Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Estudo mostra que amigos podem ajudar a reduzir depressão em jovens


Modelo matemático apontou que deprimido não 'contagia' ânimo de amigos.
Pesquisa analisou 2 mil adolescentes americanos.

Da AFP
Depressão entre jovens pode ser curada mais rapidamente se eles tiverem maior gurpo de amigos (Foto: FreeImages.com/Anna B.)Depressão entre jovens pode ser curada mais rapidamente se eles tiverem maior gurpo de amigos (Foto: FreeImages.com/Anna B.)
Os adolescentes não correm o risco de desenvolver depressão ao se relacionar com amigos deprimidos, e podem ajudá-los a se sentir melhor, revelam pesquisadores britânicos em um estudo publicado em agosto na revista "Proceedings of the Royal Society B".
"Ter uma boa rede social pode ser uma forma de combater a depressão", assinala Thomas House, um dos autores do estudo.
Os pesquisadores empregaram um modelo matemático para verificar se o estado de ânimo de cerca de 2 mil adolescentes americanos poderia ser contagioso.
O estudo não encontrou sinais de contágio e revelou, por outro lado, que a presença de amigos equilibrados pode reduzir a probabilidade de se desenvolver depressão e duplicar as chances de cura do deprimido no prazo de seis a doze meses.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 350 milhões de pessoas no planeta sofrem de depressão.
"Na sociedade, quando alentamos a amizade entre os adolescentes aumentamos as possibilidades de ter mais amigos equilibrados e um efeito protetor", destaca House.
"Isto permite reduzir a preponderância da depressão", por meio de um método "barato e de baixo risco".
Os cientistas afirmam ainda que conseguiram demonstrar que o efeito benéfico não está relacionado com a propensão natural da pessoa de fazer amizade com alguém parecido.
Se os adolescentes deprimidos bebem muito, como seus amigos, devemos culpar a bebida e não os amigos.

fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/saga-siria-o-drama-dos-refugiados-que-vivem-como-sem-teto-em-sp.html

O psiquiatra e consultor do Bem Estar Daniel Barros comenta o estudo:

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