Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Brasil registra primeiros casos de transmissão interna de chikungunya


Casos foram registrados em Oiapoque (AP); antes, febre era 'importada'.
Vírus é transmitido pelo mosquito da dengue.

Mateus RodriguesDo G1 DF
Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus (Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/EID Mediterranee)Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos
Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus
(Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/
EID Mediterranee)
O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (16) os dois primeiros casos de transmissão interna da febre chikungunya, doença epidêmica semelhante à dengue. Pai e filha foram infectados na cidade de Oiapoque, no extremo norte do Amapá, e exames laboratoriais confirmaram o diagnóstico.
O ministério anunciou ainda a existência de 37 casos "importados", ou seja, de pacientes que foram infectados fora do Brasil. Com a atualização dos dados, já são 39 casos confirmados de contaminação pelo chikungunya no país.
"Tivemos casos em praticamente todo o Caribe e no norte da América do Sul. Juntando todos os países das Américas, temos cerca de 650 mil casos suspeitos, com cerca de 9 mil confirmados em laboratório", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Segundo ele, o risco de transmissão é maior durante o verão. "Nossa preocupação é com o período de janeiro a maio. Estamos tratando o caso da mesma forma que agimos quando houve novos tipos de dengue. A preparação já está sendo pensada com peças publicitárias e levantamento de novos casos, assim como era feito com a dengue", disse Barbosa.
Segundo Barbosa, o Ministério da Saúde prepara uma série de medidas de conscientização para evitar a disseminação da doença. "Vamos reativar a iniciativa do Dia D de Mobilização, ainda em 2014, para que as famílias consigam evitar, dentro de casa, os focos de mosquito", citou.
Outra medida citada pelo secretário é a expansão do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), índice que mede a presença do mosquito que transmite a dengue e o chikungunya. Segundo ele, o mapeamento é feito em cerca de 1,8 mil municípios, mas o ministério quer ultrapassar a marca de 2 mil municípios agora em outubro.
"O índice sai em novembro, e dá aos prefeitos a informação detalhada por bairro, por região. Isso dá aos municípios cerca de dois meses para se preparar, antes que comece a transmissão. É o período para mutirão de limpeza, para a visita casa a casa", disse.
Como a contaminação teve início na região Norte do país, é possível que a expansão da doença seja mais lenta, segundo Barbosa. "Geralmente, a entrada da doença é pelo Rio de Janeiro, nossa maior entrada tropical de turistas. Mas queremos deixar claro que onde há mosquito da dengue, pode haver contaminação pelo chikungunya", explicou.
A doença chegou às Américas em dezembro de 2013, com um surto de infecção nas Antilhas. Até então, a transmissão do vírus era restrita a países da África e da Ásia, com casos isolados em outras partes do mundo.
Segundo o especialista em saúde do Banco Mundial, Fernando Lavadenz, a epidemia nas Américas preocupa pelo ineditismo. "Não há um histórico de anticorpos para o chikungunya, não há resistência natural à doença, fazendo com que a taxa de ataque do mosquito seja muito alta", afirmou, em entrevista publicada no site do órgão no mês passado.

Entenda a doença
A infecção é causada pelo vírus chikungunya (CHIKV) e provoca sintomas similares aos da dengue, porém com dores mais fortes, sobretudo nas articulações. No idioma maconde, do sudeste africano, a palavra chikungunya significa "aquele que se deita", em referência à prostração que acomete os pacientes por conta da dor e da febre.
Dores de cabeça e musculares também são comuns, além de manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39°C.
Apesar dos sintomas mais graves, o vírus tem baixa letalidade. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a OMS.
Em cerca de 30% dos casos, o paciente infectado não chega a desenvolver sintomas. O vírus afeta pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os quadros tendem a ser mais graves em crianças e idosos.
Não existem subtipos identificados para o vírus, até o momento. Isso significa que, uma vez infectado, o paciente se torna imune ao chikungunya. O histórico de dengue do paciente não interfere na contaminação pelo vírus chikungunya, e vice-versa.
 
Sintomar da febre chikungunya (Foto: Reprodução/TV Globo)Sintomar da febre chikungunya (Foto: Reprodução/
TV Globo)
Transmissão
O vírus chikungunya é transmitido pelos mesmos mosquitos vetores da dengue. OAedes aegypti é mais comum nas áreas urbanas, enquanto o Aedes albopictuspredomina nas regiões rurais.
A vigilância e o controle da doença no Brasil começaram em 2010, quando foram identificados os três primeiros casos no país – todos “importados” da Indonésia e da Índia. Segundo o Ministério da Saúde, não há nenhum caso de transmissão dentro do Brasil.
Assim como a dengue, o vírus chikungunya não pode ser transmitido diretamente entre seres humanos. É preciso que o mosquito pique uma pessoa infectada, ainda durante a manifestação dos sintomas, e em seguida pique uma pessoa saudável.
Diagnóstico
A confirmação de infecção pelo vírus chikungunya requer exame de laboratório, que pode ser feito na rede pública de saúde. Vacinas contra o vírus ainda estão em fase de testes nos Estados Unidos, e não estão disponíveis no Brasil.
O Ministério da Saúde recomenda que os pacientes que apresentarem sintomas similares compareçam imediatamente a uma unidade de saúde. Casos não identificados com rapidez podem favorecer a transmissão do vírus em território nacional.
Tratamento
Assim como as demais doenças virais, não existe tratamento específico para o organismo invasor. As medicações apenas aliviam os sintomas de dor e febre. Os sintomas duram, em média, de 10 a 15 dias. Em alguns casos, as dores articulares podem permanecer por meses ou até anos.
Recomenda-se repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.
Prevenção
Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/brasil-registra-primeiros-casos-de-transmissao-interna-de-chikungunya.html

Estudo sugere que uso de adoçante pode predispor a diabetes


Adoçantes alterariam bactérias intestinais, afetando 'quebra' do açúcar.
Pesquisadores dizem, no entanto, que mais pesquisas são necessárias.

Da Associated Press
 Adoçantes podem predispor a diabetes em algumas pessoas, de acordo com estudo publicado na 'Nature' (Foto: AP Photo/Jenny Kane)Adoçantes podem predispor a diabetes em algumas pessoas, de acordo com estudo publicado na 'Nature' (Foto: AP Photo/Jenny Kane)
Usar adoçantes pode predispor algumas pessoas a diabetes, ao dificultar a forma como seus corpos lidam com o açúcar, sugere um estudo preliminar feito principalmente em camundongos.
Os autores esclarecem que os resultados do estudo, que incluiu alguns experimentos com humanos, não são suficientes para recomendar mudanças na forma como as pessoas usam os adoçantes. Os pesquisadores e outros especialistas externos dizem que mais investigação é necessária, enquanto grupos industriais dizem que a pesquisa é limitada e que outras evidências mostram que os adoçantes são seguros e úteis para o controle do peso.
O estudo, feito por pesquisadores de Israel, foi publicado na edição desta quinta-feira (18) da revista científica "Nature".
O trabalho sugere que os adoçantes mudam a composição das bactérias benéficas do intestino. Isso parece dificultar o modo como o corpo lida com o açúcar da alimentação, o que pode resultar no aumento das taxas de açúcar no sangue. Esse dano, chamado intolerância à glucose, pode levar à diabetes.
Alguns especialistas que não participaram do trabalho pediram cautela ao interpretar os resultados. James Hill, um especialista em obesidade da Universidade do Colorado, considera que o trabalho é "boa ciência". Ainda assim, faz uma ressalva. "Eu não acho que há informações suficientes para levar a uma conclusão definitiva sobre os adoçantes e o processamento do açúcar pelo corpo", escreveu em um e-mail.
"Eu certamente não acho que há evidência suficiente para concluir que ele é prejudicial."
Mas Yanina Pepino, da Universidade de Washington em St. Louis, diz que os resultados realmente demonstram que os adoçantes atrapalham o processamento do açúcar pelo corpo ao alterar a flora bacteriana intestinal. Ela acredita que isso mostra que tanto adoçantes como açúcar devem ser usados com moderação, especialmente por crianças. "O estudo está realmente fornecendo dados fortes sugerindo que precisamos fazer mais pesquisa", disse.
Sacarina, sucralose e aspartame
Os pesquisadores começaram testando três tipos de adoçantes amplamente usados - sacarina, sucralose e aspartame - em 20 camundongos. Alguns receberam um desses adoçantes na água, outros receberam água com açúcar e outros receberam apenas água.
Depois de 11 semanas, os pesquisadores deram a todos uma dose de açúcar e monitoraram a resposta no nível de açúcar no sangue.
Os camundongos que inicialmente receberam açúcar tiveram quase a mesma resposta que os que receberam água pura. Mas aqueles que receberam qualquer um dos adoçantes inicialmente tiveram maiores altas nos níveis de açúcar, indicando um prejuízo no processamento da dose de açúcar recebida. Outros experimentos ligaram esse efeito à mudança das bactérias intestinais.
Em uma declaração, a agência americana que regulamenta remédios e alimentos, o FDA (sigla para Food and Drug Administration), disse que os adoçantes "foram minuciosamente estudados e têm uma certeza razoável de não provocarem prejuízos aos consumidores".
O grupo Calorie Control Council, que representa os fabricantes de adoçantes e de produtos que contêm adoçantes, disse que o estudo tem limitações que diminuem a aplicabilidade em pessoas.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/estudo-sugere-que-uso-de-adocante-pode-predispor-diabetes.html

Bill Gates promete um preservativo ultrafino para muito breve


Cientistas trabalham com materiais como o grafeno e o poliuretano.
Fundação de Gates doou US$ 200 mil para pesquisas com o tema.

Da France Presse
Bill Gates durante evento em Nova Délhi, na Índia, nesta quinta-feira (18) (Foto: Chandan Khanna/AFP)Bill Gates durante evento em Nova Délhi, na Índia, nesta quinta-feira (18) (Foto: Chandan Khanna/AFP)
O multimilionário e filantropo Bill Gates declarou nesta quinta-feira (18) que falta pouco para se conseguir um preservativo de última geração ultrafino, que melhorará o prazer sexual e ajudará a controlar o crescimento populacional.
Através da fundação que conduz com sua esposa Melinda, Gates doou US$ 100.000 à Universidade de Manchester, Grã-Bretanha, para investir nesta tecnologia. "Há materiais tecnológicos que serão capazes de produzir uma barreira muito, muito fina", afirmou Gates em Nova Délhi.
Os pesquisadores da universidade estão trabalhando com um material superleve conhecido como grafeno. Outros US$ 100.000 foram concedidos à Universidade de Oregon, Estados Unidos, para criar um preservativo de poliuretano que permite envolver o pênis com material com a metade da espessura das camisinhas atuais.
Segundo os estudos, os homens em geral se mostram reticentes em utilizar os preservativos porque eles reduziram o prazer sexual.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/bill-gates-promete-um-preservativo-ultrafino-para-muito-breve.html

ONU enviará missão para combater ebola nos países mais afetados


Equipes de emergência irão atuar na Libéria, em Guiné e Serra Leoa.
Missão irá mobilizar 'rapidamente' pessoas, materiais e recursos financeiros.

Da Reuters
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai criar uma missão especial para combater o ebola, deslocando efetivos para os países mais afetados pela epidemia do vírus - Libéria, Guiné e Serra Leoa - para promover uma "mobilização rápida e grande" de pessoas, materiais, e recursos financeiros.
Em uma carta direcionada ao Conselho de Segurança da entidade nesta quinta-feira (18), o secretário-geral Ban Ki-moon disse que irá indicar um enviado especial para chefiar a Missão de Emergência da ONU para o combate ao ebola (UNMEER, na sigla em inglês), cuja base ficará na região.
"As prioridades estratégicas da missão serão conter a escalada da doença, tratar os infectados, providenciar serviços essenciais, preservar a estabilidade e prevenir que o vírus se espalhe para países que não foram afetados", disse Ban na carta de seis páginas obtida pela Reuters.
O Conselho de Segurança composto por 15 membros deve adotar uma resolução ainda na quinta-feira para declarar a epidemia de ebola, que é transmitido pelo contato com fluídos corporais de pessoas infectadas, uma "ameaça à paz e à segurança".
V2 - Entenda o ebola e suas consequências (Foto: G1)
A ação da ONU acontece depois de os Estados Unidos revelarem planos de envio de 3 mil militares e construção de 17 centros de tratamento. A França também anunciou seus planos de instalar um hospital militar, enquanto Cuba, China, Grã-Bretanha e outros países se comprometeram a enviar trabalhadores médicos, centros de saúde e outras formas de apoio.
Pelo menos 2.622 pessoas já morreram na pior epidemia do vírus ebola desde que a doença foi descoberta em 1976, infectando pelo menos 5.357 pessoas na África Ocidental, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quinta.
Ban afirmou que a missão da ONU seria focada em algumas ações críticas: identificar e localizar pessoas infectadas com o ebola, cuidar dos infectados e controlar as infecções, garantir enterros seguros e dignos e cuidados médicos para os trabalhadores, segurança alimentar e nutricional e acesso a serviços básicos de saúde.
A missão também concentrará seus esforços em destinar incentivos financeiros para os funcionários de saúde, recuperação e proteção econômica, garantir o fornecimento de materiais e equipamentos, transportes e combustível, mobilização social e comunicação.
"É minha intenção que a missão exista enquanto seja necessário combater a crise", disse Ban. "Quando a doença do vírus ebola não representar uma grave ameaça às pessoas dos países afetados, a missão terá atingido seu objetivo e será desmontada".





fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/09/onu-enviara-missao-para-combater-ebola-nos-paises-mais-afetados.html

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Médicos lançam site sobre sintomas, tratamentos e prevenção do câncer


Página reúne informações sobre mais de 20 tipos de câncer.
Site foi criado para ser fonte de informação confiável sobre câncer na rede.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
Foi com o objetivo de criar uma fonte confiável de informações sobre câncer para a população geral que os médicos Fernando Cotait Maluf, Antonio Carlos Buzaid e Drauzio Varella se uniram para desenvolver o projeto “Vencer o câncer”. A parceria resultou em um livro e em um site, onde o leitor pode acessar textos, vídeos e ilustrações em linguagem simples e clara sobre sintomas, tratamentos e formas de prevenção.
De acordo com Buzaid, uma das motivações para o projeto foi constatar que muitas pessoas buscam informações sobre câncer em fontes não confiáveis na internet, o que pode leva-las a tomar decisões erradas sobre sua doença ou a passar por um sofrimento desnecessário.
Médicos Drauzio Varella, Fernando Cotait Maluf e Antonio Carlos Buzaid em lançamento do livro Vencer o Câncer (Foto: Divulgação)Médicos Drauzio Varella, Fernando Cotait Maluf e
Antonio Carlos Buzaid em lançamento do livro
Vencer o Câncer (Foto: Divulgação)
“Isso é muito comum porque a internet não tem filtro e nem sempre quem escreve é um especialista”, completa Maluf. “O contato com informações erradas pode trazer angústia, depressão e abandono do tratamento com prejuízo do prognóstico.”
Drauzio Varella acrescenta que o excesso de informações sobre câncer disponíveis na rede deixa os pacientes confusos e inseguros. “O que acontece com as pessoas que têm câncer é que elas recebem uma quantidade absurda de informações. Os doentes ficam completamente perdidos. O risco é exatamente esse: a informação que não passa por nenhum crivo e que cai na rede se espalha feito um vírus.”
No site "Vencer o câncer", o internauta pode acessar informações sobre mais de 20 tipos de câncer. Para cada um, constam as informações sobre quais são os fatores de risco, as formas de prevenção, como se manifestam os sintomas, como é feito o diagnóstico, se há risco de recaída e no que consiste o tratamento.
A ideia, segundo Maluf, é que não só o paciente com câncer e seus familiares tenham uma fonte confiável para se informar, mas também a população saudável possa se orientar sobre as formas de se prevenir. “O site foi desenhado para ser uma fonte de informação para pessoas saudáveis diminuírem o risco de câncer. A ideia é democratizar informação de alta qualidade de especialistas na área”, observa o oncologista.
Desde 2010
Site Vencer o Câncer traz informações sobre mais de 20 tipos de câncer (Foto: Reprodução/Vencer o Câncer)Site Vencer o Câncer traz informações sobre mais de 20 tipos de câncer (Foto: Reprodução/Vencer o Câncer)
Buzaid conta que o projeto começou a ser desenvolvido em 2010. Os textos foram escritos por ele e por Maluf. “Drauzio, que é mestre das palavras, fez a grande obra de transpor o texto para um linguajar bem mais acessível.”
O próximos passo do projeto, segundo Maluf, é passar a contar com profissionais da saúde voluntários e até advogados para esclarecer dúvidas dos internautas relacionadas a câncer.
Para Drauzio, o projeto reflete uma mudança no perfil do paciente com câncer. Se no passado os pacientes não queriam conhecer a verdade sobre o câncer e encaravam a doença quase como uma sentença de morte, hoje, com o aumento das opções de tratamento, as pessoas querem saber tudo sobre o tema. “Com o acesso à informação, todos querem ter certeza de que estão fazendo o melhor tratamento”, diz.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/medicos-lancam-site-sobre-sintomas-tratamentos-e-prevencao-do-cancer.html

Pessoas que não têm intolerância não devem eliminar glúten da dieta


Bem Estar desta quarta-feira (10) alertou que é preciso ter um diagnóstico.
Quem quer perder peso não precisa adotar esse hábito, alertam médicos.

Do G1, em São Paulo
Tem gente que não come alimentos com glúten porque tem intolerância e se sente mal. Mas há também aqueles que fazem isso por opção, porque querem emagrecer. Será que isso faz bem? Como alertaram o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e a gastroenterologista e pediatra Vera Lúcia Sdepanian no Bem Estar desta quarta-feira (10), o glúten não faz mal para a saúde e não deve ser excluído da alimentação por pessoas que não têm intolerância ou algum outro problema em relação a ele.
As únicas pessoas que precisam cortá-lo - por recomendação médica - são as que têm dermatite herpetiforme, doença autoimune causada pela intolerância ao glúten; as que têm alergia ao trigo e também as que têm doença celíaca.
Como explicou o cirurgião Fábio Atui, os celíacos têm intolerância permanente ao glúten e o único tratamento é a dieta isenta da substância por toda vida. Caso o paciente consuma algo com glúten, ele pode ter uma reação imunológica no intestino delgado, que impede a absorção dos nutrientes. A doença pode ou não dar sintomas, mas o ideal é só mudar a alimentação depois de ter um diagnóstico definitivo.
Doença celíaca (Foto: Arte/G1)
Um dos problemas é que muita gente para de comer alimentos com glúten porque acha que vai perder peso - isso significa cortar pães, bolos e bolachas, por exemplo. Ao retirar esses alimentos, a pessoa pode até emagrecer, mas isso não significa que o glúten é o responsável - o que acontece é que ela começa a fazer escolhas mais saudáveis de maneira geral, mas não porque parou de comer glúten. O ideal, portanto, é mantê-lo dentro de uma dieta equilibrada, como alertaram os especialistas.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/09/pessoas-que-nao-tem-intolerancia-nao-devem-eliminar-gluten-da-dieta.html