Academia Equilíbrio

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sapato apertado, areia e água sujas podem favorecer problemas de pele


Micoses e bicho geográfico são mais comuns durante o verão.
Sol também torna mais evidentes manchas como o pano branco.

Do G1, em São Paulo
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Sapatos apertados, areia e água sujas ou objetos contaminados podem colocar em risco a saúde da pele e favorecer problemas como freira, pano branco, tinha e bicho geográfico.
O verão é também a época em que as micoses mais aparecem, por causa do calor, do excesso de suor e da oleosidade do corpo. Além disso, o sol torna as manchas mais evidentes.
As formas de contágio são muitas: vão desde alicates de manicure infectados até fezes de animais domésticos, como cães e gatos, que contenham parasitas.
Micose 2 (Foto: Arte/G1)
Segundo a dermatologista Márcia Purcelie o infectologista Caio Rosenthal, o cocô de cachorro, por exemplo, tem uma carga de coliformes (bactérias) fecais três vezes maior que o humano. Isso porque os animais esvaziam mais o intestino e, portanto, excretam mais micro-organismos.
Além de recolher as fezes na rua, é preciso descartá-las no vaso sanitário, pois só assim elas vão para a rede de tratamento de esgoto.
O bicho geográfico é um parasita (Ancylostoma brasiliensis) cujas larvas atingem quem frequenta areias habitadas por cães e gatos.
O micro-organismo entra na pele, principalmente pelos pés, e causa uma inflamação que se caracteriza por caminhos avermelhados e muita coceira.
Nas unhas, segundo Márcia, o esmalte não piora a micose, e existe até tratamento que inclui a aplicação de bases com medicamento. Outras opções são pomadas e remédios orais, que devem sempre ser receitados por um especialista.
Rosenthal explicou que os homens têm mais micose nas unhas dos pés, enquanto as mulheres apresentam mais fungos nas mãos.
Além disso, o infectologista destacou que o pano branco não é contagioso, mas a tinha pode ser. Por isso, é importante não compartilhar objetos pessoais.
No couro cabeludo, é mais raro surgir micose, principalmente em adultos. Em crianças, pode haver queda de cabelo, que não se solta desde a raiz, mas como se tivesse sido cortado com uma tesoura.
Dicas para evitar problemas
- Use sempre calçados em ambientes públicos (como praias e parques), lave bem os pés e enxugue entre os dedos
- Opte por sandálias e chinelos, que ventilam mais a região, e use meias com calçados fechados
- Não deixe lixo em praias e rios
- Cheque a condição da praia e não entre na água se ela estiver imprópria
- Prefira meias e roupas íntimas de algodão, pois as fibras sintéticas retêm suor
- Tome conta do seu cachorro, recolha as fezes do animal e jogue-as na privada
Micose (Foto: Arte/G1)

Equipe transforma pele em neurônio sem passar por fase de célula-tronco


Cientistas norte-americanos conseguiram o feito em experiência com ratos.
Técnica foi descrita na revista da Academia Americana de Ciências.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conseguiram converter células da pele de ratos em estruturas que antecedem os neurônios, sem a necessidade de transformá-las em células-tronco durante o processo. O feito foi descrito por uma equipe da Faculdade de Medicina da instituição na revista da Academia Americana de Ciências (PNAS).
Os dados divulgados nesta segunda-feira (30) dão sequência a estudos anteriores do mesmo grupo que buscavam demonstrar como células da pele de ratos e humanos podem ser convertidas diretamente em neurônios que funcionem.
A pesquisa pode ser prova de que uma célula adulta não precisa "regredir" ao estágio de célula-tronco -- que pode se transformar em quase todos os tecidos humanos -- para poder ser convertida em um tipo diferente de célula.
Caso trabalhos futuros confirmem essa hipótese, a técnica pode ser uma alternativa às pesquisas com células-tronco extraídas de embriões humanos ou que são criadas a partir de células-adultas de locais como o coração e a pele.
As estruturas precursoras dos neurônios podem se diferenciar em outros dois tipos de células do sistema nervoso. Elas ainda apresentam a vantagem em relação aos neurônios adultos de poderem ser cultivadas em larga escala nos laboratórios, o que pode ser útil no caso de transplantes e testes de medicamentos.
No experimento, os cientistas precisaram de apenas três meses para fazer a conversão completa das células da pele nas estruturas do sistema nervoso.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Colesterol alto e glicose no limite fazem goiana mudar de vida


Cecilia Silvestre, de 22 anos, alterou alimentação e entrou na academia.
Para perder 6 kg, funcionária pública cortou massas e controla chocolate.

Luna D'AlamaDo G1, em São Paulo
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O sedentarismo, o casamento e o hábito de cozinhar para toda a família fizeram a funcionária pública goiana Cecilia Silvestre, de 22 anos, ganhar peso e, consequentemente, prejudicar sua saúde.

No dia 12 de julho, quando viu a edição do Bem Estar sobre síndrome metabólica e ovários policísticos, a moradora de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, identificou-se com alguns sintomas.
Ela, então, procurou um ginecologista, ao qual não ia há dois anos, fez vários exames e descobriu que estava com colesterol alto (230 mg/dl, quando o normal é até 200 mg/dl), glicose próxima do limite (que vai até 99 mg/dl), hormônio estimulante da tireoide (TSH) alterado e outras taxas fora do patamar saudável.
Cecilia (Foto: Arquivo pessoal)Cecilia em foto de julho de 2011 (à esq.) e em imagem recente, no Natal (Foto: Arquivo pessoal)
"Fiquei com medo porque tenho histórico familiar. Minha mãe tinha ovários policísticos e meu pai é hipertenso. Quero ter filho daqui a três anos, mas para isso preciso estar bem", diz Cecilia.
Nas próximas semanas, ela vai refazer os testes, e acha que o resultado já será melhor. Isso porque, nesse período, a funcionária pública eliminou 6 kg – passou para 70 kg, em 1,62 m – ao mudar a alimentação e iniciar uma atividade física. Começou com caminhadas ao ar livre e, em outubro, matriculou-se na academia. O objetivo final é perder mais 7 kg.

"O programa me ajudou a entender que o sedentarismo está associado a várias doenças", destaca a goiana. Com isso, a ansiedade dela diminuiu e também o tamanho das roupas. Calças, blusas e sutiãs estão um número menor, e os cintos ficaram duas casas mais apertados.
"Minhas calças estavam largas, tive que comprar novas. Estou usando 42, e algumas 40 já me servem", comemora Cecilia. As camisetas, que antes eram GG, agora são G.

Sem massas e (quase) sem chocolate
Com as dicas dos especialistas, ela cortou da dieta as massas – sua paixão – e incluiu frutas, verduras, sucos naturais, iogurte desnatado, feijão, carnes, linhaça, castanhas e produtos integrais. “Sempre me alimentei bem, com folhas, couve, brócolis, ameixa e outras frutinhas, mas comia muito. E o que eu consumia acumulava, pois não queimava nada”, lembra.

Do chocolate, ela não consegue abrir mão, mas tem tentado se privar, embora às vezes seja difícil. "Nas festas de fim de ano, cozinhei e acabei beliscando, inclusive doces", admite.
Caminhadas e academia
O emagrecimento rápido decorrente da reeducação alimentar, porém, deixou Cecilia mais flácida nos braços e pernas, razão pela qual tem feito caminhadas de 1h30 três ou quatro dias por semana, em que anda cerca de 5 km com o marido – que já perdeu 3 kg.
Há três meses, também vai três ou quatro vezes por semana à academia, onde fica por 30 minutos na esteira e 1h30 na musculação – o marido, mais uma vez, a acompanha. "Estou adquirindo condicionamento físico porque minha grande meta é andar de bicicleta, até 70 km (ou 3h) por dia, que é a média de quem pedala. Preciso de mais força e resistência", diz.
Cecilia quer acompanhar a família, que é atleta por hobby: o pai é ciclista, a mãe corre e o irmão mais novo faz natação, ciclismo, atletismo e caratê. "Minha mãe compete e já ganhou medalhas de algumas provas. Também já participou da São Silvestre", conta a funcionária pública.