Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Menina russa surpreende médicos ao sobreviver com o coração fora do tórax


Campanha na internet arrecada fundos para tratamento de menina após ela se mudar para os EUA.

Da BBC
A doença de que padece Virsaviya, chamada Pentalogia de Cantrell, afeta a localização e desenvolvimento de alguns órgãos vitais.  (Foto:  Pentalogia de Cantrell )A doença de que padece Virsaviya, chamada Pentalogia de Cantrell, afeta a localização e desenvolvimento de alguns órgãos vitais. (Foto: Dari Borun)
Quando sua filha Virsaviya veio ao mundo, os médicos disseram a Dari Borun que a menina dificilmente sobreviveria.
A pequena nasceu com o coração fora da caixa torácica e os intestinos fora do abdômen.
"Além do coração e dos intestinos, ela não tinha parte dos músculos abdominais, não tinha diafragma e nem parte dos ossos do peito", disse à BBC Mundo (o serviço em espanhol da BBC) Dari Borun, em entrevista por telefone de sua casa na Flórida.
A criança tem uma rara doença conhecida como Pentalogia de Cantrell - que afeta 5,5 bebês a cada milhão de nascimentos -, em que os órgãos vitais se desenvolvem fora das partes correspondentes no corpo saudável.
A gravidade do transtorno varia de caso a caso.
"(Ela) Também nasceu com transposição das veias dos pulmões, o que quer dizer que essas veias são muito grandes e geram uma hipertensão coronária."
"Nos ultrassons e radiografias (as veias) parecem globos. E não deveria ser assim", explica Dari Borun.
"Quando tinha quatro meses, ela passou por uma cirurgia para consertar o problemas mas, infelizmente, não houve sucesso", acrescenta a mãe.
 Ainda que Virsaviyaseja muito otimista e leve uma vida normal, sua saúde é frágil  (Foto: Dari Borun)Ainda que Virsaviyaseja muito otimista e leve uma vida normal, sua saúde é frágil (Foto: Dari Borun)
É possível ver o coração de Virsaviya, que hoje tem 6 anos e meio, por fora do peitoral, coberto por uma fina camada de pele.
Como ele não tem proteção adequada, qualquer pequeno baque ou queda pode causa um dano significativo.
Uma gripe ou uma febre também podem produzir um estado de choque que requer atenção médica imediata.
Da Rússia aos EUA
Virsaviya e Dari são da cidade de Novorossiysk, no sudoeste da Rússia.
Chegaram a Boston, nos Estados Unidos, há cerca de nove meses. E depois foram para o sul da Flórida, onde pretendem morar de forma permanente.
"Viemos inicialmente para Boston porque os médicos russos disseram que não podiam operar Virsaviya por causa de sua hipertensão", diz Borun.
"Disseram que seria muito arriscado para ela e que a probabilidade de ela morrer seria de quase 100%", diz a mãe, de 26 anos.
"Eu havia mandado os exames e as fotos de Virsaviya a muitos médicos em vários países e só o Hospital Infantil de Boston aceitou vê-la."
Após quase duas semanas sob supervisão da equipe do hospital, a conclusão foi a mesma: o risco de operar Virsaviya é muito alto devido à alta pressão de sua artéria pulmonar.
Os médicos disseram à mãe que a menina poderia ter uma boa qualidade de vida se continuasse tomando a medicação e vivesse em um lugar quente.
Virsaviya teve que ser levada de emergência ao hospital há poucos dias porque entrou em choque após uma gripe  (Foto: Dari Borun)Virsaviya teve que ser levada de emergência ao hospital há poucos dias porque entrou em choque após uma gripe (Foto: Dari Borun)
'Uma vez em oito meses'
Nos cerca de oito meses em que estão vivendo na Flórida, o número de vezes em que ela teve que ir à emergência caiu de forma significativa.
"Na Rússia tínhamos que ir ao hospital mais frequentemente porque é muito frio, só há calor três meses no verão. Aqui só fomos uma vez em oito meses", disse Borun à BBC Mundo.
Ela se refere a um episódio recente, quando a menina teve de ir ao hospital após uma forte gripe.
"Estava em choque, tossindo muito e com problemas para respirar e eu fiquei muito assustada, por isso a levei ao hospital", conta a mãe.
"Eu sei que é muito caro. No Hospital Infantil Joe Dimaggiome disseram que vão me mandar a conta, que vai incluir três ou quatro exames que ela fez, mas ainda não sei quanto vou ter que pagar", disse ela, que ainda está tentando resolver sua situação migratória nos EUA.
"Infelizmente, nem Varsivaya nem eu temos seguro médico. Também não temos número de segurança social ou uma casa nossa, um endereço fixo. Por enquanto estamos morando com amigos."
Mas Borum conta que, recentemente, apresentou um pedido de asilo para poder permanecer na Flórida.
Menina feliz
 Virsaviya aproveita a vida como qualquer outra criança. Ela gosta de ir à piscina e à praia  (Foto: Dari Borun)Virsaviya aproveita a vida como qualquer outra criança. Ela gosta de ir à piscina e à praia (Foto: Dari Borun)
Apesar da frágil condição de sua saúde e das dificuldades pelas quais passa, Virsaviya parece aproveitar sua vida.
Ela gosta de pôneis, golfinhos, cantar e dançar - principalmente músicas de Beyoncé.
"É uma menina muito alegre, simpática, inteligente, talentosa e muito bonita", diz a mãe.
"Não parece que está doente: vai à escola, aula de artes, igreja, vê seus amigos, vai ao parque, à piscina, à praia. Faço tudo para que ela tenha uma vida normal."
"Ela tem orgulho de seu coração. Às vezes me pergunta por que ela não é como os outros, por que ninguém mais tem o coração assim. E não posso responder completamente essas perguntas, mas digo que Deus a fez especial e única", conta Borun.
"Eu sei porque tenho o coração do lado de fora. É porque Jesus quer demonstrar que pode fazer coisas especiais como eu", disse Virsaviya recentemente em uma entrevista ao canal Telemundo 51.
Campanha
Há uma semana, a campanha que Dari Borum lançou na internet para arrecadar dinheiro para os gastos médicos de Virsaniya havia recebido US$ 1.200 em doações. Depois que a história foi divulgada pela mídia e viralizou nas redes sociais, o montante superou US$ 39 mil.
A campanha se chama "Bathsheba's Heart", que significa "Coração de Betsabá", o nome equivalente a Virsaviyana na bíblia russa.
Com a popularidade, elas também aumentaram a meta de US$ 20 mil para US$ 100 mil.
A hashtag #Virsaviyawarrior (Virsaviyaguerreira, em português) também se tornou viral.
 Dari, mãe de Virsaviya, compartilha com frequência fotos do dia a dia das duas no Instagram  (Foto: Dari Borun)Dari, mãe de Virsaviya, compartilha com frequência fotos do dia a dia das duas no Instagram (Foto: Dari Borun)
Borun também compartilha com frequência fotos de sua filha e do dia a dia dela em sua conta no Instagram, @dariborun.
Ao fim da entrevista, perguntamos a Dari que expectativas tem para o futuro.
"Quero que Virsaviya possa viver em um clima permanente adequado à condição de seus rins e coração. Quero ter um lugar para a gente, quero ter um médico que a veja pelo menos a cada 6 meses, para cuidar da pressão, ter certeza de que ela está bem."
"Eu tinha 19 anos e estava com seis meses de gravidez quando o médico me disse que havia algo de errado com o bebê e que ele morreria ao nascer. Queriam que eu fizesse um aborto. Nesse momento chorei muito, não podia creditar", disse Borun à BBC Mundo.
"Não sinto vontade de voltar ao passado e tomar um decisão diferente da que tomei. Ela é feliz, eu sou feliz. Estamos juntas, uma e outra, como os anjos."

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/menina-russa-surpreende-medicos-ao-sobreviver-com-o-coracao-fora-do-torax.html

Convívio com cães 'reduz risco de asma em crianças'


Estudo com 650 mil crianças revela que cachorro de estimação pode reduzir risco em 15%

Michelle RobertsEditora de Saúde do site da BBC
 Possuir um cão no primeiro ano de vida diminui risco de crianças terem asma, segundo pesquisadores suecos  (Foto: CDC/ James Gathany)Possuir um cão no primeiro ano de vida diminui risco de crianças terem asma, segundo pesquisadores suecos (Foto: CDC/ James Gathany)
Crianças pequenas que têm um cachorro de estimação em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma, segundo um grande estudo sueco.
Ficar exposto a um cachorro no primeiro ano de vida está ligado a uma queda de 13% no risco de desenvolver asma durante a infância. A pesquisa reuniu dados de 650 mil crianças para chegar a essa conclusão.
O estudo foi divulgado na publicação médica JAMA Pediatrics. Ele se baseia na ideia de que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias.
Porém ainda é necessário aprofundar a pesquisa, pois os estudos mais antigos que foram analisados mostram resultados conflitantes.
Além disso, comprar um cão para uma criança que é alérgica a cachorros não é uma boa ideia, segundo os pesquisadores.
O melhor amigo do homem?
Animais são uma causa comum de alergia. Metade das crianças que têm asma são alérgicas a gatos e 40% a cães, de acordo com a ONG Allergy UK.
Cães fortalecem sistema imunológico de crianças, diz estudo (Foto: Odilon Dimier/Altopress/AFP)Segundo pesquisadores, exposição melhora tolerância a agentes alergênicos (Foto: Odilon Dimier/Altopress/AFP)
Os animais se lambem para se limpar. Durante este processo, células da pele cobertas de saliva, caspa e pelos soltos são eliminadas. Algumas pessoas acabam desenvolvendo alergia a esta caspa animal.
Mas as descobertas desse último estudo sugerem que a exposição à caspa na infância pode ser benéfica.
Crianças que cresceram com um cão em casa tinham menos chance de ter asma aos sete anos do que crianças que não tiveram esse contato.
Viver em uma fazenda em contato com muitos animais parece dar ainda mais proteção, diminuindo o risco de asma em 50%.
 Manter os animais limpos é uma das dicas para evitar realção alérgica, segundo a Asthma UK  (Foto: CDC/ Dawn Arlotta)Manter os animais limpos é uma das dicas para evitar realção alérgica, segundo a Asthma UK (Foto: CDC/ Dawn Arlotta)
"Nossos resultados confirmaram o 'efeito da fazenda' e também vimos que crianças que cresceram com cães tinham 15% menos asma que crianças sem cachorros", disse a cientista Tove Fall, da Universidade Uppsala, na Suécia.
Fall disse que esses resultados estão de acordo com a hipótese da higiene, segundo a qual a exposição à poeira e à sujeira melhora nossa tolerância a agentes alergênicos.
"Essas informações são importantes para pais que estão esperando um bebê ou planejam ter um. Eles não precisam se preocupar em ter um cão, se quiserem."
"Mas se você tem uma criança que já é alérgica, você não deve arranjar um cachorro para tentar curar seu filho. Isso não vai funcionar e provavelmente vai agravar a alergia".

Se você vive com animais, há algumas coisas que pode fazer para diminuir os riscos de uma reação alérgica, segundo a Asthma UK:
- Tente manter os animais fora de seu quarto e, quando possível, também das áreas de convívio
- Banhos regulares em gatos e cachorros podem ajudar
- Você pode tentar usar filtros de ar e um aspirador eficiente. Isso pode ser útil para pessoas com alergia a gatos, mas não há provas claras de que realmente traz benefícios
- Nenhuma raça de cães é à prova de alergias porque todos eles soltam caspa

"Alguns estudos falaram sobre o assunto, mas não um estudo longitudinal com tantas crianças. Desse ponto de vista, esse é um estudo poderoso. Ele é muito bem vindo", disse Amena Warner, da Allergy UK.
Mas a organização diz que é preciso fazer mais pesquisas na área para que isso realmente se transforme em conselhos práticos para pais de crianças pequenas.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/convivio-com-caes-reduz-risco-de-asma-em-criancas.html

Tratamento inédito reverte leucemia 'incurável' de bebê


Menina foi diagnostica com câncer agressivo e não respondia a tratamentos, mas pais permitiram submeter filha a tecnologia que só havia sido testada em camundongos.

James GallagherBBC
Terapia genética inédita conseguiu reverter o câncer de uma menina de Layla Richards, de 1 ano (Foto: Great Ormond Street Hospital/BBC)Terapia genética inédita conseguiu reverter o câncer de uma menina de Layla Richards, de 1 ano (Foto: Great Ormond Street Hospital/BBC)
Uma terapia genética inédita conseguiu reverter o câncer de uma menina de um ano, a primeira pessoa do mundo submetida ao tratamento, de acordo com médicos de um hospital em Londres.
Cinco meses atrás, a menina Layla Richards, de um ano, tinha um tipo de leucemia extremamente agressivo e classificado como incurável.
Mas médicos do Great Ormond Street usaram células imunológicas com DNA "editado" em laboratório para combater o câncer. Eles dizem que sua melhora foi "quase um milagre".
É muito cedo para saber se a menina está curada, mas seu progresso já representa um grande avanço no campo.
Layla tinha três meses de idade quando foi diagnosticada com a doença.
Ela passou por quimioterapia e transplante de medula, mas, como é comum em bebês muito novos, os tratamentos não tiveram efeito.
Fim da linha
Depois disso, os médicos disseram que não havia mais nada a fazer. Na véspera do aniversário de um ano da menina, sua família foi aconselhada a colocá-la sob cuidados paliativos.
Mas o pai de Layla, Ashleigh, não desistiu. "Preferia tentar algo novo e fiz essa aposta. E hoje ela está aqui rindo e feliz. Ela estava tão fraca antes desse tratamento, era horrível. Estamos gratos por esse momento."
Layla com sua mãe Lisa, o pai Ashleigh e a irmã Reya (Foto: Great Ormond Street Hospital/BBC)Layla com sua mãe Lisa, o pai Ashleigh e a irmã Reya (Foto: Great Ormond Street Hospital/BBC)
A equipe do banco, em conjunto com a empresa de biotecnologia Cellectis, conseguiu rapidamente permissão para tentar uma terapia experimental que havia sido testada apenas uma vez em camundongos.
O tratamento, chamado "designer immune cells", algo como células imunológicas projetadas, representa tecnologia de ponta em edição de genoma (um tipo de engenharia genética).
O tratamento é inovador porque, enquanto as terapias já existentes tentam adicionar novos genes para corrigir problemas, esta "edita" os genes que existem.
Tesouras moleculares
Tesouras microscópicas, conhecidas como Talens, foram usadas para alterar o DNA dentro das células imunológicas de um doador.
As células foram alteradas para procurar e matar apenas células com leucemia e para que fossem "invisíveis" para as fortes drogas dadas aos pacientes.
As células modificadas foram então injetadas em Layla. Ela também precisou passar por um segundo transplante de medula para restaurar seu sistema imunológico.
Agora, meses após a família ouvir que seu câncer era incurável, Layla não apenas está viva como não tem traços de leucemia em seu corpo.
Paul Veys, do hospital Great Ormond Street, disse que a transformação foi uma das coisas mais marcantes que ele viu em 20 anos: "Estamos em um ponto maravilhoso comparado a cinco meses atrás, mas isso não significa cura."
"Só vamos saber se ela está curada daqui a um ou dois anos, mas ter chegado tão longe já é um passo enorme."
Ele disse que a situação foi "quase um milagre".
A história de Layla foi apresentada na Sociedade Americana de Hematologia.
"É a primeira vez que células humanas modificadas desta forma em particular são colocadas em um paciente e isso foi um grande avanço", disse Waseem Qasim, do Great Ormond Street.
A tecnologia em si tem grande potencial para corrigir outras condições em que células são modificadas e implantadas em pacientes ou para dar novas propriedades a células para permitir que sejam usadas de forma que, no momento, só podemos imaginar."

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/tratamento-inedito-reverte-leucemia-incuravel-de-bebe.html

sábado, 31 de outubro de 2015

'Vão adorar', diz menina ao doar mais de meio metro de cabelo a crianças


Laryssa, de 6 anos, fez doação de cabelo nesta quarta-feira (28). 
'Tesoura Rosa' realiza campanha para receber doações em Rio Branco.

Janine BrasilDo G1 AC
Larissa entregou seu cabelo para ong que vai transformar em peruca para crianças com câncer (Foto: Janine Brasil/G1)Laryssa entregou seu cabelo para ong que vai transformar em peruca para crianças com câncer (Foto: Janine Brasil/G1)
A pequena Laryssa Mapeano, de seis anos, que cortou mais de meio metro de cabelo para doar a crianças com câncer, entregou oficialmente, nesta quarta-feira (28), as madeixas para os organizadores do projeto "Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso".
O gesto da menina chamou atenção de outras mulheres que participam da campanha de doação em um salão de Rio Branco, em parceria com os organizadores do projeto. 
Tímida e um pouco assustada com a repercussão de seu ato, Laryssa faz questão de aproveitar o dia da campanha para chamar outras pessoas para doarem também. "Vem cortar o cabelo, gente, é para ajudar as criancinhas, elas vão adorar e vão poder ter cabelo", convida.
A estudante Bárbara doou o cabelo após fazer promessa pela saúde da madrinha (Foto: Janine Brasil/G1)A estudante Bárbara doou o cabelo após fazer promessa pela saúde da madrinha (Foto: Janine Brasil/G1)
A estudante Bárbara da Silva Lopes, de 17 anos, também aderiu à campanha e conta que teve como motivação a madrinha, que luta para vencer um câncer nas trompas.
"Quis participar porque fiz uma promessa que se minha madrinha ficasse boa eu iria cortar o cabelo. Ela ainda não está totalmente boa, mas melhora a cada dia. Além disso, acho que essa é uma causa bonita", diz.
Sobre o gesto de Laryssa, Bárbara diz que se surpreendeu ao ver uma criança tão nova entender a importância da luta de pessoas contra o câncer. "Achei bonito ver uma menininha tão pequena cortando o cabelo para doar. Espero que a criancinha que vai receber minha doação seja muito feliz", completa.
A empresária Amanda Paiva, de 50 anos, conhecida como Dita, diz que sente orgulho em poder participar desde a criação do projeto Tesoura Rosa, no ano passado. "É gratificante você saber que vai fazer uma criança sorrir", fala.
Amanda diz que ano passado foram realizados 50 cortes de cabelos que foram destinados para doação. "Esse ano esperamos o dobro, hoje [quarta, 28] o salão está à disposição de quem quiser doar", diz.
Larissa doou cabelo para o projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso (Foto: Janine Brasil/G1)Laryssa doou cabelo para o projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso (Foto: Janine Brasil/G1)
Projeto Tesoura Rosa, Meu Cabelo por um Sorriso
Criado em 2014, o projeto começou a partir de uma iniciativa de um grupo de amigos ligados ao grupo Rotaract Club, do Rotary Club. A intenção do projeto era, inicialmente, arrecadar cabelos para crianças com câncer. A partir da segunda edição, realizada nesta quarta (28), foi decidido que as doações serão feitas para todas as pessoas que têm câncer.
"Queremos chegar no coração das pessoas, venha e doe seu cabelo, é para um bem comum que é fazer as pessoas felizes. Nosso projeto está ganhando cada vez mais colaboradores, e isso é gratificante. É muito bom ver as pessoas fazendo o bem sem olhar a quem. A Laryssa esse ano ajudou muito, só temos a agradecer", explica o coordenador do Tesoura Rosa, Bernardo Neto.
O pai da Laryssa, Mayke Mapeano, se diz orgulhoso pelo gesto da filha e agradece o reconhecimento dos idealizadores do projeto. "Hoje ela acordou cedo e estava toda animada para vir entregar o cabelo. Ela diz que não se arrepende e está curtindo o novo tamanho de cabelo. Mesmo tão jovem, tenho orgulho de ela já ter um bom coração e entender a causa das outras pessoas", finalizou.
Menina doa mais de meio metro de cabelo para crianças com câncer  (Foto: Wendell Silva/Arquivo pessoal)Menina doa mais de meio metro de cabelo para crianças com câncer (Foto: Wendell Silva/Arquivo pessoal)
fonte: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/10/vao-adorar-diz-menina-ao-doar-mais-de-meio-metro-de-cabelo-criancas.html

Tuberculose rivaliza com Aids em número de mortes, alerta OMS


Segundo órgão, 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014.
Documento reflete disparidades no financiamento do combate às doenças.

Da Reuters
  Imagem de microscopia eletrônica  mostra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que provocam tuberculose  (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID))Imagem de microscopia eletrônica mostra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que provocam tuberculose (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID))
Pela primeira vez, as infecções de tuberculose rivalizam com as de HIV/Aids como a principal causa de mortes por doenças infecciosas, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório divulgado nesta quarta-feira.
A organização apontou que 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014, enquanto que no mesmo período, o HIV/Aids matou 1,2 milhão em todo mundo, incluindo 400 mil pessoas que foram infectadas com as duas doenças.
O diretor do programa de tuberculose da OMS, Mario Raviglione, afirmou que o relatório reflete os grandes ganhos em acesso ao tratamento contra o HIV na década passada, o que ajudou muitas pessoas infectadas a sobreviver. No entanto, o documento também reflete disparidades no financiamento relacionado às duas doenças globais.
"A boa notícia é que a intervenção contra a tuberculose salvou cerca de 43 milhões de vidas desde 2000", mas uma vez que a maioria dos casos pode ser tratado com êxito, o índice de mortes continua "inaceitavelmente alto", disse Raviglione em entrevista por telefone.
O relatório traz informações de 205 países e territórios sobre todos os aspectos da tuberculose, incluindo formas resistentes a medicamentos, pesquisa e financiamento.
Entre os estimados 480 mil casos de tuberculose resistente a medicamentos em 2014 --uma superbactéria da doença que resiste às duas mais potentes drogas contra a tuberculose-- somente um em quatro foi diagnosticado.
A diretora interina do Médicos sem Fronteiras, Grania Brigden, declarou que o relatório "deve servir como um chamado de alerta de que muito trabalho ainda é necessário ser feito para reduzir os danos dessa doença antiga, mas curável".

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/10/tuberculose-rivaliza-com-aids-em-numero-de-mortes-alerta-oms.html