Academia Equilíbrio

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Governo cria política de atendimento de pessoas com doenças raras


SUS vai incorporar 15 novos exames de diagnóstico e credenciar hospitais.
Portaria foi assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
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O Sistema Único de Saúde (SUS) vai incorporar 15 novos exames para diagnosticar doenças raras e credenciar hospitais e instituições para atendimento de pacientes portadores dessas enfermidades.

As ações integram a política nacional de atenção às pessoas com doenças raras, que teve portaria assinada nesta quinta-feira (30) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A política foi criada após pedidos de organizações não-governamentais e instituições de pesquisas, que discutiam o assunto com o governo desde 2012. A norma vale a partir da publicação no "Diário Oficial da União", o que deve acontecer nos próximos dias, de acordo com o Ministério da Saúde.
Segundo José Eduardo Fogolin, coordenador de média e alta complexidade da pasta, os exames vão abranger uma grande parte das 8 mil doenças raras já estudadas.
Fogolin explica ainda que o SUS vai dividi-las em quatro eixos: três abrangem doenças genéticas (anomalias congênitas, deficiência intelectual/cognitiva e doença metabólica) e um enfermidades não-genéticas, dividido em infecciosas, inflamatórias e autoimunes.
Rede de atendimento
O técnico do Ministério da Saúde explica que no Brasil existem atualmente 240 serviços que promovem ações de diagnóstico e assistência que poderão se credenciar ao SUS imediatamente após a divulgação da portaria. Essas instituições vão receber verbas destinadas aos exames e às equipes que trabalham no tratamento dos pacientes.
De acordo com o governo, será repassado mensalmente R$ 11,6 mil para custeio da equipe de serviço especializado (com, no mínimo, um médico, enfermeiro e técnico de enfermagem) e R$ 41,4 mil para equipes do serviço de referência, que conta com geneticista, neurologista, pediatra, clínico geral, psicólogo ou outros profissionais.
"Atualmente, pessoas com doenças raras são atendidas, principalmente, em hospitais universitários. [Com a política] o número de instituições vai aumentar", explicou ele.
O SUS conta com 26 protocolos clínicos para doenças raras que são a "porta de entrada" para a assistência na saúde pública. Além disso, há oferta de medicamentos para 11 enfermidades, como a deficiência de hormônio do crescimento (hipopituitarismo), fibrose cística e hipotiroidismo congênito.
Doenças raras no Brasil
De acordo com levantamento feito pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), divulgado em 2013, há cerca de 13 milhões de pessoas com doenças raras no país. Estima-se que haja 8 mil distúrbios já diagnosticados, sendo 80% deles de origem genética. Outros se desenvolveram como infecções bacterianas e virais, alergias ou têm causas degenerativas. A maioria (75%) se manifesta ainda na infância dos pacientes.
O conceito de doença rara utilizado pelo Ministério da Saúde é o mesmo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ou seja, disturbios que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos (1,3 para cada duas mil pessoas).

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/governo-cria-politica-de-atendimento-de-pessoas-com-doencas-raras.html

Pesquisadores conseguem combater alergia a amendoim entre crianças


Estudo submeteu as crianças a pequenas doses do alimento.
Em seis meses, elas conseguiram ingerir 5 amendoins sem efeitos graves.

Da France Presse
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Amendoim é um dos ingredientes da paçoca e do pé-de-moleque (Foto: Daniela Carrecelli/ G1)Alergia a amendoim afeta 1 a cada 50 crianças e é a principal causa de morte por alergia alimentar (Foto: Daniela Carrecelli/ G1)
Um grupo de médicos conseguiu retirar a sensibilidade de crianças alérgicas a amendoim fazendo-as ingerir pequenas doses deste alimento, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (30) na revista médica britânica "The Lancet".
Depois de seis meses de tratamento, as crianças conseguiram tolerar doses diárias de 800 mg de amendoim em pó, o equivalente a cinco amendoins, o suficiente para não causar efeitos graves em caso de ingestão acidental, segundo os autores da pesquisa.
"O tratamento permitiu que crianças muito alérgicas consumam quantidades de amendoins muito superiores às encontradas nos alimentos contaminados acidentalmente, algo tranquilizador para os pais que temem reações alérgicas fatais em seus filhos", resumiu o coordenador do estudo, Andrew Clark, da Universidade de Cambridge.
Um total de 99 crianças e adolescentes alérgicos, de 7 a 16 anos, participaram do estudo. Um em cada cinco sofreu efeitos não desejados, que na maioria dos casos se traduziu em coceira moderada na boca.
A alergia a amendoim afeta uma criança em cada 50 e constitui a principal causa de morte como consequência de uma alergia alimentar.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/01/pesquisadores-conseguem-combater-alergia-a-amendoim-entre-criancas.html

Ministério da Saúde lança aplicativo que integra Samu ao Facebook


App permite acionar Samu com apenas um toque no smartphone.
Medida irá 'diminuir resposta nos atendimentos', diz ministério.

Do G1, em São Paulo
Usuário precisa clicar no botão na tela para acionar o Samu (Foto: Reprodução)Usuário precisa clicar no botão na tela para acionar
o Samu (Foto: Reprodução)
Ministério da Saúde apresentou nesta quinta-feira (30) um aplicativo que permite acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com apenas um toque na tela de smartphones, tablets e na página do serviço no Facebook. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha em visita à feira Campus Party, que acontece até o domingo (2) na cidade de São Paulo.
De acordo com o ministério, a criação do aplicativo, que se conecta à rede social Facebook e ao serviço de mapa de trânsito colaborativo Waze, tem como objetivo "diminuir o tempo de espera para cada atendimento realizado, com mais transparência". Os testes serão realizados no carnaval de Salvador e na Copa do Mundo no Brasil.
Ao solicitar o serviço, além de chamar a ambulância facilmente, o usuário poderá ter auxílio de mapa do trajeto percorrido pela ambulância até chegar ao local do atendimento.
O aplicativo pode ser acionado pelo site "samuemergencia.com.br" (clique aqui para acesar) e exige ter uma conta no Facebook. Ao entrar no endereço ele fará a conexão com a conta da rede social.
Será necessário, também, preencher informações sobre a saúde do usuário como, por exemplo, se ele tem plano de saúde, se tem hipertensão ou diabetes. Os dados serão disponibilizados para a equipe que prestará o socorro. Também é necessário escolher familiares e amigos para serem avisados automaticamente em caso de emergência, ou seja, quando for acionado o serviço do Samu. O chamado também será registrado na página do usuário.
De acordo com o ministério, a medida deve diminuir o tempo de resposta para os atendimentos, "uma vez que o aplicativo fornece de forma automatizada e instantânea para o sistema todas as informações básicas que são solicitadas pelo técnico que atende ao chamado - os dados de identificação e localização precisos são enviados pela internet".
“Tenho uma preocupação muito grande que a gente possa ter soluções de TI para melhorar a transparência, para que o cidadão possa acompanhar melhor os recursos, o atendimento, como é que é feita a cobrança. Então, estamos lançando esse aplicativo e esperando que vocês [participantes da Campus Party] possam dar sugestões, aperfeiçoar ou criar outras soluções”, disse o ministro em nota divulgada no site do Ministério da Saúde.

fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/ministerio-da-saude-lanca-aplicativo-que-integra-samu-ao-facebook.html

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Cientistas do Uruguai vão estudar influência da maconha no sono


Legalização do uso da maconha no país deve incentivar experimentos.
Uruguai é o primeiro país a aprovar o controle do mercado da erva.

Da France Presse
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Uruguai legaliza a maconha no país/GNews (Foto: Reprodução Globo News)O país foi o primeiro do mundo a aprovar o controle do mercado de maconha (Foto: Reprodução Globo News)

Cientistas uruguaios vão estudar, nos próximos meses, os possíveis efeitos da maconha no sono e na vigília, uma área de estudo que promete aumentar nos próximos anos, graças à regulação do mercado da erva, aprovada em dezembro.
Um grupo multidisciplinar de pesquisadores da Universidade da República Uruguaia (estatal) esperam a regulação da norma que legaliza a produção de maconha para iniciar um estudo sobre quais dos 500 componentes da planta promovem sono e vigília. As informações foram publicadas no jornal "El Observador" na edição do último domingo (26).
Em dezembro passado, o Uruguai se tornou o primeiro país a aprovar o controle do mercado de maconha e derivados, um projeto inédito promovido pelo presidente José Mujica.
A regulamentação da polêmica lei - que deve ser concluída em abril - vai determinar as variedades da droga que serão produzidas, o grau de concentração e como serão concedidas as licenças para plantar, inclusive os casos em que a maconha colhida tiver como finalidade a pesquisa ou a industrialização para uso farmacêutico.
"Há usos e efeitos atribuídos à maconha que nos interessam analisar pelas temáticas que trabalhamos", afirmou Atilio Falconi, professor do Laboratório de Neurobiologia do Sono da universidade.
Maconha medicinal
Inicialmente, a pesquisa vai se concentrar na ciência básica, mas os cientistas não descartam no futuro repassar as conclusões de seus estudos a interessados da medicina clínica.
A aprovação da norma pôs o país sul-americano no foco da atenção mundial e atraiu laboratórios estrangeiros que consultaram o governo local sobre como será implementada a produção e se poderão adquirir a droga.
Laboratórios de Canadá, Israel e Chile são alguns interessados, segundo fontes oficiais. As mesmas consideram que a implantação da produção de maconha atrairá investimentos do setor farmacêutico, em um momento em que os possíveis benefícios da droga com fins medicinais ganhem terreno em nível global.
Após sua regulamentação, os maiores de 18 anos poderão adquirir maconha mediante o cultivo, em clubes de consumidores ou comprando-a em farmácias, em todos os casos com limites e registro prévio junto ao Estado.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/01/cientistas-do-uruguai-vao-estudar-influencia-da-maconha-no-sono.html

Esmalte em gel dura mais tempo, mas não deve ser usado sempre


Bem Estar desta quarta-feira (29) explicou como esses esmaltes funcionam.
Unha deve ficar sem esmalte pelo menos um dia antes de ser pintada.

Do G1, em São Paulo
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Tem mulher que não liga muito, mas tem mulher que não fica sem fazer a unha. O problema é que, muitas vezes, os esmaltes não sobrevivem muito tempo, principalmente para aquelas que costumam lavar louça e mexer muito com água.
No Bem Estar desta quarta-feira (29), a dermatologista Márcia Purceli e o técnico de unha Remmy Forcel explicaram, porém, que já existe no mercado um novo esmalte, em gel, que é mais resistente a essas atividades do dia a dia e duram mais tempo.
Apesar de parecer uma solução milagrosa, o esmalte em gel não deve ser usado sempre, como uma rotina, como alertou a médica. Como ele é difícil de remover, muitas mulheres precisam voltar na manicure para tirar e já aproveitam para fazer a unha novamente. O problema é que os produtos usados na remoção podem danificar as unhas - por isso, é indicado recorrer a essa técnica apenas em ocasiões especiais, como uma longa viagem, por exemplo. Além disso, seja com qualquer esmalte, a recomendação principal é sempre deixar a unha "respirar" por, pelo menos, um dia antes de ser pintada novamente, para que ela não fique ressecada e quebradiça.
Unhas vale este (Foto: Arte/G1)
A repórter Natália Ariede foi até um shopping conferir como a unha com esmalte em gel é feita. Nesse caso, em geral, os esmaltes escuros duram cerca de 15 dias e os claros de 20 a 25 dias. Para fazer, o procedimento dura em média 1 hora e meia, mas há a vantagem de a cliente já sair com a unha seca, sem correr o risco de esbarrar e estragar.
Além disso, a sequência é um pouco diferente – primeiro, é aplicado um fixador para preparar a unha e retirar o brilho e a oleosidade. Depois, é colocada uma base em gel, o esmalte e o extra brilho. Por último, a unha é colocada em uma cabine de ultravioleta ou led para o gel secar. A repórter resolveu, inclusive, provar o esmalte em gel – depois de 12 dias lavando louça, jogando vôlei na praia e nadando na piscina, o esmalte continuou com brilho e sem descascar. O único problema é que, como a unha cresceu, ficou um espaço na parte de cima, como ela mostrou na reportagem (confira no vídeo acima).
Exclusivo na web
No vídeo ao lado, a dermatologista Márcia Purceli e o cirurgião plástico Murilo Fraga tiram dúvidas dos internautas sobre cuidados com as unhas e lipoaspiração. Confira!
Outro problema depois da unha feita com esmalte em gel é a remoção, que não é tão simples assim. Como explicou o técnico de unha Remmy Forcel, existem duas técnicas - uma delas é feita envolvendo um algodão com um produto específico de remoção na unha; a outra é feita colocando a unha imersa dentro de um pote com esse produto. O especialista explica ainda que, antes de começar qualquer uma delas, é preciso lixar a unha para remover o brilho e deixá-la mais porosa para o produto conseguir penetrar.
É importante tomar cuidado, no entanto, com os removedores de esmalte, que retiram alguns componentes bons das unhas - a dica da dermatologista Márcia Purceli é preferir aqueles com óleo, que ajudam a manter a água na parte interna. É importante ainda manter as unhas sempre hidratadas para evitar o ressecamento e também a quebra. Em caso de unha quebradiça, a médica alerta que isso pode ser um indício de problemas de saúde, como alterações na tireoide, anemia, perda rápida de peso ou falta de proteína. Nesse caso, é preciso procurar um médico para investigar com um exame de sangue.
Como cortar?
Antes de pintar as unhas, é preciso cortá-las de um jeito que não encrave. Segundo a podóloga Cristina Lopes, uma das principais dicas para cortar as unhas dos pés é optar sempre pelo alicate, que tem mais precisão do que o cortador de unha.
Depois, é importante cortar só o que é preciso acertar, sem virar o alicate para remover o canto, já que esse corte é justamente aquele que causa o encravamento. Depois de cortado, é hora de utilizar uma lixa que não seja agressiva para dar um acabamento até nas unhas mais finas.
Nas mãos, o mesmo alicate deve ser usado, mas como não tem o problema do sapato apertado, é mais raro que as unhas encravem. Por isso, dá para variar o formato entre redonda ou quadrada, como explicou a especialista na reportagem da Natália Ariede (confira no vídeo acima).
Calos e cutículas (Foto: Arte/G1)
Lipoaspiração 
A repórter Marcela Bordon, de Sorocaba, interior de São Paulo, mostrou um aparelho que usa um laser para derreter células de gordura. A sessão custa, em média, R$ 400,00, mas o resultado só aparece depois de 8 a 10, como mostrou a reportagem(veja no vídeo ao lado).
Outra técnica para eliminar as gorduras sem precisar passar pela cirurgia tradicional da lipoaspiração é a cavitação, que usa um aparelho que emite ultrassom para quebrar a gordura. Essa gordura vai para a corrente sanguínea e depois o paciente precisa ajudar para que ela seja eliminada do organismo. Se não for associado a uma dieta rigorosa e atividade física, o ultrassom não funciona, como explicou a dermatologista Valéria Campos.
O mesmo vale para a lipoaspiração – segundo o cirurgião plástico Murilo Fraga, a cirurgia não é um método de emagrecimento e só é indicada para quem tem gordura localizada.
Quem é obeso ou tem sobrepeso deve emagrecer antes de fazer lipo já que ela retira apenas a camada mais superficial da gordura, como explicou o médico. Os locais do corpo onde a cirurgia é feita são o abdômen, o flanco lateral, a coxa interna, o culote, o braço, a papada e as costas(confira a explicação no vídeo).

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/esmalte-em-gel-dura-mais-tempo-mas-nao-deve-ser-usado-sempre.html
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Lipoaspiração (Foto: Arte/G1)

Estudo aponta que antioxidantes não contribuem no combate ao câncer


Cientistas fizeram testes em roedores e publicaram resultados em revista.
Antioxidantes aceleraram a progressão do câncer de pulmão nas cobaias.

Da EFE
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Os antioxidantes, muito populares nas últimas décadas entre as pessoas preocupadas com a saúde, aceleram a progressão do câncer de pulmão em roedores e não trazem benefícios para as pessoas saudáveis, aponta artigo publicado nesta quarta-feira pela revista "Science Translational".
"Os antioxidantes são utilizados amplamente para proteger as células dos danos induzidos pelas espécies reativas de oxigênio", explicaram os pesquisadores liderados por Volkan Sayin, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
"O conceito de que os antioxidantes podem ajudar a combater o câncer está profundamente enraizado na população em geral, promovido pela indústria dos suplementos alimentícios e sustentado por alguns estudos científicos", acrescentou o artigo. Mas as provas clínicas "deram resultados incoerentes", disse.
As substâncias químicas conhecidas como antioxidantes retardam alguns tipos de danos celulares impedindo a acumulação de moléculas das espécies reativas de oxigênio (ERO) que podem danificar as células.
Entre esses antioxidantes estão a vitamina A, que pode ser obtida através do consumo de cenoura, abóbora, brócolis, batata doce, tomate, couve, melão, pêssego, entre outros alimentos; e vitamina C, presente em laranjas, limas, limões, pimentões, vegetais com folhas verdes e morangos.
Já a vitamina E está presente nas frutas secas e sementes, grãos integrais, óleos vegetais e óleo de fígado. Outro antioxidante conhecido, o selênio, pode ser obtido da carne de peixe e frutos do mar, carne vermelha, ovos, frango e alho.
Vendas de suplementos em alta
Nas últimas décadas, a venda de suplementos alimentares com antioxidantes se transformou em um grande negócio e uma análise feita em 2009 pela Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição determinou que nos Estados Unidos, estes produtos fornecem 54% da vitamina C, 64% da vitamina E, 14% de caroteno alfa e beta, e 11% de selênio, entre os adultos.
Segundo os Institutos Nacionais de Saúde, as altas doses de suplementos de antioxidantes podem ser danosas em alguns casos. Por exemplo, certos estudos relacionaram o uso de suplementos com altas doses de betacaroteno com um maior risco de câncer de pulmão nos fumantes, e os suplementos com altas doses de vitamina E com o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e câncer de próstata.
O estudo sueco apontou que os antioxidantes aceleram a progressão do câncer de pulmão em ratos de laboratório e em linhagens de células humanas. Os autores usaram doses de vitamina E e acetilcisteína normais na dieta diária. Os humanos normalmente recebem estes suplementos de forma inalável, mas aos ratos os mesmos foram administrados por via oral.
Quando os ratos com câncer de pulmão em seus períodos iniciais receberam antioxidante o crescimento de seus tumores se acelerou e estes se tornaram mais invasivos. O câncer matou os ratos de forma duas vezes mais rápida que nas cobaias que não receberam antioxidantes.
As conclusões do estudo indicam que as pessoas que têm pequenos tumores não diagnosticados no pulmão (isso é possível em qualquer pessoa, mas mais provável nos fumantes) deveriam evitar os suplementos de antioxidantes.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/01/estudo-aponta-que-antioxidantes-nao-contribuem-no-combate-ao-cancer.html
Arte Bem Estar Antioxidantes Certo (Foto: Arte/G1)