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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Coronavírus deixa mais quatro mortos na Arábia Saudita


Número de vítimas no país sobe para 33, diz governo saudita.
Último balanço aponta que 58 casos foram confirmados em todo o mundo.

Do G1, em São Paulo
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Imagem divulgada pela agência britânica de proteção à saúde mostra o coronavírus visto ao microscópio (Foto: AFP)Coronavírus visto ao microscópio (Foto: AFP)
Mais quatro pessoas morreram na Árabia Saudita devido ao coronavírus Mers (sigla para Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio), o que eleva o número de vítimas no país para 32, anunciaram autoridades governamentais nesta segunda-feira (17). As informações são da agência de notícias France Presse.
Não há um novo balanço de vítimas em todo mundo - o último anunciado pela Organização Mundial da Saúde foi na sexta-feira (14), e relatava terem ocorrido 33 mortes, segundo agência Reuters.
A doença foi detectada pela primeira vez na Árabia Saudita em setembro de 2012. Duas das novas mortes ocorreram na província oriental do país e duas na província de Taef, localizada na região oeste.
Além disso, três novos casos de contágio foram registrados no país, o que eleva a 49 os casos confirmados, segundo o Ministério da Saúde saudita. Na sexta, a OMS anunciou existirem 58 casos confirmados da doença em todo o mundo.
Pandemia
A OMS informou, na sexta, que o novo coronavírus Mers tem potencial para se transformar em uma pandemia. Para que isso não ocorra, a organização está divulgando novas diretrizes para orientar profissionais de saúde de todo o mundo a se manterem atentos aos sintomas da doença.
Segundo a agência, o planeta também está em "fase de alerta" em relação a duas variações de gripe aviária capazes de infectar os seres humanos: os vírus influenza A (H5N1), que surgiu há uma década, e (H7N9), detectado desde março na China.
"Estamos tentando descobrir o máximo que pudermos, e estamos preocupados com esses (três) vírus", disse Andrew Harper, consultor especial da OMS para saúde sanitária e ambiente, em entrevista coletiva convocada para explicar a nova escala de risco do órgão sobre pandemias.
A diretriz provisória, a ser concluída ainda este ano, incorpora lições da pandemia de 2009/10 da gripe suína A (H1N1), que causou cerca de 200 mil mortes, número compatível com os óbitos das gripes sazonais comuns.

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