Número de vítimas no país sobe para 33, diz governo saudita.
Último balanço aponta que 58 casos foram confirmados em todo o mundo.
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Mais quatro pessoas morreram na Árabia Saudita devido ao coronavírus Mers (sigla para Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio), o que eleva o número de vítimas no país para 32, anunciaram autoridades governamentais nesta segunda-feira (17). As informações são da agência de notícias France Presse.
Não há um novo balanço de vítimas em todo mundo - o último anunciado pela Organização Mundial da Saúde foi na sexta-feira (14), e relatava terem ocorrido 33 mortes, segundo agência Reuters.
A doença foi detectada pela primeira vez na Árabia Saudita em setembro de 2012. Duas das novas mortes ocorreram na província oriental do país e duas na província de Taef, localizada na região oeste.
Além disso, três novos casos de contágio foram registrados no país, o que eleva a 49 os casos confirmados, segundo o Ministério da Saúde saudita. Na sexta, a OMS anunciou existirem 58 casos confirmados da doença em todo o mundo.
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Pandemia
A OMS informou, na sexta, que o novo coronavírus Mers tem potencial para se transformar em uma pandemia. Para que isso não ocorra, a organização está divulgando novas diretrizes para orientar profissionais de saúde de todo o mundo a se manterem atentos aos sintomas da doença.
A OMS informou, na sexta, que o novo coronavírus Mers tem potencial para se transformar em uma pandemia. Para que isso não ocorra, a organização está divulgando novas diretrizes para orientar profissionais de saúde de todo o mundo a se manterem atentos aos sintomas da doença.
Segundo a agência, o planeta também está em "fase de alerta" em relação a duas variações de gripe aviária capazes de infectar os seres humanos: os vírus influenza A (H5N1), que surgiu há uma década, e (H7N9), detectado desde março na China.
"Estamos tentando descobrir o máximo que pudermos, e estamos preocupados com esses (três) vírus", disse Andrew Harper, consultor especial da OMS para saúde sanitária e ambiente, em entrevista coletiva convocada para explicar a nova escala de risco do órgão sobre pandemias.
A diretriz provisória, a ser concluída ainda este ano, incorpora lições da pandemia de 2009/10 da gripe suína A (H1N1), que causou cerca de 200 mil mortes, número compatível com os óbitos das gripes sazonais comuns.
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