Academia Equilíbrio

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sábado, 26 de outubro de 2013

Aprender novas atividades estimula o cérebro e faz bem para a memória


Bem Estar desta sexta-feira (25) explicou como melhorar o aprendizado.
Idosos devem buscar estímulos diferentes durante o dia a dia; entenda.

Do G1, em São Paulo
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Ao longo da vida, o cérebro vai perdendo neurônios e, por isso, é importante estimulá-lo no dia a dia para que ele recupere essa perda e crie cada vez mais conexões.
Quanto mais conexões, maior a capacidade da pessoa realizar determinadas funções e, no caso dos idosos, é extremamente importante que haja estímulos externos para isso, como alertaram o geriatra Carlos André Freitas dos Santos e o neurocientista Antônio Pereira Júnior no Bem Estar desta sexta-feira (25).
De acordo com os especialistas, no entanto, o idoso precisa estimular o cérebro com atividades diferentes do que está acostumado no dia a dia. Isso porque o cérebro se acostuma com as habilidades corriqueiras e, por isso, precisa de novidades para ser desenvolvido de outra maneira.
Uma pessoa que leu a vida inteira, por exemplo, não deve procurar na leitura uma maneira de se distrair, mas sim em outro hábito, como tocar um instrumento, como explicou o geriatra Carlos André Freitas dos Santos.
Esses novos estímulos podem ajudar a melhorar a memória, a agilidade e também a coordenação motora do idoso, fazendo com que ele tenha a mesma capacidade de aprendizado de um jovem.
É importante ressaltar que ainda que, apesar de ter a mesma capacidade de aprendizado, a velocidade do processamento das informações no idoso é diferente. Os mais velhos acham difícil, por exemplo, guardar nomes de rua e de pessoas porque o número de sinapses no cérebro diminui com o tempo – ou seja, é como se algumas informações ficassem guardadas em um lugar mais nobre do cérebro. Dessa maneira, ele consegue se lembrar de algo que aconteceu há 50 anos, mas não se lembrar do que fez na última semana. Por esse “espaço nobre” do cérebro estar cheio de memórias, é difícil que o idoso guarde novas informações, ao contrário dos jovens, que têm esse espaço praticamente vazio.
Outra dica que pode fazer bem para o cérebro dos idosos é a atividade física. Segundo o geriatra Carlos André Freitas dos Santos, quando o músculo é exigido durante um movimento, mais terminações nervosas aparecem e, com isso, é produzida uma proteína que cai na corrente sanguínea e chega ao cérebro, onde estimula os neurônios e melhora as funções.
Por isso, nunca é tarde para começar a se exercitar, como foi o caso do empresário Carlos Alberto de Carvalho, de 69 anos, que decidiu aprender stand-up paddle e nunca mais parou. (veja na reportagem da Marina Araújo no vídeo acima)
O mesmo aconteceu com a educadora física Marta Elena Senf, que venceu o excesso de peso e o sedentarismo, entrou na faculdade quase aos 50 anos de idade e ainda arranjou um novo emprego, trabalhando com exercício físico, como mostrou a reportagem da Natália Ariede(veja no vídeo ao lado).





quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Gordura saturada não é a vilã para o coração, diz estudo


Indústria substitui gorduras por açúcares e adoçantes para melhorar sabor.
Cientista quer 'romper mito das gorduras saturadas nas doenças cardíacas'.

Da EFE
Governo muda as regras para venda do queijo artesanal de MG (Foto: Reprodução/TV Globo)Gordura saturada, como a do queijo, não é mais
vista como vilã das doenças cardíacas por
pesquisadores. (Foto: Reprodução/TV Globo)
As gorduras saturadas da manteiga, do queijo e da carne vermelha não são tão prejudiciais para o coração como se pensava até agora, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (23) na revista médica "British Medical Journal".
A pesquisa foi coordenada por Aseem Malhotra, um dos cardiologistas mais prestigiados do Reino Unido e especialista do hospital universitário de Croydon, em Londres. Em seu artigo, Malhotra afirma que o consumo de produtos com pouca gordura "paradoxalmente" aumentou o risco de ter doenças cardiovasculares.
Segundo o especialista, as pessoas consomem todo tipo de produtos desnatados pensando que são melhores para a saúde e que ajudarão a perder peso, mas que, na realidade, muitos deles contêm grandes quantidades de açúcares acrescentados.
A explicação é que a indústria alimentícia substitui as gorduras eliminadas nos alimentos por açúcares e adoçantes, já que a comida livre de gordura não é tão saborosa, acrescentou Malhotra.
No entanto, acrescenta o especialista, é necessário diferenciar as chamadas 'gorduras trans' (encontradas em fast food, produtos de confeitaria e margarina), que são prejudiciais, e as gorduras do leite, do queijo e da carne, que não são ruins para a saúde.
O especialista criticou a 'obsessão' médica com os níveis de colesterol, que levou milhões de pessoas a tomarem muitos remédios com estatinas para reduzir a quantidade de gorduras prejudiciais no sangue.
Para isso, o cardiologista recomenda que as pessoas com risco de sofrer doenças cardiovasculares façam uma dieta mediterrânea rica em peixes oleosos, azeite de oliva, verduras e frutos secos.
'É hora de romper o mito do papel das gorduras saturadas nas doenças do coração' que esteve presente na indicação dietética e nas recomendações nutricionais durante quase quatro décadas, afirmou Malhotra.
A teoria foi respaldada por outros especialistas como David Haslam, Chefe do Fórum Nacional sobre a Obesidade, que afirmou que a evidência científica está demonstrando atualmente que os carboidratos refinados e o açúcar são na realidade os culpados pelo aumento da gordura no sangue.
Timothy Noakes, professor de ciências do esporte e da atividade física na Universidade da Cidade do Cabo, acrescentou que 'o pior erro médico de nossa época foi considerar a alta concentração de colesterol no sangue como a causa exclusiva da doença cardíaca coronária'.

Senado aprova cobertura por planos de saúde de remédios contra o câncer


Medida já estava prevista em resolução do governo e agora pode virar lei.
Texto garante 37 medicamentos orais que são usados para 54 tratamentos.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília
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O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (22) projeto de lei que obriga planos e seguros privados de assistência à saúde a cobrirem os custos de medicamentos orais para tratamento domiciliar contra o câncer. 
A medida já havia sido anunciada em forma de resolução normativa pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nesta segunda-feira (21).
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A LISTA DOS 37 MEDICAMENTOS
Acetato de Abiraterona
Anastrozol
Bicalutamida
Bussulfano
Capecitabina
Ciclofosfamida
Clorambucila
Dasatinibe
Dietiletilbestrol
Cloridrato de Erlotinibe
Etoposídeo
Everolimus
Exemestano
Fludarabina
Flutamida
Gefitinibe
Hidroxiureia
Imatinibe
Ditosilato de Lapatinibe
Letrozol
Acetato de Megestrol
Melfalano
Mercaptopurina
Metotrexato
Mitotano
Nilotinibe
Pazopanibe
Sorafenibe
Malato de Sunitinibe
Citrato de Tamoxifeno
Tegafur - Uracil
Temozolamida
Tioguanina
Cloridrato de Topotecana
Tretinoína (ATRA)
Vemurafenibe
Vinorelbina
A proposta foi aprovada pela Câmara em agosto e agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Com isso, as novas regras devem ganhar força de lei.
Conforme o texto, os planos de saúde terão de assegurar aos seus clientes 37 medicamentos orais que são usados para 54 indicações de tratamento contra a doença – o rol de remédios é o mesmo previsto pela resolução normativa da ANS.
Se for sancionada por Dilma, a nova lei terá validade 180 dias após sua publicação. Isso deverá ocorrerá depois que a resolução entrar em vigor, em 2 de janeiro de 2014, segundo a ANS.
O projeto, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), teve apoio de senadores tanto do governo quando da oposição e foi aprovado em votação simbólica. Na votação da Câmara, em agosto, recebeu algumas modificações, entre elas, a que autoriza o fracionamento por ciclo dos medicamentos, de acordo com prescrição médica.
Além disso, os deputados determinaram que os planos de saúde fornecerão os medicamentos por meio de rede própria ou credenciada diretamente ao paciente ou ao seu representante legal.
De acordo com a senadora Ana Amélia, mesmo que a resolução da ANS já trate do mesmo assunto, "é importante que a medida seja protegida por lei". "Hoje é o dia mais importante do meu mandato porque está sendo concluído um processo que diz respeito milhões de pacientes que lutam contra o câncer", disse a senadora.
Segundo Ana Amélia, atualmente cerca de 40% dos tratamentos oncológicos empregam medicamentos de uso domiciliar em substituição ao regime de internação hospitalar ou ambulatorial.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que "agora, esses medicamentos deixam de ser uma possibilidade e passam a ser um direito" dos brasileiros.
Resolução
Conforme a resolução da ANS, os remédios que terão de ser assegurados aos clientes das operadoras de saúde servem para 54 indicações de tratamentos contra a doença – o remédio Vinorelbina. por exemplo, é indicado para o tratamento do câncer de mama e de pulmão.
Quem já recebe o remédio ou tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) poderá escolher em continuar com o governo ou optar a ser coberto pelo plano.
No dia em que a resolução foi anunciada, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que reúne 31 operadoras de planos de saúde,  afirmou, por meio de nota, que a medida anunciada pelo ministério e pela ANS provoca "impactos financeiros representativos, que não podem ser medidos previamente, mas apenas com o acompanhamento da execução dos novos procedimentos, principalmente em relação a medidas mais abrangentes, como a inclusão de medicamentos orais contra o câncer para uso em domicílio".
De acordo com a federação, com a incorporação de novas coberturas aos planos de saúde, a previsão é de "crescimento das despesas assistenciais das operadoras de saúde, e os recursos que mantêm os planos vêm das mensalidades pagas pelos beneficiários".
"A inflação médica no Brasil, incrementada pela ampliação das coberturas do Rol, aumenta a distância entre os custos assistenciais das operadoras de saúde e a inflação geral de preços, que serve de referência para o orçamento de famílias e empresas", disse a nota.
Na ocasião, o presidente da ANS negou impacto no preço dos planos individuais, familiares e coletivos. Durante entrevista, André Longo afirmou que, historicamente, mudanças na lista de procedimentos e eventos não geram impactos significativos na recomposição dos preços das operadoras de saúde.
"O maior reajuste foi de 1,1%, em 2010. As empresas têm um poder de barganha em relação às operadoras. Não deve ter um reajuste abusivo. Não acreditamos que seja expressivo, muito menos abusivo", comentou.
A cada dois anos, a ANS faz uma revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. A última alteração foi em 2012.







Entenda a importância do ferro para a saúde e como o organismo o absorve


Bem Estar desta quarta-feira (23) explicou quais alimentos têm o mineral.
Carnes são as principais fontes e têm a melhor absorção pelo organismo.

Do G1, em São Paulo
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A anemia ferropriva, por falta de ferro, é um dos distúrbios nutricionais que mais têm aumentado no mundo - um dos motivos para isso é o alto consumo de produtos industrializados, pobres em nutrientes.
Porém, por outro lado, alguns setores da indústria têm acrescentado ferro em alguns alimentos, como cereais, leite e iogurtes, por exemplo. No Brasil, onde o índice de anemia é alto, as farinhas devem ter obrigatoriamente ferro, o que consequentemente faz com que pães, bolos, doces também tenham.
Como explicaram a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Tânia Rodrigues no Bem Estar desta quarta-feira (23), o ferro é importante para a saúde porque, além de prevenir a anemia,  funciona também como um combustível para que a hemoglobina, célula do sangue, transporte o oxigênio para todo o corpo. Para as crianças, a recomendação diária é de 1 mg a 2 mg por quilo para crianças com até 10 kg; já os homens devem ingerir 10 mg de ferro por dia; para as mulheres, essa necessidade sobe para 15 mg, principalmente após a menstruação ou em caso de gravidez, quando pode ocorrer perda de ferro pelo sangue.
Entre os tipos de ferro disponíveis para consumo, estão: o ferro 0, metálico das barras de ferro, usado para enriquecer, por exemplo, os cereais matinais. Quando esse ferro entra em contato com o estômago, ele se transforma em ferro 2, tipo pronto para formar a hemoglobina, como mostrou a reportagem da Natália Ariede (confira no vídeo ao lado).
Esse ferro 2 está presente nas carnes, que são as principais fontes e que têm a melhor e mais direta absorção do mineral pelo organismo, como explicou o químico Luís Fernando Pereira. Já o ferro 3 está dentro dos vegetais e, nesse caso, para se transformar em ferro 2 e ser melhor absorvido pelo organismo, precisa de vitamina C – por isso, a combinação de feijoada com laranja, por exemplo, é recomendada, como lembrou a nutricionista Tânia Rodrigues.
Anemia (Foto: Arte/G1)
Algumas pessoas, inclusive, acreditam que cozinhar em uma panela de ferro também ajuda a aumentar o valor nutritivo dos alimentos. De acordo com o químico Luís Fernando Pereira, estudos mostram que o ferro 0 presente na panela pode se transformar em ferro 2 por causa do contato com a água quente, mas isso não chega a ser suficiente para combater uma anemia, por exemplo, pode apenas funcionar como um auxílio.
Em caso de anemia, a pediatra Ana Escobar explicou que a pessoa pode ou não ter sintomas. Se tiver, podem ser falta de concentração, perda de memória, dificuldade de aprender coisas novas e baixo rendimento na escola ou no trabalho e também sinais físicos, como moleza, fraqueza, inapetência, distúrbios do paladar, palidez, branco na borda dos olhos, nos lábios, nas palmas das mãos e nos pés.
Antes do quadro de anemia, no entanto, a pessoa pode ter ainda a fase em que o corpo busca reservas de ferro, a chamada ferritina – de acordo com a médica, o organismo possui um estoque que é usado quando há pouca ingestão ou baixa absorção do mineral. Quando esse estoque acaba e a anemia é diagnosticada, geralmente o problema é solucionado em 15 ou 30 dias com o uso de remédios e também com mudanças na alimentação.

Aulas de boxe nos EUA ajudam pacientes com Parkinson


Exercício eleva níveis cerebrais de dopamina, substância afetada pelo mal.
Treinos personalizados não têm contato direto entre os praticantes.

Do G1, em São Paulo
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Ron Addison treina em academia na cidade de Costa Mesa, na Califórnia (Foto: Mike Blake/Reuters)Ron Addison treina em academia na cidade de Costa Mesa, na Califórnia (Foto: Mike Blake/Reuters)
Pacientes que sofrem de Parkinson nos EUA estão lutando contra a doença no ringue de boxe. Uma rede de academias que tem 15 unidades no país e uma na Austrália oferece aulas para pacientes na Califórnia.
Durante os treinos, não há contato direto entre os lutadores: os exercícios são feitos apenas com a ajuda de um instrutor.
Segundo a Fundação para o Mal de Parkinson dos EUA, pesquisas mostram que a atividade física pode, transitoriamente, aumentar no cérebro os níveis de dopamina, que são significativamente reduzidos por esse problema degenerativo, caracterizado por tremores nas mãos ou nos braços, rigidez muscular, postura encurvada, movimentos lentos e alterações no equilíbrio, na voz e na escrita.
O famoso boxeador Muhammad Ali, de 71 anos, foi diagnosticado com Parkinson nos anos 1980, mas até hoje a ciência não encontrou nenhuma relação direta entre esse exercício e a doença.
Segundo o neurologista Francisco Cardoso, o risco de Parkinson aumenta dez vezes após os 65 anos – cerca de 1,5% da população acima dessa idade terá a doença, mas isso não significa que ela seja exclusivamente de idosos. Cerca de 5% dos pacientes desenvolvem o problema antes dos 50 anos e, em casos raros, na infância ou na adolescência.
Como medida de prevenção, estudos apontam que tomar duas xícaras de café por dia pode reduzir o risco de Parkinson. Quando já diagnosticada, a doença é tratada com medicamentos que podem controlar os sintomas. Em alguns casos, também é usado um marcapasso artificial no cérebro.
O aluno Jim Coppula treina com o técnico Justice Smith (Foto: Mike Blake/Reuters)O aluno Jim Coppula treina com o técnico Justice Smith (Foto: Mike Blake/Reuters)
Jim Coppula descansa durante aula de boxe (Foto: Mike Blake/Reuters)Jim Coppula toma água e descansa durante aula de boxe (Foto: Mike Blake/Reuters)
Deloris Nouhan participa de aula em academia na Califórnia (Foto: Mike Blake/Reuters)Deloris Nouhan participa de aula em academia na Califórnia (Foto: Mike Blake/Reuters)
Paciente que sofrem de Parkinson durante a aula nos EUA (Foto: Mike Blake/Reuters)Pacientes que sofrem de Parkinson durante a aula nos EUA (Foto: Mike Blake/Reuters)
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/10/aulas-de-boxe-nos-eua-ajudam-pacientes-com-parkinson.html