Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Hipertensão, cigarro e obesidade são vilões da saúde global em ranking


Esses três fatores de risco causaram 20 milhões de mortes em 2013.
79 fatores de risco mataram 30 milhões de pessoas em 188 países.

Do G1, em São Paulo
Médico clínico geral checa a pressão de um paciente em Quimper, na França  (Foto: AFP Photo/Fred Tanneau)Médico clínico geral checa a pressão de paciente na França (Foto: AFP Photo/Fred Tanneau)
A hipertensão (pressão alta), o tabagismo e a obesidade são os três mais preocupantes fatores de risco para a saúde global, causando 20 milhões de mortes por ano, afirma o Instituto para Métrica e Avaliação em Saúde (IHME). No Brasil, 545 mil mortes em um ano podem ser atribuídas a essas três causas.
Entre os dez fatores de risco mais abrangentes no planeta (veja lista abaixo), seis estão direta ou indiretamente relacionados à alimentação. Os números se referem a 2013, último para o qual o IHME compilou os dados. A pesquisa estima que 79 diferentes fatores de risco causaram a morte de 30 milhões de pessoas em 188 países analisados.
A hipertensão lidera o ranking dos fatores de risco desde 1990, mas seu impacto na mortalidade ainda cresceu 50% desde então. Em 2013, 10 milhões de mortes no planeta podem ser diretamente atribuídas a esse fator de risco, afirma o IHME. A lista difere um pouco entre as populações dos dois sexos, com o consumo de álcool e cigarro tendo um impacto maior entre homens.
A revista médica “The Lancet”, que publica nesta quinta os dados da pesquisa, destaca o fato de que a maioria dos fatores de risco listados entre os mais graves são problemas considerados "evitáveis". Muitos são ligados a alimentação e drogas.
 A combinação de 14 diferentes fatores de risco ligados à alimentação está por trás de doenças como derrames, diabetes e arterosclerose. Esses comportamentos estão ligados a 21% das mortes no planeta. O problema de dieta pode ser resumido como excesso no consumo de carne vermelha e bebidas adocicadas, associado ao baixo consumo de frutas, cereais integrais e verduras.
  Homem atravessa rua em Sudney, na Austrália em 12 de agosto; cirurgia possibilitou controle dos índices de glicose no sangue e melhorou a qualidade de vida de pacientes  (Foto: Reuters/David Gray)Homem obeso caminha em rua de Sydney na Austrália (Foto: Reuters/David Gray)
Problemas respiratórios
A lista global também se destaca por três dos dez maiores fatores de risco estarem associados a problemas respiratórios. O tabagismo e dois tipos de poluição são listados: a poluição atmosférica particulada geral e a poluição doméstica por uso de lenha e carvão e forno e lareiras. Juntos, esses três fatores são juntos responsáveis por mais de 10 milhões de mortes anuais.
Diferenças regionais continuam existindo na lista dos fatores de risco. Na Ásia, por exemplo, a poluição do ar doméstica por uso de lenha e carvão em fornos ainda é uma das principais causas de problemas respiratórios. Na África subsaariana, a desnutrição infantil ainda está entre os maiores problemas. Na América Latina como um todo, a obesidade já supera a hipertensão como principal fator de risco.
Cigarros jogados em caixas coletoras viraram papel limpo (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Cigarro é outro vilá da saúde, segundo ranking (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)
Saúde brasileira
No Brasil, a lista é similar à do cenário global, mas a obesidade já supera o tabagismo. No país, os dez itens no topo da lista incluem dois elementos que não aparecem como fatores mais relevantes em países mais pobres: problemas renais e sedentarismo. Esses fatores substituíram a relevância de problemas como desnutrição infantil e poluição doméstica, que ainda estavam entre os dez mais preocupantes do país nos anos 1990.
O IHME também divulgou ontem o ranking dos principais fatores de risco levando em conta a chamada "esperança de vida saudável", que calcula a expectativa de anos vividos sem sequelas, limitações ou incapacidades. Ao levar em conta esses fatores, problemas como água contaminada e o sexo desprotegido ainda aparecem entre os dez maiores fatores de risco à saúde, por seu impacto em países pobres.
No vídeo abaixo, alergista José Carlos Perini comenta os malefícios da poluição:


MUNDO - maiores fatores de risco à saúde

1. Hipertensão
2. Tabagismo
3. Obesidade (alto IMC)
4. Glicose elevada (pré-diabetes)
5. Dieta rica em sódio (sal)
6. Dieta pobre em frutas
7. Poluição atmosférica externa
8. Poluição do ar doméstica
9. Colesterol alto
10. Consumo de álcool

MULHERES - maiores fatores de risco à saúde

1. Hipertensão
2. Obesidade (alto índice de massa corpórea)
3. Glicose elevada (pré-diabetes)
4. Dieta rica em sódio (consumo de sal)
5. Dieta pobre em frutas
6. Tabagismo
7. Colesterol alto
8. Poluição do ar doméstica
9. Poluição atmosférica externa
10. Baixa função renal

HOMENS - maiores fatores de risco à saúde

1. Hipertensão
2. Tabagismo
3. Obesidade (alto índice de massa corpórea)
4. Dieta rica em sódio (consumo de sal)
5. Glicose elevada (pré-diabetes)
6. Consumo de álcool
7. Dieta pobre em frutas
8. Poluição atmosférica externa
9. Poluição do ar doméstica
10. Colesterol alto

BRASIL - maiores fatores de risco à saúde

1. Hipertensão
2. Obesidade (alto índice de massa corpórea)
3. Tabagismo
4. Glicose elevada (pré-diabetes)
5. Dieta rica em sódio (sal)
6. Consumo de álcool 
7. Colesterol alto
8. Baixa função renal
9. Dieta pobre em frutas
10. Sedentarismo

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/09/hipertensao-cigarro-e-obesidade-sao-viloes-da-saude-global-em-ranking.html

Brasil fica em 56º em ranking mundial dos melhores países para idosos


Melhor país do mundo para idosos viverem é Suíça, seguido por Noruega.
Estudo avaliou o bem-estar social e econômico dos idosos em 96 países.

Do G1, em São Paulo
 Idosa anda pelo centro de Atenas em agosto; país ficou em 79º no ranking dos melhores países para os idosos viverem (Foto: AP Photo/Petros Giannakouris)Idosa anda pelo centro de Atenas em agosto; país ficou em 79º no ranking dos melhores países para os idosos viverem (Foto: AP Photo/Petros Giannakouris)
O Brasil está em 56º lugar no ranking dos melhores países no mundo para os idosos viverem. O dado é do levantamento anual Global AgeWatch Index 2015, feito pela organização HelpAge International em parceria com a Universidade de Southampton, nos Estados Unidos. Segundo o estudo, o melhor país no mundo para os idosos é a Suíça, seguido pela Noruega, Suécia e Canadá. Já o pior país do mundo para os idosos viverem é o Afeganistão.
O estudo avaliou o bem-estar social e econômico dos idosos em 96 países, levando em conta critérios como renda, saúde, educação, emprego e ambiente favorável. No ano passado, o Brasil tinha ficado em 58º lugar.
O setor em que o Brasil foi melhor avaliado foi o da garantia de renda entre os idosos: 81,9% dos 23,5 milhões de idosos no Brasil recebem pensão ou outra forma de assistência social, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse quesito, o Brasil ficou em 13º entre os 96 países avaliados pela pesquisa.
Por outro lado, ao avaliar se o país tem um ambiente favorável para os idosos, o estudo colocou o Brasil em 87º lugar no ranking. Um dos fatores que levou o país a ser mal avaliado nesse aspecto foi o número de denúncias sobre abuso de idosos, que chegou a 21.178 em 2014 segundo a Secretaria de Direitos Humanos do país.
Grupo de idosos em escola em Valinhos, SP (Foto: Reprodução/ EPTV)Grupo de idosos em escola em Valinhos, no interior de SP (Foto: Reprodução/ EPTV)

Quanto à educação dos idosos, o Brasil ficou em 58º lugar: em 2009, os idosos tinham uma média de 3,4 anos de estudo e havia 1,5 milhão de idosos analfabetos, segundo uma pesquisa do IBGE.
América Latina
Entre os países da América Latina, o Brasil está atrás do Panamá (20º), Chile (21º), Uruguai (27º), Costa Rica (28º), Argentina (31º), México (33º), Colômbia (36º), Equador (44º), Peru (48º), El Salvador (54º) e Bolívia (55º).
Para o pesquisador Asghar Zaidi, da Universidade de Southampton, o indicador é vital para entender como é a vida das pessoas mais velhas nos países ao redor do mundo. "Ele nos permite comparar não apenas sua renda e saúde, mas também se os ambientes são amistosos aos idosos. O Index também mostrou que vários países ainda têm falta de estatísticas sobre isosos e gostaríamos de vê-los no relatório no futuro."
Maior expectativa de vida
O Japão é o país onde os idosos de 60 anos têm a maior expectativa de vida. Ao chegarem aos 60 anos de idade, os japoneses ainda têm, em média, mais 26 anos de vida pela frente. No Brasil, idosos têm mais 21 anos de vida em média quando chegam aos 60. Esta também é a média mundial.
A comparação do ranking atual com o de anos anteriores revela que tem aumentado a desigualdade da qualidade de vida dos idosos em diferentes países. A diferença entre a maior e a menor expectativa de vida aos 60 anos era de 5,7 anos em 1990 e passou a ser de 7,3 anos em 2012.

fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/brasil-fica-em-56-em-ranking-mundial-dos-melhores-paises-para-idosos.html

O neurologista Tarso Adoni dá dicas para manter o cérebro saudável; assista:

Humanos são ‘programados’ para serem preguiçosos, sugere estudo


Pesquisa sugere que sistema nervoso readapta movimentos para gastar o mínimo de energia possível.

Da BBC
Pesquisa mostrou que o sistema nervoso reprograma movimentos para gastar o menos de energia possível (Foto: Greg Ehlers/ BBC)Pesquisa mostrou que o sistema nervoso reprograma movimentos para gastar o menos de energia possível (Foto: Greg Ehlers/ BBC)
Uma corrida no parque ou ficar deitado no sofá da sala?
Se você preferiu a segunda opção, não tema: saiba que um estudo feito por pesquisadores da Universidade Simon Fraser, no Canadá, sugere que os humanos são biologicamente "programados" para serem preguiçosos.
A pesquisa mostrou que o sistema nervoso reprograma padrões de movimentos como andar em uma busca constante para gastar o mínimo de energia possível.
"E isso é uma notícia ruim para quem come muito", afirmou o professor de fisiologia Max Donelan, que é co-autor do estudo.
Durante o estudo, pesquisadores pediram a nove voluntários que usassem um tipo de aparelho ortopédico (como o da foto acima), que dificultasse o ato de caminhar.
Após alguns minutos, todos os voluntários já haviam modificado seu modo habitual de caminhar para usar menos energia, ou seja, queimar menos calorias.
Segundo os pesquisadores, o sistema nervoso continuou a aprimorar os movimentos do andar das pessoas para manter um baixo gasto de energia.
Eles afirma que as conclusões da pesquisa, divulgada na publicação Current Biology, se encaixam na "tendência" de usar o menor esforço possível nas tarefas físicas.
"Fornecemos uma base psicológica para essa preguiça ao demonstrarmos que mesmo em um movimento bem comum como andar, o sistema nervoso monitora, de maneira subconsciente, a energia usada e vai, continuamente, aprimorando e reaprimorando os padrões, em um exercício constante para se mover da maneira mais barata, com menos gasto calórico, possível."
Mesmo quando as pessoas optaram por correr, seus cérebros trabalhavam para que isso fosse feito da maneira mais eficiente possível.
Segundo Donelan, mais pesquisas são necessárias para ampliar o estudo e se ter uma compreensão melhor de como os milhares de músculos e nervos trabalhavam juntos para conseguir esse feito.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/09/humanos-sao-programados-para-serem-preguicosos-sugere-estudo.html

Bebês são acalmados em redes de balanço em hospital no ES


Técnica também ajuda a melhorar respiração e batimentos cardíacos.
Hospital é referência em gravidez de alto risco no estado.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta
O Hospital Universitário Cassiano Antonio Morais (Hucam), o Hospital das Clínicas, está usando redes de balanço para ajudar bebês prematuros na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin), em Vitória. A técnica tem ajudado a acalmar os recém-nascidos, melhorar a respiração e os batimentos cardíacos.

Referência em gravidez de alto risco, o hospital instalou redes de balanço para abrigar os bebês nas incubadoras, fazendo com que eles se sintam dentro do útero.
A idealizadora do método, Sheilla Salvador, é técnica de enfermagem do Hucam e pesquisava sobre tratamento humanizado para bebês prematuros em Utins quando leu sobre as pequenas redes.
“Aqui no Espírito Santo o método ainda não havia sido testado em hospitais públicos, mas em outros estados existem muitos relatos de melhoras de bebês que ficavam nas redes”, disse.
Sheilla apresentou a sugestão, que foi acolhida pelas responsáveis técnicas do hospital. Foi ela mesmo quem fabricou as redes e instalou nas incubadoras do hospital. Seis meses depois, a técnica de enfermagem afirma que o saldo do novo método é positivo.
“O comportamento dos bebês  quando estão na rede muda. A respiração e a frequência cardíaca melhoram e o semblante fica mais calmo. Com isso, o gasto energético diminui, ajudando no ganho do peso e na consequente melhora da criança”, explicou Sheilla.
Rede de balanço foi instalada para acalmar bebês prematuros no Espírito Santo (Foto: Juirana Nobres/ G1)Rede de balanço foi instalada para acalmar bebês prematuros no Espírito Santo (Foto: Juirana Nobres/ G1)
Cuidados
Embora esteja dando certo, o método exige atenção. Os bebês indicados para usar a rede não podem ficar o dia todo. São apenas uma ou duas horas, tempo necessário para acalmá-los dentro da incubadora. Além disso, só podem passar pelo método os recém-nascidos estáveis e com tamanho não arriscado para manuseio.
É o caso do pequeno Calebe. Ele nasceu no dia 14 de julho, com 6 meses e 948 gramas. Desde então se recupera na incubadora da Utin com a ajuda de aparelhos. Só agora, dois meses depois, com mais peso e um quadro estável, ele teve autorização para experimentar o aconchego da rede.
O pai de Calebe, o vigilante  ngelo Bernardes Santana, 26, disse que não conhecia o método, mas que as expectativas são as melhores possíveis. “Ele ficou muito à vontade. A respiração acalmou. Não acho tão surpreendente que ele se sinta bem, já que tem a sensação de estar no útero da mãe”, afirmou.
*Com informações de Carolina Saitt, de A Gazeta.

fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/09/bebes-sao-acalmados-em-redes-de-balanco-em-hospital-no-es.html