Academia Equilíbrio

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ingerir vitaminas e reduzir estresse ajudam a evitar queda dos cabelos


Quando a calvície não é genética, é possível tratar o problema.
Dermatologista e cabeleireira também dão dicas para alisar os fios.

Do G1, em São Paulo
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Os cabelos são símbolo de autoestima para os homens e, principalmente, as mulheres. Por isso, problemas como a queda dos fios costumam ser motivo de preocupação em consultórios de dermatologia e salões de beleza.
Segundo a médica Márcia Purceli e a cabeleireira Jô Nascimento, o excesso de química e alisamentos pode danificar a estrutura dos fios. Para resolver a situação, não adianta só hidratar as madeixas por fora: muitas vezes, é preciso parar de fazer tantos procedimentos (tintura, escovas, chapinha), ingerir mais vitaminas, ferro, e reduzir o estresse. O sangue perdido na menstruação e uma dieta ruim também podem piorar o problema.
Uma dica da cabeleireira é primeiro alisar, para depois pintar os cabelos. Na hora de escovar os fios em casa, faça uma trança ou um coque e seque-os. Para usar a chapinha, é preciso estar com os cabelos secos, aplicar proteção térmica (óleo, leave in) e nunca fazer isso todo dia.
Quando o folículo dos fios (“buraquinho” onde eles nascem) está doente, ocorre um afinamento dos cabelos (ficam mais ralos), e a pessoa não os vê mais no chão ou no travesseiro.
Já quando o folículo está saudável, a pessoa percebe que está perdendo cabelo, os fios não ficam mais ralos, e nesse caso pode estar carente de vitaminas, proteínas, ferro e hormônios.
Nos homens, a principal causa de perda de cabelos é genética. Após os 25 anos, é mais comum a calvície aparecer nas “entradas” e no meio da cabeça. Se o paciente for ao médico e receber o diagnóstico, pode começar a tratar o problema com remédio, em qualquer idade.
Como identificar
Como saber se o cabelo está caindo mais que o normal? Segundo as especialistas, normalmente caem de 100 a 120 fios por dia. Se eles estiverem retos e despontados, é porque estão quebrando e caindo. Isso é sinal de alisamento ou química errada. Além disso, se o fio já nasce fraco, pode ser algum distúrbio hormonal ou de outro tipo, como a anemia. Por essa razão, é preciso ficar atento.
Outro teste é a prova da tração: com o cabelo seco, pegue uma mecha e puxe-a até o fim, com força. Quantos fios caíram? Se forem mais de quatro, a queda precisa ser investigada.
‘Xampu de cavalo’
O remédio veterinário Monovin A, que algumas mulheres usam no cabelo, é um concentrado de vitamina A que se injeta em cavalos para tornar a crina mais sedosa e brilhante.
Esse medicamento, porém, não deve ser injetado em seres humanos. O que as mulheres fazem é colocar o remédio no xampu, na esperança de que ele faça um "milagre".
De acordo com Márcia, nada faz o cabelo crescer mais depressa. O que acontece é que esses hormônios inibem a ação do hormônio masculino e, por isso, a mulher tem a sensação de que cresce mais cabelo. No caso do animal, o remédio faz efeito porque é aplicado na veia e leva a nutrição para a matriz da crina.
Ao ser colocado no xampu, porém, a droga não adianta, já que é uma ação periférica, pois a vitamina não altera o fio por fora, precisa atuar por dentro.
Alisamento caseiro
É difícil fazer alisamento em casa, principalmente porque fica complicado saber quando é hora de interromper o processo, tirar o produto e enxaguar o cabelo.
As especialistas recomendam, portanto, fazer o alisamento sempre com um profissional, que vai fazer o teste da mecha e saber o tempo exato em que o produto deve agir. O procedimento também depende do tamanho do cabelo e do estado em que ele está.
Para quem, mesmo assim, preferir o alisamento caseiro, estão permitidos produtos à base de amônia, guanidina e hidróxidos.
Uma dica é enrolar uma mecha na ponta do lápis quando estiver com o produto. Se ele não voltar naturalmente, é sinal de que já pode dar uma nova forma ao cabelo, ou seja, escovar e fazer chapinha para deixá-lo liso.
E qual o tempo indicado entre um alisamento e outro? É preciso ter uma raiz com uma distância segura: 4 cm do couro cabeludo, para trabalhar com segurança. Isso significa esperar três ou quatro meses até a próxima vez.

Queda e quebra de cabelo (Foto: Arte/G1)






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