Academia Equilíbrio

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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Inchaço pode ser sinal de alerta para alguma doença


Drenagem linfática ajuda a aliviar o inchaço?
Fique atento aos sinais: uma perna inchada, pálpebras inchadas.

Do G1, em São Paulo
Bem Estar desta quarta-feira (24) falou de inchaço. No calor é normal, mas e quando uma perna incha e a outra não? Drenagem linfática ajuda a aliviar o inchaço? Para responder as perguntas convidamos a ginecologista Carolina Ambrogini e o cirurgião vascular Ivanésio Merlo.
O calor não é o principal fator para inchaço. Segundo o cirurgião vascular, no calor os vasos se dilatam e acabam favorecendo a migração dos líquidos que estão dentro do vaso para fora dele. O calor associado ao alto consumo de sal e TPM aumenta ainda mais o inchaço.
O inchaço pode ser um sinal de alerta, por isso é preciso ter atenção. O inchaço pode acontecer por causa do calor, sobrepeso, TPM, final de gestação, ficar sentado por muitas horas, mas também pode significar alguma doença, como varizes, trombose, um trauma, linfedema. Fique atento se notar que só uma perna inchou ou se as suas pálpebras estão inchadas, por exemplo.
E como aliviar o inchaço? Os especialistas dão a dica: beba água, use roupas leves, evite roupas apertadas, use calçados confortáveis e, se possível, faça drenagem linfática.
Trombose x pílula anticoncepcional
O nosso sistema circulatório é formado por muitos vasos que fazem a distribuição do sangue. Esse fluxo precisa ser contínuo e qualquer interrupção é sinal de alerta. Quando esse bloqueio é provocado por um coágulo pode levar a uma trombose. O sintoma mais comum é o inchaço.
“Se for uma dor súbita, se não estava inchada e nem dolorida e no dia seguinte está, vá a um pronto-socorro e procure um especialista”, alerta o cirurgião vascular Marcelo Matielo.
A preocupação é porque o coágulo pode se desprender e caminhar pela corrente sanguínea, chegar - por exemplo - ao pulmão, e fechar as artérias, provocando uma embolia pulmonar que pode até ser fatal. Mas nem sempre os sintomas são tão claros, o que pode confundir o diagnóstico. “Às vezes o paciente tem só um pouquinho de dor, de inchaço, mas não é aquela coisa exacerbada. Acha que torceu o pé, que teve uma distensão na musculatura.”
Mulheres que tomam anticoncepcionais tem um risco maior de desenvolver trombose. Isso acontece por causa dos hormônios presentes em algumas pílulas combinadas. O risco de trombose também aumenta no fim da gravidez e nos primeiros 40 dias depois do nascimento do bebê. É porque nessa fase o organismo da mãe passa a trabalhar pra que o sangue coagule mais facilmente.
Reveja outros vídeos do programa:


















fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/02/inchaco-pode-ser-sinal-de-alerta-para-alguma-doenca.html 

Anel vaginal reduz em 30% risco de infecção por HIV em mulheres


Instrumento contém antiviral experimental dapirivina.
Anel é alternativa para casos em que homem se recusa a usar preservativo.

Da France Presse
  Mulher segura o anel vaginal testado pelo estudo Aspire  (Foto: International Partnership for Microbicides/Divulgação)Mulher segura o anel vaginal testado pelo estudo Aspire (Foto: International Partnership for Microbicides/Divulgação)
Um anel vaginal contendo um novo microbicida reduz em cerca de 30% o risco médio de infecção com o vírus da HIV nas mulheres - é o que mostram os resultados de dois testes clínicos publicados na segunda-feira (22) na revista científica "New England Journal of Medicine".
Estes resultados dão uma nova esperança a inúmeras mulheres com alto risco de infecção que precisavam de mais opções para se proteger de maneira eficaz contra o HIV"
Zeda Rosenberg, microbiologista
Estes anéis, inspirados nos utilizados para a contracepção ou tratamentos hormonais, contêm o antiviral experimental dapirivina, que se espalha gradualmente. Eles devem ser trocados a cada mês.
O uso destes anéis apresenta um interesse particular para as mulheres dos países em desenvolvimento, onde as taxas de infecção por HIV são elevadas, e onde as mulheres têm mais dificuldade para convencer o parceiro a usar o preservativo, explicou a microbiologista Zeda Rosenberg, que comanda o centro International Partnership for Microbicides (IPM), ao apresentar o resultado dos estudos.
Ao todo, 4.588 mulheres HIV-negativas com idades entre 18 e 45 anos do Malawi, da África do Sul, de Uganda e do Zimbábue participaram dos dois testes clínicos de fase 3 chamados "The Ring" e "Aspire", entre 2012 e 2015.
As mulheres que usaram o anel vaginal reduziram o risco de infecção pelo vírus da Aids de 27% a 31% comparativamente àquelas que usaram um placebo, afirmou o IPM.
Mais eficaz em mulheres mais velhas
E os anéis se mostraram claramente mais eficazes nas mulheres com mais de 25 anos, entre as quais reduziram o risco de infecção em 61% no estudo Aspire e em 37% no estudo The Ring.
Esta diferença se explica pelo fato de que as mulheres mais velhas usam estes anéis mais frequentemente, notam os pesquisadores.
"Estes resultados dão uma nova esperança a inúmeras mulheres com alto risco de infecção que precisavam de mais opções para se proteger de maneira eficaz contra o HIV", ressaltou Rosenberg.
"As mulheres precisavam de um método discreto que agisse durante um longo período para se proteger contra o hiv, além de ser um método que elas possam controlar e desejam utilizar", estimou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos, que financiou o teste Aspire.
Os resultados dos dois testes foram apresentados na conferência sobre os retrovírus e as infecções oportunistas (CROI) que ocorre esta semana em Boston (Massachusetts).
Cerca de 37 milhões de pessoas vivem com o hiv no mundo, dentre as quais mais da metade são mulheres - segundo o Instituto Nacional da Saúde (NIH) americano.
A ginecologista Carolina Ambrogini comenta, no vídeo, sobre a possibilidade de usar o anel vaginal como um instrumento de prevenção de HIV:
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/02/anel-vaginal-reduz-em-30-risco-de-infeccao-por-hiv-em-mulheres.html

Agressividade crônica em crianças ainda desafia tratamentos, diz estudo


Transtorno carece de "definição clínica unificada" para prescrição de drogas.
Sobreposição com problemas mentais dificulta intervenção, diz psiquiatra.

Do G1, em São Paulo
A agressividade impulsiva crônica em crianças é um sintoma difícil de tratar e ainda desafia pesquisas na área que buscam entender os mecanismos neurais por trás do problema.
Essa é uma das conclusões gerais feita a partir de uma série de estudos sobre o problema publicados nesta semana por uma equipe de especialistas que estudou o problema.
Apesar de o DSM-5, o manual de diagnósticos de psiquiatria, ter adotado termos como "transtorno explosivo intermitente" para descrever casos de agressividade crônica, a comunidade de pesquisa na área ainda tem problemas em lidar com o assunto.
"A carência de uma definição clínica unificada de agressividade impulsiva e de medidas claras para caracterizar a criança agressiva frearam o progresso e o desenvolvimento de tratamentos efetivos", afirma Dan Connor, psiquiatra da Universidade de Connecticut (EUA) que coordenou a série de estudos.
Os artigos científicos do programa, publicados na revista "Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology", cobrem temas como a neurobiologia por trás da agressividade e as evidêcias recolhidas até agora sobre tratamentos do problema.
Uma das dificuldades dos cientistas para diagnosticar o transtorno é que muitas vezes a agressividade impulsiva está presente junto de outros males psiquiátricos, como o TDAH (transtorno do déficit de atenção por hiperatividade).
Drogas usadas para tratar essa condição por vezes funcionam para controle da agressividade, mas elas não são consideradas um tratamento específico para o sintoma, e requerem uma avaliação caso a caso.
Quando a agressividade aparece de maneira isolada, "há poucos tratamentos disponíveis baseados em evidências", escreve Connor.
Um grupo que analisou a eficácia de drogas para outros problemas psiquiátricos, como esquizofrenia e depressão, afirma que os casos de agressividade associados a estas também podem reduzir com o tratamento. A ciência, porém, ainda tem dificuldade em enquadrar a agressividade impulsiva em si como transtorno tratável por medicação.
"Estudos futuros são necessários para informar melhor o tratamento da agressão ao longo de transtornos, e o tratamento de diferentes subtipos de agressão", escrevem os autores, liderados por Tina Gurnami, do Centro Hospitalar Mount Sinai-St. Luke, de Nova York.
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/02/agressividade-cronica-em-criancas-ainda-desafia-tratamentos-diz-estudo.html
No vídeo, o psiquiatra Daniel Barros comenta sobre o caso de crianças que são cronicamente agressivas: