Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Sol, estresse e má alimentação são fatores que podem ativar o herpes


Bem Estar desta quinta (27) explicou riscos da contaminação do vírus.
Situações que enfraquecem a imunidade favorecem surgimento da lesão.

Do G1, em São Paulo
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Cerca de 90% das pessoas no mundo inteiro já tiveram contato com o vírus do herpes simples, mas apenas metade teve algum tipo de manifestação. O vírus, que pode causar lesões na boca ou na região inferior do corpo, pode ser transmitido através do contato até mesmo quando não há ferida aparente. O problema é que, depois de contrair o vírus, não dá mais para se livrar e ele vai aparecer em situações de baixa imunidade.
No Bem Estar desta quinta-feira (27), os infectologistas Caio Rosenthal e Rosana Richtmann explicaram os tipos de vírus e deram dicas de como prevenir e evitar novas crises (confira no vídeo acima).
Para quem já tem herpes, existem alguns fatores que podem desencadeá-lo, como por exemplo, o sol, a má alimentação, o estresse, o sono ruim e a tristeza ou depressão. Todas essas situações geralmente enfraquecem o sistema imunológico, o que pode ativar o vírus e favorecer o surgimento das lesões. Para evitar o aparecimento das feridas, é fundamental, portanto, manter o sistema imunológico forte e também agir antes com o medicamento, o aciclovir.
É muito comum as pessoas esperarem as lesões aparecerem para aplicar a pomada, mas o princípio do remédio é inibir a replicação viral, ou seja, evitar que o vírus se multiplique. Por isso, aos primeiros sinais de comichão, coceira e aquecimento na boca, por exemplo, fase que dura de 6 a 48 horas até o aparecimento da ferida, é importante já aplicar a pomada ou tomar o remédio oral para inibir a ação do vírus, como alertou a infectologista Rosana Richtmann.
Em caso de ferida, a médica explica ainda que é importante evitar alimentos ácidos, como laranja, limão, lima, abacaxi, pimenta e vinagre, que podem aumentar o desconforto e a dor.
A médica explica ainda que existem alguns alimentos que podem aumentar o risco de recorrência das lesões do herpes, como o chocolate.
Isso não significa, no entanto, que ele causa a ferida, é apenas uma especulação em relação ao assunto, como lembrou o infectologista Caio Rosenthal (confira no vídeo).
Vale ressaltar ainda que na primeira vez que o herpes aparece, a lesão vem com muito mais força porque pega o sistema imunológico despreparado. O vírus é uma ameaça que o corpo não conhece, portanto não consegue impedir e demora a se defender, deixando o organismo mais vulnerável.
Nas próximas infecções, o corpo se acostuma e consegue amenizar as lesões com uma defesa mais eficaz.
A dica, portanto, é procurar um médico imediatamente ao primeiro sinal de ferida de herpes para que o tratamento comece o quanto antes. 
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No vídeo ao lado, a infectologista Rosana Richtmann responde perguntas dos internautas sobre herpes. Confira!
Herpes (Foto: Arte/G1)
Herpes zoster
Esse é um tipo mais raro de manifestação do herpes, que acontece quando há uma reativação do vírus da catapora, o varicella-zoster (VVZ).
Ou seja, após a catapora, esse vírus não é totalmente eliminado do corpo e fica em estado de latência, então quando a pessoa fica adulta, ela pode ter a eclosão do herpes zoster. 
Segundo os infectologistas, o vírus gosta de ficar nos gânglios nervosos paramedulares, que ficam nos dois lados do corpo, separados, paralelos à medula espinhal. É por isso que, ao se reativar, ele só aparece em uma metade do corpo. Geralmente, essa reativação acontece quando há algum fato importante, a pessoa está com a imunidade comprometida, teve algum corte ou machucado muito grande ou está passando por uma situação de estresse ou ansiedade muito intensa.
Foi o que aconteceu com o estudante Juliano Marchant, que começou a sentir dores em um momento delicado da vida. Como as dores se concentravam no lado direito da cabeça, ele abusou dos remédios para dor de cabeça por alguns dias, desconfiado que era só resultado da sobrecarga, mas não conseguiu controlar o problema. Foi só depois que descobriram que o que ele tinha, na verdade, era herpes zoster, como mostrou a reportagem da Vanessa Felippe, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (veja no vídeo acima).

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/sol-estresse-e-ma-alimentacao-sao-fatores-que-podem-ativar-o-herpes.html

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cientistas sugerem que comer morangos ajuda a reduzir colesterol


23 voluntários comeram 500 g da fruta diariamente por um mês em testes.
No período, houve redução do nível do mau colesterol e triglicérides.

Do G1, em São Paulo
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Cientistas argentinos conseguem estender vida útil de morango em 50%. (Foto: Ken Hammond/Divulgação)Cientistas afirmam que comer morangos contribui para reduzir índices de colesterol (Foto: Ken Hammond/Divulgação)
Pesquisadores da Itália e da Espanha sugerem em estudo que comer morangos ajuda a reduzir significativamente índices do mau colesterol e do triglicérides. As conclusões foram publicadas nesta terça-feira (25) no “Journal of Nutritional Biochemistry”.

Segundo a investigação científica, 23 voluntários saudáveis adicionaram, cada um, 500 gramas de morango por dia à dieta alimentícia por pouco mais de um mês. Foram colhidas amostras de sangue antes e depois do consumo da fruta para comparar diversos índices.
Os resultados apontaram que a quantidade total de colesterol caiu 8,78%, os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, também conhecido como colesterol ruim) caíram 13,72% e a quantidade de triglicérides caiu 20,8%. Já o HDL (colesterol bom) permaneceu inalterado.

De acordo com cientistas, o consumo de morango também melhorou outros índices como o de biomarcadores antioxidantes. Todos os parâmetros retornaram aos valores iniciais após os voluntários “abandonarem” o tratamento com a fruta.

De acordo com Maurizio Battino, pesquisador da Universidade Politécnica de Marche, é a primeira vez que um estudo mostra o papel protetor de compostos bioativos presentes em morangos.

O pesquisador admite que não há evidência direta de quais componentes da fruta têm efeito benéfico, mas, segundo Battino, todos os estudos epidemiológicos feitos apontam para as antocianinas, um corante natural que dá a cor vermelha à fruta.

Outras pesquisas realizadas pela mesma equipe apontam ainda que os morangos ajudam a proteger o corpo da radiação ultravioleta, reduz os efeitos do álcool no estômago e ainda fortalece as células vermelhas do sangue, aumentando sua capacidade de antioxidação.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/cientistas-sugerem-que-comer-morangos-ajuda-reduzir-colesterol.html

É melhor passar o filtro solar antes de se vestir, alerta dermatologista


Bem Estar desta quarta-feira (26) deu dicas para se bronzear com saúde.
Com a roupa, muita gente passa o protetor errado com medo de manchar.

Do G1, em São Paulo
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Todo mundo sabe que precisa passar protetor solar, mas será que são todos que sabem o jeito certo de usá-lo? Muita gente diz que usa o filtro, mas mesmo assim fica com partes do corpo queimadas e ardendo no dia seguinte – isso geralmente acontece porque o produto foi usado do jeito errado e não foi aplicado em todo o corpo. Partes como orelhas, nuca, peito dos pés, dorso das mãos e axilas, por exemplo, são frequentemente esquecidas, como explicou a dermatologistaMárcia Purceli no Bem Estar desta quarta-feira (26).
Por isso, a dica principal é passar o filtro antes de se vestir, como recomendou a médica, para que ele seja aplicado de maneira uniforme em todo o corpo. As mulheres, principalmente, ficam com receio de sujar o biquíni e acabam passando de um jeito mais cuidadoso, mas isso pode aumentar o risco de queimaduras de sol perto da roupa. Por isso, aplicar o filtro antes evita que essas áreas de junção fiquem expostas e ardendo no dia seguinte.
Para mostrar com essas áreas do corpo geralmente são esquecidas, a repórter Daiana Garbin e o químico Luiz Fernando Pereira levaram uma câmara escura com luz negra a uma praia para avaliar a maneira que as pessoas aplicam o produto.
A luz mostrou que o filtro geralmente não é aplicado em áreas como orelhas e nuca ou geralmente não é aplicado de maneira uniforme (veja no vídeo).
No entanto, existem partes do corpo que o protetor não pode ser passado ou não faz efeito, como olhos, cabelos e lábios, por exemplo. Para essas áreas, porém, existem outras maneiras de proteção físicas que podem ajudar, como bonés e chapéus, óculos escuros e protetores labiais.
O especialista em roupas com proteção solar, Lyonel Pellegrino, explicou ainda que existem tecidos que protegem mais ou menos contra o sol. Os com fibras sintéticas, por exemplo, como poliéster e poliamida, têm uma trama mais fechada e tendem a proteger mais; já os com fibras naturais, como algodão e linho, protegem menos. Se algum desses tecidos molhar, no entanto, a proteção diminui já que a água faz a trama se abrir, como alertou o especialista.
Em relação à cor, as escuras costumam ser mais eficientes na proteção – por isso, quem quer ficar com marquinha de biquíni deve escolher um modelo preto, como sugeriu a dermatologista Márcia Purceli, já que as roupas escuras absorvem mais os raios UV.
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No vídeo ao lado, a dermatologista Márcia Purceli responde perguntas dos internautas sobre proteção solar.
Bem Estar - Infográfico mostra como os raios solares atingem a pele (Foto: Arte/G1)
E na hora de dirigir?
Todo mundo lembra de usar o protetor em diversas situações, mas nunca na hora de dirigir. É muito comum ver motoristas com os braços para fora do carro, ainda mais nessa época de calor.
Por causa disso, um braço fica muito mais bronzeado do que o outro, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin (veja no vídeo).
Segundo o dermatologista Gustavo Alonso, pesquisas mostram que as pessoas acabam passando mais tempo no carro do que praticando atividades de lazer, principalmente em cidades grandes. Por isso, a exposição solar nessas situações tem um impacto muito significante na saúde da pele.
Estudos estrangeiros, inclusive, comprovam a ligação entre o câncer de pele e a exposição ao sol dentro do carro, tanto que nos países em que se dirige do lado esquerdo, como o Brasil, existem mais casos da doença desse lado do corpo.
Por isso, antes de dirigir, é fundamental passar protetor no rosto, pescoço, braços e mãos. Além disso, existem películas especiais para o vidro do carro que também ajudam na proteção contra a radiação solar, como explicou a especialista em películas Natalia Fino (confira no vídeo acima).
No caso do vendedor ambulante Fernando Carolino, no entanto, a preocupação em se proteger do sol nunca foi a prioridade.
Após 52 anos dirigindo um caminhão e vendendo frutas e verduras debaixo do sol forte, ele começou a perceber feridas no rosto. Porém, só foi procurar um médico quando começou a ter um sangramento na pele. O vendedor descobriu que estava com câncer de pele e precisava operar, como mostrou a reportagem (confira no vídeo).

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/e-melhor-passar-o-filtro-solar-antes-de-se-vestir-alerta-dermatologista.html

Fertilização 'in vitro' com três pais está em debate nos EUA


Na técnica, óvulo da mãe tem sua mitocôndria substituída pela de doadora.
Prática poderia evitar transmissão de genes ligados a doença mitocondrial.

Da AFP
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 Um comitê de especialistas apresentou nesta quarta-feira (26) à agência americana que regula o setor de remédios e de alimentos nos Estados Unidos (FDA) sua opinião sobre uma polêmica nova técnica que combina o DNA de três pessoas para criar um embrião sem falhas genéticas.
O foco da análise é nos defeitos genéticos responsáveis por algumas doenças hereditárias incuráveis.
Reunido desde terça, o painel de especialistas deve apresentar suas recomendações finais à Food and Drug Administration (FDA) sobre a segurança desse procedimento para testes clínicos. Até agora, essa técnica foi testada apenas em macacos.
Os especialistas não vão se manifestar sobre as questões éticas que o procedimento possa gerar. Seus críticos comparam-no com a manipulação genética para conceber bebês.
Os cientistas afirmam que essa técnica, denominada "fertilização in vitro com três pais", deveria ser autorizada para testes clínicos, já que tem um enorme potencial médico, assim como para a investigação sobre as células-tronco embrionárias e a clonagem.
Essa tecnologia consiste em extrair do óvulo da mãe a mitocôndria, ou seja, o gerador de energia da célula que é defeituoso, para substituí-lo por uma mitocôndria saudável de outra mulher. Depois de ter sido fecundado pelo esperma do pai no laboratório, o óvulo é implantado na mãe, e a gravidez pode, então, desenvolver-se normalmente.
Esse procedimento foi inventado pelo pesquisador Shukhrat Mitalipov, da Universidade de Ciências e Saúde de Oregon (noroeste dos EUA), que conseguiu dar à luz cinco macacos em perfeito estado de saúde e, agora, propõe-se a usar essa técnica em humanos em testes clínicos.
Todos os anos, de mil a quatro mil crianças nascidas nos Estados Unidos desenvolvem uma doença mitocondrial - a maioria antes do dez anos. Essas patologias são muito variadas e podem afetar o sistema nervoso central, causar cegueira, ou problemas cardíacos.
As doenças da mitocôndria impedem que os nutrientes dos alimentos sejam transformados em energia e, com frequência, resultam de defeitos genéticos causados por mutações no DNA mitocondrial herdado da mãe.
Já existe outra técnica
Cientistas nos Estados Unidos já fizeram com sucesso experimentos de fertilização combinando material genético de três pessoas, mas com uma técnica diferente.
Em 2001, pesquisadores de Nova Jersey (leste dos EUA) pegaram o tecido do citoplasma, a envoltura do núcleo do óvulo em uma mulher fértil e implantaram-no depois da fecundação do óvulo de uma mulher estéril. Quase 20 crianças foram concebidas dessa forma nos Estados Unidos.
Esse procedimento trouxe muitas perguntas e levou a FDA a pedir aos cientistas que abandonassem seu uso em seres humanos sem uma permissão especial.
Sobre a nova técnica que a FDA está analisando, o Center for Genetics and Society, um organismo em Washington oposto ao procedimento e que organizou uma petição contra sua aprovação, considera que essa tecnologia "apresenta sérias questões de segurança e éticas para a sociedade".
"É um procedimento biologicamente extremo que supõe um risco para qualquer criança concebida dessa maneira e que questiona um consenso internacional de longa data contra a concepção de humanos geneticamente modificados", afirmou a diretora dessa organização, Marcy Darnovsky, em uma nota.
"Essa técnica carrega um grande número de riscos previsíveis e imprevisíveis para cada criança nascida dessa maneira, assim como para as gerações futuras. Isso pode abrir caminho para uma maior manipulação genética de células germinais", acrescentou.
Cerca de 40 países aprovaram leis que proíbem esses tipos de modificação genética, alegou Darnovsky.
Rejeitando esses temores, a diretora-executiva da Fundação das Células-Mãe de Nova York, Susan Solomon, ressaltou que "a investigação não deve estar motivada pelo medo do desconhecido".
"Não é uma questão de bebês geneticamente modificados. Apenas tentamos evitar doenças horríveis", disse Susan ao jornal "The Washington Post".
A FDA não é obrigada a adotar as recomendações dos comitês de especialistas que consulta, embora as análises sejam, frequentemente, ratificadas.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/fertilizacao-in-vitro-com-tres-pais-esta-em-debate-nos-eua.html

Busca por 'bumbum brasileiro' aumenta entre americanas


Nº de liftings de glúteos aumentou 58% em 2013, segundo associação.
Procedimento é conhecido nos EUA como 'Brazilian buttock lift'.

Do G1, em São Paulo
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Segundo especialista, Kim Kardashian é um dos exemplos para as americanas que querem ter nádegas mais avantajadas (Foto: Reprodução/Instagram/Kimkardashian)Segundo especialista, Kim Kardashian é um dos
exemplos para as americanas que querem ter
nádegas mais avantajadas
(Foto: Reprodução/Instagram/Kimkardashian)
A Sociedade Americana para Cirurgia Plástica Estética (Asaps, na sigla em inglês) adiantou alguns dados do seu levantamento sobre as operações feitas em 2013 nos EUA, e eles indicam uma clara tendência de maior procura pelo “bumbum brasileiro” por meio do lifting de glúteos.
No decorrer do ano passado, foi notado um aumento de 58% nesse tipo de intervenção, em que os glúteos são esculpidos com gordura tirada de outras partes do corpo.
O número de médicos que fazem esse procedimento nos EUA também aumentou de 2012 a 2013, de 19% para 30%.
“No decorrer da última década, vimos uma mudança cultural para uma maior aceitação e maior demanda por um traseiro mais arredondado e proeminente em regiões específicas do país, por isso o aumento nos procedimentos de aumento de nádegas não é tão surpreendente”, analisa Jack Fisher, presidente da Asaps.
Segundo o cirurgião Constantino Mendieta, citado em nota da Asaps, as pacientes muitas vezes chegam ao consultório com a demanda de ficarem mais parecidas com a cantora Jennifer Lopez ou a socialite Kim Kardashian, famosas por suas curvas mais acentuadas da cintura para baixo.
O lifting de nádegas também é conhecido nos EUA como “Brazilian buttock lift” (levantamento de nádegas brasileiro, numa tradução livre). Outro tipo de cirurgia que teve aumento considerável é a labioplastia, intervenção na região dos lábios vaginais, que registrou crescimento de 44% em 2013.
“A realidade é que as mulheres têm se depilado de forma diferente há cerca de dez anos, com muitas delas eliminando todos os pelo pubianos e, consequentemente, elas estão notando a aparência dessa região. Muitas de minhas pacientes querem alcançar uma aparência limpa e suave [nessa área], assim como querem no rosto e nas axilas”, avalia a cirurgiã especializada em labioplastia Christine Hamori, também em nota da Asaps.
Segundo a Asaps, o lifting de nádegas e a labioplastia representam uma parte pequena das mais de 10 milhões de intervenções estéticas cirúrgicas e não cirúrgicas feitas em 2013 nos EUA, mas, ainda assim, o aumento porcentual serve para indicar uma tendência. Os dados completos da sociedade para 2013 devem ser divulgados em março.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/busca-por-bumbum-brasileiro-aumenta-entre-americanas.html

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Saiba quais os alimentos bons e ruins para a saúde do coração


Peixes, fibras, probióticos e antioxidantes são opções amigas do coração.
Bem Estar desta terça-feira (25) deu dicas para evitar doenças cardíacas.

Do G1, em São Paulo
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Fazer atividade física regularmente é uma das maneiras de manter o coração saudável, já que exercita o músculo cardíaco, ajuda na perda de peso e melhora a pressão arterial. Porém, o exercício isolado ainda não é suficiente na prevenção de problemas e, por isso, é fundamental ainda ter uma alimentação balanceada, evitar excessos e fazer escolhas certas de alimentos, como explicaram os cardiologistas Roberto Kalil e Daniel Magnoni no Bem Estar desta terça-feira (25).
Um dos principais alimentos amigos do coração é o peixe - entre opções, como costelinha de porco, bife e peito de frango, o peixe é a melhor opção já que tem pouca gordura saturada e ainda tem gorduras boas, como o ômega 3, que fazem bem à saúde cardíaca. Uma opção é a sardinha, bastante usada na culinária espanhola, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin (confira a receita clicando aqui). Ao prepará-la, são utilizados ingredientes como tomate e azeite, que também são bons, como explicou o cardiologista Daniel Magnoni.
O tomate faz bem ao coração porque tem licopeno, antioxidante que ajuda a limpar as artérias e bloquear os radicais livres, além de fibras, que reduzem o colesterol e ainda ajudam a prevenir o câncer porque melhoram o funcionamento do intestino. Já o azeite é um óleo rico em gordura monoinsaturada, importante para diminuir o colesterol ruim e o total.
Colesterol valendo (Foto: Arte/G1)
info colesterol (Foto: arte / G1)
Outro alimento rico em gordura monoinsaturada é a castanha do Pará, que também tem selênio, outro antioxidante. Há ainda a uva, rica em flavonoides, substâncias antioxidantes que ajudam na redução do colesterol total e ruim – no entanto, esses benefícios estão na casca da uva e, por isso, é fundamental não retirá-la.
A casca da uva também tem fibras, mas vale ressaltar que existem dois tipos – as solúveis e insolúveis. As fibras solúveis são as que fazem bem ao coração porque diminuem a absorção de glicose e colesterol no intestino, reduzindo a glicemia e as gorduras no sangue. Já as insolúveis atuam na prevenção do câncer porque melhoram o trânsito intestinal. Entre os alimentos com mais fibras solúveis, estão a maçã, pera, cenoura e escarola.
Outras substâncias importantes para melhorar o intestino e diminuir a absorção do colesterol e da glicose são os probióticos, bactérias do bem que regeneram a mucosa intestinal. Já os fitoesterois também são nutrientes importantes porque diminuem a absorção da gordura no intestino.
Todos esses alimentos fazem bem ao coração, mas existem também aqueles que fazem mal, como os ricos em gordura saturada. Essa gordura aumenta o risco de aterosclerose porque aumenta o colesterol ruim no sangue e deposita gordura nas artérias. Por isso, alimentos como banhas, manteigas, carnes gordas e leites integrais, por exemplo, devem ser evitados.
O sal em excesso também é um vilão da saúde cardíaca porque eleva a pressão arterial, endurece as artérias e prejudica a função renal, aumentando as chances de infarto e derrame, como alertou o cardiologista Roberto Kalil.
Da mesma maneira, o açúcar em excesso também é ruim porque leva à obesidade, aumentando o risco de diabetes e lesão nas artérias.
Uma das maneiras de evitar o excesso de sal é optar pela mistura de ervas e temperos, como sugeriu a nutricionista Elaine Moreira. Ela alerta, no entanto, que é fundamental colocar só um pouco nas receitas para o sabor não ficar muito marcante (confira no vídeo acima).
Rampa ou escada?
Além da alimentação saudável, a atividade física também é importante para manter o coração saudável. Pequenas atividades do dia a dia, como subir uma rampa ou uma escada, por exemplo, já podem ajudar, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin (confira no vídeo abaixo).
Com a ajuda de uma voluntária, a repórter mostrou as diferenças entre as duas modalidades – após subir e descer a escada, a Rose, de 43 anos, teve a frequência cardíaca em 162 batimentos, enquanto na rampa essa frequência chegou a 151 batimentos.
Fora isso, a escada exige muito mais dos músculos e trabalha muito mais o corpo, queimando mais calorias.
O cardiologista Roberto Kalil alerta, no entanto, que seja subindo uma rampa ou uma escada, o importante mesmo é fazer atividade física, como prevenção e tratamento de problemas do coração. Porém, quem tem alguma doença deve começar a se exercitar sempre com acompanhamento médico.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/02/saiba-quais-os-alimentos-bons-e-ruins-para-saude-do-coracao.html