Órgão sensorial no queixo pode ser usado para detectar presas, diz estudo.
Animais enchem a boca de água e selecionam pequenos animais.
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Um órgão sensorial situado no queixo pode explicar como as baleias se alimentam e por que elas são tão grandes. A afirmação é de um estudo publicado nesta quarta-feira (23) pela revista científica “Nature”.
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Os rorquais – família que engloba vários tipos de baleia, entre eles a baleia-azul – se alimentam com um processo peculiar. Essas baleias movimentam a água, de forma que colocam um grande volume na boca de uma vez, e nessa água selecionam suas presas, que são pequenos peixes e crustáceos.
Os cientistas já conheciam alguns dos mecanismos que facilitam esse processo, como a existência de pregas na garganta que ajudam a suportar o grande volume de água, mas não sabem a fundo como esse tipo de alimentação funciona. A existência de um órgão sensorial pode ser a peça que faltava nesse quebra-cabeça.
Os autores acreditam que o órgão possa ser o responsável por identificar a presença das presas na água, permitindo às baleias abrir a boca no momento certo. Isso é essencial para a boa alimentação das baleias, que, por sua vez, é importante para que elas possam ter o grande porte que têm.
“Em termos de evolução, a inovação desse órgãos sensoriais tem um papel fundamental em um dos métodos mais extremos de alimentação de criaturas aquáticas”, afirmou Bob Shadwick, um dos autores, em material divulgado pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, onde ele trabalha.
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