Academia Equilíbrio

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terça-feira, 4 de junho de 2013

Cientistas americanos reclamam de corte em verba de pesquisa de câncer


Segundo pesquisadores, ritmo do progresso científico na área deve cair.
Orçamento de instituto de pesquisas de saúde caiu 20%.

Da France Presse
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Pesquisadores especializados em câncer afirmaram nesta sexta-feira (31) nos EUA que os cortes orçamentários no país podem bloquear avanços fundamentais na luta contra a doença.
"Os cortes draconianos [aplicados] à pesquisa biomédica vão diminuir nosso progresso em um momento de grande potencial científico e de crescente necessidade em todo o mundo", afirmou a presidente da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), Sandra Swain, na abertura da conferência anual.
O orçamento dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos sofreu uma redução de 20% e se encontra em seu nível mais baixo desde 2001, criticou Swain.
"Mesmo antes dos recentes cortes, nossa pesquisa clínica não tinha o forte financiamento federal que é necessário", disse Swain aos jornalistas.
Além de atingir a pesquisa mais teórica, os cortes podem limitar o número de pacientes de câncer que participam de testes clínicos.
"Nosso sistema de testes clínicos financiados pelo governo federal conseguiu avanços significativos que melhoraram a sobrevivência e a qualidade de vida de milhões de pessoas com câncer, mas esses avanços acontecem em meio ao corte federal do orçamento", explicou.
O gasto público em testes clínicos nos EUA é de pelo menos US$ 243 milhões por ano, enquanto os laboratórios farmacêuticos investem 6 bilhões, afirma a presidente da Alliance for Clinical Trial in Oncology, Monica Bertagnolli.
Mais de 7,6 milhões de pessoas no mundo morrerão de câncer este ano. Esse número deve chegar a 12 milhões em 2030.

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