Academia Equilíbrio

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Alimento pode estar contaminado mesmo se apresentar cheiro bom



Infectologista e nutricionista ensinaram a armazenar produtos secos.
É importante observar os prazos de validade e usar embalagens adequadas.

Do G1, em São Paulo
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Os cuidados com alimentos em casa não incluem apenas aqueles guardados na geladeira ou no freezer, mas também os produtos secos, como farinha, feijão e café. Nesse último caso, o recipiente até pode ficar na geladeira, para preservar o aroma, mas deve permanecer bem vedado.
Segundo a infectologista Rosana Richtmann e a nutricionista Adriane Antunes, é importante observar sempre os prazos de validade e colocar os alimentos na embalagem adequada para evitar a contaminação por fungos, bactérias e toxinas, que resistem a ambientes quentes e úmidos.
Info alimentos secos (Foto: Arte/G1)
As dicas servem também para os cereais, frutos secos, castanhas, amendoim e temperos. Mesmo que o alimenta cheire bem, já pode estar estragado.
As especialistas indicam preservar a embalagem original do produto e não misturar itens novos com antigos.
Se houver caruncho no feijão, por exemplo, elimine os grãos ruins e prepare os que estão bons.
Nas ruas de São Paulo, a repórter Marina Araújo foi conferir como se devem higienizar as frutas, verduras e legumes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda muito cuidado nessa situação, principalmente com as frutas abertas para degustação, como abacaxi, manga e tangerina. Antes de comê-las, lave-as com hipoclorito de sódio diluído em água e depois corte-as em pedaços.
Uma das categorias de bactérias que costumam atingir os alimentos são as enterobactérias, como a Escherichia coli, encontrada nas fezes de animais e humanos. Suas principais manifestações no corpo são diarreia e vômito.
E. coli é transmitida por meio de alimentos contaminados, como carne mal passada, leite e sucos não pasteurizados, verduras, legumes e frutas cruas, e água. Mãos sujas ou mal lavadas são responsáveis pela transmissão de pessoa para pessoa.
Nos locais onde há surtos dessas bactérias, é fundamental evitar alimentos crus e consumir apenas os bem cozidos. Maus hábitos de higiene também favorecem o contágio pelo vírus da hepatite A.
O principal exame que permite saber qual bactéria causou uma doença é o de fezes. Essa identificação é de extrema importância para a saúde pública, especialmente na ocorrência de surtos.
Em geral, a E. coli permanece nas fezes até o término da diarreia, mas em alguns casos, principalmente entre crianças menores de 1 ano, pode durar semanas ou meses, mesmo depois de cessarem os sintomas.
Por isso, boas práticas de higiene são uma importante medida para evitar a propagação da doença no ambiente familiar e em outros espaços.

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