Em 2011, 5.695 pessoas morreram pela doença, favorecida pela obesidade.
Prefeito tentou proibir refrigerantes grandes em 2012, mas não conseguiu.
Comente agora
As mortes vinculadas à diabetes em Nova York, nos EUA, aumentaram e atingiram em 2011 um novo recorde de 5.695 pessoas, quase o dobro dos últimos 20 anos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (10) pela prefeitura da cidade.
saiba mais
"Uma pessoa morre a cada 90 minutos em Nova York de causas vinculadas à diabetes, sendo 16 óbitos por dia na cidade", destacou em comunicado a administração do prefeito Michael Bloomberg, que intensificou recentemente a luta contra a doença.
Segundo dados da prefeitura, embora o número de mortes gerais em Nova York continue caindo, as vítimas ligadas à diabetes continuam aumentando.
"Desde 1990, o percentual de mortes na cidade de Nova York vinculadas à diabetes quase dobrou, de 6% em 1990 para 10,8% em 2011", informou o comunicado.
A comunidade negra é a mais atingida, com 116 mortes por 100 mil habitantes, seguida da hispânica, com 81 po 100 mil. Entre os brancos não latinos, esse registro é de 45 por 100 mil pessoas.
Em 2011, 650 mil adultos nova-iorquinos tinham diabetes tipo 2, um aumento de 200 mil indivíduos em relação a 2002. No ano passado, o prefeito determinou restrições à venda de refrigerantes de 470 mililitros nas lanchonetes de fast-food e em outros locais da cidade. Apesar disso, a medida não entrou em vigor, após ter sido bloqueada em março por um juiz que a classificou de "arbitrária".
O número de pessoas adultas que sofrem de diabetes "explodiu" nos Estados Unidos desde 1995. Os estados que tiveram os maiores aumentos foram Oklahoma (226%), Geórgia (145%) e Alabama (140%), todos no sul do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário