasileiro.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/hipertensao-afeta-quase-25-dos-brasileiros-segundo-pesquisa-vigitel.html

Veja como reagir ao ataque e picadas de abelhas e escorpiões


Um ataque de abelhas pode causar problemas em vários órgãos.
A gravidade da picada do escorpião depende muito.

Do G1, em São Paulo
O Brasil registrou dez mil acidentes com abelhas em 2013 e 40 pessoas morreram. O Bem Estardesta quinta-feira (14) mostrou como reagir à picada de uma abelha e também falou sobre a ameaça dos escorpiões. Participaram do programa da consultora e pediatra Ana Escobar e o veterinário Rui Seabra Ferreira Junior, que é pesquisador do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da Unesp.
Um grande número de picadas de abelhas pode causar problemas em vários órgãos e até no coração. Isso porque o veneno é uma das toxinas mais potentes encontradas na natureza. Em pessoas alérgicas, pode até fechar as vias respiratórias. Em casos de grandes ataques, com mais de 500 picadas, por exemplo, a quantidade de veneno pode ser compatível ao ataque de uma serpente.
As abelhas geralmente picam quando se sentem ameaçadas, por isso, quando uma abelha está te rodeando, ficar parado é a melhor opção. E você sabe o que fazer se for picado? A primeira coisa é retirar o ferrão, mas não com a pinça e nada que esprema o ferrão. O ideal é algo que raspe, como régua, cartão de crédito, passar a unha. Depois, lavar o local com água e sabão. Se estiver com dor, compressas com agua e gelo e analgésico são indicados. Se inchar, procure um hospital.

Outra picada que pode matar é a do escorpião. Eles costumam se instalar em acúmulos de lixo, madeira, entulho, material de construção. Nas casas, podem entrar pelos ralos ou portas. Por isso, é importante ter a telinha nos ralos e rodapés nas portas.
Se você for picado, não pise no bicho. Você vai precisar leva-lo ao hospital e o médico precisa reconhecer a espécie para dar o antídoto correto. Colocar gelo no local, tomar um analgésico na hora e ir ao hospital são as recomendações. Também é importante lembrar que você não pode cortar o local da picada, nunca chupar o veneno, não passar álcool e não tomar leite.
A gravidade das manifestações clínicas depende muito. Os acidentes são classificados como leves (os mais frequentes, com dor e vômito), moderados (além da dor, náuseas, suor excessivo, taquicardia, respiração ofegante) e graves (náuseas e vômitos frequentes, suor excessivo, hipotermia, tremores, agitação alternada com sonolência, respiração ofegante, taquicardia ou bradicardia).

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/veja-como-reagir-ao-ataque-e-picadas-de-abelhas-e-escorpioes.html

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sarampo compromete imunidade até três anos após infecção, diz estudo


Doença é uma das mais contagiosas do mundo..
EUA teve em 2014 a segunda maior epidemia de sarampo em 15 anos.

Da France Presse
Pediatra Charles Goodman vacina garoto de 1 ano contra sarampo (Foto: AP Photo/Damian Dovarganes)Pediatra vacina garoto de 1 ano contra sarampo (Foto: AP Photo/Damian Dovarganes)
O sarampo pode afetar o sistema imunológico por até três anos, expondo os sobreviventes a um maior risco de contrair outras doenças infecciosas e potencialmente mortais, revelou um estudo divulgado nesta sexta-feira (8) na edição impressa da revista "Science".
Já se sabia que o sarampo poderia suprimir as defesas naturais do organismo durante meses, mas as recentes descobertas demonstram que os perigos da doença - evitável com vacina - persistem por muito mais tempo, varrendo as essenciais células de memória, que armazenam informações sobre agentes infecciosos e protegem o corpo contra infecções como pneumonia, meningite e doenças parasitárias.
"Trocando em miúdos, se você contrai sarampo, pode correr o risco de, até três anos depois, morrer de algo que não seria fatal caso não houvesse a infecção por sarampo", explicou Jessica Metcalf, coautora do estudo e professora assistente de ecologia e biologia evolutiva e assuntos públicos na Universidade de Princeton.
Sintomas
O sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo. Ele costuma provocar erupção cutânea e febre, e pode levar a complicações perigosas, como infecções pulmonares, inchaço no cérebro e convulsões.
Depois que a vacina contra o sarampo foi introduzida há 50 anos, a mortalidade começou a cair na Europa e nos Estados Unidos, assim como as mortes por outras doenças infecciosas, ressaltaram os pesquisadores.
Observando as mortes entre crianças de 1 a 9 anos na Europa e de crianças entre 1 e 14 anos nos Estados Unidos, tanto em eras pré e pós-vacina, os especialistas descobriram uma "correlação muito forte entre a incidência do sarampo e mortes por outras doenças, revelando um 'período de latência' médio de aproximadamente 28 meses após a infecção por sarampo".
"Nossas descobertas sugerem que vacinas contra o sarampo têm benefícios que vão além da simples proteção contra o sarampo em si", disse Michael Mina, principal autor do estudo. Mina é estudante de medicina na Universidade Emory e trabalhou no estudo como pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Princeton.
"É uma das intervenções com melhor relação custo benefício para a saúde global", afirmou.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/sarampo-compromete-imunidade-ate-tres-anos-apos-infeccao-diz-estudo.html

Ministro diz que surto de chikungunya é 'provável', mas teme mais a dengue


'[Dengue] pode agravar o quadro do paciente muito rapidamente', diz Chioro.
Ministro considera Rio exemplo no combate à doença: 'fez o dever de casa'.

Lilian QuainoDo G1 Rio
Ministro da Saúde, Arthur Chioro, em coletiva nesta sexta-feira (8) (Foto: Lilian Quaino/G1)Arthur concedeu entrevista no Rio
(Foto: Lilian Quaino/G1)
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, que um surto de febre chikungunya no país é "muito provável", mas que teme mais a dengue, devido ao risco de morte causado pela doença.
"As pessoas circulam de forma rápida, não é impossível um surto, é muito provável que tenha. Mas a febre chikungunya não mata, nossa preocupação é com a dengue, que pode agravar o quadro do paciente muito rapidamente", disse.
Apesar de terem sido registrados casos pontuais da chikungunya em quatro estados, a expansão da doença pode ser rápida, segundo ele. Um dos locais onde foi a febre foi registrada foi em Feira de Santana, na Bahia, local por onde passam muitos viajantes.
Combate à dengue
Segundo o ministro, o Rio de Janeiro mostrou que é possível controlar a dengue. "Aumentaram os casos de forma controlada, mas não aumentou o número de óbitos. O Rio aprendeu muito com a epidemia de 2013, mostrou nos dois anos seguintes que fez o dever de casa", elogiou.
Em apenas quatro meses, o Ministério da Saúde empenhou R$ 8,1 milhões (60%) dos R$ 13,7 milhões previstos no orçamento da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) para 2015. O valor representa um crescimento de 37% em comparação com 2014, quando foram executados R$ 5,9 milhões.
"Aumentaram os casos de forma controlada, mas não aumentou o número de óbitos. O Rio aprendeu muito com a epidemia de 2013, mostrou nos dois anos seguintes que fez o dever de casa", elogiou.
Ressarcimento de planos de saúde
Chioro foi ao Rio para falar sobre medidas para ressarcimento, pelas empresas de planos de saúde, ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está cobrando das operadoras de saúde R$ 173 milhões relativos a procedimentos de alto custo realizados pela rede pública de saúde a pacientes que têm planos de saúde. O valor é relativo aos três primeiros meses de 2014.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/05/ministro-diz-que-surto-de-chikungunya-e-provavel-mas-teme-mais-dengue.html

Sobreviventes do ebola devem evitar sexo inseguro indefinidamente


Centro de Controle de Doenças americano suspeita que vírus possa ficar mais tempo ativo em sêmen do que o originalmente considerado por autoridades de saúde.

Da BBC
Caso de mulher na Libéria despertou suspeita sobre tempo de sobrevivência do vírus no sêmen após a cura da doença
O Centro de Controle de Doenças americano (CDC, na sigla em inglês) alertou os sobreviventes do vírus ebola para que usem camisinha obrigatoriamente ou evitem sexo no futuro próximo.
A orientação anterior era esperar 90 dias após ser declarado curado da doença para ter relações sexuais sem proteção. Isso garantiria que o vírus não seria transmitido a seus parceiros.
A mudança de orientação veio após a descoberta, por médicos da Organização Mundial de Saúde (OMS), do caso de uma mulher liberiana de 44 anos que teria contraído o vírus após manter relações com um sobrevivente, seis meses depois de ele ter sido curado.
Amostras foram enviadas para o CDC para exames e, se a hipótese for confirmada, pode significar que o vírus sobrevive no sêmen masculino mais que o dobro do período considerado originalmente.
"Mesmo que a amostra tenha sido positiva para fragmentos do vírus, isso não prova que ele foi contraído sexualmente. É preciso ter muito cuidado e muita clareza sobre isso", disse à BBC, em abril a médica Nathalie Broutet, da OMS.
Alguns sobreviventes, no entanto, demonstraram irritação ao saber sobre a mudança na orientação sobre as relações sexuais.
A BBC falou com um motorista de ambulância liberiano, que afirmou que o CDC deveria ser responsabilizado pelo fato de as instruções iniciais não estarem corretas.
Um correspondente da BBC em Monróvia, capital da Libéria, afirmou que a mensagem está sendo passada adiante e, de um modo geral, os sobreviventes a estão levando a sério.
O ebola se espalha pelo contato com fluidos corporais de uma pessoa que tenha o vírus ativo e apresente sintomas da doença, como febre alta.
Mas os especialistas ressaltam que pessoas recuperadas da doença não oferecem risco ao público em geral e não devem ser isoladas.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2015/05/sobreviventes-do-ebola-devem-evitar-sexo-inseguro-indefinidamente.html