Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Vacina de dengue em teste é mais eficaz a partir de 9 anos de idade


Conclusão é de análise combinada de testes feitos pela Sanofi Pasteur.
Empresa já submeteu pedido de aprovação da vacina para Anvisa.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
  Criança recebe vacina contra dengue da Sanofi em estudo clínico de fase 2 nas Filipinas, em junho de 2014    (Foto: Sanofi Pasteur/Gabriel Pagcaliwagan/Divulgação)Criança recebe vacina contra dengue da Sanofi em estudo clínico de fase 2 nas Filipinas, em junho de 2014 (Foto: Sanofi Pasteur/Gabriel Pagcaliwagan/Divulgação)
A vacina contra dengue desenvolvida pelo laboratório Sanofi Pasteur – cujos documentos para registro no Brasil já foram submetidos à Anvisa em março – é mais eficaz a partir dos 9 anos de idade. A conclusão é de uma análise combinada de dois grandes testes clínicos feitos pela empresa na Ásia e na América Latina.
A partir dessa faixa etária, a vacina é capaz de proteger 66% dos indivíduos contra a dengue. Os resultados anteriores, que incluíam crianças mais novas, tinham demonstrado 56% de proteção (no estudo da Ásia) e 60,8% de proteção (no estudo da América Latina).
Nesse grupo etário, a imunização também é bem mais eficaz para quem já foi infectado por um dos quatro sorotipos do vírus. Quem já pegou dengue tem uma proteção de 82%. Enquanto isso, quem nunca pegou a doença tem apenas 52% de proteção garantida. As novas conclusões foram publicadas nesta segunda-feira (27) na revista “The New England Journal of Medicine”.
O estudo também traz como novidade o acompanhamento dos participantes do estudo por um período maior de tempo. Um achado possivelmente negativo da análise foi que, entre as crianças menores de 9 anos, as que pegaram dengue no terceiro ano depois da vacinação tiveram maior risco de desenvolver casos graves da doença em comparação às que não tinham sido vacinadas.
Segundo a médica Sheila Homsani, gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, esses resultados ainda são preliminares e corroboram a indicação de que a vacina seja recomendada somente a maiores de 9 anos.
Um editorial sobre o estudo publicado na revista científica destacou que a vacina foi eficaz em reduzir as hospitalizações por dengue em até 80%. Porém, um ponto fraco seria o fato de ela não trazer uma boa proteção contra o sorotipo 2 da dengue (essa proteção variou de 35 a 50%). Além disso, o fato de que quem não tem histórico de infecções por dengue fica menos protegido.
Até o momento, não existe nenhuma vacina contra dengue aprovada no mundo. A vacina da Sanofi Pasteur é a que está em fase mais adiantada. Segundo Sheila, depois de os documentos para registro terem sido submetidos à Anvisa em março, a expectativa é que a agência conclua a análise até o fim do ano. 
Mas existem outras iniciativas de desenvolvimento da imunização contra a dengue, inclusive por instituições brasileiras. O Instituto Butantan, em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), desenvolvem um desses projetos. Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está envolvida em dois projetos. A farmacêutica japonesa Takeda também está na corrida pelo desenvolvimento de uma vacina contra dengue.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/dengue/noticia/2015/07/vacina-de-dengue-em-teste-e-mais-eficaz-partir-de-9-anos-de-idade.html

Brasileiro tem pouca informação sobre como se contrai hepatite C, diz estudo


Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é nesta terça-feira (28)
Contágio é principalmente por compartilhamento de objetos pontiagudos.

Do G1, em São Paulo
Campanha em alusão ao Dia Mundial de Combate às Hepatites será realizada no próximo sábado (28), em Belém (Foto: Cristina Cabral)Teste rápido de hepatite é realizado durante campanha (Foto: Cristina Cabral)
Os  brasileiros têm poucos conhecimentos sobre as formas de contágio da hepatite C, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha. Apesar de 59% da população citar corretamente o sangue como uma das formas de contágio da doença, uma porcentagem grande incluiu em sua resposta formas de contágio que não estão relacionadas a essa hepatite.
Cada entrevistado, podia citar mais de uma opção: 36% respondeu que ela é transmitida pelo ato sexual, o que raramente ocorre. Outras respostas equivocadas foram que a doença é transmitida pela saliva (20%), água (18%), picada de mosquito (15%) e animais domésticos (4%). Outros 18% responderam que não sabiam.
As formas mais comuns de contágio por hepatite C são, na verdade, por compartilhamento de objetos pontiagudos, o que pode acontecer na manicure, no estúdio de tatuagem ou de colocação de piercing, por exemplo. O compartilhamento de seringas também pode levar à infecção.
Os dados são de uma pesquisa feita pelo Datafolha a pedido da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O levantamento ouviu 2.125 pessoas de 120 municípios e foi divulgado nesta terça-feira (28), que é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.
Entre os entrevistados, apenas 38% afirmaram que já realizaram algum exame para detectar a hepatite C. Isso é preocupante porque a doença pode levar anos até que comece a manifestar os sintomas. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hepatologia, há cerca de 2 milhões de brasileiros infectados com hepatite C, porém mais de 60%  não sabe que tem a doença.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira, a inclusão de um novo tratamento contra hepatite C pelo SUS, que inclui as drogas daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir. A nova opção, que estará disponível até dezembro, vai beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos disponíveis até então, entre eles aqueles que também têm HIV ou que não responderam bem às drogas convencionais.
Veja, no infográfico abaixo, informações sobre contágio, prevenção e tratamento da hepatite A, B e C.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/brasileiros-desconhecem-como-se-contrai-hepatite-c-mostra-pesquisa.html
Infográfico explica a hepatite C (Foto: G1)


O infectologista David Salomão Lewi falou ao Bem Estar sobre o tipo de contaminação da hepatite C; assista:

Vacinas defeituosas podem fortalecer vírus, diz estudo


Estudo feito em aves mostra que defeito em vacina estimula vírus.
Resultados não são argumento contra vacinas atuais, alertam cientistas.

Da France Presse
Voluntário Andrew Matzen recebe uma vacina de ebola experimental no Centro de Imunização Clínica e Medicina Tropical de Oxford, na Inglaterra, em 16 de janeiro (Foto: Reuters/Eddie Keogh)Voluntário recebe uma vacina de ebola experimental no Centro de Imunização Clínica e Medicina Tropical de Oxford, na Inglaterra, em 16 de janeiro (Foto: Reuters/Eddie Keogh)
Vacinas defeituosas ou "permeáveis" poderiam gerar vírus ainda mais poderosos - é o que mostra um estudo realizado em aves que levanta preocupações sobre o desenvolvimento de algumas vacinas em seres humanos.
Quando uma vacina funciona como deve, como a da varíola, da pólio e do sarampo, protege os vacinados e também previne a transmissão do vírus.
No entanto, este novo estudo publicado na revista "PLoS Biology", percebeu que as vacinas imperfeitas protegem as aves, mas também permitem que o vírus sobreviva de forma ainda mais prejudicial.
"Nossa pesquisa mostra que o uso de vacinas 'permeáveis' podem promover a evolução das variações mais 'quentes', mais desagradáveis do vírus, o que coloca os indivíduos não vacinados num elevado nível de risco", explicou um dos autores, Venugopal Nair, do Instituto de Pirbright, no Reino Unido.
"Estas vacinas permitem que os vírus virulentos continuem a evoluir", acrescentou.
Os pesquisadores afirmaram que a vacina foi diretamente responsável por aumentar a resistência do vírus. O processo, segundo eles, não é tão claro como a evolução dos germes que desenvolvem resistência aos antibióticos.
No entanto, o estudo mostra uma clara correlação entre a vacina e o desenvolvimento de variações do vírus da doença de Marek, que pode passar de ser apenas prejudicial para mortal em alguns tipos de bovinos.
Futuras vacinas
Não há dúvida sobre a eficácia da vacina humana usada atualmente, mas esses resultados levantam muitas questões sobre o desenvolvimento de futuras vacinas, disseram os cientistas.
"Agora a preocupação é com a próxima geração de vacinas", explicou o co-autor Andrew Read, da Penn State University, na Pensilvânia, Estados Unidos.
"Nós não queremos que doenças mortais como o ebola evoluam, e nossa pesquisa mostrou que isso poderia ocorrer no caso de vacinas imperfeitas ou 'permeáveis'".
"É importante não interpretar este estudo como um argumento contra a vacinação de crianças contra a gripe ou outras doenças", estimou Peter Openshaw, do Imperial College London.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/vacinas-defeituosas-podem-fortalecer-virus-diz-estudo.html

Garoto de 8 anos recebe transplante duplo de mãos nos Estados Unidos


Menino teve mãos e pés amputados devido a uma infecção há alguns anos.
A cirurgia, inédita para uma criança tão nova, ocorreu no início do mês.

Da Associated Press
Zion Harvey sorri durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (28) na Filadélfia  (Foto: AP Photo/Matt Rourke)Zion Harvey sorri durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (28) na Filadélfia (Foto: AP Photo/Matt Rourke)
Cirurgiões da Filadélfia fizeram um transplante duplo de mãos em um garoto de apenas 8 anos. Acredita-se que ele seja o paciente mais jovem a se submeter ao procedimento.
Os antebraços de Zion Harvey ainda estão enfaixados, mas já foi possível ver suas novas mãos durante uma coletiva de imprensa convocada por seus médicos nesta terça-feira (28).
O transplante ocorreu no início do mês no Hospital Infantil da Filadélfia. Durante o evento, Zion agradeceu sua família e seus médicos por lhe darem apoio.
O garoto é da comunidade de Owing Mills, subúrbio de Baltimore. Suas mãos e pés foram amputados há alguns anos por causa de uma infecção. Com a ajuda de próteses de pernas, ele vive uma vida ativa como qualquer outra criança.
Mesmo antes do transplante de mãos, ele tinha aprendido a comer, escrever e jogar videogame. Agora, ele deve permanecer no hospital e fazer fisioterapia por muitas semanas antes de voltar para casa.

Médico L. Scott Levin observa a mão do paciente Zion Harvey, que foi submetido a um transplante duplo de mãos; ele teve pés e mãos amputados há alguns anos por uma infecção (Foto: AP Photo/Matt Rourke)Médico L. Scott Levin observa a mão do paciente Zion Harvey, que foi submetido a um transplante duplo de mãos; ele teve pés e mãos amputados há alguns anos por uma infecção (Foto: AP Photo/Matt Rourke)
 Zion Harvey chega a coletiva de imprensa com sua mãe Pattie Ray nesta terça-feira (Foto:  AP Photo/Matt Rourke)Zion Harvey chega a coletiva de imprensa com sua mãe Pattie Ray nesta terça-feira (Foto: AP Photo/Matt Rourke)
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/garoto-de-8-anos-recebe-transplante-duplo-de-maos-nos-estados-unidos.html

Cães e gatos precisam ter uma carteirinha de vacinação


Cuidar da saúde do pet é cuidar da saúde da família.
Programa falou sobre a leishmaniose e a raiva.

Do G1, em São Paulo
Cuidar da saúde do seu bichinho de estimação é também cuidar da saúde da sua família. Que cuidados é preciso ter em casa? E quais as vacinas que o pet precisa tomar? Seu animal tomou todas? Cães e gatos precisam ter uma carteirinha de vacinação. Com ela é possível fazer o controle das vacinas que já foram administradas.
Já ouviu falar de leishmaniose? Essa doença dá nos animais e pode ser transmitida para o dono. E a vacina contra a raiva? Para tirar todas as dúvidas, convidamos o consultor e infectologista Caio Rosenthal e a veterinária Mary Marcondes.
A leishmaniose é transmitida através de um mosquito (mosquito-palha ou birigui) já infectado. Ela se apresenta em duas versões: cutâneo-mucosa, que causa feridas na pele e nas mucosas, e a visceral, que acomete as vísceras.
A doença também se apresenta em duas versões: tegumentar, que causa lesão na pele, atinge o baço, a medula óssea, causa vômito, diarreia; e a visceral, que além de atingir as vísceras também atinge a pele do animal com lesões. No homem, a leishmaniose cutâneo-mucosa apresenta febre, mal estar, aumento do baço e do fígado, anemia e feridas na pele. A visceral é mais grave porque compromete as vísceras e a medula óssea. Além de sintomas como febre, mal estar, aumento do baço e do fígado e anemia, pode apresentar sangramento na boca e no intestino.
Os sintomas são parecidos com os de outras doenças, por isso é preciso procurar ajuda. O tratamento é feito através de drogas injetáveis e orais. Existem coleiras que podem proteger o animal do mosquito.
Já a raiva é uma doença que pode matar e é preciso agir rápido. Se uma pessoa for mordida ou arranhada por um animal contaminado, ela tem que tomar as vacinas em até 28 dias. São cinco doses, mas muita gente para no meio e fica sem proteção.
Em seres humanos, a raiva provoca alucinações, dor e formigamento no local da mordida. Já no animal ocorre uma alteração comportamental. Ele fica extremamente agressivo, com olhar fixo, excesso de salivação e pode apresentar rouquidão e paralisia de mandíbula. A campanha de vacinação gratuita de cães e gatos contra a raiva é feita todos os anos entre agosto e outubro. A vacina é distribuída pelo Ministério da Saúde.
Alimentação
É comum em algumas casas dar ao cachorro restos de comida e frutas, mas isso não é o ideal. O animal precisa ser alimentado com ração de boa qualidade, já que elas são balanceadas e possuem todos os nutrientes necessários.
Alguns alimentos podem ser tóxicos para cães e gatos, como cebola e alho, tomate verde, batata verde crua, nozes, abacate. Restos de comida também podem conter muita gordura e causar problemas intestinais. Ossos de carne e frango também podem fazer mal.


fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/caes-e-gatos-precisam-ter-uma-carteirinha-de-vacinacao.html