Academia Equilíbrio

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terça-feira, 10 de abril de 2012

Uma Páscoa mais leve



seg, 09/04/12
por alexandre |
categoria Pensando leve
Ano passado, na Páscoa, eu estava começando a comer sólidos. Fiz um peixe no vapor, enquanto meus familiares comiam um belo bacalhau.
De sobremesa, havia preferido o sorvete, enquanto eles comiam chocolate e tudo o mais. Lembro que foi tranquilo e não tive vontade nenhuma de comer o mesmo que eles.
Ontem as coisas mudaram. Já podendo ingerir tudo e precisando ganhar peso, lá fui eu pro almoço de Páscoa. De entrada, tinha salada do Dilsão, meu pai: uma inovação com tomate, melão, salmão defumado e polvo. Se o visual já estava bonito, imaginem o sabor!
Mas, como meu estômago está pequeno, achei melhor comer só o salmão – uma fatia e pronto. Logo fui para o prato principal: bacalhau com batata esmurrada e brócolis. Estava divino! Como o Dilsão, modéstia à parte, cozinha bem! É incrível, os vizinhos devem ficar loucos com o cheiro.
O “sr. Bacalhau” eu não resisti: comi um pedaço de pequeno para médio, meia batata e um brócolis. Parece pouco, mas, com meu estômago novo, precisei de muito esforço e cerca de 40 minutos. Valeu muito a pena, estava divino, leve e saboroso, como tem sido a minha alimentação ultimamente.
Agora, na hora da tão esperada sobremesa, foi um momento de escolha. Além de um pudim divino, tinha quindim e sorvete, então precisei decidir. E o vencedor foi o sorvete, especialmente por ser gelado e descer melhor – afinal, é pastoso.
Até assumo que fiquei com vontade de atacar o resto, mas evitei ressuscitar o “tiranossauro” dentro de mim. E, mesmo sentindo um pouco de vontade de comer as outras coisas, fiquei satisfeito com meu sorvete.
À noite, não resisti e comi um chocolate, daqueles que vêm dentro de uma caixa de bombom. Foi o suficiente para matar meu desejo! Nem acredito que fique contente com tão pouco. Antigamente, comia tudo feito louco, e hoje o mínimo já me satisfaz. Como isso é gostoso! Até porque agora consigo realmente sentir o sabor das coisas, em vez de ficar só com a barriga estufada.
O grande aprendizado foi ter a certeza de que, mesmo na fartura e com todos os alimentos de que gosto à disposição, é possível comer de tudo (até doces), desde que não faça tudo de uma vez e coma com o estômago, e não com os olhos, como eu fazia antes.
Talvez seja esse o grande motivo da mudança na minha dieta atual. Afinal, consigo comer de tudo, sem exageros, porque perdi aquela vontade incontrolável de comer tudo o que via, e agora como apenas o que preciso.

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