Academia Equilíbrio

Academia Equilíbrio

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Protótipo que detecta tipo de dengue em minutos é desenvolvido na UFPE


Ideia é que zika e chikungunya também ganhem equipamentos no futuro.
Falta de financiamento desacelera o trabalho dos pesquisadores.

Do G1 PE
Equipamento vai identicar qual dos quatro sorotipos da doença está presente no organismo do infectado  (Foto: Divulgação)Equipamento vai identicar qual dos quatro sorotipos
da doença está presente no organismo do infectado
(Foto: Divulgação)
Os pesquisadores do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asani (Lika), da Universidade Federal de Pernambuco, desenvolveram o protótipo de um biosensor que detecta os quatro sorotipos diferentes da dengue, doença transmitida pelo mosquitoAedes aegypti. O paciente vai descobrir com que tipo de dengue está -- 1, 2, 3 ou 4 -- em cerca de 20 minutos.
A tecnologia foi desenvolvida primeiramente para detectar câncer. A ideia do diretor do Lika, o professor José Luiz de Lima Filho, é que no próximo ano o equipamento possa também identificar quando o vírus é da zika ou da chikungunya. "Nosso sonho é que, coletando apenas uma amostra de sangue, por exemplo, a gente consiga detectar com que vírus a pessoa está infectada", afirma o professor.
Segundo ele, o equipamento que funciona hoje para a dengue ainda não foi lançado para centros médicos: "A gente tem o instrumento do laboratório que só usamos aqui na Universidade. Estamos trabalhando para criar um modelo menor, como esses usados para medir glicose. Buscamos investimento federal e estadual; ambos mostraram interesse e espero que consigamos algum recurso para dar andamento às versões para hospitais e UPAs, o quanto antes", complementa José Luiz.
O processo, no entanto, parece ser demorado. A previsão é de que no primeiro semestre de 2016 o laboratório consiga protótipos para testes laboratoriais. Já no segundo semestre, os equipamentos poderiam ser lançados nos centros de saúde.
Os testes para dengue, hoje, são feitos apenas em laboratórios, e o resultado demora cerca de uma hora e meia para sair. "Os custos são mais elevados; precisa de uma máquina, um técnico. Nossa tecnologia é para ser levada para as ruas, quem sabe no futuro os próprios agentes de saúde possam carregar amostrar e testar as pessoas em suas casas?", finaliza o professor José Luiz.




fonte: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2015/12/prototipo-que-detecta-tipo-de-dengue-em-minutos-e-desenvolvido-na-ufpe.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário