Broncodilatadores têm ação rápida e apenas aliviam os sintomas da asma.
Medicamentos de uso contínuo reduzem inflamação, inchaço e a secreção.
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Acordar à noite com falta de ar ou crise de tosse pelo menos uma vez por semana, ter chiado no peito e a necessidade de usar remédios de alívio mais que duas vezes por semana são situações que o asmático considera normais.
Mas, segundo o pneumologista Roberto Stirbulov, esses fatores não são normais porque mostram que a asma não está controlada.
Há dois tipos de medicamentos inalatórios, os broncodilatadores e os profiláticos. Estes primeiros têm ação rápida e são usados principalmente para aliviar as crises porque relaxam a musculatura dos brônquios, facilitando a passagem do ar.
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Mas esses medicamentos não controlam a doença, apenas aliviam os sintomas. Por isso, os remédios de uso contínuo são mais indicados porque melhoram a inflamação e previnem as crises.
Além disso, esses medicamentos profiláticos reconstituem o tecido dos brônquios, que sofre alterações com as recorrentes crises de asma.
A asma é uma doença inflamatória crônica nas vias aéreas. Quando os brônquios inflamam, seus músculos se contraem e ficam mais estreitos e inchados. Ao mesmo tempo, a produção de secreção no pulmão aumenta e tudo isso dificulta a passagem de ar, dificultando a respiração.
As crises de asma podem ser desencadeadas por infecções, mudanças no tempo, cigarro, animais com pelo, poeira, pólen, produtos químicos, antiinflamatórios e outros fatores, como resfriado, cheiro forte, produtos derivados do petróleo ou até mesmo emoções positivas ou negativas.
A doença atinge de 8% a 10% da população brasileira e está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da asma.
Não tem cura, mas o tratamento é fundamental para prevenir as crises, retardar e reverter parcialmente a alteração.
O controle da doença permite que os asmáticos tenham uma boa qualidade de vida, podendo desenvolver atividades físicas e profissionais sem limitações.
A dica da pediatra Ana Escobar é fazer um acompanhamento médico, praticar atividade física e evitar poeira, ácaro, mofo e pelos de animais nas casas com asmáticos.
Medicamento incluído no programa | Apresentação do remédio |
Brometo de ipratrópio | 0,02 mg 0,25 mg |
Dirpoprionato de beclometasona | 200 mcg/dose 200 mcg/cápsula 250 mcg 50 mcg |
Sulfato de salbutamol | 100 mcg 5 mg/ml |
Desde o dia 4 de junho deste ano, três medicamentos para asma estão disponíveis gratuitamente nas farmácias populares e nas farmácias privadas credenciadas no programa Saúde Não Tem Preço. As farmácias que fazem parte do programa têm o cartaz "Aqui tem farmácia Popular".
Sulfato de salbutamol | 2mg 2mg/5m |
Os princípios ativos dos remédios são: brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. O farmacêutico pode orientar os pacientes quanto as diferentes marcas disponíveis com esses princípios ativos.
Porém, apenas o médico deve ser consultado quanto ao tipo de apresentação mais adequada para cada caso. O pneumologista Roberto Stirbulov explica que dois componentes são para aliviar os sintomas e o outro ajuda a prevenir as crises. Ele reforça que é importante sempre ter orientação médica.
Autismo
O autismo é uma alteração cerebral que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade de se comunicar, compreender e falar. O diagnóstico é clínico e feito através da observação direta do comportamento, além de uma entrevista com os pais ou responsáveis pelo paciente.
O autismo é uma alteração cerebral que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade de se comunicar, compreender e falar. O diagnóstico é clínico e feito através da observação direta do comportamento, além de uma entrevista com os pais ou responsáveis pelo paciente.
O programa contou a história do Matheus, de 15 anos, diagnosticado com autismo aos 3 anos de idade. A mãe Cristiane conta que a doença envolve muito preconceito, mas que batalha para o filho ter uma vida normal.
O autismo não tem cura e o os sintomas costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade, o que possibilita o diagnóstico por volta dos 18 meses de idade.
Veja ao lado a íntegra do chat com a pediatra Ana Escobar e o pneumologista Roberto Stirbulov.
Existem alguns aspectos que definem o autista, como a falta de habilidade social, a dificuldade de expressão, alterações na linguagem e de comportamento.
Além disso, o autista geralmente não mantém contato visual, costuma não responder quando é chamado, apresenta alguns gestos repetitivos, tem hiperatividade, pode atacar e ferir outras pessoas sem motivo e não se mostra sensível a ferimentos, podendo inclusive ferir-se intencionalmente.
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