Academia Equilíbrio

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

56,9% dos brasileiros têm excesso de peso, diz pesquisa de saúde do IBGE


Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) visitou 81.767 casas de todo o país.
Levantamento traz dados sobre saúde da mulher, do idoso e da criança.

Matheus Rodrigues e Mariana LenharoDo G1, no Rio e em São Paulo
No Brasil, 56,9% das pessoas com mais de 18 anos estão com excesso de peso, ou seja, têm um índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25. Além disso, 20,8% das pessoas são classificadas como obesas por terem IMC igual ou maior que 30. A obesidade é um fator de risco importante para doenças como hipertensão, diabetes e câncer.
Selo-Sobrepeso
Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve o terceiro volume de resultados divulgados nesta sexta-feira (21). O primeiro volume de dados foi divulgado em dezembro de 2014 e osegundo foi divulgado em junho de 2015.
A pesquisa, que está em sua primeira edição, visitou 81.767 casas em todos os estados brasileiros no segundo semestre de 2013, entre as quais 62.986 aceitaram responder ao questionário do IBGE. Enquanto todos os entrevistados tiveram peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial medidos, 25% tiveram também amostras de sangue e urina coletadas para exames.
Durante a apresentação dos dados nesta sexta-feira, o ministro da saúde, Arthur Chioro, disse que vê o índice de sobrepeso com indignação. "Nós já vínhamos observando uma tendência em um aumento importante no sobrepeso e uma certa estabilização da obesidade, mas a pesquisa, de uma maneira muito objetiva, mostra que a obesidade e o sedentarismo são problemas da sociedade brasileira."
A PNS constatou ainda que 2,5% da população com mais de 18 anos tem déficit de peso, ou seja, IMC menor do que 18,5.
Na avaliação do tamanho da cintura dos brasileiros, a conclusão foi que 37,7% tem cintura aumentada, o que também eleva riscos de doenças cardiovasculares e diabetes. A cintura é considerada aumentada quando é maior que 88 cm para mulheres e que 102 cm para os homens. Entre elas, esse problema foi bem mais prevalente: 52,1% das mulheres e 21,8% dos homens têm o problema.
A pressão alta, que pode estar relacionada ao sobrepeso, foi constatada em 22,3% dos entrevistados no momento da pesquisa. Já 5,9% das pessoas apresentavam pressão baixa.
Selo - Saúde da Mulher - Pesquisa Nacional de Saúde (Foto: Reprodução/TV Integração)
Saúde da mulher
Entre as entrevistadas que já tinham dado à luz, 54,7% fizeram cesárea e 45,3% tiveram parto vaginal. Das que fizeram parto cesáreo, 53,5% agendaram o parto com antecedência. No setor privado, 74,2% das cesáreas são agendadas. Ao todo, 97,9% das mulheres que já tiveram filho fizeram seu último parto em hospital ou maternidade. A idade média da primeira gravidez das brasileiras é de 21 anos, segundo os dados coletados pela PNS.
Sobre esses índices, Chioro afirma que é inadmissível haver uma "epidemia de cesarianas pré-marcadas" no Brasil. "Não se espera a mulher entrar em trabalho de parto, o momento em que o bebê já atingiu a maturidade, o momento ideal para a mulher e para o bebê", disse o ministro.
"Não se tem indicação médica para a cesariana, o que se tem é um exagero, é uma marcação inaceitável com antecedência para atender outros interesses, que não são os interesses da natureza. Eu não estou criminalizando, não estou descartando a necessidade de fazer o parto cesárea porque é uma conquista da mulher e para os bebês. Mas, é inadmissível que a gente tenha essa proporção."
Selo Saúde Mulher -PNS
Entre as mulheres de 18 a 49 anos sexualmente ativas e que ainda menstruavam, 61,1% disseram fazer uso de métodos contraceptivos. Na mesma faixa etária, o percentual de mulheres que declararam já ter sofrido aborto espontâneo foi de 15,2%. O risco de aborto é maior em mulheres que têmproblemas como endometriose e infecção vaginal.
Além disso, 2,1% delas disseram já terem tido um aborto provocado. No Brasil, o aborto só é legal nas situações em que a gravidez decorre de estupro, quando há risco de vida para a gestante ou quando o feto é anencéfalo.
Quanto aos exames de rotina, 79,4% das mulheres de 25 a 64 anos disseram ter feito o Papanicolau - exame usado para detecção precoce de câncer de colo do útero - nos três anos anteriores à pesquisa. Entre as mulheres com idade entre 50 e 69 anos, 60% declarou ter feito mamografia - teste usado para detecção precoce de câncer de mama - nos dois anos anteriores à pesquisa.
Saúde dos Idosos (Foto: Sílvio Túlio/G1)
Selo - Idosos
Saúde dos idosos
Segundo os dados coletados pela pesquisa, a população com 60 anos ou mais corresponde a 13,2% dos brasileiros. Dentro desse grupo, 6,8% das pessoas sofrem com limitações para fazer suas atividades cotidianas. Entre as que têm limitações, 84% precisa de ajuda para concluir essas atividades e, dos que precisam de ajuda, 17,8% recebem cuidados remunerados e 78,8% recebem cuidados de familiares.
Nessa faixa etária, 24,4% das pessoas declaram participar de atividades sociais organizadas. Essa informação foi coletada para verificar os graus de autonomia e independência dos idosos no Brasil. No país, a expectativa de vida é de 74,9 anos, segundo dados do IBGE.
Selo - Saúde Criança (Foto: Justyna Furmanczyk)
Saúde das crianças
A PNS também coletou informações sobre a saúde de crianças com menos de 2 anos de idade. Um dos itens avaliados foram os exames básicos que devem ser feitos nos primeiros dias de vida.
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Selo-Crianças
Entre as crianças dessa faixa etária, 70,8% fizeram o teste do pezinho na primeira semana de vida. O exame consegue detectar doenças metabólicas, genética e infecciosas. O teste da orelhinha, para avaliar a audição da criança, foi feito por 56% das crianças dessa faixa etária no primeiro mês de vida. Já o teste do olhinho, para detectar alterações oculares, foi feito por 51,1% no primeiro mês de vida.
Quanto à alimentação das crianças de até 2 anos, a pesquisa constatou que 60,8% já comem biscoito, bolacha ou bolo e 32,3% tomam refrigerante e suco artificial. 50,6% das crianças entre 9 e 12 meses de idade continuam tomando leite materno como alimentação complementar.
O ministro da saúde se mostrou especialmente preocupado com a alimentação das crianças. "Nós temos uma população adulta com condições preocupantes, mas temos uma especial preocupação com a nossa infância. Porque isso projeta um cenário do enfrentamento do sobrepeso e da obesidade. E ainda trarão uma carga de doenças significantes e a nossa população envelhecerá sem qualidade de vida. A pesquisa do IBGE é significativa para orientar os serviços de saúde e as famílias", afirmou.
Selo - Pessoas com deficiência  (Foto: Toni Mendes/ EPTV)
Pessoas com deficiência
Segundo a PNS, 6,2% dos brasileiros têm pelo menos uma deficiência, seja intelectual, física, auditiva ou visual. A deficiência mais comum é a visual, que atinge 3,6% das pessoas, seguida pela deficiência física (1,3%), deficiência auditiva (1,1%) e intelectual (0,8%).
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Selo - Pessoas com deficiência
Outras pesquisas nacionais de saúde
Pesquisas nacionais sobre a saúde da população feitas anteriormente não coletavam amostras de urina e sangue para exames. É o caso da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que abordou o tema da saúde em 1998, 2003 e 2008 e também do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), feito anualmente desde 2006.
A PNS ainda terá uma terceira etapa de divulgação de dados no final do ano, que deve incluir informações sobre a pressão arterial dos entrevistados. Os dados levantados a partir dos exames de sangue e urina, por sua vez, só serão divulgados em uma etapa posterior.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/569-dos-brasileiros-tem-excesso-de-peso-diz-pesquisa-de-saude-do-ibge.html

Dieta rica em carboidratos foi chave para inteligência humana, diz estudo


Pesquisa sugere que desenvolvimento de nossa capacidade de obter açúcares de amidos sustentou acelerado crescimento do cérebro - e contradiz defensores da dieta das cavernas.

Da BBC
Carboidratos foram importantes para a evolução humana (Foto: Thinkstock/ BBC)Carboidratos foram importantes para a evolução humana (Foto: Thinkstock/ BBC)
Eles têm má reputação entre quem quer perder peso, mas tudo indica que, há milhares de anos, alimentos ricos em carboidratos - como os tubérculos - foram cruciais para que ficássemos mais inteligentes.
Ao menos é esta a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona, University College of London e Universidade de Sydney, que afirmam que o consumo de plantas ricas em amido foi fundamental para a evolução de nossa espécie.
A razão é simples: a glicose é um dos principais combustíveis do cérebro.
E, segundo o estudo, o desenvolvimento de nossa capacidade de obter açúcares dos carboidratos - e, em particular, dos amidos - sustentou o acelerado crescimento do cérebro "que começou a notar-se a partir do [período] Pleistoceno Médio".
"A capacidade de aproveitar raízes e tubérculos ricos em amido na dieta dos primeiros hominídeos é considerado um passo potencialmente crucial na diferenciação entre os primeiros Australopitecinos de outros hominídeos", diz o estudo, publicado na mais recente edição do The Quarterly Review of Technology.
Em uma linguagem mais simples, isso quer dizer que uma dieta com alimentos ricos em carboidratos deu a nossos antepassados uma importante vantagem evolutiva (que algumas das dietas modernas ou em moda ignoram).
Os humanos têm três vezes mais cópias do gene que cria as amilases salivares - enzimas que ajudam a transformar os carboidratos em açúcares - do que o resto dos primatas.
E essa adaptação, dizem os pesquisadores, começou a ser produzida há aproximadamente um milhão de anos.
A importância da culinária
Neste momento, os humanos já haviam aprendido a cozinhar.
Estudo deu argumentos contra dietas sem carboidratos  (Foto: Thinkstock/ BBC)Estudo deu argumentos contra dietas sem carboidratos (Foto: Thinkstock/ BBC)
E a multiplicação das amilases salivares havia sido uma das respostas de nosso organismo às possibilidades abertas pelo uso do fogo, pois os tubérculos crus são muito mais difíceis de processar e transformar em açúcares utilizáveis.
Segundo a equipe liderada por Karen Hardy, da Universidade Autônoma de Barcelona, isso confirma a importância da cozinha na evolução humana - e é uma má notícia para quem propõe dietas crudívoras (com alimentos de origem agrícolas crus).
Mas uma das hipóteses principais - a ideia de que, sem carboidratos, a nova dieta não haveria gerado combustíveis necessários para nossa rápida evolução - também deu novos argumentos aos críticos da chamada "dieta paleolítica" ou "dieta paleo".
Essa "dieta dos homens das cavernas" se baseia na ideia de que a dieta dos nossos antepassados era composta principalmente por plantas silvestres e animais selvagens.
E, em geral, exclui alimentos ricos em amido, que responsabiliza por boa parte da obesidade que afeta a sociedade moderna.
Hardy e sua equipe acreditam que esse não é um retrato adequado da verdadeira dieta de nossos antepassados.
"Alimentos provenientes de plantas ricas em amido eram uma parte abundante, confiável e importante da dieta", argumentam no estudo, intitulado A importância da dieta de carboidratos na evolução humana.
Eles afirmam que esses carboidratos não só eram comuns como também foram definidores da evolução humana. E continuam sendo necessários.
"Os humanos modernos requerem uma fonte confiável de carboidratos glicêmicos para manter o funcionamento adequado de nosso cérebro, médula renal [parte do rim], glóbulos vermelhos e tecidos reprodutivos", explicam.
O que não significa que reduzir o consumo de calorias não seja saudável. Mas certamente confirma que, antes de começar qualquer dieta, uma consulta com um médico é um passo necessário.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/08/dieta-rica-em-carboidratos-foi-chave-para-inteligencia-humana-diz-estudo.html

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

'Minha cabeça é como um pêndulo': adulta hiperativa relata drama


Diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade entre adultos segue baixo, diz associação; 'descoberta é um alívio, já que seu comportamento faz sentido', segundo paciente.

Nicola Beckford e Adam EleyDo Programa Victoria Derbyshire, da BBC
Helen diz que a condição afeta todos os detalhes de sua vida, inclusive o trabalho  (Foto: BBC)Helen diz que a condição afeta todos os detalhes de sua vida, inclusive o trabalho (Foto: BBC)
Helen Rice tem 50 anos e há dois foi diagnosticada com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
"Todo dia, eu acordo uma nova mulher e penso: 'Hoje é o dia em que farei tudo certo e ficarei em cima das coisas importantes em vez de (adiar)".
"E, todas as noites, vou dormir uma mulher desolada, porque tudo deu errado novamente e não consegui fazer nada. Posso ficar muito triste... depressiva".
Não se sabe o que causa o transtorno. A maioria dos casos é diagnosticada em crianças entre seis e 12 anos, e pesquisas mostram que os pais e irmãos de uma criança com o transtorno têm até cinco vezes mais chances de ter a condição, segundo o NHS, o serviço público de saúde britânico.
Muitos adultos diagnosticados com a condição quando jovens continuam a enfrentar problemas. E o impacto na vida deles inclui desempenho abaixo do esperado no trabalho ou estudos, dificuldades em relacionamentos ou direção perigosa.
A condição afeta todos os detalhes da vida de Helen, inclusive faz com que gerenciar sua loja de reparos de computador seja uma tarefa difícil.
"Tenho esta loja há nove anos. É um negócio de muito sucesso em várias formas, mas constantemente fica à beira da falência porque eu sou uma administradora inútil".
"Quero fazer as pessoas felizes, então eu não cobro delas", diz
Ela tem os chamados "traços clássicos" associados à condição - desorganização, adiamento e uma natureza impulsiva. "Minha cabeça é como um pêndulo".
Helen não está sozinha enfrentando o transtorno. Não há números oficiais para o número de pessoas diagnosticadas com TDAH na idade adulta na Grã-Bretanha, mas o NHS estima que ele afeta cerca de 2% a 5% das crianças em idade escolar e jovens.
Este é o distúrbio comportamental mais comum na Grã-Bretanha.
'Ferrari com freio de bicicleta'
Jonathan Lanham-Cook tem 50 anos. Há dois, ele foi diagnosticado com a doença. Diz que foi um alívio.
"A primeira vez que eu tomei os remédios parecia que alguém desligou o ventilador da minha cabeça. Consegui me focar, escrever e-mails sem ter que fazer malabarismos com um monte de coisas".
Atualmente, há quatro tipos de medicamentos liberados para o tratamento do transtorno. Mas nenhum deles oferece uma cura permanente.
"Há anos sofro problemas - casamentos fracassados, comportamento caótico. Eu realmente tive problemas na escola e cheguei a ser expulso".
"É como ter um motor Ferrari como o cérebro e freios de uma bicicleta", diz, parafraseando o psicanalista Edward Hallowell. "Eu tinha diversas habilidades, mas tinha problemas em controlá-las".
Lanham-Cook trabalha como enfermeiro-consultor de saúde mental em uma clínica na Grã-Bretanha e acredita que os níveis de diagnóstico da doença seguem "lamentavelmente baixos".
A Addiss, uma organização que oferece ajuda a pessoas com a condição, disse que o transtorno é um problema "escondido" e que precisa ser melhor diagnosticado.
O TDAH foi reconhecido como uma condição que afeta adultos apenas em 2008. Andrea Bilbow, diretora-chefe da Addiss, acredita que a psiquiatria adulta "tem sido muito devagar em entender que crianças com o transtorno podem carregá-lo para a vida adulta".
Bilbow acredita que o transtorno em adultos é muitas vezes confundido por profissionais como depressão ou bipolaridade.
Ela defende um aumento da capacidade no atendimento de adultos, recomendando exames e a oferta de tratamento continuado para adolescentes que transitam para a idade adulta.
"Um número expressivo de adultos espera por até dois anos para um exame. Isso significa que jovens adultos que esperam entrar na universidade estão tendo que adiar seus estudos. O mesmo acontece para quem está à procura de emprego", disse.
'Diagnóstico é chave'
Lanham-Cook acredita que a situação pode melhorar através de um projeto de pesquisa que ele espera conduzir com o King's College de Londres, que analisará a viabilidade de diagnosticar e tratar o TDAH sem a necessidade de especialistas.
Atualmente, o diagnóstico e tratamento são realizados por um especialista, como pediatra ou psiquiatra.
"O diagnóstico é chave. É um alívio, já que o seu comportamento faz sentido", disse ele.
"Como uma pessoa que sabe que tem TDAH eu posso capitalizar na minha espontaneidade, energia, curiosidade, sensibilidade - todas as qualidades que me afetavam e agora me ajudam".
E ter sua condição reconhecida também ajudou-o a fazer mudanças em sua vida pessoal.
"Desde então, eu casei novamente com a minha primeira esposa. O diagnóstico significa que ela me entende e me lembre das coisas", disse.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/minha-cabeca-e-como-um-pendulo-adulta-hiperativa-relata-drama.html

'Viagra feminino' é aprovado por agência reguladora americana


Medicamento é o primeiro no mercado a aumentar a libido da mulher.
Indicação é para mulheres com transtorno de desejo sexual hipoativo.

Do G1, em São Paulo
Pílula de flibanserin, o 'viagra feminino', aprovado pela agência americana FDA  (Foto: AP Photo/Allen G. Breed)Pílula de flibanserin, o 'viagra feminino', aprovado pela agência americana FDA (Foto: AP Photo/Allen G. Breed)
A agência que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, a Food and Drugs Administration (FDA), aprovou, nesta terça-feira (18), a droga flibanserin (nome comercial Addyi), que tem o objetivo de tratar o transtorno de desejo sexual hipoativo em mulheres (TDSH). O remédio é conhecido como "viagra feminino". Esta é a primeira pílula no mercado destinada a aumentar a libido da mulher.
Em junho deste ano, uma equipe de especialistas da área pediu ao FDA que aprovasse o medicamento, ainda que exclusivamente sob prescrição médica e com medidas adicionais para o controle dos riscos.
O medicamento é um agente não-hormonal, que atua nos neurotransmissores do cérebro para tratar a perda do interesse sexual. Mas a droga pode produzir efeitos colaterais importantes, como náuseas, sonolência, queda da pressão arterial e desmaios.
Segundo documentos disponíveis no site do FDA sobre um teste clínico, as mulheres que fizeram uso do flibanserin disseram ter tido, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês contra 3,7 no grupo que consumiu placebo e 2,7 antes de iniciado o estudo.
"A aprovação de hoje oferece às mulheres afetadas por seu baixo desejo sexual uma opção de tratamento aprovada", declarou Janet Woodcock, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa dobre drogas do FDA, em nota divulgada pela agência.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/viagra-feminino-e-aprovado-por-agencia-reguladora-americana.html