Até agora, somente dois casos foram confirmados; homem saudita morreu.
'Coronavírus' é da família da Sars, que matou 800 pessoas de 2002 a 2003.
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Médicos só devem fazer testes para a detecção de um novo vírus se os pacientes internados com infecção respiratória estiverem muito doentes, tiverem passado pelo Catar ou pela Arábia Saudita e tido resultado negativo em exames de formas comuns de pneumonia e infecções, informou neste sábado (29) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O novo vírus recém-descoberto, da mesma família da Sars (síndrome respiratória aguda grave, na sigla em inglês), foi confirmado, até agora, em apenas dois casos em todo o mundo: um homem saudita, de 60 anos, que morreu por causa da infecção, e outro homem de 49 anos do Catar, que está internado em estado grave em um hospital de Londres.
Em uma orientação atualizada, divulgada seis dias após emitir um alerta global sobre o novo vírus, a OMS disse que casos suspeitos devem ser estritamente definidos, a fim de limitar a necessidade de testar pessoas com sintomas mais leves.
Mas o órgão acrescentou que qualquer indivíduo que tenha estado em contato direto com um caso confirmado e que tenha tido febre ou problemas respiratórios deve fazer exames.
A OMS também destacou em comunicado que a nova definição tem o objetivo de "garantir uma identificação e investigação apropriada e eficaz dos pacientes que podem estar infectados com o vírus, sem sobrecarregar o sistema de saúde com exames desnecessários".
A agência de saúde da ONU disse no domingo passado que um novo vírus havia infectado um homem do Catar, que tinha viajado recentemente para a Arábia Saudita, onde morreu outro homem com um vírus quase idêntico.
O vírus é de uma família chamada coronavirus, que também inclui os micro-organismos que causam o resfriado comum e a Sars, que surgiu na China em 2002 e matou até 2003 10% das 8 mil pessoas infectadas em todo o mundo.
Cuidados intensivos
Uma porta-voz da Agência de Proteção à Saúde britânica, onde os cientistas estão analisando amostras do homem do Catar, encontraram uma compatibilidade com o caso fatal da Arábia Saudita no último fim de semana e relataram a descoberta à OMS, que informou que o homem ainda está no centro de terapia intensiva (CTI), ligado a um pulmão artificial que o mantém vivo.
Uma porta-voz da Agência de Proteção à Saúde britânica, onde os cientistas estão analisando amostras do homem do Catar, encontraram uma compatibilidade com o caso fatal da Arábia Saudita no último fim de semana e relataram a descoberta à OMS, que informou que o homem ainda está no centro de terapia intensiva (CTI), ligado a um pulmão artificial que o mantém vivo.
A OMS afirma ainda que, até agora, não há provas de que o novo vírus, potencialmente fatal, se espalhe facilmente de pessoa para pessoa. Cientistas destacam que a composição genética do vírus sugere que ele possa ter vindo de animais, possivelmente morcegos.
Seis casos suspeitos na Dinamarca, na semana passada, foram identificados como alarmes falsos.
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