Academia Equilíbrio

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sábado, 30 de novembro de 2013

Chinês com coração fora do lugar quer cirurgia para corrigir a anomalia


Ho Zhiliang tem condição rara que mata 90% das vítimas após nascimento.
Ele quer passar por cirurgia, após saber de caso parecido com o seu.

Do G1, em São Paulo
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Chinês tem síndrome cardíaca (Foto: HAP/Quirky China News/REX)Ho Zhiloang, de 24 anos, é portador de uma condição
cardíaca rara(Foto: HAP/Quirky China News/REX)
Um jovem chinês, portador de uma condição rara que fez seu coração crescer logo abaixo da pele de seu abdômen, resolveu contar sua história a um jornal com o objetivo de conseguir ajuda para realizar uma cirurgia que corrija a anomalia.
Ho Zhiliang, de 24 anos, é portador de uma síndrome cardíaca rara, que não permitiu o desenvolvimento do coração na posição correta. Em casos graves, esta anomalia mata 90% dos pacientes no momento do nascimento ou pouco tempo depois.
Zhiliang conta que logo após nascer, seus pais foram avisados que ele não viveria muito tempo, já que seu coração estava exposto. Mas os cuidados com jovem fizeram com que ele alcançasse a maioridade.
O chinês explica que, no começo deste ano, leu um artigo de jornal sobre um caso parecido com o seu, que foi resolvido após um procedimento cirúrgico. Com isso, Zhiliang explica que se mudou para a cidade de Wuhan, na esperança de receber a mesma cirurgia.
O caso citado pelo jovem foi publicado pelo “China Daily”, que contou a história de Huang Rongming, também de 24 anos, que passou por uma cirurgia em maio deste ano na província de Henan. O procedimento cirúrgico durou aproximadamente dez horas e foi considerado um sucesso, segundo os médicos que participaram da operação.

Caso tem solução
O médico Marcelo Jatene, diretor do serviço de cirurgia cardíaca pediátrica do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, analisou a imagem a pedido do G1. Segundo ele, o jovem chinês nasceu com a Síndrome de Cantrell, que é quando o coração está parcialmente exteriorizado.
Jatene explica que seria necessário investigar a fundo a situação do paciente para definir exatamente qual a doença. “É algo raro, mas não tão incomum de acontecer em instituições de referência, como o Incor”, explica.
De acordo com o especialista, quando a pessoa nasce com o coração para fora, logo após o parto é necessário encobrir o órgão com pele para que sejam evitadas possíveis infecções. Ele conta ainda que há casos de pessoas que vivem normalmente com o problema.
“Se [nascer] exteriorizado e for coberto por pele, não é preciso fazer nada, em princípio, a não ser que o coração tenha algum problema associado”, disse o médico.

Fortalecer músculos protege tendões e articulações e reduz risco de lesões


Bem Estar desta sexta (29) explicou como evitar problemas nessas regiões.
Exercícios de fortalecimento são a principal recomendação dos médicos.

Do G1, em São Paulo
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Bursites, tendinites, artroses e artrites são problemas que têm origem em partes diferentes, mas que causam dores parecidas e em partes semelhantes do corpo.
Joelhos, ombros, cotovelos, tornozelos, punhos e quadril, por exemplo, são regiões que costumam doer em pacientes que têm alguma dessas complicações, por excesso de uso ou por algum trauma, como explicou o médico do esporte Gustavo Magliocca no Bem Estar desta sexta-feira (29).
Segundo o ortopedista André Wever, o tratamento desses problemas pode ser também bastante parecido. Mas, antes de tratar, é importante se preocupar em prevenir - a melhor maneira de fazer isso é com exercícios físicos de fortalecimento muscular, que ajudam a proteger tendões e articulações, como mostrou o médico do esporte Gustavo Magliocca.
Jogadores de futebol, por exemplo, costumam ter muitos problemas e lesões nos tendões, que são tecidos fibrosos que conectam um músculo ao osso e transmitem a força de contração entre eles, auxiliando na movimentação dos ossos.
Para aqueles que costumam jogar uma vez por semana, por exemplo, o risco é muito maior por causa da falta de preparação adequada e da falta de exercícios de fortalecimento muscular, como alertou o professor da Faculdade de Educação Física e Esporte da USP, José Alberto Cortez, na reportagem da Carla Modena (veja no vídeo).
Porém, mesmo no caso dos jogadores profissionais, que se preparam do jeito certo com a ajuda de educadores físicos, as dores e problemas nos tendões e articulações também costumam aparecer, mas segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, isso acontece por causa do excesso de treinamento, que também é perigoso e sobrecarrega os músculos.
Para quem tem tendinite, o ortopedista André Wever explica que o repouso e a tala são maneiras de tratar. Se o problema for na cartilagem, no entanto, não há como recuperar, como explicou o médico. Em casos de artrose ou osteoartrite, por exemplo, que é a inflamação da cartilagem, não tem mais como reverter.
Se for uma inflamação na bursa, o tecido que protege as articulações, pode ocorrer a bursite, causada principalmente pelo excesso de movimento e esforços repetitivos. Por ser um problema mais superficial, quem tem bursite pode estar mais vulnerável à pressão e a movimentos iguais, como dormir de um lado só, por exemplo.
Quem costuma sentir dores ao acordar pode ter bursite ou apenas estar dormindo na posição incorreta - o ideal é que o travesseiro usado na cabeça não fique muito baixo ou muito alto e que outro travesseiro seja colocado entre as pernas para evitar a rotação do quadril, como alertou a reportagem da Daiana Garbin (veja no vídeo).

Colchão (Foto: Arte/G1)
Em relação à postura, o médico do esporte Gustavo Magliocca alertou que é preciso se preocupar não só na hora de dormir, mas também em outras atividades do dia a dia.
Na hora de ver televisão sentado no sofá, por exemplo, a dica é apoiar as costas inteiras no encosto e distribuir a carga do corpo. Já para as donas de casa que limpam o chão, é importante evitar ajoelhar muito para não ficar com bursite. Por último, o médico alertou que, ao usar o computador, não é recomendável ficar muito tempo com os cotovelos apoiados.
No entanto, se mesmo com essas recomendações, a dor nas articulações e tendões insistir em aparecer, existem algumas dicas que podem aliviá-la. Repouso, gelo e anti-inflamatórios (usados com cautela) são algumas das medidas que ajudam, mas os especialistas alertam que, mesmo com isso, a atividade física ainda é a melhor maneira de se proteger.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Novos casos de HIV aumentaram 8% na Europa e na Ásia central


Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças fez levantamento.
Aumento representa mais 131 mil novos casos em um ano.

Da AFP
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Jovens fazem testes gratuitos de Aids em programa social em Ceilândia (Foto: Reprodução/TV Globo)OMS e ECDC lamentaram a ocorrência de
diagnósticos tardios. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Os novos casos de infecção por HIV, vírus causador da Aids, aumentaram 8% em 2012 na Europa e na Ásia Central, informou nesta quarta-feira (26) o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com sede em Estocolmo.
Trata-se de um aumento de 131 mil novos casos, segundo um informe conjunto do ECDC e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o documento, os novos casos aumentaram 9% no leste europeu e na Ásia Central. Foram 102 mil novas infecções, incluindo 76 mil na Rússia.
No Espaço Econômico Europeu - que inclui todos os países da União Europeia, aos quais se somam Islândia, Liechtenstein e Noruega -, as novas infecções cresceram menos de 1% (29 mil casos).
Os dois institutos lamentaram a ocorrência de diagnósticos tardios, medidas preventivas insuficientes e falta de coquetéis anti-retrovirais."Sabemos que os tratamentos anti-retrovirais permitem às pessoas infectadas viver mais e melhor com o HIV" afirmou a diretora da OMS na Europa, Zsuzsanna Jakab.
Entre 2006 e 2012, os novos casos de Aids diminuíram 48% na Europa ocidental e aumentaram 113% na Europa Oriental e na Ásia Central. O relatório indicou que um terço das pessoas infectadas dispunha de medicamentos anti-retrovirais em 2012, uma situação melhor que a de 2011.

Autopsia digital dispensa bisturi


Escâner 3D permitirá que exames 'post-mortem' sejam feitos sem a necessidade de cortes invasivos.

Da BBC
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O escâner em 3D permitirá que autopsias sejam feitas digitalmente, sem a necessidade de um corte (Foto: BBC)O escâner em 3D permitirá que autopsias sejam feitas
digitalmente, sem a necessidade de um corte (Foto: BBC)
O primeiro escâner em 3D da Grã-Bretanha permite a realização de autópsias digitais sem a necessidade de cirurgias invasivas.
Segundo o especialista forense Peter Vanezis, o corte é feito virtualmente, e é possível passar pelas camadas de tecido, ver os ossos e os órgãos, exatamente como em uma autópsia, mas sem fazer um corte.
O equipamento permitirá que familiares tenham a opção de escolher entre um procedimento convencional e uma autópsia digital, que deverá custar cerca de R$ 1,9 mil.
Alguns acadêmicos, porém, estão céticos em relação à precisão do aparelho, e dizem que as imagens não conseguem comprovar as causas mais comuns de morte.
Apesar das críticas, os envolvidos no projeto acreditam que a autópsia digital venha a ser uma boa opção para comunidades que contestam o procedimento por motivos religiosos ou familiares que resistem à ideia de que o corpo de um ente morto seja cortado e aberto (veja o vídeo).

Entenda como identificar e controlar a compulsão por doces


Bem Estar desta quinta-feira (28) deu dicas para quem não fica sem doce.
Sintomas como dor de cabeça e ansiedade são sinais de alerta; entenda.

Do G1, em São Paulo
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A maioria dos alimentos que mais causam prazer, dão bem-estar e trazem energia são aqueles que mais viciam e engordam.
Entre eles, está o tão desejado doce, que muitas pessoas não conseguem passar um dia sequer sem - porém, apesar de ser uma delícia, doce em excesso pode virar um problema de saúde e até levar à compulsão, como explicaram a nutricionista Karyna Pugliesi e o ginecologista José Bento no Bem Estar desta quinta-feira (28).
Segundo o ginecologista, quando alimentos ricos em gordura, açúcar ou cafeína são ingeridos, áreas do cérebro responsáveis pelo vício são ativadas, semelhante ao que acontece com quem bebe ou fuma, por exemplo. No caso dos doces, quem gosta muito tem o cérebro 'viciado' pelos circuitos de prazer que o alimento ativa. No entanto, algumas pessoas são compulsivas e podem não perceber.
Para identificar isso, a nutricionista Karyna Pugliesi recomenda ficar um dia sem comer doce - caso a pessoa note que está mais irritada ou nervosa ou se aparecerem sintomas como dor de cabeça, podem ser os primeiros sinais de compulsão.
E em alguns casos, essa necessidade pode trazer problemas para a saúde, como no caso do empresário Eduardo Ribeiro, que já está pré-diabético, mas mesmo assim, não consegue ficar sem um docinho todo dia(veja no vídeo).
O perigo é que, quanto mais vontade de comer doce a pessoa tem, mais ela vai procurar por alimentos com cada vez mais açúcar para sentir a sensação de prazer, diminuir a ansiedade e saciar o vício, formando um ciclo vicioso. Isso acontece por causa do índice glicêmico dos alimentos, que é a velocidade com a qual o carboidrato daquele alimento se transforma em açúcar e é absorvido pelo corpo. De acordo com a nutricionista, uma bananada doce, por exemplo, tem um índice glicêmico alto; já a banana tem o nível médio; e se for uma banana com aveia e canela, esse índice diminui bastante, ou seja, o açúcar é menos absorvido pelo organismo.
Para quem não fica sem um docinho, é preciso tentar controlar a quantidade, mas se isso não for possível, é importante procurar ajuda de um endocrinologista. No entanto, uma das dicas é escolher o momento certo para comer o doce.
De acordo com a nutricionista Karyna Pugliesi, se a pessoa come um doce em jejum, por exemplo, ela não tem nenhuma proteína ou gordura associada, o que fará o pico do índice glicêmico subir, podendo até causar uma reação de hipoglicemia. Isso acontece porque o açúcar do doce vai logo para o sangue e a descarga de insulina faz com que ele seja absorvido pelo organismo rapidamente. Por isso, o melhor momento do dia para comer um doce é sempre depois da refeição.
Há ainda a opção do adoçante, mas ele também precisa ser controlado, como alertou a nutricionista Karyna Pugliesi.
No caso das mulheres, porém, o doce pode ser uma alternativa para momentos de ansiedade ou TPM - segundo o ginecologista José Bento, a vontade de comer doce pode ter relação com os hormônios, mas existem diferenças no tipo de doce. Por exemplo, um chocolate ao leite faz a glicose subir rápido no sangue, deixando a mulher feliz. No entanto, do mesmo jeito que sobe rápido, a glicose cai rápido e logo ela volta a se irritar. Já o chocolate meio amargo faz esse processo de um jeito mais devagar, o que pode tornar o efeito mais duradouro.

Info Chocolate Bem Estar (Foto: Arte/G1)

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ministério estima em 577 mil os novos casos de câncer no Brasil em 2014


Estudo feito a cada dois anos foi divulgado nesta quarta-feira.
São esperados 69 mil casos de câncer de próstata e 57 mil na mama.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
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Estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Saúde estima que haverá 576.580 novos casos de câncer diagnosticados no país em 2014.  Entre os que devem ter maior incidência, estão os de pele, próstata e mama, segundo o ministério.
A previsão, de acordo com o governo, é que o tumor de pele não melanoma, considerado o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total.
Na sequência, segundo a previsão do ministério, são esperados, aproximadamente, 69 mil novos casos de câncer de próstata em 2014. Em relação às mulheres, diz o Ministério da Saúde, o câncer de mama deve atingir mais de 57 mil casos.
Segundo o estudo divulgado nessa quarta, dia em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer, “com exceção do câncer de pele, a ocorrência de novos casos da doença no próximo ano será de 394.450, sendo 52% em homens e 48% em mulheres”. Além dos cânceres de pele, próstata e mama, segundo o Ministério da Saúde, os mais comuns no Brasil são os de intestino, pulmão e estômago.
A previsões de novos casos de câncer, divulgadas a cada dois anos, servem de base para a elaboração de políticas públicas na área de oncologia. No documento, elaborado pelo Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), estão relacionados os 19 tipos de cânceres mais frequentes no Brasil.
Entre as estimativas para as regiões, em 2014 devem surgir 299,7 mil casos no Sudeste, 116,3 mil no Sul, 99,06 mil no Nordeste, 41,4 mil no Centro-Oeste e pouco mais de 20 mil no Norte.
O Ministério da Saúde informou que o câncer é, atualmente, a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, “atrás apenas das doenças cardiovasculares”. Segundo o levantamento do governo, em 2011 foram registradas 184.384 mortes por câncer em todo o país.
“No caso do Brasil, a estimativa para 2014 é 11% maior que o total de novos casos esperados dois anos atrás (520 mil). Melhorias na quantidade e qualidade da base de dados podem ter interferido no índice, uma vez que o número é calculado com base nas taxas de mortalidade dos estados e capitais brasileiras”, informou em nota o ministério.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, o governo deve investir na rede pública de saúde cerca de R$ 4,5 bilhões para diagnóstico e tratamento de câncer no próximo ano. Para Padilha, o aumento na expectativa de vida da população também “chama a atenção” do governo.
“Esse crescimento anual só reforça a prioridade que o câncer tem que ter em saúde pulica no SUS [Sistema Único de Saúde] hoje. (...) O aumento na expetativa de vida da população também chama a atenção do SUS para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de qualidade no SUS”, afirmou o ministro.
Homens
As estimativas do governo apontam que os devem ser registrados cerca de 70 casos de câncer de próstata a cada 100 mil homens, 16 casos de câncer de traqueia, brônquio e pulmão, 15 casos de câncer de cólon e reto, além de 13 casos de câncer no estômago. Demais cânceres como na cavidade oral, esôfago, laringe e bexiga integram a lista.
Mulheres
As estimativas mostram que devem ser registrados mais de 56 casos de câncer de mama a cada 100 mil mulheres, 17 casos de câncer de cólon e reto, e 15 casos de câncer de colo e útero. Cânceres na glândula tireoide, corpo do útero e ovário também estão na lista do ministério.
Números "não assustam"
Ao G1, o coordenador de Prevenção e Vigilância do Inca, Claudio Noronha, disse que os números da estimativa divulgados nesta quarta-feira "não assustam", mas "chamam a atenção".
"Os números não assustam, dentro das expectativas, mas chamam a atenção. É preciso organizar os sistemas de saúde públicos, para que a prevenção, o diagnóstico e o tratamento sejam feitos da melhor maneira para estas pessoas", afirmou.
Noronha disse ainda que a estimativa de cerca de 577 mil casos está diretamente relacionada a quatro fatores. "Os fatores de risco são, na maioria dos casos, tabagismo, alimentação inadequada, falta de atividade física e consumo exagerado de bebida alcoólica", afirmou.

Farmacêutica francesa faz alerta sobre pílula do dia seguinte


Anticoncepção pode não funcionar para mulheres com mais de 80 kg.
A indústria HRA Pharma vai alterar bula da droga Norlevo.

Da Associated Press
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Pílula do dia seguinte Norlevo passará a ter aviso sobre ineficácia em mulheres com mais de 80 quilos.  (Foto: AP Photo/Remy de la Mauviniere)Pílula do dia seguinte Norlevo passará a ter aviso sobre ineficácia em mulheres com mais de 80 quilos. (Foto: AP Photo/Remy de la Mauviniere)
Uma fabricante francesa de contraceptivos afirmou, nesta terça-feira (26) que sua pílula do dia seguinte não funciona quando tomada por mulheres que pesam mais de 80 quilos, por isso pretende mudar sua bula para avisar as pacientes.
A decisão de mudar a indicação é baseada em estudos anteriores sobre o levonorgestrel, um dos princípios ativos da pílula do dia seguinte Norlevo, de acordo com Frederique Welgryn, chefe de saúde feminina do laboratório.
Especialistas afirmam que mulheres mais pesadas não devem presumir, a partir dessa decisão, que a contracepção de emergência não vai funcionar para elas. É preciso conversar com um profissional da saúde ou considerar alternativas como o uso do dispositivo intrauterino (DIU).
No Brasil, várias marcas de contraceptivos de emergência têm como princípio ativo o levonorgestrel.
Welgryn afirma que os resultados de um estudo conduzido pela Universidade de Edimburgo em 2011, que ajudaram a fundamentar a decisão do laboratório, foram recebidos com surpresa. Mas muita discussão tem ocorrido nos últimos anos sobre a eficácia de contraceptivos em pacientes obesas ou com sobrepeso.
A chefe executiva da HRA Pharma, Erin Gainer, estima que milhões de mulheres na Europa usam contraceptivos de emergência idênticos ao Norlevo.
Anna Glasier, pesquisadora responsável pelo estudo de 2011 que levou a farmacêutica a tomar essa decisão, diz que a pesquisa não tinha o objetivo de verificar especificamente o efeito do peso na contracepção de emergência. O estudo incluiu 1.700 mulheres.
"Não estou em posição de comentar se a decisão da companhia de mudar sua indicação é prematura", ela disse por e-mail.
A pílula do dia seguinte apresenta uma alta dose de hormônios contidos em pílulas anticoncepcionais comuns. Ao tomá-la até 72 horas depois da relação sexual, as chances de gravidez diminuem 89%. Se a mulher já estiver grávida, a pílula não faz efeito.
A farmacêutica começou a consultar os reguladores franceses sobre a mudança da indicação da pílula em 2012 e só agora as autoridades aprovaram as mudanças. A nova indicação afirma que a eficácia da droga é reduzida para mulheres com mais de 75 quilos e que ela é ineficaz paa as que pesam mais de 80 quilos.