Especialistas em tabaco e câncer recomendaram artefato 'tecnológico'.
Eles também condenaram repressão da OMS contra esse tipo de cigarro.
saiba mais
A Organização Mundial de Saúde (OMS) deveria promover a substituição do cigarro comum pelo cigarro eletrônico no lugar de tentar reprimi-lo para combater o fumo, advertiu nesta semana um grupo de médicos e especialistas internacionais.
Segundo o grupo – formado por pesquisadores em tabaco, câncer e dependência química – a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, deveria explorar o "potencial" dos cigarros eletrônicos e dos produtos do tabaco sem combustão para combater o cigarro tradicional.
"O potencial destes produtos (...) para reduzir o peso das doenças ligadas ao fumo é muito grande. Estes produtos podem estar entre as inovações mais importantes do século 21 em matéria de saúde", afirmam os cientistas em uma carta.
Os signatários do documento consideram "contraproducente" proibir a publicidade dos e-cigarros e de outras alternativas de baixo risco' para substituir o cigarro tradicional.
Ao menos 1,3 bilhão de pessoas fumam atualmente no planeta e a OMS estima que o cigarro causará neste século até 1 bilhão de mortes "prematuras e evitáveis".
Segundo um comunicado emitido pela agência das Nações Unidas em julho de 2013, a inocuidade do cigarro eletrônico e sua eficiência no combate ao hábito do fumo não estão provadas e seu uso 'é claramente desaconselhado'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário