Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Fibras e água são essenciais para uma boa digestão; veja mais dicas


Bem Estar desta quinta-feira (29) deu dicas para evitar gases e diarreia.
Além das fibras e água, é bom também praticar atividade fisica regular.

Do G1, em São Paulo
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Problemas de digestão são extremamente comuns e, na maioria dos casos, podem ser resolvidos apenas com mudanças no estilo de vida.
Ingerir fibras, beber bastante água e praticar atividade física são hábitos que ajudam no funcionamento intestinal, são bons para a digestão e podem evitar complicações como gases, diarreia, barriga inchada e a prisão de ventre. No Bem Estar desta quinta-feira (29), o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atuie a nutricionista Tânia Rodrigues explicaram como funciona a digestão e deram dicas para preservar o aparelho digestivo.
Em relação à ingestão de fibras, os especialistas explicaram que a recomendação diária para um adulto saudável é de 25 a 30 gramas para cada 1.000 kcal ingeridas. Para crianças acima de 2 anos e adolescentes até 20 anos, a recomendação diária é igual ao número da idade mais 5 gramas. Já para os idosos, é ideal que o consumo seja de 10 a 13 gramas para cada 1.000 kcal ingeridas.
iNTESTINO  (Foto: Arte/G1)
De acordo com o cirurgião Fábio Atui, um dos problemas mais recorrentes são os gases. No entanto, existem dois tipos: os gases engolidos, que entram pela boca quando a pessoa masca um chiclete ou toma bebidas gasosas, por exemplo, e os gases produzidos no estômago, causados por alimentos que fermentam nessa região.
Um dos alimentos que demoram mais para ser digerido é o carboidrato e, por isso, fermenta mais - quando isso acontece, o alimento fica mais tempo no intestino e pressiona a mucosa, dando a sensação de gases. Entre os que mais contribuem para esse problema, estão o pêssego, suco de maçã, suco de pera, ameixa, chocolate, suco de uva, ervilha, lentinha, feijão, cebola, massas, entre diversos outros, como mostraram os especialistas.
No entanto, como alertou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, isso não significa que todo mundo que comer algum desses alimentos terá gases - o problema vai depender muito do tipo de digestão e do funcionamento intestinal de cada um. De acordo com o médico, o corpo produz dois litros de gases por dia, que pode ser eliminado ou absorvido pelo corpo - caso não haja essa absorção, a pessoa pode ter a sensação de empachamento, ou seja, de barriga inchada.
Em relação à digestão, os especialistas lembraram ainda do tempo que cada alimento é digerido. Por exemplo, no caso do carboidrato, o período leva de 1 a 2 horas; já a proteína leva de 2 a 4 horas; por fim, as gorduras são as que mais demoram para serem digeridas e levam de 6 a 8 horas.
Por isso, uma das dicas para manter a boa digestão é escolher bem a comida, como alertou o cirurgião Fábio Atui. Além da escolha do que comer, é importante saber o jeito certo de preparar e até mesmo de mastigar para evitar diversos problemas digestivos. O médico alertou ainda que é preciso observar o hábito do intestino, ou seja, se a pessoa vai ao banheiro sempre e, de repente, não vai mais, isso é um sinal de alerta. Nesse caso, é preciso procurar um médico imediatamente para avaliar se há algum problema.
Foi o que fez a doméstica Maria Nilza da Silva, mostrada na reportagem do Phelipe Siani. Reclamando de prisão de ventre, ela foi realizar um exame chamado de "esvaziamento gástrico" para avaliar o tempo que ela levava para digerir os alimentos (confira no vídeo ao lado).
Outra pessoa que sofria com problema de digestão foi a estudante Jéssica Estillac, que escreveu para o Bem Estar contando que sofreu 4 anos com a sensação de estômago estufado sem ter o diagnóstico da dispepsia funcional, como mostrou a reportagem da Marina Araújo (veja no vídeo abaixo).
Segundo o cirurgião Fábio Atui, esse problema acontece quando há um mau funcionamento do estômago sem uma causa única, que pode dar sintomas como dor, queimação, náuseas, vômitos ou desconforto na região superior do abdômen. Mais frequente entre os jovens, que trabalham, estudam e ficam horas sem comer, o problema pode estar relacionado ainda ao estresse.


Gases valendo (Foto: arte/G1)








Pobreza prejudica desempenho mental, indica estudo


Pesquisa avaliou cognição de pessoas em diferentes situações financeiras.
Preocupação com pobreza é capaz de 'drenar' capacidade de raciocínio.

Do G1, em São Paulo
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Um estudo publicado pela revista "Science" nesta quinta-feira (29) indica que a pobreza pode ser um fator que prejudica o desempenho mental. Segundo a análise dos autores, liderados por Ananda Mani, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, a falta de recursos "drena" as reservas mentais.
Pesquisas anteriores já haviam identificado relações entre a pobreza e prejuízo à cognição, mas o novo artigo – que teve colaboração das universidades Harvard e Princeton, nos EUA, e de British Columbia, no Canadá – sugere uma relação causal entre a falta de dinheiro e uma diminuição das faculdades cognitivas, que envolvem funções como atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, pensamento e linguagem.
Em uma parte do estudo, os cientistas avaliaram o desempenho de 101 pessoas em atividades simples em um computador, enquanto elas precisavam pensar sobre quatro cenários de problemas financeiros hipotéticos, como o conserto de um carro, após terem ido a um shopping center de Nova Jersey, entre 2010 e 2011.
Quando o preço do conserto era menor (R$ 356), os voluntários de renda mais baixa (R$ 47.500 anuais, ou quase R$ 4 mil mensais) tiveram um desempenho melhor do que quando o suposto reparo era mais caro (R$ 3.562). Ao mesmo tempo, os participantes com renda alta (R$ 165.250 anuais, ou R$ 13.770 mensais) tiveram um bom desempenho nas duas situações.
Além disso, quando os cenários fictícios eram fáceis, ou seja, os problemas financeiros não pareciam tão graves, tanto os pobres quanto os ricos se saíram bem nos testes.
Em média, uma pessoa preocupada com problemas financeiros teve uma queda na função cognitiva semelhante à perda de até 13 pontos no QI (quoeficiente de inteligência), o equivalente à perda de uma noite inteira de sono, destaca o estudo.
"Estamos argumentando que a falta de recursos financeiros em si pode levar a um prejuízo da função cognitiva. A própria condição de não ter o suficiente pode realmente ser uma causa de pobreza", diz o professor assistente de psicologia Jiaying Zhao, da Universidade de British Columbia.
Pesquisa com cortadores de cana
Em outra parte do levantamento, feita na Índia com 464 produtores de cana-de-açúcar, os pesquisadores perceberam que essas pessoas tinham uma capacidade mental pior antes da colheita, quando estavam sem dinheiro e em uma tensão financeira, em comparação ao período após receberem o pagamento. Pelo menos 60% da renda anual desses produtores dependia da cana, que só é colhida uma vez por ano.
Segundo os autores, os resultados ajudam a explicar por que os mais pobres são muitas vezes vistos como menos capazes de realizar determinadas tarefas. Esses indícios, porém, não poderiam ser explicados por fatores como estresse, má nutrição, excesso de esforço no trabalho ou falta de tempo, de acordo com os cientistas.
Ainda na opinião dos pesquisadores, esses achados têm implicações políticas importantes, e sugerem intervenções simples, como ajudar as pessoas pobres a preencher formulários, fazer planejamentos e usar lembretes. Isso porque um artigo anterior, publicado na "Science" em 2012, revelou que indivíduos de baixa renda têm uma probabilidade maior de se envolver em comportamentos que reforçam essa condição, com o endividamento excessivo.
Estimativas recentes mostram que cerca de 20% da população mundial esteja em situação de pobreza, aponta o artigo. Apesar de esse número ser metade do que era há 20 anos, não deixa de ser considerável.
Muitos economistas acreditam que, quanto mais pessoas na Terra, mais ideias poderiam ser criadas, a cura do câncer seria descoberta e a paz mundial seria alcançada, diz o texto. Mas os autores contestam essa noção de que todas as pessoas teriam uma capacidade mental adequada.
Favela da cidade de Nkaneng, na África do Sul, em imagem de julho (Foto: Odd Andersen/AFP)Favela da cidade de Nkaneng, na África do Sul, em imagem de 9 de julho (Foto: Odd Andersen/Arquivo AFP)
fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/08/pobreza-prejudica-desempenho-mental-indica-estudo.html

Estudo sugere que enxaqueca pode alterar o cérebro permanentemente


Pesquisa indica que ela aumenta o risco de lesão cerebral.
Artigo da revista 'Neurology' analisa um conjunto de 19 estudos.

Da AFP
Dor de cabeça (Foto: beermug/Stock.Xchng)A enxaqueca pode alterar estruturas cerebrais,
propõe a nova análise publicada ana 'Neurology'
(Foto: beermug/Stock.Xchng)
A enxaqueca pode gerar modificações duradouras e permanentes nas estruturas cerebrais, como lesões, segundo uma análise de quase vinte capítulos publicada na revista americana "Neurology".
"Tradicionalmente, a enxaqueca é considerada um problema leve, sem efeitos duradouros no cérebro", afirmou o doutor Messoud Ashina, da Universidade de Copenhague, principal autor desta pesquisa.
"Nossa meta-análise nos leva a crer que a enxaqueca poderia, de fato, alterar de forma permanente as estruturas do cérebro de múltiplas formas", explicou.
Os cientistas constataram que a enxaqueca aumenta o risco de lesão cerebral, de anomalias na substância branca e alteração do volume do cérebro de forma comparativa às pessoas que sofrem de cefaleia. Além disso, este risco é maior nas pessoas que sofrem de enxaqueca com aura.
Para esta pesquisa, os cientistas analisaram 19 estudos, 13 deles clínicos, onde os participantes se submeteram a uma prova de imagem de ressonância magnética do cérebro.
Os estudos mostraram um aumento de 68% do risco de lesões da substância branca do cérebro nas pessoas que sofrem de enxaqueca e 34% naquelas com enxaqueca sem aura com relação aos indivíduos que sofrem cefaleia.
O risco de anomalias cerebrais aumenta 44% nos doentes que sofrem enxaqueca com aura comparativamente aos que sofrem da modalidade sem aura.
Esta meta-análise mostra igualmente que a mudança no volume do cérebro é mais frequente nas pessoas com enxaqueca com ou sem aura que naquelas que não sofrem desta patologia.
"A enxaqueca afeta de 10% a 15% da população geral e pode ser muito debilitante", afirmou Ashina.
"Esperamos que outros cientistas poderão esclarecer o vínculo entre as mudanças estruturais do cérebro e a frequência e duração da enxaqueca assim como os efeitos destas lesões cerebrais nas funções mentais", acrescentou.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Hormônios devem ser consumidos sempre com orientação médica


Se tomados do jeito errado, podem oferecer riscos sérios para a saúde.
Médicos explicam em que casos e como são feitas as reposições hormonais.

Do G1, em São Paulo
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Os hormônios são substâncias muito importantes para o nosso corpo e, se estiverem em falta, podem prejudicar muito a qualidade de vida. Por isso, saber identificar os sinais de alerta que indicam que é preciso fazer uma reposição hormonal é extremamente importante, como explicaram os endocrinologistasAlfredo Halpern e Luis Eduardo Calliari no Bem Estar desta quarta-feira (28).
No entanto, os hormônios também funcionam como medicamentos e, por isso, precisam ser consumidos sempre com orientação e indicação médica. Se tomados do jeito errado, eles podem oferecer riscos à saúde e até mesmo aumentar a chance do paciente desenvolver certas doenças.
Para identificar se há falta de hormônios como o da tireoide, a testosterona, a insulina, o estrógeno e o do crescimento, é feito um simples exame de sangue. No entanto, no caso da melatonina, hormônio regulador do sono, o exame feito é o de urina, não disponível no Sistema Único de Saúde.
Além dos exames, existem alguns sinais - por exemplo, pele seca e cabelo quebradiço, lentidão na fala, cansaço e facilidade para engordar pode ser um indício de que há pouca quantidade do hormônio da tireoide; no caso de muita sede e vontade de urinar, pode ser falta de insulina; em mulheres que param de menstruar, ficam com muito calor e perda de libido, pode ser falta de estrógeno; meninos adolescentes que chegam aos 14 anos sem sinais de puberdade podem precisar de testosterona; já crianças muito baixas ou que engordam muito fácil talvez precisem tomar o hormônio do crescimento.
No caso da melatonina, é importante lembrar que ela ainda é proibida no Brasil. Por causa disso, a estudante de direito Camila Cardoso teve que trazê-la do exterior, como mostrou a reportagem da Marina Araújo (confira no vídeo ao lado). A insônia da estudante era tanta que os médicos indicaram a reposição e, como ela disse na reportagem, a melhora na hora de dormir foi significativa.
Porém, os médicos ressaltaram que o uso de certos hormônios pode também ser prejudicial. Por exemplo, no caso do estrógeno, geralmente usado por mulheres na menopausa para deixar a pele boa, o humor agradável, a libido em alta e também aumentar a ovulação, há o risco maior da paciente desenvolver câncer de mama e útero. O risco também vale para a testosterona, que pode deixar a mulher mais musculosa, mas se tomada em excesso, pode ter consequências, como o aumento da quantidade de pelos no corpo.
Em relação ao hormônio da tireoide, o problema pode surgir desde o nascimento. O teste do pézinho feito na infância, por exemplo, consegue detectar doenças, como foi o caso da Raphaela Coelho Marussi, que descobriu o hipotireoidismo ainda bebê, como mostrou a reportagem do Phelipe Siani (confira no vídeo ao lado).
No caso das mulheres, a falta do hormônio da tireoide pode dar sintomas como cansaço, pele seca, cabelo quebradiço e facilidade para engordar. Porém, diferente dos outros hormônios, o excesso dele também pode fazer bem já que existem dois casos - o de hipertireoidismo e o de hipotireoidismo (entenda no infográfico abaixo).
Tireoide (Foto: Arte/G1)
Há ainda a insulina, que controla a quantidade de açúcar no sangue. Se houver falta, a pessoa pode ficar desidratada, sentir muita sede e vontade de urinar.
Aplicada com uma seringa, a insulina faz o açúcar entrar na célula e evita que ele fique em excesso no corpo; porém, se tomada em grande quantidade, pode deixar a pessoa com transpiração e pálida.
Por último, os médicos falaram do hormônio do crescimento, mais comum em crianças com baixa estatura e que engordam com facilidade. Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, essa reposição é indicada se a criança cresce menos de 4 centímetros ao ano antes da puberdade. Nesse caso, ela deve ser levada a um pediatra que vai orientar os pais a fazerem o tratamento do jeito certo, para evitar efeitos indesejados, como o crescimento dos nariz e lábios, por exemplo.

Estudo sugere que perda de memória por idade pode ser reversível


Evidências apontam que patologia tem causa diferente do mal de Alzheimer.
Deterioração da memória pode estar associada a falta de proteína.

Da AFP
Perda de memória na velhice pode ser reversível, segundo sugere o estudo americano (Foto: Stock Exchange/Craig Toron)Perda de memória na velhice pode ser reversível,
segundo sugere o estudo americano
(Foto: Stock Exchange/Craig Toron)
A falta de uma proteína desempenha um papel-chave no declínio da memória com a idade, um fenômeno reversível e diferente do mal de Alzheimer, segundo estudo publicado nesta quarta-feira (28) que podem abrir o caminho para novos tratamentos.
A carência da proteína RbAp48 na parte do cérebro conhecida como hipocampo é um fator importante da perda de memória associada com o envelhecimento, descobriram cientistas da faculdade de Medicina da Universidade de Columbia em Nova York, chefiados por Eric Kandel, co-ganhador do prêmio Nobel de Medicina no ano 2000.
Seu estudo, feito sobre células cerebrais humanas retiradas de cadáveres, assim como de camundongos, é a indicação mais forte até agora de que a deterioração da memória com a idade e o mal de Alzheimer são patologias diferentes.
Enquanto a primeira parece ser reversível quando tratada a falta da proteína em questão, a segunda continua sendo incurável, explicam os autores dos trabalhos, publicados na revista americana Science Transnational Medicine.
"Estes resultados têm implicações potenciais no diagnóstico e no tratamento dos problemas de memória", destacou Kandel em um comunicado.
Até agora, os cientistas consideravam que a perda da memória era um dos primeiros sintomas do mal de Alzheimer, mas cada vez mais indícios levam a crer que se trata de um fenômeno que afeta o giro denteado, uma subárea do hipocampo.
Para realizar o estudo, os autores fizeram uma análise genética das células que provêm do giro denteado de oito pessoas falecidas entre os 33 e os 88 anos, nenhuma das quais sofria de doença cerebral.
Os cientistas constataram que o gene RbAp48, que permite produzir a proteína com o mesmo nome, viu decair seu funcionamento com a idade em todos os indivíduos. Os cientistas testaram, então, este mesmo gene em camundongos para determinar seu papel na perda de memória.
Assim, quando bloquearam geneticamente a expressão deste gene no cérebro das cobaias jovens e saudáveis, elas experimentaram os mesmos problemas de memória que seus similares mais velhos, como demonstrado em testes de labirinto.
Uma vez restabelecida a função do gene, a memória dos jovens camundongos voltava à normalidade. Finalmente os cientistas reativaram o gene para que se expressasse no cérebro dos camundongos mais velhos que, segundo eles, recuperaram a memória da juventude.

Índice de fumantes no Brasil cai 20% em seis anos, diz pesquisa


12% da população adulta fumava em 2012, indica Ministério da Saúde.
Porto Alegre é a capital com mais fumantes; Salvador é a que tem menos.

Do G1, em São Paulo
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O índice de brasileiros acima de 18 anos que são fumantes caiu 20% entre 2006 e 2012, de acordo com a pesquisa Vigitel, feita pelo Ministério da Saúde. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (28), aponta que 12% da população adulta brasileira fumava em 2012. Em 2006, o índice era de 15%. A meta do governo é que, até 2022, o país chegue a 9%. Se o ritmo de queda se mantiver, a marca deve ser atingida antes do prazo.
Os homens ainda são os que mais fumam – entre eles o índice passou de 19% (2006) para 15% (2012). Para as mulheres, caiu de 12% (2006) para 9% (2012). Esta quinta-feira (29)  é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Parar de fumar faz bem ao coração, apesar de engordar; veja um guia para deixar o cigarro (Foto: Rede Globo)Hábito do fumo é cada vez menos comum entre os
brasileiros (Foto: Reprodução/ Rede Globo)
A pesquisa Vigitel aponta ainda a redução na frequência de fumantes passivos em casa, que passou de 12% para 10% em 2012. Igualmente houve diminuição de fumantes passivos no local de trabalho. O índice passou de 12% para 10%. Outro dado em queda é o de homens que fumam 20 ou mais cigarros por dia – diminuiu de 6% para 5% nos seis anos que a pesquisa abrange.
Capitais
Porto Alegre, com 18%, ainda é a capital com maior incidência de adultos fumantes. É lá, também, que está a maior proporção de pessoas que fumam 20 cigarros ou mais por dia: 7%. A capital com menor índice de adultos fumantes é Salvador, com 6%.
O levantamento da pasta da Saúde sugere ainda que o hábito de fumar é maior entre pessoas com até oito anos de escolaridade (16%). Entre as pessoas mais escolarizadas (12 anos ou mais) o hábito atinge 9%.
O levantamento Vigitel visa medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira e subsidiar ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças. O levantamento monitorou 45,4 mil adultos residentes em domicílios com telefone fixo em todas as capitais do país.